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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 1 UNIVERSIDADE ANHEMBI-MORUMBI ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL PROPRIEDADES DOS MATERIAIS CIVIS LABORATÓRIO PROF. FERNANDO JOSÉ RELVAS ELABORADO POR PROFs. EINIH LEIDERMAN E FERNANDO RELVAS TECN. LABOR. ROBERTO MENDONÇA 2011 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 2 CRONOGRAMA DAS EXPERIÊNCIAS DO LABORATÓRIO Exposição geral sobre ensaio. Aparelhos e equipamentos Cimento Portland: Massas específicas, unitárias, % vazios Cimento Portland: finura (peneiramento e Blaine) Argamassa: Moldagem de corpos de provas Ruptura CPs argamassa a 7 dias (Capeamento) Cimento Portland: pega e expansibilidade Cal: finura, pipocamento e extinção Ruptura CPs argamassa a 28 dias Agregados: massa específica e unitária % vazios Agregados: umidades Agregados: Inchamento da areia Agregados: Impurezas orgânicas Agregados: Granulometria UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 3 Aglomerantes 1.1 Cimento Portland 1.1.1 Massa Específica Do Cimento () Norma NBR 6474 Equipamentos e materiais a serem utilizados no ensaio: Frasco de Lê Chatelier; Funil de Vidro; Espátula; Termômetro; 60 gramas de Cimento; 250ml de Querosene; Recipiente para o a pesagem do cimento; Balança de precisão de 0,01 grama; Recipiente com água. Ensaio Coloca-se no frasco de Le Chatelier 250 ml de um líquido que não reaja com o cimento (xilol, querosene), no caso foi utilizado querosene. Em seguida coloca-se o frasco em uma vasilha com água para a equalização da temperatura, aguarda-se até que o atinja a temperatura da água e faz-se a 1ª leitura (Lo) na parte inferior do menisco. A seguir, com auxílio de uma espátula e um funil de vidro coloca-se no frasco, os 60g de cimento. Novamente o conjunto é colocado em uma vasilha com água, aguarda-se até atingir o equilíbrio de temperatura, e faz-se a 2ª leitura (Lf). Portanto o volume do cimento será = Lf – Lo = massa / Lf – Lo (g/cm³) = massa /vol. grãos UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 4 CIMENTO ________ Tabela I: Determinação de massa específica do cimento Determinações Massa de Cimento (g) Lo (cm³) Lf (cm³) Volume de cimento (cm³) do cimento (g/cm³) 1ª 2ª 3ª média FIGURA 1: LÊ CHATELIER UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 5 1.1.2 Massa Unitária Do Cimento (d) Para execução deste ensaio corretamente deve-se usar um caixote de volume nunca inferior a 20litros, pesa-se o caixote vazio (P1), enche-se o caixote com o cimento, deixando o cimento cair sempre de uma altura aproximada de 20 cm (para uniformizar a compactação do cimento dentro do caixote), pesa-se o caixote cheio (P2). P2 - P1 = massa de cimento contido no caixote d = P2 – P1 / vol. do caixote (kg/l) d = massa / vol. do caixote (kg/l) d = m / V.total (kg/l) d = massa / V.grãos + V.vazios (kg/l) Cimento: CP Tabela II: Determinação da massa unitária do cimento CÁLCULO DA % DE VAZIOS d = m/Vt Vt = m/d Iv = ((m/d)/(m/d)) - ((m /) / (m /d)) = m/Vg Vg = m/ Iv = 1 - (d /) Iv = Vv / Vt %V = Iv x 100% Vt = Vv + Vg Vv = Vt – Vg %V = (1 – (d/))x100% Iv = (Vt – Vg) /Vt Iv = (Vt/Vt) – (Vg/Vt Medições 1ª determinação 2ª determinação Volume do caixote V (l) Massa do caixote cheio. P2 (kg) Massa do caixote vazio. P1 (kg) Massa de cimento P2-P1 (kg) Massa unitária do cimento. (d)(kg/l) Média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 6 1.1.3 Finura do Cimento 1.1.3.1 Peneiramento NBR 9202 Para execução deste ensaio, usa-se a peneira de malhas quadradas de 0,075mm de lado, também chamada peneira 200. Usa-se uma amostra de 