Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO VALÉRIA ALVES PEREIRA 8018234 ATIVIDADE I - PORTFÓLIO CAMPO GRANDE - MS 2018 Atividade referente à disciplina de Programas de Saúde e Socorros Urgentes sob orientação da professora Glaucia Costa Degani. ATIVIDADE I – PORTFÓLIO De acordo com o Ministério de Saúde e conforme a Constituição Federal de 1988, “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. O Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, abrange desde o atendimento para avaliação da pressão arterial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país, e não somente aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, como era antes desta Constituição. O Sistema Único de Saúde deve direcionar seu desempenho na promoção da saúde bem como na prevenção de ocorrência de gravidades e recuperação dos doentes, com a atenção básica, média e de alta complexidade inserida. A articulação de ações relacionados a saúde e de competência da União, Estados e cidades precisa acontecer de maneira solidária só assim acontecerá na sua integralidade. O Gestor nacional do SUS executa políticas com o Conselho Nacional de Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) também tem sua participação na inserção de políticas e apoia os municípios paralelamente ao conselho estadual. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) planeja, executa e analisa serviços de saúde em articulação com o conselho municipal e a esfera estadual para aprovar e implantar o plano municipal de saúde. O Conselho de Saúde exerce um papel extremamente importante, seja qual for sua esfera (Nacional, Estadual ou Municipal), em sua composição podem estar presentes figuras que representam o governo, prestadores de serviços e profissionais da saúde, estes tem a missão de formular estratégias e controlar a execução da política de saúde, sejam aspectos financeiros ou econômicos. Em Conselho de Saúde sua composição deve respeitar a participação de entidades e movimentos representativos de usuários, entidades dos trabalhadores da área de saúde e de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos. Ainda existem os Conselhos e Conferências com a finalidade de formulação de ações, controle a avaliação da política de saúde para a participação popular e o Controle Social no SUS que está relacionado a isso e por isso nada mais é que a participação da sociedade na elaboração e execução das políticas públicas no país, na administração, monitoramento dos planos e programas de saúde, que se referem à redemocratização do Estado. Em virtude da precária situação da saúde, da estrutura oferecida para sanar as necessidades é que se formam os Conselhos. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a Constituição de 1988, por meio da Lei Orgânica da Saúde (Lei No. 8142/90), criou uma nova institucionalidade no poder público, marcada pela descentralização que propunha a transferência de decisões para estados e municípios, e a valorização da participação popular no processo decisório por meio dos Conselhos de Saúde, como acontece no Sistema Único de Saúde (SUS). O controle social no SUS se dá por meio dos Conselhos de Saúde, em suas diversas modalidades, como o Conselho Nacional, Conselhos Estaduais, Municipais, Locais, e das Comunidades Indígenas. E também, em especial, das Conferências de Saúde (Nacionais, Estaduais e Municipais), dentre outras modalidades, visando a equidade e justiça social e na ideia de que as decisões em saúde não obedecem necessariamente à uma racionalidade técnica. Podemos concluir então que o Controle Social do SUS tem a finalidade de assegurar que as políticas de saúde sejam executadas e respeitem a equidade, universalização e integralidade, dessa maneira o SUS possui um departamento de Ouvidoria, logo o cidadão pode se posicionar utilizando alguns canais, como telefone, internet e até mesmo o atendimento presencial, posteriormente outro departamento do Ministério da Saúde, denominado Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do coleta, organiza as manifestações que dizem respeito ao serviço público, prepara relatórios por temas ou gerencias e envia aos gestores que compõem o controle social. Nesse sentido qualquer cidadão pode através do Disque Saúde (136) manifestar sua sugestão, elogios ou reclamações ou apenas buscar informações de saúde. Há ainda atividades de monitoramento que avaliam e buscam a solução de falhas identificadas determinando elementos estratégicos para tomada de decisão, é gerado um feedback averiguar se as ações adotadas estão contribuindo para os resultados almejados. N entanto o Controle Social enfrenta alguns desafios um grande número da população desconhece essa medida, falta mobilização da sociedade, divulgação de informações sobre o controle social e sobre os direitos, há ainda a falta de empenho da população. Não há interessados representantes da população buscando acesso ao que acontece nos Conselhos de Saúde, da Prefeitura por exemplo, há uma exigência por parte da população mas não há busca de entendimento para muitas questões. É necessário que a população se una e faça “pressão” em busca dos seus direitos, pois ainda que ocorra resistência da administração pública, seja ela municipal, estadual ou federal, é necessário para buscar que tudo que o sistema da saúde pregue, realmente ocorra efetivamente. REFERÊNCIAS http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/controle_social_do_sus_desafios_para_uma_gestao_de mocratica_e_participativa_1343922295.pdf http://portalms.saude.gov.br/sistema-unico-de-saude.
Compartilhar