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RESUMO DE INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA

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RESUMO DE INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
A palavra psicologia deriva da junção de duas palavras gregas psichée logos - significando o estuda da mente ou da alma. Hoje a psicologia é definida como a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais (de todos os animais).
No dia 27 de agosto é comemorado no Brasil o Dia do Psicólogo. Nesta mesma data, no ano de 1964, a profissão foi regulamentada através da Lei 4.119/64.
O berço da Psicologia moderna foi à Alemanha do final do século 19. 
Wundt, Weber e Fechner trabalharam juntos na Universidade de Leipzig.
Wundt preconiza a Psicologia “sem alma.
Seguiram para aquele país muitos estudiosos dessa nova ciência, como o inglês Edward B. Titchner e o americano William James.
Para compreender bem a psicologia científica temos que diferenciá-la do senso comum, que pode ser definido como: Conhecimento acumulado no cotidiano, passado de geração em geração, sem comprovação científica e que possui grande importância prática para facilitar a vida cotidiana, desenvolvendo várias teorias de diversas áreas do conhecimento (médicas, físicas, psicológicas etc.).
O SENSO COMUM
O senso comum produz uma determinada visão de mundo que integra o conhecimento humano. Consiste em um conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social. São idéias, valores, pensamentos repetidos, irrefletidamente no cotidiano; algumas dessas noções escondem idéias falsas, parciais ou preconceituosas.
Senso comum sintetizado:
•Pensamento superficial e intuitivo
•Não pode ser generalizado
•Construído pelo habito e pela tradição, passados de geração em geração
•Produz visão de mundo
•Consiste em idéias e valores adquiridos no dia a dia
•Apropria-se de conceitos da ciência, sem se aprofundar
PSICOLOGIA CIENTÍFICA
Objeto de estudo da Psicologia Cientifica: A Subjetividade.
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que nos identifica.
A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser. A subjetividade não é inata, mas se constrói aos poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre este mundo, ou seja, o homem é ativo na sua construção.
* O status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia.
* Depois passa a ligar-se a especialidades da Medicina, que assumira o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de construção do conhecimento.
* Quando atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a:
* definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); 
* delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; 
* formular métodos de estudo desse objeto; 
* formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área.
O conhecimento tido como científico passa então a ser aquele produzido em laboratórios, com o uso de instrumentos de observação e medição.
As teorias devem: 
- obedecer aos critérios básicos da metodologia científica, 
- Buscar a neutralidade do conhecimento científico,
- Devem ter dados passíveis de comprovação, provas empíricas baseadas na realização de cuidadosas observações e experimentos. 
- Formar conhecimentos cumulativos para servir de ponto de partida para outros experimentos e pesquisas na área.
Desta forma podemos definir como características básicas da ciência:
• Objeto específico
• Linguagem rigorosa
• Métodos e técnicas específicas
• Processo cumulativo de conhecimento
• Objetividade
Métodos de pesquisa
Observação natural: Envolve o estudo do comportamento humano ou animal em seu próprio contexto. Observar o comportamento em uma escola ou em uma fábrica; ou infiltrar em uma família a fim de estudar o comportamento de seus membros;
Estudo de Caso: Relatório de atendimento dos pacientes dentro da teoria escolhida (abordagem psicológica);
Levantamento: perguntas predeterminadas são feitas por meio de entrevistas pessoais ou questionários a um grupo de pessoas cuidadosamente selecionado. Os levantamentos geram um grande número de informações a um custo relativamente baixo.
Correlacional ou Experimental: Grupos TESTE separados sob influencias diferentes; os comportamentos serão analisados posteriormente para analisar resultados. 
As primeiras abordagens (correntes) são:
* Funcionalismo, de William James (1842-1910):
William James (1842-1910) desenvolve a primeira a primeira sistematização genuinamente americana de conhecimentos em Psicologia. 