50g de cimento. Coloca-se o cimento (50g) sobre a peneira (200) já munida de tampa e fundo e procede-se o peneiramento de acordo com a norma. Ao fim do peneiramento, calcula-se o índice de finura (IF). IF = massa do resíduo na peneira 200 x 100 Massa da amostra De acordo com a norma, o índice de finura ou resíduo na peneira ABNT 0,075mm (200) deverá ser: Cimento classe CPII-E-32------------------------------------- máximo 12% Cimento classe CPII-E-40------------------------------------- máximo 10% CIMENTO: ____________ Tabela III: Determinação da finura do cimento (peneira 0,075mm ou peneira 200) Medições Cimento classe Massa da amostra (g) Massa de cim. retida na peneira 200 (g) Índice de Finura IF (%) Média 1ª determinação 2ª determinação UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 7 1.1.3.2 Superfície Específica do Cimento NBR 7224 Este método tem por objetivo fixar como deve ser feita a determinação da finura do cimento em termos de superfície específica em cm²/g através do permeabílimetro de Blaine. Consiste em se fazer passar uma certa quantidade de ar através de uma camada de cimento de porosidade conhecida (e = 0,50). O cimento a ser ensaiado é colocado na cápsula sobre um disco perfurado e recoberto com um papel filtro. Um êmbolo que se adapta à cápsula, limita o volume Vt. A quantidade “m” de cimento é adensada ao volume “Vt” e recoberto com um segundo papel filtro. O líquido manométrico está no traço 4, aspira-se o ar por meio de uma pêra até o líquido atingir o traço 1, fecha-se a torneira, que liga à pêra com o aparelho, quando o menisco do líquido atingir o 2º traço mede-se o tempo até que chegue ao 3º traço. De acordo com a norma a superfície específica pode ser: Cimento classe CPII-E-32 ---------------------------------- mínimo 2600 cm²/g. Cimento classe CPII-E-40 ---------------------------------- mínimo 2800 cm²/g. * Os valores de “k1 a k6” acima, é de um aparelho de Blaine específico, não usar como referência. Cada aparelho ao ser calibrado, determina-se os valores de K´s.m = (1 – e ) * * Vt. e = porosidade da camada de cimento. = viscosidade do ar na temperatura do ensaio. = massa específica do cimento. Vt = volume da cápsula. T = tempo gasto para o líquido ir do traço 2 ao traço 3. k1 = 557,28* k2 = 16,19* k3 = 802,01* k4 = 10,84* k5 = 2125,32* k6 = 34,25* e = Vv / Vt Vv = e * Vt = m / Vg m = * Vg Vg = Vt - Vv m = * (Vt – Vv) m = * Vt - * Vv m = * Vt - * e * Vt * Vt *(1 – e) ΤKS *11 S2 = (k2 * Τ ) / S3 = (k3 * e³ * Τ )/ (1 – e) S4 = (k4 * e³ * Τ ) / ( *(1 – e)) S5 = (k5 * e³ * Τ ) / ( * (1 – e)) S6 = (k6 * e³ * Τ ) / ( * (1 – e)* ) Vcam = 1,899cm³ S= Superfície Específica da Amostra UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 8 O valor de , é retirado da tabela abaixo Tabela IV: Valor de poises ºC do mercurio V. ar (Poises) raiz (poises) 18 13,55 0,0001798 0,01341 20 13,55 0,0001808 0,01345 22 13,54 0,0001818 0,01348 24 13,54 0,0001828 0,01352 26 13,53 0,0001837 0,01355 28 13,53 0,0001847 0,01359 Equipamentos e materiais para ensaio: Aparelho de Blaine,Tubo de Permeabilidade, Êmbulo; Papel filtro; Cimento, Funil de vidro; Recipiente para pesagem do cimento, balança de precisão de 0,01g. FIGURA 2: APARELHO DE PERMEABILIMETRO DE BLAINE UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 9 1.1.4 Tempo de Pega do Cimento Para a determinação dos tempos de inicio e fim de pega do cimento usa-se o aparelho de Vicat. Constituído de sonda de Tatmajer e agulha de Vicat. 1ª FASE: Determinação da Consistência Fabrica-se uma pasta com uma quantidade de água conhecida, enche-se o molde. Logo após faz-se descer livremente sobre o molde a sonda de Tatmajer, sem velocidade inicial. A pasta é dita de consistência normal, quando a sonda parar a 6+ - 1 mm do fundo do molde. 