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COMUNICAÇÃO E ORATÓRIA - preparando sua apresentação ETAPA 5

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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Gecelene Cíntia Lopes
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Paulo Herique do Nascimento
Revisão:
Harry Wiese
José Roberto Rodrigues
Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011.
Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
FIGURA 1 – PREPARANDO-SE
FONTE: Lopes (2007)
1 PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
No mundo veloz e competitivo em que vivemos, carreiras 
podem ser solidifi cadas ou perdidas, em função de uma única 
apresentação. Por isso, toda apresentação exige uma preparação 
atenta e cuidadosa!
A sua apresentação precisa ser informativa, objetiva, que 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
prenda a atenção e seja memorável. O seu discurso não fi cará 
assim por sorte ou acidente. Uma preparação cuidadosa – desde 
a seleção do tópico, passando pela estrutura geral até a escolha 
do material – é a chave do sucesso. 
A seguir, vamos analisar como desenvolver uma 
apresentação que prenda a atenção da plateia, infl uencie seu 
pensamento e atinja os seus objetivos.
Mostre suas credenciais
Quem é você? Por que você está dando esta palestra? 
O que você tem de tão especial? Mentes indagadoras desejam 
saber – especialmente sua plateia. Basicamente, oferecer essas 
informações não precisa ser uma função da introdução que você 
oferece. Isso pode ser planejado pela pessoa que o apresenta 
à plateia. Contudo, se não houver alguém que faça isso, você 
mesmo precisará apresentar (faça isso de maneira breve!) suas 
credenciais.
Solicite informações importantes
Não importando o tipo de apresentação que você fará, 
certas informações são básicas e essenciais. A lista a seguir 
mostra algumas das questões que precisam ser respondidas.
Indague o seguinte sobre o evento:
● Qual é a fi nalidade do evento?
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
● Esta é uma reunião marcada com certa regularidade ou é um 
evento especial?
● É um evento formal ou informal?
● Sua palestra será a atração principal?
● A que horas você começará a falar?
● Durante quanto tempo você deverá falar?
● Haverá outros oradores?
● Em que momento eles falarão?
● Algum outro orador apresentará opiniões contrárias às suas?
● O que ocorre antes de seu discurso? E depois?
Sobre a localização:
● Onde será sua apresentação?
● Em ambiente coberto ou ao ar livre?
● Em que espécie de sala: restaurante, sala de reuniões, auditório 
etc.?
● Qual será a preparação da sala para o evento?
● Que equipamento haverá à sua disposição?
Nunca se esqueça da importância de preparar sua sala, já 
que isto pode ser fundamental para o sucesso ou fracasso de sua 
apresentação. A palestra mais informativa e animada do mundo 
pode tornar-se uma tortura, em uma sala mal preparada. Se estiver 
calor e abafado, as pessoas cairão no sono. Não importa o que 
você diz, se tudo o que sua plateia deseja é sair dali!
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
Sobre a plateia:
● Qual o tamanho da plateia?
● O comparecimento é obrigatório para os membros da plateia? 
● Qual o grau de conhecimento do tópico pela plateia?
● O que as pessoas da plateia esperam de você?
2 RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE: ESCREVA SUA 
INTRODUÇÃO
Escreva toda a sua introdução, palavra por palavra. Não 
se preocupe se usar apenas palavras-chave ou fragmentos de 
frases ao escrever seu discurso, e não se preocupe se um discurso 
totalmente escrito possa parecer meio artifi cial. A introdução é 
uma exceção. Eis aqui o motivo:
Em primeiro lugar, ao escrever sua introdução, você pode 
editá-la em sua melhor forma. Se você simplesmente anota que irá 
contar uma determinada história, não está praticando a história, e, 
sim, imaginando que já a conhece. Em segundo lugar, a introdução 
é a fase que mais produz ansiedade em sua apresentação, em 
termos da sua realização. Este é o principal momento em que o 
medo de falar em público se manifesta. 
Se realmente fi car nervoso e sua introdução for de apenas 
algumas palavras-chave, pode acontecer de você sequer recordar 
o que elas representam. Escrever a introdução, palavra por 
palavra, ajuda a garantir que você terá um bom desempenho, 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
mesmo se tiver um ataque de tremedeira.
Lembre-se da fórmula do showbiz!
Ao planejar sua introdução, nunca é demais recordar a 
fórmula do mundo do entretenimento: uma abertura forte, um fi nal 
poderoso, materiais fracos no meio. Sua introdução é a abertura 
forte. Sua conclusão é o fi nal poderoso. Essas são as duas partes 
de sua apresentação com maior impacto sobre o modo como a 
plateia recordará seu desempenho. Assim, garanta que a sua 
introdução seja forte!
Decorar uma aula ou palestra é o caminho mais curto para 
se ter um “branco”. Em vez disso, procure “namorar” o seu texto. 
Apaixone-se por ele. Você já notou que, para falar das coisas que 
gosta, não precisa de nenhuma anotação ou “decoreba”?
Começando...
 Vocativo
A saudação é o seu primeiro contato com o público. Portanto, 
deve ser proferida com entusiasmo, vigor, clareza, demonstrando 
a sua energia e disposição já nas primeiras palavras.
Atualmente, busca-se, cada vez mais, o vocativo breve. 
Mas lembre-se dos vocativos protocolares que deverão vir 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
primeiramente, com a saudação do presidente da mesa ou 
representante das entidades.
Eis alguns dos exemplos mais comuns:
Ilustríssimo senhor presidente da entidade...
Senhor representante...
Senhoras e senhores...
Amigos, amigas, colegas...
Ilustríssimo senhor presidente...
Demais autoridades ou membros da mesa...
Senhoras e senhores...
Na defesa de tese ou mestrado:
Magnífi co reitor...
Catedráticos ou titulares...
Professores, estudantes...
Senhoras e senhores...
Quando se fi zer presente o Presidente da República ou o 
seu representante:
Excelentíssimo Senhor Presidente ou
Excelentíssimo Senhor Representante do Presidente... 
Demais autoridades...
Senhoras e senhores...
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
Agora, vamos às fases da apresentação.
3 AS QUATRO FASES DE UMA APRESENTAÇÃO
A seguir vamos analisar, de maneira breve, as quatro 
partes que envolvem uma boa apresentação. Toda apresentação 
precisa ter início, meio e fi m, para que facilite o entendimento da 
mensagem aos ouvintes. Começamos pelo:
3.1 VOCATIVO
Mencione o nome das autoridades, que deverão seguir 
uma escala hierárquica, ou seja, da mais importante para a menos 
importante, na seguinte ordem: federal, estadual, municipal, 
eclesiástica e militar.
Caso houver muitas autoridades compondo a mesa, você 
poderá tornar a sua apresentação mais dinâmica, adotando o 
seguinte critério: em nome da autoridadeprincipal, estenda os 
cumprimentos às demais.
Não admita que não esteja preparado
 Você já deve ter ouvido a célebre frase: “Perdoe-me se 
eu não estiver preparado ou se eu não estiver à altura desta 
plateia”. Isso é um insulto. Se você não está preparado, por que 
está ali? Ninguém quer perder tempo ouvindo alguém que não 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
está preparado. Embora isto seja óbvio, muitos oradores cometem 
este erro. Por quê? Porque estão se desculpando de antemão. 
Jamais aceite fazer qualquer tipo de apresentação se não estiver 
adequadamente preparado. Agora, se for obrigado a falar (o chefe 
mandou!), não admita que você não esteja preparado. Até porque 
os ouvintes perceberão.
3.2 INTRODUÇÃO
Faça uma breve e dinâmica exposição dos objetivos da sua 
fala. Conquiste a atenção dos seus ouvintes, fazendo-os perceber 
que o assunto que você irá abordar trata de um tema de grande 
importância e que lhes será de muita serventia na vida pessoal 
e profi ssional.
A introdução é um convite aos ouvintes para prestarem 
atenção à mensagem que você trouxe. Eles esperam o melhor 
de você e querem gostar do que vão ouvir, para isso investiram 