Uma sociedade que exigia o pragmatismo para seu desenvolvimento econômico acaba por exigir dos cientistas americanos o mesmo espírito. 
Desse modo, para a escola funcionalista de W. James, importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. 
Para responder a isto, W. James elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio.
* Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927):
Está preocupado com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo: a consciência.
Mas, diferentemente de W. James, Titchner irá estudá-la em seus aspectos estruturais , isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. 
Esta escola foi inaugurada por Wundt, mas foi Titchner, seguidor de Wundt, quem usou o termo estruturalismo pela primeira vez, no sentido de diferenciá-la do Funcionalismo. 
O método de observação de Titchner, assim como o de Wundt, é o introspeccionismo, e os conhecimentos psicológicos produzidos são eminentemente experimentais, isto é, produzidos a partir do laboratório.
* Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-1949):
O principal representante do Associacionismo é Edward L. Thorndike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem na Psicologia. 
Sua produção de conhecimentos pautava-se por uma visão de utilidade deste conhecimento, muito mais do que por questões filosóficas que perpassam a Psicologia.
O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas. 
Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as idéias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo. Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. 
De acordo com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo (um homem, um pombo, um rato etc.) tende a se repetir sempre que seu efeito for recompensado (lei do efeito). 
Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado após sua ocorrência. 
Logo, pela Lei do Efeito, o organismo irá associar essas situações com outras semelhantes. (conexionismo).
Por exemplo, se, ao apertarmos um dos botões do rádio, formos “premiados” com música, em outras oportunidades apertaremos o mesmo botão, bem como generalizaremos essa aprendizagem para outros aparelhos, como toca-discos, gravadores etc.
No século 20, surgem novas teorias que substituem as correntes anteriores:
→ Behaviorismo ou Teoria (S-R) (do inglês Stimuli - Respond — Estímulo-Resposta):
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em artigo publicado em 1913, que apresentava o título “Psicologia: como os behavioristas a vêem” 
O termo inglês Behavior significa “comportamento”; por isso, para denominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo — e, também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimentaldo Comportamento, Análise do Comportamento.
Watson também defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia - o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. 
Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar.
Os psicólogos desta abordagem chegaram aos termos “resposta” e “estímulo” para se referirem àquilo que o organismo faz e às variáveis ambientais que interagem com o sujeito. 
Para explicar a adoção desses termos, duas razões podem ser apontadas: uma metodológica e outra histórica. 
A razão metodológica deve-se ao fato de que os analistas experimentais do comportamento tomaram, como modo preferencial de investigação, um método experimental e analítico.
A razão histórica refere-se aos termos escolhidos e popularizados, que foram mantidos posteriormente por outros estudiosos do comportamento, devido ao seu uso generalizado.
 Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento.
* A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: 
O mais importante dos behavioristas que sucedem Watson é B. F. Skinner (1904-1990). 
O Behaviorismo de Skinner tem influenciado muitos psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil.
Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, termo cunhado pelo próprio Skinner, em 1945, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele se propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento.
* O COMPORTAMENTO RESPONDENTE:
O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não-voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente. 
Exemplo:
Podemos citar a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas “lágrimas de cebola” etc.
* O COMPORTAMENTO OPERANTE:
O comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana — dos comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os enfeites do berço aos mais sofisticados, apresentados pelo adulto. 
O comportamento operante “inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. 
“O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente”.
O comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: 
• R—► S, em que R é a resposta (pressionar a barra) e; 
• S (o ratinho, por acaso, pressiona a barra e recebe a gota d’água). 
Inicia-se o processo de aprendizagem (inglês stimuli) o estímulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo; a flecha significa “levar a”. 
Esse estímulo reforçador é chamado de reforço.
O comportamento operante refere-se à interação sujeito-ambiente. 
Nessa interação, chama-se de relação fundamental à relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as conseqüências. 
Agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências criadas pela nossa ação. As conseqüências da resposta são as variáveis de controle mais relevantes.