2ª FASE: Determinação dos Tempos de Início e Fim de Pega. Início de pega: É o tempo decorrido desde o instante do lançamento da água sobre o cimento, até o instante em que a agulha de Vicat, parar a 1mm do fundo do molde. (esse tempo não pode ser inferior a 1(uma) hora). Fim de pega: É tempo decorrido desde o instante do lançamento da água sobre o cimento, até o instante em que a agulha de Vicat pare a 38mm do fundo do molde. FIGURA 3: INÍCIO E FIM DE PEGA Quantidade de água necessária para obter-se uma pasta de consistência normal___ __ (ml). Ou ___ __(%) da massa de cimento_______(g). 1- Início de pega __________ horas __________ minutos 2- Fim de pega __________ horas __________ minutos Tempo de fim de pega Tempo de início de pega Endurecimento T2 T1 To Tempo UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 10 EXPANSIBILIDADE DO CIMENTO NBR 11582 Para determinar a expansibilidade do cimento utiliza-se a agulha deLe Chatelier. (10 agulhas). Faz-se uma pasta de cimento com consistência normal para encher os corpos de prova. A forma é colocada sobre uma placa de vidro e é cheia cuidadosamente com a pasta e logo após, recoberta com outra placa de vidro. Após a moldagem, o conjunto é colocado em uma bandeja com água a 23ºC ± 2ºC, de modo que cubra totalmente os corpos de prova. Após 12 horas, o ensaio é procedido de duas maneiras: 1ª)Expansibilidade a frio: A metade das agulhas é conservada na condição citada anteriormente, durante 7 dias. Leitura inicial -É feita logo após a moldagem dos corpos de prova (leitura da abertura da agulha); Leitura final – É feita após 7 (sete) dias consecutivos das agulhas imersas em água fria (leitura da abertura da agulha). Essas leituras são feitas em (mm) e sua diferença não poderá ser superior a 5mm. 2ª) Expansibilidade a quente: A outra metade das agulhas é imersa em água em ebulição por um tempo de 3 (três) horas consecutivas. Efetua-se assim a 1ª leitura parcial final, e conserva-se o conjunto ainda na água em ebulição por mais 2 (duas) horas e faz-se a 2ª leitura parcial final. Se a 1ª leitura parcial final for igual a 2ª leitura parcial final, o ensaio está terminado e esta fica sendo a leitura final definitiva. Caso isto não ocorra, deixa-se o conjunto na água em ebulição por mais duas horas e faz- se outra leitura, esta operação continua até haver duas leituras iguais. A leitura inicial é feita antes dos corpos de prova serem imersos na água em ebulição e a diferença (Lfinal – Linicial) não pode ser superior a 5mm. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 11 DETERMINAÇÃO DA EXPANSIBILIDADE: Ensaio Expansibilidade a frio Expansibilidade a quente L inicial (mm) L final (mm) Diferença (mm) L inicial (mm) L final (mm) Diferença (mm) 1 2 3 4 5 6 Média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 12 1.1.5 Preparo de Argamassa Normal e Moldagem de Corpos de Prova NBR 7215 P/ Moldagem dos CP’s. 1.1.5.1 Quantidade de materiais Tabela V: Materiais para moldagem de corpos de prova Material Massa em p/ mistura (g) Manual Mecânico Cimento 312 0,2 624 0,4 Água 150 0,1 300 0,2 *Areia Normal - - Mat. retido entre as peneiras % em massa Fração Grossa 234 0,2 468 0,3 2,4 e 1,2 25 Fração Méd. Fina 234 0,2 468 0,3 1,2 e 0,6 25 Fração Méd. Fina 234 0,2 468 0,3 0,6 e 0,3 25 Fração Fina 234 0,2 468 0,3 0,3 e 0,15 25 **Traço em massa 1:3 constante - Água/Cimento = 0,48 constante Tabela VI: Resistência Mínima (Mpa) Classe 3 dias 7 dias 28 dias CPII-E-32 10 20 32 CPII-E-40 15 25 40 * Areia Normal - Produzida e fornecida pelo IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica) de São Paulo. E deve satisfazer a NBR 7214. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLADE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 13 1.1.5.2 Procedimento para mistura mecânica Coloca-se toda quantidade de água na cuba e ajuntar o cimento, fazer a mistura na velocidade baixa durante 30s. Sem paralisa a operação da mistura, inicia-se a colocação da areia (quatro frações previamente misturada), toda essa areia deve ser colocada gradativamente durante 30s. Após o termino da colocação da areia, muda-se para a velocidade alta, misturando os materiais nesta velocidade durante 30s. Após esse tempo, desliga-se o misturador durante 1min.e30s. nos primeiros 15s, retira-se com auxílio de uma espátula, a argamassa que aderiu às paredes da cuba e à pá, colocando-a no interior da cuba, o restante do tempo a argamassa em repouso. Após esse tempo liga-se o misturador na velocidade alta durante 1min. Em seguida, molda-se os corpos de prova o mais rápido possível. 1.1.5.3 Procedimento para mistura manual A quantidade de materiais secos a misturar de cada vez é de 1248g, isto é, 312g de cimento e 936g de areia normal (traço 1:3). A quantidade de água a ser empregada é fixa e igual a 150g deve ser tal que empreste à argamassa a consistência normal. Modo de juntar a água – dispõem-se a mistura de cimento e areia em forma de coroa, e lança-se de uma vez à água necessária no interior da cratera assim formada. Em seguida com a espátula, deita-se sobre o líquido o material circunstante, devendo essa operação durar 1 minuto. Com o auxílio da espátula, a mistura é amassada energicamente durante 5 minutos. Na Norma MB-1/78 é indicada a mistura mecânica. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 14 1.1.5.4 Ruptura CP’s de Argamassa 3 dias – data da moldagem: / / data da ruptura: / / Tabela VII: controle de resistência do cimento 7 dias – data da moldagem: / / data da ruptura: / / Tabela VIII: controle de resistência do cimento 10 kgf/cm 2 ≈ 1 MPa CP Nº Diâmetro Médio (cm) Secção (cm²) Carga de Ruptura (kgf) Tensão de ruptura (fc) (kgf/cm²) (MPa) 1 2 3 4 Média CP Nº Diâmetro Médio (cm) Secção (cm²) Carga de Ruptura (kgf) Tensão de ruptura (fc) (kgf/cm²) (MPa) 1 2 3 4 Média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 15 28 dias – data da moldagem: / / data da ruptura: / / Tabela IX: controle de resistência do cimento Desvio Máximo Relativo (DMR) DMR = I fc(media) -fc | x100 fc(media) O DMR deverá ser calculado para cada idade separadamente Se o DMR calculado for menor que 8%, deve-se comparar os valores de resistência com ao especificados na norma para cada idade. Se o DMR calculado for maior que 8%, deve-se refazer o ensaio para essa idade. Tabela X: Resistência Mínima do Cimento Cimento classe 3 dias 7 dias 28 dias CPII - E –25 8 15 25 CPII - E –32 10 20 32 CPII - E –40 15 25 40 CP Nº Diâmetro Médio (cm) Secção (cm²) Carga de Ruptura (kgf) Tensão de ruptura (fc) (kgf/cm²) (MPa) 1 2 3 4 Média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 16 1.2 CAL VIRGEM E CAL HIDRATADA 1.2.1 ENSAIOS COM CAL Extinção Num pequeno tacho, coloca-se dois ou três fragmentos de cal virgem mais ou menos do tamanho de um punho fechado, adiciona-se água até umedecer totalmente a cal, observando-se o tempo da reação iniciar. CLASSIFICAÇÃO DA CAL QUANTO A RAPIDEZ DE EXTINÇÃO Cal de extinção rápida: Ë aquela que em menos de 5min. em contato com a água hidrata-se. Para extinguir este tipo de cal, deve-se observar os cuidados abaixo. a) Adicionar