tempo, dinheiro e energia. Portanto, para despertar e cativar o 
interesse do ouvinte, eis aqui algumas dicas importantes: 
Elimine expressões vagas
“Parece-me que”, “acho que vocês pensarão que”, “eu 
espero que”... Essas expressões transmitem fraqueza, medo e 
insegurança. Livre-se das expressões inconsistentes. Mostre sua 
liderança. Assuma uma posição. Sim, você parecerá bastante 
opinativo, mas isso é melhor do que ser considerado como alguém 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
que não possui convicções.
Prometa brevidade: se você prometer à plateia ser breve, 
poderá obter maior atenção, principalmente se estiver diante de 
pessoas indiferentes.
Vinte minutos é um tempo excelente!
Especialistas aconselham que se você puder escolher 
por quanto tempo falar, decida por 20 minutos. É o tempo 
sufi ciente para cobrir muita informação em detalhes, para que a 
plateia o conheça e para causar uma boa impressão. E ainda é 
sufi cientemente breve para fazer tudo isso antes que a plateia 
demonstre sinais de cansaço.
Jamais peça desculpas: por problemas físicos, 
circunstanciais ou tampouco sobre a falta de preparo do assunto; 
até porque, se você não estiver preparado, a plateia perceberá 
naturalmente.
Uma desculpa chama a atenção para algo que a plateia 
provavelmente nem perceberia. É por isso que você jamais deve 
desculpar-se de antemão. Não peça desculpas por problemas 
físicos, tampouco por falta de preparo. Também não admita que 
esteja nervoso. Difi cilmente as pessoas perceberão se você não 
reconhecer seu nervosismo. 
Introduções que precisam ser evitadas:
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● Contar piadas.
● Fazer perguntas quando não desejar resposta.
● Tomar partido sobre assuntos polêmicos ou controvertidos.
● Começar com palavras inconsistentes.
● Usar chavões ou frases feitas.
● Criar expectativas que não possam ser cumpridas.
● Ser muito previsível.
3.3 DESENVOLVIMENTO 
É a parte central do discurso. O orador deverá fundamentá-lo 
com argumentos bem elaborados e consistentes, desmembrando-o 
com fatos, histórias, analogias e afi rmações. No desenvolvimento 
deverão ser reunidos os argumentos mais consistentes, que darão 
veracidade e credibilidade às ideias que você defende. Este é o 
momento de refutar possíveis objeções.
3.4 CONCLUSÃO
Todas as fases do discurso são igualmente importantes e 
imprescindíveis. Porém, a conclusão precisará ser preparada e 
proferida de uma maneira toda especial, pois é ela que irá deixar 
ou não uma boa impressão ao ouvinte.
Sinalize a conclusão com antecedência
É muito conveniente avisar a plateia que a sua apresentação 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
está caminhando para o fi nal! (Lembre-se: todos nós somos 
vencidos pelo cansaço, fome, distração, sono etc.). Este recurso 
faz com que as pessoas deem atenção redobrada às suas 
palavras. Contudo, não faça rodeios. Se você está prestes a 
concluir, conclua brevemente!
Ao chegar à fase da conclusão da sua fala, avise a plateia 
que você irá fi nalizá-la; isso fará com que as pessoas prestem 
atenção às suas palavras. Fechar a palestra com uma citação 
interessante de um autor reconhecido é muito oportuno; garante 
glamour e brilho à sua apresentação.
A conclusão é uma das partes mais importantes da sua 
apresentação. Se a introdução é a sua primeira impressão, a 
conclusão é a última. É sua última chance de causar uma boa 
impressão. Ela exerce um papel muito importante no modo como 
os ouvintes se recordarão de você e de sua mensagem.
Cause uma ótima impressão fi nal
A conclusão é a sua última chance de influenciar as 
expectativas da plateia. Você quer terminar de um modo positivo! 
Sair sob aplausos estrondosos. Ser ovacionado. Quer que peçam 
“bis”. A conclusão deve capturar a atenção e servir como um 
estimulante para que as pessoas refl itam sobre as suas palavras. 
Ela deve possuir um apelo emocional que ilumine a atenção de 
toda a sua apresentação.
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Não agradeça à plateia
Especialistas são unânimes: “Jamais agradeça à plateia, a 
menos que esteja pedindo dinheiro ou votos.” Não porque você é 
ingrato, mas porque isto enfraquece seu fi nal poderoso. Conclua 
e deixe que a plateia aplauda. Então, agradeça!
Essa informação é preciosa! Toda apresentação deve 
concluir com um chamamento à ação. Este não precisa ser um 
chamado à ação no sentido tradicional (compre, dê, vote), mas 
deve pedir que cada pessoa da plateia assuma algum tipo de 
ação, porque isto é o que realmente contará como resultado de 
todo o seu esforço!
4 UTILIZANDO ÁUDIO EM SUAS APRESENTAÇÕES
A música e os efeitos sonoros podem melhorar imensamente 
sua apresentação, não importando o tema de sua discussão. Elas 
podem energizar a sua plateia, dar o tom e salientar uma ideia. 
A música pode servir como um maravilhoso aquecimento. Tire 
vantagem dela.
Faça elogios sinceros
Elogie sempre as pessoas. Elas jamais se esquecerão de 
você. Mas faça isso com sinceridade. Passe longe da pobreza dos 
chavões e dos elogios baratos. Seja específi co. Diga exatamente 
o que deve ser ressaltado naquela pessoa ou no seu trabalho.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
Cumprimentos e agradecimentos
Muitos oradores abrem suas apresentações com 
agradecimentos e cumprimentos intermináveis à organização 
patrocinadora e a fi guras fundamentais na plateia. Isto é um tédio. 
Ninguém quer ouvi-lo listando o nome de cada pessoa presente. 
Se você precisa agradecer a muitas pessoas, faça isso como o 
segundo item em sua introdução – não como primeiro. Não se 
alongue! A introdução geralmente abrange cerca de 10% a 15% 
de sua apresentação. Não se esqueça do mundo ao fazê-la! 
Pratique, pratique, pratique!
“O antídoto mais efi caz contra o medo de falar em público é 
tornar-se escravo da preparação total, assim como um monge”. 
Jack Valenti
Você lembra como aprendeu a andar de bicicleta? Foi 
arriscando e caindo, não foi? E dirigir automóvel, você aprendeu em 
livro? Claro que não. Foi na prática, cometendo falhas, corrigindo, 
até que todos os seus movimentos fi cassem automáticos e você 
não precisasse mais se preocupar com eles. Concorda?Aperfeiçoar a comunicação e falar em público são processos 
mais ou menos assim. Como tudo que parece novo ou representa 
superação de difi culdade, ambos requerem treinamento, coragem, 
disciplina e perseverança!
As apresentações mais elaboradas, mais tranquilamente 
apresentadas e que soam mais espontâneas são resultados de 
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muitas horas de prática.
Se você não se preparar – se não praticar – você vai:
● piscar os olhos repetidamente;
● vagar em busca das palavras;
● falar demais, confundir-se ou dizer qualquer coisa que lhe vem 
à mente;
● hesitar muitas vezes;
● perder-se;
● atrapalhar-se com as palavras, o que só confundirá a plateia.
O professor de oratória Dale Carnegie (2004) afi rmou que 
os oradores necessitam de três coisas:
1 Merecer falar sobre o assunto.
2 Ter e demonstrar profundos sentimentos e convicções que 
trazem brilho aos olhos e emoção em sua voz; alguns chamam 
isso de paixão.
3 Apresentar muitos exemplos, histórias, casos concretos e 
analogias para ilustrar as convicções e mensagens do orador.
Você pode ser um palestrante arrebatador, poderoso e 
apaixonado. Você pode comunicar entusiasmo, autoridade e 
credibilidade. Mas isso toma tempo, além de uma vontade de 
examinar a forma como você redige e apresenta palestras. 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
Infelizmente, não há atalhos que conduzam alguém a ser 
um bom orador. Por outro lado, não há atalhos que conduzam 
alguém a ser bom em nada. Ser bom depende de preparação!
Para refl etir: 
“Quem tem medo de errar, não aprende. O sucesso para 
muitas pessoas só veio depois de muitas tentativas e 
erros. Um erro medíocre é tão insuportável quanto um 
sucesso medíocre. Vá em frente, erre; mas com espírito, 
com graça, com classe”.
Anthony Robbins
5 RECURSOS AUDIOVISUAIS: VIDA E VALOR À SUA 
APRESENTAÇÃO
Se algo puder dar errado, vai dar errado, e no pior momento possível.
MURPHY
 