- REFORÇAMENTO:
Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. 
O reforço pode ser positivo ou negativo. 
O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. 
O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
Os reforços secundários - são aqueles que adquiriram a função quando pareados temporalmente com os primários. 
Alguns destes reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e a aprovação social.
No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque: 
1ª Esquiva - É um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo.
2ª Fuga - Os procedimentos de fuga diferem dos procedimentos de esquiva, nos quais uma resposta evita ou atrasa um estímulo aversivo. 
Exemplo:
A pessoa pode sair de um evento (casamento) para fugir de uma companhia que já está ali ou para nos esquivar de alguém que estaria para chegar mais tarde.
A diferença entre Esquiva e a Fuga 
Se posso colocar as mãos nos ouvidos para não escutar o estrondo do rojão, este comportamento é de esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo antes que ele aconteça. 
Mas, se os rojões começam a pipocar e só depois apresento um comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja fechando aporta, seja indo embora ou mesmo tapando os ouvidos, pode-se falar em fuga.
- EXTINÇÃO:
É um procedimento no qual uma resposta deixa brutalmente de ser reforçada. 
Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida. 
O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história e do valor do reforço envolvido. 
Assim, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas “investidas” tenderão a desaparecer.
- PUNIÇÃO:
É outro procedimento importante que envolve a conseqüenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. 
Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram à ação —que se pune — não são alteradas cora a punição. 
Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.
→ Gestalt – A Psicologia da Forma e o estudo da Percepção
Considerado como o fundador da psicologia da gestalt, Marx Wertheimer demonstrou grande interesse, por volta de 1910, pelo fenômeno do movimento aparente que é a ilusão de movimento que temos em função do acendimento sucessivo de luzes em um determinado intervalo de tempo. Transformando suas pesquisas sobre o movimento aparente em um programa de pesquisa na universidade de Frankfurt começou a ter a colaboração de W. Kohler e K. Koffka que, juntamente com Wertheimer, se transformariam nos grandes nomes da psicologia da gestalt. O resultado dessas pesquisas, publicado em 1912, em um artigo intitulado “Experimental Studies on the Perception of Movement”, é considerado o marco inicial da psicologia da gestalt.
Gestalt é um termo alemão de difícil tradução. O termo mais próximo em português seria forma ou configuração, que não é utilizado, por não corresponder exatamente ao seu real significado em Psicologia.
A Percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. 
Para os gestaltistas entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção. 
O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo. Uma das leis básicas da organização perceptiva é a lei da figura-e-fundo, ou seja, para que uma figura seja percebida ela, necessariamente, tem que fazer contraste com um determinado fundo. Essa é a leibásica da camuflagem; uma boa camuflagem é aquela na qual a figura se confunde com o fundo não permitindo assim ser identificada. Alguns animais são exímios nesta estratégia da qual acaba dependendo sua sobrevivência.
Os estudos dos psicólogos da gestalt determinaram vários outros princípios da organização perceptiva, dentre os quais podemos destacar:
*Princípio da proximidade: Os elementos mais próximos tendem a ser agrupados;
*Princípio da continuidade: Se a proximidade se mantiver constante, então a percepção é organizada de acordo com a similaridade dos estímulos.
*Fechamento: Quando encontramos figuras incompletas apresentamos a tendência a completá-las, preenchendo as lacunas e construindo uma boa figura.
*Profundidade e distância: ocorre através de uma série de indicadores que sendo utilizados automaticamente pelo indivíduo permitem que a profundidade e a distância do objeto percebido seja identificada pelo percebedor.
	Indicadores:
	- Pistas monoculares: dependem de sinais que um olho é capaz de transmitir sozinho.
		- Interposição → importante pista monocular; A interposição ocorre quando um objeto bloqueia parcialmente outro. Nesta situação o primeiro é percebido como estando mais próximo e o segundo como estando mais distante.