sempre cal a água, nunca água a cal. b) A água deve ser inicialmente suficiente para cobrir toda a cal c) Se durante a extinção desprender vapor, deve-se revolver inteiramente e rapidamente a massa de cal, adicionando-lhe água até cassar o desprendimento de vapor. Cal de extinção média: É aquela que reage com a água de 5 a 30 min. Para se extinguir este tipo de cal, adiciona-se água à cal, até a mesma fique meio submersa. Mexer ocasionalmente, se ocorrer desprendimento de vapor. Nesta cal deve-se adicionar água à cal aos poucos, tomando cuidado para não colocar água além do necessário, pois do contrário esta cal resulta fria e seca. Cal de extinção lenta: É aquela cujo tempo de reação com a água é superior a 30min. Para este tipo de cal, adiciona-se água à cal, umedecendo-a completamente. Deixar o material em uma caixa até que a reação inicie, após o que deve-se adicionar água vagarosamente. Se ocorrer vaporização, não se deve mexer a massa de cal sem antes a extinção não estiver terminada. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 17 Finura da Cal Usa-se para este ensaio 100g de cal hidratada que será peneirada com auxílio de um jato moderado de água durante no máximo 30s através das peneiras de abertura 0,6mm e 0,075mm. %máxima retida na peneira 0,6mm------------------- 0,5% %máxima retida na peneira 0,075mm---------------- 15% Reações 900ºC CaCO3 CaO + CO2 cal aérea cal virgem cal viva CaO + H2O Ca(OH)2 + calor cal hidratada ou extinta Pipocamento Fabrica-se uma pasta de cal hidratada. 100g da cal hidratada a ser analisada 25g de gesso (para acelerar o endurecimento da pasta). Água suficiente para dar a plasticidade necessária para moldar o corpo de prova sobre uma placa de vidro. Molda-se uma camada de aproximadamente 3mm sobre a placa de vidro e deixa-se 24 horas secando ao ar. Coloca-se a placa já endurecida, durante 5 horas sujeita a vapores de água em ebulição. Depois desse tempo verifica-se visualmente na superfície da amostra se apareceu alguma mancha amarelada, pipocamento, fissuramento ou bolhas. Se o acima mencionado não acorreu, a cal sobre o ponto de vista de pipocamento está aprovada. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIACIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 18 2 AGREGADOS 2.1 Massa específica “” NBR 9937 2.1.1 Agregado miúdo A determinação é feita através do frasco de Chapman. Coloca-se 200cm³ de água no frasco, em seguida insere-se 500g de areia seca. Haverá uma diferença de volume medido no frasco, essa diferença nos fornece o volume dos grãos da areia. = Massa dos grãos (g/cm³) = 500 g (g/cm³) Volume dos grãos (L-200 cm³) 2.1.2 Agregado graúdo Tanto para brita como para a argila expandida, usa-se uma proveta graduada de 2000 cm³. Coloca-se primeiro a água (suficiente para submergir os agregados) e em seguida o agregado, faz-se a leitura “L” e calcula-se “”pela formula acima. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 19 da areia Areia tipo __________________ Tabela XI: Massa específica da areia. Determinação Massa do agregado (g) Vol. da água (cm³) Leitura L (cm³) Vol. agregado Seco (cm³) da Areia (g/cm³) 1 2 Média da brita Brita tipo _________ __________ Tabela XII: Massa específica da brita. Determinação Massa do agregado (g) Vol. da água (cm³) Leitura L (cm³) Vol. agregado Seco (cm³) da Brita (g/cm³) 1 2 Média da argila expandida Argila Expandida _____________________ Tabela XIII: Massa específica da argila expandida. Determinação Massa do agregado (g) Vol. da água (cm³) Leitura L (cm³) Vol. agregado Seco (cm³) da Arg. Expandida (g/cm³) 1 2 Média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 