Não há como negar: nós somos reféns dos próprios olhos! 
Sem contar que estamos na era da imagem. Por isso, precisamos 
investir tempo e preparo para enriquecer as nossas falas com 
ilustrações.
Os recursos audiovisuais são importantes para que os 
ouvintes compreendam melhor a mensagem e guardem as 
informações por muito mais tempo. Quando utilizamos de forma 
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apropriada, facilita uma boa ordenação da mensagem e permite 
ao orador que apresente as informações em sequência e destaque 
os tópicos mais relevantes da apresentação.
Estudos recentes nos mostram que, se transmitirmos a 
mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes 
irão se lembrar apenas de 10% do que falamos. Contudo, se 
essa mesma mensagem for apoiada por um recurso visual, no 
fi nal do mesmo tempo os ouvintes se recordarão de 65% do 
que comunicamos. Vale a pena investir nesse recurso!
Veja como pode ser fácil preparar um bom visual:
5.1 COLOQUE UM TÍTULO 
 
O título do visual auxilia o ouvinte a identifi car imediatamente 
as informações que irá observar. 
Um bom título deve ser simples, de poucas palavras e 
muito esclarecedor. 
Normalmente, o título deve ser colocado na parte superior 
do visual. 
5.2 FAÇA LEGENDAS 
 
Colunas coloridas e linhas horizontais serão apenas 
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colunas coloridas e linhas horizontais, se não forem identifi cadas 
por legendas. 
Facilite a visualização das legendas, arredondando os 
números. Prefi ra, por exemplo, colocar que a população é de 15 
milhões de habitantes, em vez de escrever 15.001.600, a não 
ser que esses 1.600 habitantes sejam muito importantes para a 
informação - o que é pouco provável. 
 