		- Gradiente de textura → um objeto próximo parece ter uma textura mais nítida ou detalhada e, à medida que se afasta, os detalhes vão se perdendo e a imagem vira uma única mancha ou textura.
		- Paralaxe de movimento → função da qual percebe que os objetos próximos movem-se a uma velocidade superior que os objetos distantes.
	- Pistas binoculares: dependem do emprego dos dois olhos simultaneamente; estas permitem a realização de julgamentos mais preciso sobre a distância e a profundidade de objetos, em particular quando estes objetos estão próximos.
		- Disparidade binocular → A visão ligeiramente diferente captada pelos dois olhos. Refere-se exatamente a esta diferença entre as imagens captadas.
		- Convergência dos olhos → Quanto mais próximo o objeto estiver mais os olhos tendem a convergir a fim de focalizar a imagem.
	- Leis da organização perceptiva: foram estendidas também a outros processos
cognitivos como a memória, a solução de problemas e a aprendizagem, embora os psicólogos da gestalt tenham se dedicado prioritariamente ao estudo dos fenômenos perceptivos.
A TEORIA DE CAMPO DE KURT LEWIN 
O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como “a totalidade dos fatos que determinam o comportamento do indivíduo num certo momento”.
O que Lewin concebeu como campo psicológico foi o espaço de vida considerado dinamicamente, onde se levam em conta não somente o indivíduo e o meio, mas também a totalidade dos fatos coexistentes e mutuamente interdependentes.
O campo deve ser representado tal como ele existe para o indivíduo em questão, num determinado momento, e não como ele é em si. 
Para a constituição desse campo, “as amizades, os objetivos conscientes e inconscientes, os sonhos e os medos são tão essenciais como qualquer ambiente físico”.
→ Psicanálise
A construção da Psicanálise se relaciona com a própria história de Freud. 
Freud nasceu em 1856, na então Morávia e faleceu em 1939. Mudou-se para Viena ainda na infância. Destacou-se nos estudos e cursou medicina. Desenvolveu estudos na área médica, inclusive com o alcalóide cocaína e suas propriedades anestésicas.
A Psicanálise se constitui como uma teoria desenvolvida por Sigmund Freud, tendo como marco inicial a publicação da obra A Interpretação dos Sonhos, no início de 1900. Os estudos de Freud, que levaram à elaboração da teoria, começaram alguns anos antes, quando ainda eram realizados na área de formação do autor: a medicina. 
As doenças nervosas não eram respeitadas pelos médicos da época, pois os aspectos psíquicos não eram considerados científicos, mas apenas o que era mensurável ou passível de algum tipo de comprovação material. "Eles não sabiam o que fazer do fator psíquico e não podiam entendê-lo. Deixavam-no aos filósofos, aos místicos e – aos charlatães: e consideravam não científico ter qualquer coisa a ver com ele" (FREUD). O autor se dedicou às investigações do psiquismo com forte influência da biologia, devido a sua formação médica e passa a acreditar que a emoção influencia na fisiologia.
Estudou em Paris com Charcot sobre hipnose em pacientes com histeria. Esses estudos foram mal recebidos pela comunidade científica em Viena, que se apoiava em uma ciência aos moldes positivistas.
Aproximou-se de Breuer, um dos médicos de família bem conceituados de Viena, com quem estudou sobre a histeria. Eles utilizavam o método catártico no tratamento de pacientes histéricas por meio da sugestão hipnótica. Desenvolveu seu próprio método
que inicialmente consistia no uso da persuasão e da sugestão, passando depois para a utilização da associação livre (Primeira ferramenta sem o uso da Hipnose), método que possibilita a descoberta do inconsciente enquanto a consciência continua atuando. Freud descobre que através das palavras que são conduzidas pela técnica da assossiação livre (falar o que vem a mente) consegue interpretar os sonhos (imagens/ o imaginário/ sonhos/ atos falhos/ lapsos de memória) dos pacientes, estudar a evolução e o desenvolvimento Psicosexual. E encontra relação de conteúdos de ordem sexual presentes na mais tenra idade.
