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modelo recurso de defesa previa contra aplicacao de penalidade por suposta infracao de transito

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ILUSTRÍSSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE PORTO ALEGRE/RS
ROSELAINE DA SILVA, brasileira, comerciária, casada, portadora do CPF sob o nº 431.682.640-91, CNH nº XXXXXXX, residente e domiciliado na Rua três mil cento e quatorze casa 19, bairro Rubem Berta, Porto Alegre/RS; Vem à presença de Vossa Senhoria interpor o presente RECURSO DE DEFESA PRÉVIA contra aplicação de penalidade por suposta infração de trânsito, pelos motivos que passa a expor:
DOS FATOS
1. Prefacialmente, cumpre anotar, que a REQUERENTE é proprietária do veículo CHEVROLET/PRISMA, placa IWP6710, cor VERMELHA, Código Renavam, conforme indicado no auto de infração nº 00000000000 , documento em anexo.
2. Ao que se vislumbra, na data de 05 de setembro de 2018 às 18:40, no local Rua Vilela Tavares Oeste Leste x Rua Souza Reis, foi a REQUERENTE autuada, em razão de ter transitado com seu veículo em divisória de pista de rolamento e marcas de canalização, de acordo com a
Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 que Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
No seu Art. 193 - Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclo faixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes).
Todavia; a infração de trânsito do artigo 193 é a mais extensa do CTB, englobando o ato de transitar com o veículo em diversos locais; por este motivo, para fins de autuação (e aplicação da multa de trânsito), existem 8 códigos de enquadramento distintos (conforme Portaria do Departamento Nacional de Trânsito n. 03/16), com procedimentos de fiscalização determinados pela Resolução do Conselho Nacional de Trânsito n. 371/10 (Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – Volume I), como segue:
5819-6 (marcas de canalização)
As MARCAS DE CANALIZAÇÃO, também chamadas de “zebradas”, orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de veículos e regulamentando as áreas de pavimento não utilizáveis.
3. Entretanto, necessário se faz considerar o fato de que a REQUERENTE estava parada na placa de pare no final da Rua Vilela Tavares Oeste Leste que dá acesso à Rua Souza Reis– e logo que obteve o passagem pra ingressar na pista principal por outro veículo que lhe sinalizou, deslocou-se para a segunda pista da Rua Souza Reis, a REQUERENTE partiu com seu carro, esse mesmo carro, apresentou problemas técnico – como falta de força, falta de desempenho e possibilidade de pane e parada total do veículo – esse fato fez com que a REQUERENTE ACIONASSE A SINALIZAÇÃO DE ALERTA DO CARRO E COM O PISCA INDICANDO DEMOSTROU PARA OS OUTROS CONDUTORES QUE ENTRARIA NO POSTO BR QUE FICA ALI AO LADO PARA SÓ ASSIM TENTAR SOLUCIONAR O PROBLEMA DO CARRO OU MESMO LIGAR PARA ASISTÊNCIA TÉCNICA. A REQUERENTE, ENTÃO, TRANSITOU PELA MARCA DE CANALIZAÇÃO – COMO DEMOSTRA O CÓDIGO DA INFRAÇÃO [5819-6] APENAS PARA CHEGAR ATÉ O POSTO E AVERIGUAR O PROBLEMA MECÂNICO DEMOSTRADO POR SEU CARRO. O FATO É QUE A REQUERENTE NÃO PODERIA ENTRAR RAPIDAMENTE NO POSTO, POIS OUTROS CARROS PARADOS ALI EM UM RELATIVO ENGARRAFAMENTO CAUSADO PELO TRÂNSITO INTENSO NO LOCAL E NA HORA NÃO DAVAM MARGEM A ESSA POSSIBILIDADE, FICANDO ENTÃO A REQUERENTE APROXIMADAMENTE UM MINUTO ESPERANDO, ATÉ O MOMENTO EM QUE UM DOS CARROS PARADOS NO TRÂNSITO – PERCEBENDO O CARRO DA REQUERENTE EM DESORDEM MECÂNICA – DEIXOU ELE ADENTRAR NO POSTO. FAÇO UMA RESSALVA PARA O FATO DE QUE A REQUERENTE NÃO PREJUDICOU O TRÁFEGO EM MOMENTO NENHUM, NEM MESMO DEIXOU O CARRO PARAR COMPLETAMENTE NO MEIO DA AVENIDA O QUE CAUSARIA SIM UM TRANSTORNO IMENSO. 