5.3 ESCREVA COM LETRAS LEGÍVEIS 
 
Alguns visuais são produzidos com letras tão pequenas 
que só quem está nas primeiras fi leiras consegue ler. Os demais 
fi cam sem entender do que se trata e, por isso, podem perder o 
interesse pela exposição. 
Escolha letras grandes, com tamanho sufi ciente para serem 
lidas por todas as pessoas da sala. 
 
5.4 LIMITE A QUANTIDADE DE TAMANHO DAS LETRAS 
 
Você conseguirá melhor uniformidade se usar o máximo 
de três tamanhos de letra por visual. 
Com um número reduzido de tamanho, as letras poderão 
ser lidas mais rapidamente. 
 
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5.5 COMPONHA FRASES CURTAS 
 
Cada frase deve representar em essência uma ideia 
completa, com o menor número de palavras possível. De maneira 
geral, seis ou sete palavras são sufi cientes. 
 
5.6 USE POUCAS LINHAS 
 
Como ideia de grandeza, se o visual for elaborado no 
sentido horizontal, procure usar seis ou sete linhas. Se for no 
sentido vertical, poderá chegar a oito ou nove linhas. 
 
5.7 USE CORES 
 
Use, mas não abuse. 
Com a facilidade proporcionada pelos atuais programas 
de computadores, algumas pessoas fazem de seus visuais 
verdadeiros mostruários de cores e pecam pelo excesso. 
Use cores contrastantes para destacar bem as informações 
e, a não ser que seja muito necessário usar um número maior, 
estabeleça um limite de três a quatro cores por visual. 
 
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5.8 USE APENAS UMA IDEIA EM CADA VISUAL 
 
Identifi que a ideia central da mensagem e restrinja-se a 
ela no visual. 
 
5.9 UTILIZE APENAS UMA ILUSTRAÇÃO EM CADA VISUAL 
 
A ilustração pode ajudar a tornar clara a mensagem, 
facilitando a compreensão dos ouvintes. Uma única ilustração 
é sufi ciente. Se precisar, complemente o visual com setas e 
fl echas que orientem o sentido em que a informação deve ser lida: 
horizontal, vertical, de cima para baixo, de baixo para cima etc. 
 