Freud concluiu, por intermédio desses estudos, que além da consciência outra lógica operava no homem, em que alguns conteúdos permaneciam não revelados ao sujeito: o inconsciente. A Psicanálise considerava tudo de ordem mental como sendo consciente ou inconsciente. O inconsciente é ambivalente, pois o tempo não é linear e contrários coexistem, como o não e o sim. Dessa maneira, o sujeito pode amar e odiar ou querer e não querer ao mesmo tempo, seguindo uma linha dialética.
Ele desenvolve duas teorias do aparelho psíquico. Na primeira teoria do aparelho psíquico ou primeira tópica freudiana, se divide o psiquismo em inconsciente, pré- consciente e consciente. 
*O inconsciente, para Freud, era uma instancia psíquica em que o paciente sabe, mas não sabe que sabe.
*O pré-consciente seria responsável por armazenar as informações que não estão na consciência naquele exato momento, mas podem ser acessadas sempre que necessário.
*A consciência é, caracteristicamente, muito transitório; uma idéia que é consciente agora não o é mais um momento depois, embora assim possa tornar-se novamente, em certas condições que são facilmente ocasionadas. Há um fluxo constante entre as três instâncias.
Ainda neste primeiro momento e com base nesses estudos, o autor desenvolve outro conceito importante, a libido. A libido é a energia erótica que possibilita a vida. Utilizar-se desta energia para fins socialmente aceitos (arte, religião, estudo, etc..) resulta em sublimação. É também a libido quem une os homens para fins reprodutivos.
Posteriormente ele desenvolve a segunda teoria do aparelho psíquico ou segunda tópica ao perceber que o psiquismo era mais complexo do que a divisão em inconsciente, consciente e pré-consciente. Neste segundo momento ele divide a estrutura psíquica em id, ego e superego.
*O id é regido pelo princípio do prazer e quer suas necessidades atendidas imediatamente.
*O ego faz a mediação entre os desejos do id, as impossibilidades da realidade externa e as interdições do superego; tenta conciliar as vontades do id com as demandas do mundo externo e do superego. 
*O superego é o herdeiro do complexo de Édipo e acusa os desejos do id, antes mesmo que cheguem à consciência. O superego possui uma maior parte inconsciente e outra pequena consciente.
Id, ego e superego são diferentes, mas não são separados e atuam em conjunto, produzindo, na estrutura psíquica, uma síntese que compõem a subjetividade.
Estrutura da Psicanálise, por Freud
Método de Estudo – Instrumento de Pesquisa
Teoria → Psicosexual
Prática Terapêutica:
- Transferência– projeção dos afetos infantis de alguém que está no inconsciente, do passado, para o terapeuta;
- Catarse – Expurgar
- Resistência – Quando o paciente não consegue ir mais fundo e se auto-sabota 
AV2
São funções do psicólogo:
 
1.	Utilizar métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de:
 a)	diagnóstico psicológico;
b)	orientação e seleção profissional;
c)	orientação psicopedagógica;
d)	solução de problemas de ajustamento.
EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA NO BRASIL
No ano 2000, o CFP regulamentou o Título de Especialista. 
Esse título caracteriza-se pelo reconhecimento da prática profissional do psicólogo e pode ser obtido por meio de três modalidades: 
* experiência comprovada, 
* curso de especialização credenciado 
* concurso de provas e títulos.
ESPECIALIDADES REGULAMENTADAS:
1) Psicologia Clínica - Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
2. Psicologia do Esporte - analisa as bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando por um lado a análise de processos psíquicos básicos (cognição, motivação, emoção) e, por outro, a realização de tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção. Sua função consiste na descrição, explicação e no prognóstico de ações esportivas, com o fim de desenvolver e aplicar programas, cientificamente fundamentados, de intervenção, levando em consideração os princípios éticos.

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