20 2.2 Massa unitária (d ) NBR 7251 Usa-se um caixote de volume conhecido. O agregado é colocado no caixote de uma altura aproximada de 10cm sem compactar. O volume dos grãos mais o volume de vazios entre os grãos é igual ao volume do caixote que contém o agregado. A diferença de massa entre caixote cheio e caixote vazio nos fornece a massa do agregado contido no caixote. A relação entre massa de agregado/volume do caixote nos dá a massa unitária do agregado. Massa do caixote vazio---------P1 Massa do caixote cheio---------P2 Massa do agregado--------------P2 – P2 d = (P2 – P1) / vol. do caixote (g/cm³) ou (kg/l) Tabela XIV: Determinação da massa unitária dos agregados. Medições Agregado Miúdo (AREIA) Agregado Graúdo (BRITA) Agregado Graúdo Argila Expandida Amostra1 Amostra2 Amostra1 Amostra2 Amostra1 Amostra2 V ( l ) P1 kg) P2 (kg) P2–P1 (kg) D (kg/l) média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 21 d = massa unitária = massa /vol. do caixote (material seco) = massa específica = massa /vol. dos grãos (material seco) FIGURA 4: BANDEJA COM AREIA FIGURA 5: CAIXOTE DE 20 LITROS 100 x γb db 1brita da vazios% 100 x γa da 1areia da vazios% 100 x γ d 1 vaziosde % UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 22 2.3 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DA AREIA Métodos: a) Secagem em estufa b) Frasco de Chapman c) Umidímetro (Speedy) d) Fogo e) Aquecimento (tacho) f) Queima (álcool) Definição: É a porcentagem de água contida em uma determinada quantidade de (areia ou qualquer material). Mu = massa úmida Ms = massa seca Mu - Ms = Água na areia = “A” Massa de água ou Volume de água Frasco de Chapman Deve-se conhecer previamente o da areia. Coloca-se no frasco de Chapman 200ml de água. Em seguida coloca-se 500g de areia úmida. Agita-se o frasco e deixa-o em repouso. Lê-se o nível (L) atingido pela mistura de areia úmida + água. 100 x UMs A 100x Ms Ms)(Mu U Ms A U UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 23 1) EQUAÇÃO DE MASSAS 2) EQUAÇÃO DE VOLUMES L = 200+Vol. de areia seca+Vol.de água Resolvendo-se o sistema (I) e (II), elimina-se Ms e acha-se a úmidade (U). 100 x L700 500/ γ 200L U Vs Ms γ γ Ms Vs 100 x UMs Ms 500 águaMs500 100 U)(1 Ms500 (I) 100 x UMs γ Ms 200L 100 U)(1 x γ Ms 200L (II) UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 24 Frasco de Chapman Determinação Massa espec. de areia (g/cm³) Leitura (L) no frasco (cm³) Massa de areia úmida (g) Umidade % 1 2 média SECAGEM Estufa Determinação Massa de Areia úmida (g) Massa de Areia seca (g) Umidade % Média 1 2 Aquecimento ao Fogo Determinação Massa de Areia úmida (g) Massa de Areia seca (g) Umidade % Média 1 2 Queima ao Fogo Determinação Massa de Areia úmida (g) Massa de Areia seca (g) Umidade % Média 1 2 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 25 Umidímetro (SPEEDY) Frasco metálico com manômetro na sua parte superior. Coloca-se uma ampola de carbureto de cálcio (CaC2), algumas esferas deaço e a areia úmida em quantidade pré fixada pelo fabricante do aparelho. O frasco é fechado e agitado, com a agitação as esferas de aço quebram a ampola e o carbureto de cálcio reage com a água contida na areia, produzindo um gás que ativa o manômetro. CaC2 + H2O ______________ C2H2 + CaO Com a pressão registrada no manômetro, entra-se numa tabela fornecida pelo fabricante, achando-se a úmidade. ***OBS: Se o manômetro atingir, no inicio, o valor máximo da escala, abrir o aparelho e repetir o ensaio com metade do material. Se o manômetro indicar menos de 0,5 kg/cm² repetir o ensaio com o dobro do material. Umidímetro (Speedy) Determinação Massa de areia úmida Mu (g) Pressão manometrica (kg/cm²) Umidade %U 1 2 média UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 26 2.4 DETERMINAÇÃO DE CURVA DE INCHAMENTO DA AREIA Esse ensaio baseia-se na determinação das massas unitárias (d) de uma mesma areia, com diferentes umidades. 