5.10 RETIRE TUDO O QUE PREJUDICAR A COMPREENSÃO 
DA MENSAGEM 
 
Retire todas as informações desnecessárias, como 
números, gráfi cos, legendas que possam distrair a concentração 
ou difi cultar o entendimento do ouvinte. Só deixe no visual os 
dados que facilitem a compreensão da mensagem.
Palestrantes que se utilizam de recursos audiovisuais são 
considerados mais bem preparados, mais profi ssionais, mais 
persuasivos, possuidores de maior crédito e mais interessantes 
do que os que não os utilizam.
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Faça um amigo: o microfone não morde:
1 Evite segurar o microfone caso ele já esteja em um pedestal.
2 Procure ajustá-lo em direção ao seu queixo.
3 Não encoste a boca no microfone ao falar.
Evite testar o microfone dando tapinha nele. É muito melhor 
falar alguma coisa para que o operador possa ajustar a qualidade 
e o volume do som.
Curiosidade
Você sabia que, na verdade, pensamos em imagens e 
não em palavras? As imagens são simplesmente quadros 
mentais que se originam de pensamentos, representando 
ideias e experiências. Os seres humanos primitivos 
comunicavam suas ideias e experiências aos outros, 
durante milhares de anos, desenhando fi guras na areia 
ou nas paredes de suas cavernas. 
Só recentemente os humanos criaram várias linguagens 
e alfabetos para simbolizar essas mensagens 
“pictóricas”. Sua mente ainda precisa adaptar-se a esse 
desenvolvimento relativamente recente. Uma imagem 
tem, sobre seu cérebro, um impacto muito maior do que 
palavras, refl etindo o fato dos nervos que ligam o olho ao 
cérebro serem vinte ecinco vezes maiores que os nervos 
entre a orelha e o cérebro. É frequente você se lembrar 
do rosto de uma pessoa, mas não do seu nome. O velho 
ditado “Uma imagem vale por mil palavras” é verdadeiro.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
6 A DIFERENÇA QUE FAZ A DIFERENÇA... PREPARAÇÃO!
Palestras e apresentações são a forma de comunicação 
que utilizamos da pior maneira. Muito frequentemente elas 
são aborrecidas, muito longas, desorganizadas e difíceis de 
acompanhar. Não precisariam ser. Não deveriam ser. Uma boa 
palestra ou apresentação pode melhorar a sua imagem, enquanto 
um discurso ruim ou mal apresentado pode danifi cá-la, além de 
ser uma oportunidade desperdiçada.
Uma boa palestra é uma maneira excelente de apresentar 
uma mensagem. É uma chance de falar de forma cuidadosamente 
elaborada, conduzir as conclusões que você deseja e deixar a 
mensagem que você quer. É uma oportunidade de colocar em 
público as suas ideias e suas questões, seus produtos e seus 
serviços, sua empresa, organização ou indústria.
 Pode lhe proporcionar uma reputação como pensador 
– alguém que sabe o que está falando, ou o que está fazendo; 
alguém que está em ação e obtém resultado. Ser um bom orador 
pode dar acesso a outras plateias e a outras oportunidades. 
Grandes oradores exigem e comandam a atenção.
Por isso, associe sua mensagem com informações que 
a plateia deseja ouvir. Procure fazer essa associação com tanta 
naturalidade que pareça tratar-se sempre de um único assunto.
● Conte histórias interessantes durante toda a apresentação. As 
histórias cativam e tornam a exposição leve e atraente.
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● Fale com emoção, seja arrojado, ousado. Alterne a velocidade 
da fala e o volume da voz. Use bem a expressão corporal, 
especialmente a comunicação do semblante. Brinque com os 
ouvintes. Cante, dance, faça imitações… Enfi m, use tudo o que 
souber fazer bem.
● Prepare alguns visuais que ajudem a esclarecer o assunto, 
quebrar a monotonia e tornar os ouvintes mais interessados.
● Respeite a inteligência dos ouvintes. Por isso, conte histórias 
e use o humor de acordo com o nível das pessoas.
● Se tiver algum tropeço no início, não desanime, é normal. Use-o 
para fortalecer ainda mais sua experiência.
● Pratique, pratique e pratique.
Lembre-se: a mente pode absorver somente enquanto o 
ouvinte suportar fi car sentado.
Para refl etir: uma plateia alcança seu limite um pouco 
mais rápido e mais cedo do que acha a maioria dos 
comunicadores. O alcance médio de atenção é apenas 
de oito segundos. Segundo pesquisas, as pessoas 
esquecem 25% do que ouvem dentro de 24 horas; 50% 
em 48 horas, e 80% em quatro dias. 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
Ser breve e conciso não é apenas educado, é efi caz. 
E ajuda-o a evitar que as pessoas se entediem com a sua 
apresentação.
Dicas preciosas para entrar em sintonia com seus ouvintes
O principal objetivo ao relacionar-se com sua plateia é 
estabelecer uma sintonia com ela – o que chamamos atualmente 
de rapport, a sensação de calor humano mútuo e de que vocês 
estão ligados na mesma frequência. As seções seguintes 
apresentam alguns meios para atingir esta meta.
Reconheça o que a plateia está sentindo
Se você está falando sob quaisquer circunstâncias 
especiais, reconheça-as. Será que a plateia está se sentindo 
em uma sauna, em uma sala quente e abafada? Será que a 
plateia preferiria estar em qualquer outro lugar, em vez de ouvi-
lo? A plateia fez certas suposições a seu respeito e agora está 
decepcionada? O conselho é para que você fale francamente. 
De outro modo, isto continuará sendo uma barreira, separando-o 
de seu público.
Alivie os temores
Alguns dos maiores especialistas nos alertam para o fato 
de que a maioria das pessoas leva alguns temores básicos para 
a apresentação. Na verdade, as pessoas temem que o orador 
seja aborrecido, que não tenha nada de útil a dizer, que fale 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
rápido demais, que evite olhar nos olhos das pessoas, que não 
tenha sintonia com a plateia. É por isso que uma abertura forte é 
fundamental! Você precisa assumir o comando imediatamente e 
mostrar às pessoas que elas não têm de que se preocupar.
Compartilhe algo que ajude a plateia a conhecê-lo
Um dos modos mais rápidos de fazer uma ponte entre 
o orador e a plateia é compartilhar algo pessoal. Conte-lhes 
algo que permita conhecê-lo um pouco mais. O que você pode 
compartilhar?
● uma experiência fora do comum;
● seus princípios e crenças pessoais e 
● seus passatempos e distrações.
Não reclame de seus problemas
Ninguém quer saber se o pneu do seu carro furou a caminho 
da palestra e você não conseguia vaga no estacionamento. 
Ninguém dá a mínima para seus problemas, a menos que estejam 
diretamente ligados ao seu tópico. Na verdade, ninguém quer 
ouvir desculpas!
Identifi que membros infl uentes da plateia
Às vezes, a resposta de uma plateia inteira depende 
da reação de algumas pessoas cruciais presentes. Você pode 
enfrentar esta situação, se a plateia vem da mesma organização. 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
As pessoas olham para seus líderes para saberem como 
responder. Identifi que os líderes da sua plateia e transforme-os 
em aliados!
Expresse suas emoções
Se você deseja que a plateia expresse as suas emoções, 
então você precisa expressar suas próprias emoções. Faça com 
que as pessoas saibam que você se preocupa com elas. Diga-lhes 
que você está feliz por terem vindo, que espera que aprendam 
algo e que eles são o motivo de sua presença ali.
Concentre-se nas necessidades dos ouvintes, não nas suas 
Você precisa concentrar-se naquilo que interessará à sua 
audiência, não nos seus próprios interesses. “Se as pessoas 
estiverem sentadas durante 10 horas, não lhes importa se você 
preparou um discurso de 60 minutos. Reduza-o para 20 e elas 
o considerarão um gênio”, diz Malcolm Kushner, especialista 
em oratória norte-americano. Com que frequência os oradores 
condensam suas apresentações pensando no bem da plateia? 
Coloque as necessidades de sua plateia à frente das suas. Crie 
sintonia. Seus ouvintes não fi carão entediados!
 