4. Resta saber se o “Agente Autuador” [designado na notificação do auto de infração [xxxxxxxxx] observou e fiscalizou bem toda a situação, analisou, ponderou, questionou ou mesmo parou para ver toda a ação em andamento para que só assim então multar o carro em questão. Onde no auto de infração demonstra a referida ação legitimadora da pena que disciplina o texto normativo, não é assentada essa questão. De fato, então, se uma situação for apresentada ao “Agente Autuador” que saia da estrita limitação fundamental e normativa ele também será indiscriminadamente e sem ponderação prévia multado? Percebesse inúmeras opções de abordagem que poderiam ser feitas – UMA DELAS INCLUSIVE AJUDANDO a REQUERENTE COM SEU CARRO - o Agente então escolhe apenas multar. Lembrando que a função principal do Código de Trânsito Brasileiro para seus usuários e fiscalizadores é a educação no trânsito. Como foi atingida essa educação no trânsito com a aplicação seca e indiscriminada da multa?
5. Ademais, não fosse suficiente a justificativa explanada, revela-se de suma importância completar, que a REQUERENTE parou o veículo no local indicado, por motivo de entrada no posto de abastecimento para restabelecer a condição normal de uso do carro e averiguar uma visível limitação mecânica do carro, não deixando de forma nenhuma o carro parado no meio da Avenida e também, de forma nenhuma, atrapalhou o trânsito que seguia. Queria apenas adentrar no posto de abastecimento. De forma alguma o agente analisou com discricionariedade total a questão.
6. A autoridade de trânsito, no seu dever de fiscalizar, acabou não cumprindo as formalidades necessárias e indispensáveis para revestir de legalidade o seu poder de polícia, viciando, assim, o seu ato administrativo de nulidade absoluta. Os motoristas não podem ficar à mercê da acusação de cometer infrações sem que seja seguido e praticado o rito procedimental instituído para a fiscalização e autuação sob pena de que sejam cometidas injustiças legais.
DO DIREITO
1. Neste ínterim, necessário atentar-se para as disposições do Código de Trânsito Brasileiro, e para o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito no que é pertinente às condições da sinalização:
"Art. 193 - Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES [CTB]
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclo faixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes).
*Todavia; a infração de trânsito do artigo 193 é a mais extensa do CTB, englobando o ato de transitar com o veículo em diversos locais; por este motivo, para fins de autuação (e aplicação da multa de trânsito), existem 8 códigos de enquadramento distintos (conforme Portaria do Departamento Nacional de Trânsito n. 03/16), com procedimentos de fiscalização determinados pela Resolução do Conselho Nacional de Trânsito n. 371/10 (Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – Volume I), como segue:
5819-6 (marcas de canalização)
As MARCAS DE CANALIZAÇÃO, também chamadas de “zebradas”, orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de veículos e regulamentando as áreas de pavimento não utilizáveis.
RESOLUÇÃO CONTRAN 371/2010 – Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito Volume I: Competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários
Art. 193 Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três vezes).
- Constatação: Passível sem abordagem
- Quando Autuar: [cód. 5819-1 ao 5819-6]
- Quando Não Autuar:
1] PARA ADENTAR E SAIR DE LOTES LINDEIROS, INCLUSIVE POSTOS DE ABASTECIMENTO, MESMO QUE NÃO ABASTEÇA.
2] Conduzir bicicletas sobre passeios não permitidos, utilizar enquadramento específico: 744-71
3] Retorno passando sobre calçada ou passeio, utilizar enquadramento específico: 601-71
- Campo Observação:
1] Obrigatório descrever a situação observada.
2] Se possível descrever o trecho percorrido. No caso de transitarsobre calçada/passeio de praça, utilizar ponto de referência. ”
2. Ora, o fato é que o preceito hermenêutico e positivo demostra que é de imprescindível observação por parte do órgão julgador analisar o caso concreto sempre de acordo com a discricionariedade e análise abrangente e ampla do fato. O fato aqui é sempre variante se conectado com a norma jurídica; já a norma essa tem que ser interpretada para depois ser aplicada, não apenas aplicar a punição de forma robótica. O modo como foi aplicada a punição é muito unilateral e não alcança o princípio norteador da norma geral e das normas espacial relacionadas ao trânsito, que é a educação acima de tudo, o que, por não seguir esses preceitos, configura suficiente motivo para que se proceda ao arquivamento deste processo.