2.4.1 Inchamento da areia Vi = Vu - Vs Vu = Volume úmido Vs = Volume seco 2.4.2 Coeficiente de inchamento Ci = Vu Vs 2.4.3 Porcentagem de inchamento Mas sabemos que: 100 x Vs VsVu 100 x Vs Vi I % Vu Mu du Vs Ms ds 100 ) U(100 Ms Mu 100 x ds Ms dsdu MsMu I % - 100 x ds Ms dsdu . 100 MsU)(100 . Ms - 100 x 1 ds Ms du . 100 U)(100 . Ms 100 x 1 100 U100 . du ds para um mesmo volume Mu Ms du ds 1 100 U100 . Mu Ms 100 I % UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 27 Para um volume constante, ( ex. 20 l ) temos: Fórmula para calcular a água na areia contida no caixote (L). Msds ds Ms 20 Mudu du Mu 20 du Mu ds Ms duMsdsMu .. Mu Ms du ds x100 Ms MsMu U 100 x Ms)(Mu 100Ms x U Ms MsMu U Ms x 100Mu x 100 Ms x U Ms x 100 Ms x 100 Mu x 100 U) (100 Ms Mu x 100 100 ) U(100 Ms Mu U100 U*Mu A UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 28 Inchamento da areia U m id a d e % U Vol. do caixote V (l) Massa do caixote vazio M1 (kg) Massa do caixote cheio M2 (kg) Massa da areia Úmida (kg) Mu=(M2-M1) Ms (M2- M1) P/U=0% Mo Mu 100+U 100 Coef. de incham. (Ci) % de incham. I (%) Água na areia contida no caixote A (ℓ) 0 *** Ms = massa de areia contida no caixote com 0% de umidade. Ms = Massa Seca T = tangente // eixo U% (t1) A = (t1) // OT B = Projeção de A na curva 2 )u Imáximo I (% médio I % c UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 29 2.5 Substâncias Nocivas nos Agregados 2.5.1 Torrões de argila NBR 7211 São grânulos de resistência e curabilidade inferiores, tanto nos agregados miúdos como nos graúdos. PROCEDIMENTO: Peneirar o material (depois de seco) através da serie normal de peneiras. Tabela XIX: Massa da amostra para ensaio de torrões de argila. Material retido entre as peneiras Massa mínima da amostra para o ensaio (kg) Peneiras para remoção dos resíduos. 1,2 e 4,8 0,2 0,6 4,8 e 19 1,0 2,4 19 e 38 2,0 4,8 38 e 76 3,0 4,8 Cada parcela da amostra é estendida numa bandeja, e os grãos sofrem uma catação com os dedos, os grãos friáveis são considerados de argila. Depois de esmagar todos os torrões, seus resíduos são eliminados através das peneiras indicadas acima. A porcentagem dos torrões de argila é obtida entre a diferença de massa antes e depois relativamente a massa total da amostra. Torrões de argila máximo ------------- 1,5% Tabela XX: Determinação de torrões de argila. Determinação Massa inicial (g) Massa final (g) Massa do resíduos (g) Torrões de argila (%) Média 1 200 2 200 2.5.2 Teor de materiais pulverulentos Constituído de partículas de argila (0,003mm) e silte (0,002 e 0,06mm) Massa mínima de material para realização do ensaio Tabela XXI: Massa mínima para amostra de ensaio para teor de materiais pulverulentos. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 30 Diâmetro máximo do agregado Massa mínima da amostra p/ o ensaio (kg) 4,8mm 1,0 4,8 e 19mm 3,0 > 19mm 5,0 Coloca-se o material seco numa vasilha cobrindo-o com água agita-se vigorosamente o material e depois joga-se o material sobre as peneiras 1,2mm e 0,075mm. Esse processo é continuo até a água ficar limpa. Seca-se o material até a constância de massa. Com a diferença de massa antes e depois, calcula-se a porcentagem de material pulverulento. UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 31 Agregado miúdo Usado em concreto sujeito a desgaste superficial--------- máx.