7 APARÊNCIA E INFLUÊNCIA
Na vida, somos julgados por quatro situações: o que 
fazemos, a nossa aparência, o que falamos e o modo como 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
falamos.
Quando uma pessoa é apresentada a outra, em menos de 
cinco minutos surge a pergunta: “O que você faz na vida?”
O modo como você descreve a sua contribuição para 
o Universo, juntamente com a sua aparência e o conteúdo da 
sua conversa, constituem fatores importantes no seu poder de 
infl uência.
Aquela velha máxima ainda continua valendo: “Você nunca 
terá uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão”.
Para refl etir: Você pode ser muito inteligente e conhecer 
o seu tema de cor, mas se não é agradável – se não 
apresenta uma expressão facial aberta, não mantém o 
contato visual e não fala com os ouvintes -, o público 
não lhe dará atenção.
8 EVITANDO ERROS ANTES DE UMA APRESENTAÇÃO
● Uso de recursos visuais ruins
Não polua slides e transparências com muitas palavras. 
Você está tentando transmitir uma mensagem, não administrar 
um teste de visão. Use poucas linhas com poucas palavras e em 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
uma fonte grande.
● Falta de ensaios com os recursos visuais
Se você der-se ao trabalho de fazer materiais visuais para 
a sua apresentação, garanta que pode exibi-los adequadamente.
● Ignorar os interesses da plateia
Se você quer garantir que a sua apresentação será um 
fracasso, não se preocupe em aprender sobre as pessoas que o 
ouvirão. Apenas presuma que fi carão absolutamente fascinadas 
por qualquer coisa que você opte por abordar. 
● Falta de prática em voz alta
O momento para descobrir palavras difíceis de pronunciar, 
histórias que não funcionam e etapas que não apresentem fl uidez 
não é na frente da plateia. Pratique as suas apresentações em 
voz alta.
● Esquecer de verifi car a sala
Você não vê uma tomada para o projetor de slides. As 
cadeiras estão arrumadas como uma sala de aula, em vez de em 
forma de “U”. Além disso, você não vê qualquer pessoa na plateia 
(um aviso errado, do lado de fora da porta, levou-os a uma outra 
palestra). Uma sala mal arrumada pode transformar a melhor das 
palestras em um desastre. Chegue cedo e certifi que-se de que o 
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arranjo está de acordo com suas especifi cações.
● Começando com uma piada inapropriada
A menos que o humor seja de bom gosto e transmita 
alguma ideia, resista ao anseio de contar piadas. Prefi ra contar 
um fato bem-humorado.
● Longo demais
Não exceda o tempo permitido para a sua apresentação. 
Poucas transgressões são mais difíceis de perdoar pela plateia.
● Olhar as anotações em vez de olhar para a plateia
As pessoas querem ver o seu rosto enquanto você fala – 
especialmente seus olhos. A plateia sente-se engajada em um ato 
de comunicação quando você estabelece contato visual. Assim, 
não exagere com as anotações. Faça com que sejam curtas e 
fáceis de ler.
● Tentar ser algo que você não é
Fazer uma apresentação não exige o uso de palavras 
grandes e rebuscadas e um estilo formal de oratória. Se for assim 
que você fala normalmente, tudo bem. Se não é, parecerá falso 
e ninguém terá a mínima ideia do que você está dizendo. Seja 
você mesmo. Fale com o público como se estivesse conversando 
com um amigo.
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● Tentar encaixar tudo no tempo que resta
Se o tempo para a sua apresentação for reduzido, então 
reduza a sua apresentação. Enquanto você estiver preparando 
seu discurso, decida o que poderá ser descartado, se necessário. 
E lembre-se, não corte a conclusão. Ela é imprescindível. Precisa 
ser vigorosa e interessante.
9 UM GRANDE EXEMPLO DE COMUNICADOR!
As pessoas que mudaram o nosso mundo foram mestres 
de comunicação! Você aprendeu que a qualidade da sua vida é 
a qualidade de sua comunicação. 
Felizmente, a história é rica em exemplos de oradores que 
infl uenciaram e transformaram gerações através da força e da 
emoção de suas palavras. Eis um exemplo glorioso:
Independente da crença que adotamos, é impossível 
não nos lembrarmos de um homem que deixou suas marcas 
registradas nas páginas douradas da história. Nunca alguém tão 
grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.
Aparentemente, ele morreu como o mais derrotado dos 
homens, pois o mais forte dos seus discípulos o negou e os 
demais o abandonaram. Mas ninguém é derrotado quando suas 
sementes são enterradas nos corações. 
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 As sementes que Ele plantou nos solos da memória dos 
seus discípulos inspiraram a inteligência, libertaram a emoção, 
romperam o cárcere do medo, fi zeram dos jovens galileus, tão 
despreparados para a vida, uma casta de fi nos pensadores. 
FONTE: Disponível em: <http://adaguafria.com.br/ler_noticia.
php?id=237>. Acesso em: 20 ago. 2011.
Simples, humilde, carismático –, ilustrava suas falas com 
histórias, facilitando o entendimento de pessoas simples que o 
rodeavam. Com graça e inteligência, reunia sempre multidões 
ao seu redor.
Não fi cou por muito tempo aqui na Terra; não deixou nada 
escrito; não viajou muito; não fez nenhuma faculdade; mas as 
suas palavras continham tanta sabedoria que milhares de livros 
foram escritos para contemplar a essência de suas mensagens. 
Palavras proferidas por Ele entravam na mente dos que lhes 
ouviam e repercutiam nos corações.
Jesus Cristo!
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
FIGURA 2 – JESUS CRISTO
FONTE: Lopes (2007)
Ele nos deixou exemplos de como a comunicação deve 
ser: prática, objetiva, dinâmica, bem-humorada e, principalmente, 
baseada na verdade!
Ao seguirmos o seu exemplo, estaremos percorrendo a 
trilha que nos conduzirá ao sucesso na comunicação. Que belo 
exemplo a seguir!
Faça uso da emoção como Jesus fazia. Esteja por inteiro 
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(corpo e espírito!) quando falar com o seu próximo. E, sobretudo, 
saiba ouvir; afi nal, mais importante do que saber falar é saber 
escutar com o coração.
Que palavras poderiam ser tão alentadoras e afáveis como 
estas:
“Vinde a Mim, todos vós que estais cansados e oprimidos, 
e Eu vos aliviarei”. – Mateus 11:28.
Minha vida é inspirada pela história de pessoas que usaram 
seus próprios recursos para criar novos sucessos e realizações 
para si e para os outros. Algum dia, talvez, eu contarei a sua 
história. Se este livro ajudou você a se mover nessa direção, me 
considerarei, honestamente, realizada.
Enquanto isso, eu lhe agradeço o compromisso de aprender 
e crescer, desenvolver-se e permitir que eu compartilhe com você 
alguns dos princípios que fi zeram grande diferença em minha vida.
Este livro não termina aqui! Ele continua vivo e dinâmico 
porque a partir de agora é você quem irá escrevê-lo: através dos 
seus pensamentos, atitudes e ações. Afi nal de contas, é VOCÊ 
o autor de sua própria história!
E para nos despedirmos, querido leitor, deixo-lhe com uma 
bênção sublime.
“Possa a estrada levantar-se para encontrá-lo. Possa o 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
vento estar sempre às suas costas. Possa o sol brilhar quente 
no seu rosto, as chuvas caírem macias em seus campos, e até 
que nos encontremos outra vez... possa Deus tê-lo guardado 
mansamente na palma de Sua mão!” (Bênção Irlandesa).
10 RESUMO FINAL
● Preparação do discurso
1 Não deixe que o convençam a fazer um discurso que você não 
quer fazer.
2 Organize suas informações em um padrão simples, que os 
ouvintes possam reconhecer facilmente.
3 Use vários tipos de materiais – exemplos, histórias, estatísticas, 
citações – a fi m de manter a atenção da plateia.
4 Use sua introdução para ajustar-se às expectativas da sua 
plateia.
5 Tenha sempre pronta uma conclusão especial, que possa ser 
usada rapidamente no caso de seu tempo terminar. Jamais 
omita uma conclusão.
6 Anteveja as perguntas que lhe farão e tenha respostas 
memorizadas.
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7 Pratique em voz alta.
● Detalhes que melhoram uma apresentação
1 Procure estabelecer contato visual com toda a sua plateia.
2 Varie o ritmo, o timbre e o volume de sua voz, assim como o tom.
3 Não fi que parado de pé com as mãos para trás, nos bolsos ou 
segurando algo.
4 Olhe mais para os seus ouvintes do que para suas anotações.
5 Não ande para lá e para cá,não fi que remexendo em seus 
bolsos e não brinque com seus cabelos.
6 Se você se sente mais à vontade falando atrás de uma tribuna, 
faça isso.
7 Transmita entusiasmo por seu tema. Isto é contagioso.
● Preparando a sala
1 Chegue cedo à sala para ter tempo de fazer as mudanças 
necessárias, se as coisas não estiverem exatamente como 
você deseja.
2 Feche as cortinas, para que a plateia não possa olhar para fora.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
3 Controle o arranjo das cadeiras. É melhor garantir que as 
cadeiras e mesas estejam arrumadas na confi guração que você 
deseja. Remova cadeiras extras.
4 Verifique o microfone e o sistema de som, colocando-os 
exatamente no ponto onde fará a sua apresentação.
5 Garanta que a sala não esteja demasiadamente fria ou abafada.
6 Descubra exatamente onde a sala está localizada e quanto 
tempo levará para chegar ao local da sua apresentação.
● Grandes auxílios visuais
1 Não faça slides e transparências muito difíceis de ler. Evite 
muitas palavras por linha, muitas cores e gráficos muito 
pequenos ou “poluídos”.
2 Faça uma verifi cação ortográfi ca em seu texto.
3 Tire vantagem de modelos contidos em programas de informática 
que o ajudam a auxílios visuais.
4 Você sabe que precisa de tempo para criar slides e transparências. 
Não se esqueça de reservar tempo para produzi-los.
5 Numere todos os seus slides e transparências.
6 Verifi que as condições de funcionamento do projetor ou de 
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qualquer outra ferramenta.
7 Leve para a sala de sua apresentação uma extensão elétrica 
e um adaptador.
● Use o humor
1 Tenha certeza de que o seu humor relaciona-se a algo em sua 
apresentação.
2 Evite piadas que possam ser tomadas como racistas, machistas, 
feministas ou inapropriadas por algum outro grupo.
3 Se você não sabe contar piadas, não as conte.
4 Use uma espécie de humor que não exija muita comicidade, 
por exemplo, um testemunho pessoal, uma citação engraçada 
ou uma analogia divertida.
● Mantendo o medo sob controle
1 Álcool e calmantes não funcionam.
2 Se o efeito passar antes de seu discurso, você fi cará ainda mais 
nervoso. Se o efeito não passar, você parecerá incoerente.
3 Alivie a tensão nervosa inspirando profundamente algumas 
vezes.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
4 Reserve tempo para ir ao banheiro pouco antes de sua 
apresentação.
5 Lembre-se de que os ouvintes desejam o seu sucesso.
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A UTOATIVIDADE
1 Para vencer a hostilidade do público em relação à pessoa do 
orador, devido à sua inexperiência, é recomendado:
a) Distribuir um currículo do orador antes da apresentação.
b) Destacar outro orador para falar do seu potencial.
c) Fazer citações de autoridades que sejam respeitadas no 
assunto.
2 Para vencer a hostilidade do público em relação ao assunto, o 
orador deverá, logo no início:
a) Colocar sua opinião de forma veemente, para mostrar que está 
com a razão.
b) Apresentar argumentos consistentes, que demonstrem como 
o público está enganado.
c) Concordar com algumas das opiniões dos ouvintes, desde que 
não prejudiquem os objetivos que pretender atingir.
3 Quando o orador conta uma piada no início da fala: 
a) Age corretamente, porque deixa o público feliz.
b) Arrisca-se a não encontrar receptividade do público e até se 
desestabilizar.
c) Estará usando um ótimo recurso se o assunto for muito sério.
4 Quando o orador imaginar que o público possui objeções às 
suas ideias, ao refutá-las poderá correr o risco de:
a) Ficar nervoso diante do público.
b) Ter errado na suposição e alertar o público para objeções que 
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
não existiam.
c) Ter de concluir a fala antes do tempo.
5 A recapitulação é importante, porque o orador:
a) Poderá repetir com pormenores tudo o que acabou de falar.
b) Deixará, no fi nal, apenas em uma frase ou duas a essência da 
mensagem que transmitiu.
c) Poderá refazer a introdução e conquistar em defi nitivo o público.
6 A conclusão, em geral, poderá conter:
a) Mais emoção do que razão.
b) Informações fora do assunto, para não cansar ainda mais o 
público. 
c) Somente informações que falem à razão do público.
7 Uma boa conclusão deverá conter mensagens:
a) Que levem o público a refl etir ou a agir de acordo com a vontade 
do orador.
b) Com frases do tipo: “Era isso o que eu tinha para dizer”, para 
que o público tenha certeza de que o orador encerrou.
c) Que deixem claro que o orador falou com muita técnica e, por 
isso, deve ser aplaudido.
8 Se for convidado sobre um assunto desconhecido e sem tempo 
de preparar-se, o que deverá ser feito?
a) Recuse o convite.
b) Aproveite a oportunidade.
c) Aproveite a oportunidade, mas reconheça que não está 
preparado.
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
9 Como manter o interesse do auditório por tempo prolongado?
a) Contar histórias, fazer ilustrações com exemplos e fazer alguma 
dinâmica pode ajudar para descansar a mente dos ouvintes.
b) Conte piadas.
c) Uma apresentação jamais poderá ultrapassar 30 minutos.
10 Como um orador poderá demonstrar maior naturalidade durante 
a sua apresentação?
a) Praticando exaustivamente a sua apresentação.
b) Disfarçando naturalidade.
c) Disfarçando o nervosismo.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
R EFERÊNCIAS
DALE CARNEGIE. Como falar em público e infl uenciar 
pessoas no mundo dos negócios. 42. ed. São Paulo: Record, 
2004.
GALLO, Carmine. Comunicação é tudo. São Paulo: 
Landscape, 2009.
LOPES, Cíntia. Fala para que eu te veja. Blumenau: Nova 
Letra, 2007.
______. Transforme seu medo em poder. Blumenau: Nova 
Letra, 2010. 
______. Comunicação: necessidade ou privilégio? Jornal de 
Santa Catarina, Blumenau, 28 set. 2005. p. 2-2. 
MUSSAK, Eugênio César. Metacompetência. São Paulo: 
Gente, 2007.
POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 
São Paulo: Saraiva, 2010.
RIBEIRO, Lair. Comunicação global. São Paulo: Alcance, 
2008.
ROBBINS, Anthony. O poder sem limites. São Paulo: 
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Curso de Conhecimentos - Comunicação e Oratória
Moderna, 1999.
SABBI, Deroni. Sinto, logo existo. Porto Alegre: Sabbi 
Institute, 2009.
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PREPARANDO SUA APRESENTAÇÃO
G ABARITO
1 Para vencer a hostilidade do público em relação à pessoa do orador, devido à sua 
inexperiência, é recomendado:
a) Distribuir um currículo do orador antes da apresentação.
b) Destacar outro orador para falar do seu potencial.
c) Fazer citações de autoridades que sejam respeitadas no assunto.
2 Para vencer a hostilidade do público em relação ao assunto, o orador deverá, logo 
no início:
a) Colocar sua opinião de forma veemente, para mostrar que está com a razão.
b) Apresentar argumentos consistentes, que demonstrem como o público está enganado.
c) Concordar com algumas das opiniões dos ouvintes, desde que não prejudiquem 
os objetivos que pretender atingir.
3 Quando o orador conta uma piada no início da fala: 
a) Age corretamente, porque deixa o público feliz.
b) Arrisca-se a não encontrar receptividade do público e até se desestabilizar.c) Estará usando um ótimo recurso se o assunto for muito sério.
 