---------- 3,0% Usado em concreto de aplicação geral ---------------------- max.---------- 5,0% Agregado graúdo------------------------------------------- máx. --------- 1,0% Tabela XXII: Determinação de teor de materiais pulverulentos. Material Massa Inicial (g) Massa Final (g) Massa de mat. pulverul. (g) % de mat. pulverul. Média Areia 1000 Areia 1000 Brita 3000 Brita 3000 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 32 2.5.3 Impurezas orgânicas na areia São partículas de húmus que exercem ação prejudicial sobre a pega e endurecimento da pasta. Este ensaio é por avaliação colorímetrica. Usa-se umaamostra de 200g de areia seca e 100ml de solução de hidróxido de sódio. Solução a 3% Hidróxido de sódio ------------------------30g Água destilada ------------------------------970ml (solução “A”) Prepara-se uma solução de ácido tânico a 2% Ácido tânico --------------------------------2g Álcool a 95GL------------------------------10ml Água destilada------------------------------90ml (solução “B”) Prepara-se uma mistura de 3ml da solução “B” e 97ml da solução “A”. Prepara-se uma mistura de 100ml da solução “A” e 200g da areia seca (areia a ser analisada). Agita- se as duas misturas e deixa-se em repouso por 24h em local escuro. Se a mistura com areia estiver mais escura que a mistura preparada com as soluções “A“ e “B”, então realmente foi constatada a presença de húmus na areia. Figura 7: Proveta de 250ml com hidróxido de sódio UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 33 2.6 Composição Granulométrica dos Agregados É a proporção relativa, expressa em porcentagem, dos tamanhos dos grãos que constituem os agregados. O peneiramento é feito através da serie normal de peneiras que possuem as seguintes aberturas de malhas: 0,15; 0,30; 0,6; 1,2; 2,4; 4,8; 9,5; 19; 38 e 76mm. A serie normal é uma PG de razão 2. (Ai = 0,15). Peneiras da serie intermediária: 6,3; 12,5; 25; 32; 50; 64 e 100mm. No ensaio de granulometria, define-se: 2.6.1 Dimensão Máxima Característica (Diâmetro Máximo do agregado): É a abertura da peneira, em milímetro, em que fica acumulado uma porcentagem igual ou imediatamente abaixo de 5% . 2.6.2 Modulo de Finura: É a soma das porcentagens acumuladas em tidas as peneiras da serie normal, dividida por cem (100). Tabela : Classificação da Areia Abertura das Peneiras Porcentagem, em peso, retida acumulada na peneira ABNT, para Zona 1 Muito Fina Zona 2 Fina Zona 3 Média Zona 4 Grossa 9,5 0 0 0 0 6,3 0 a 3 0 a 7 0 a 7 0 a 7 4,8 0 a 5 (a) 0 a 10 0 a 11 0 a 12 2,4 0 a 5 (a) 0 a 15 (a) 0 a 25 (a) 5(a) a 40 1,2 0 a 10 (a) 0 a 25 (a) 10(a) a 45(a) 30(a) a 70 0,6 0 a 20 21 a 40 41 a 65 66 a 85 0,3 50 a 65 (a) 60 (a) a 88 (a) 70 (a) a 92 (a) 80 (a) a 95 0,15 85 (b) a 100 90 (b) a 100 90 a 100 90(b) a 100 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 34 Areia tipo: _______________ Massa: _________________ (g) Tabela XXIII: Determinação Granulométrica da areia. Peneiras abertura (mm) Material Retido (g) % retida % acumulada (6,3) 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 Resíduo Total Módulo de finura = Diâmetro máximo= UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI - ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Prof. Fernando Relvas Lab. Roberto Mendonça 35 Brita tipo: _______________ Massa: _________________(kg) Tabela XXIV: Determinação granulométrica da brita. Peneiras Abertura (mm) Material Retida (g) % retida % acumulada (100) 76 (64) (50) 38 (32) (25) 19 (12,5) 9,5 (6,3) 4,8 2,4 1,2 0,6 0,3 0,15 Resíduo total Módulo de finura = Diâmetro máximo=
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