4 Quando o orador imaginar que o público possui objeções às suas ideias, ao refutá-las 
poderá correr o risco de:
a) Ficar nervoso diante do público.
b) Ter errado na suposição e alertar o público para objeções que não existiam.
c) Ter de concluir a fala antes do tempo.
5 A recapitulação é importante, porque o orador:
a) Poderá repetir com pormenores tudo o que acabou de falar.
b) Deixará, no fi nal, apenas em uma frase ou duas a essência da mensagem que 
transmitiu.
c) Poderá refazer a introdução e conquistar em defi nitivo o público.
6 A conclusão, em geral, poderá conter:
a) Mais emoção do que razão.
b) Informações fora do assunto, para não cansar ainda mais o público. 
c) Somente informações que falem à razão do público.
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7 Uma boa conclusão deverá conter mensagens:
a) Que levem o público a refl etir ou a agir de acordo com a vontade do orador.
b) Com frases do tipo: “Era isso o que eu tinha para dizer”, para que o público tenha 
certeza de que o orador encerrou.
c) Que deixem claro que o orador falou com muita técnica e, por isso, deve ser aplaudido.
8 Se for convidado sobre um assunto desconhecido e sem tempo de preparar-se, o 
que deverá ser feito?
a) Recuse o convite.
b) Aproveite a oportunidade.
c) Aproveite a oportunidade, mas reconheça que não está preparado.
9 Como manter o interesse do auditório por tempo prolongado?
a) Contar histórias, fazer ilustrações com exemplos e fazer alguma dinâmica pode 
ajudar para descansar a mente dos ouvintes.
b) Conte piadas.
c) Uma apresentação jamais poderá ultrapassar 30 minutos.
10 Como um orador poderá demonstrar maior naturalidade durante a sua apresentação?
a) Praticando exaustivamente a sua apresentação.
b) Disfarçando naturalidade.
c) Disfarçando o nervosismo.

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