3. Dentro do exigido pelas normas especificas que asseguram o exercício pleno e total da norma, o CONTRAN publicou resoluções que visam estabelecer critérios e padronizar a utilização e sinalização destes espaços públicos ou privados.
4. Com a publicação da Resolução 371/2010 o CONTRAN definiu e regulamentou as áreas de abordagem e toda a padronização que o Agente Autuador tem que ter como regra para aplicação da norma; Regra essa que de acordo com a resolução do CONTRAN não foi seguida estritamente e legalmente pelo Agente.
“- Quando Não Autuar:
1] PARA ADENTAR E SAIR DE LOTES LINDEIROS, INCLUSIVE POSTOS DE ABASTECIMENTO, MESMO QUE NÃO ABASTEÇA. ”
 5. Percebe-se que o próprio CONTRAN já pensou e ponderou sobre a utilização e padronização da aplicação da norma pelos Agentes, padronização essa que tem que ser ABSOLUTAMENTE SEGUIDA.
6. A resolução 371/2010 do CONTRAN disciplina e estabelece critérios para a aplicação coerente e abalizada da multa. A norma ainda estabelece uma condição para não autuação; condição essa que foi exatamente o que aconteceu no caso concreto. De fato, é fácil observar uma falta de componentes que legitimam a multa, o que faz dela um ato nulo. Talvez o Agente Autuador em sua infinita sabedoria e discricionariedade total sobre tudo “interpretou” que a REQUERENTE tenha tentado fazer um retorno passando pelas marcas de canalização, entretanto isso teria que ser enquadrado em um código especifico, como mostra a citada resolução 371/2010. 
7. É obvio que todas as condições legais e jurisprudenciais foram seguidas pelo condutor/proprietário do veículo e que uma observação mais apurada da norma no caso concreto sedimenta o conceito apresentado aqui. A REQUERENTE estava em legitima atuação, enquadrado em resolução do CONTRAN e procurou a todo momento agir seguindo a norma vigente. Como pode ser observado em inúmeras Jurisprudências:
“TJ-SP - Apelação APL 40026683720138260577 SP 4002668-37.2013.8.26.0577 (TJ-SP)
Data de publicação: 20/08/2015
Ementa: AÇÃO ANULATÓRIA – Condutora de veículo autuada por trafegar sobre o passeio público, com ofensa ao art . 193, do Código de Trânsito Brasileiro – Propalada irregularidade na autuação de infração de trânsito cometida que não se sustenta – Descabimento - Art . 280, do Código de Trânsito Brasileiro cumprido rigorosamente pelo agente de trânsito – Presunção de veracidade e legitimidade do ato administração não ilidida no caso – Improcedência da ação mantida – Recurso da autora não provido
TRF-5 - AC Apelação Civel AC 151077220114058100 (TRF-5)
Data de publicação: 16/08/2013
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. MULTA POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NÃO COMPROVADA. ÔNUS DA PROVA. 1. Cabe ao autor o ônus da prova quanto ao fato constitutivo de seu direito, nos termos do art . 333 , I , do CPC . 2. Hipótese em que o demandante foi multado por infração de trânsito, em razão de transitar no acostamento (art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro), não restando comprovada a alegada situação de emergência. 3. Apelação desprovida.
Encontrado em: UNÂNIME Terceira Turma 16/08/2013 - 16/8/2013 LEG-***** CTB-97 Código de Trânsito Brasileiro LEG...-FED LEI- 9503 ANO-1997 ART -193 ***** CPC -73 Código de Processo Civil LEG-FED LEI- 5869 ANO-1973 ART
TJ-PE - Embargos de Declaração ED 2840977 PE (TJ-PE)
Data de publicação: 15/05/2015
Ementa: DIREITO PROCESSSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PEDIDO DE PRONUNCIAMENTO EXPRESSO DA CÂMARA A RESPEITO DA SUPOSTA VIOLAÇÃO AO ART . 193 DO CTB. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ DECIDIDA. A CÂMARA NÃO É FORÇADA A TRATAR, ESPECIFICAMENTE, TODOS OS ARTIGOS E ARGUMENTOS VENTILADOS PELAS PARTES. PREQUESTIONAMENTO. INCABÍVEL. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. INTELIGÊNCIA DO ART . 535 DO CPC. 1- Contra o acórdão proferido em Apelação Cível, CTTU- Companhia de Trânsito e Transporte Ltda opôs estes aclaratórios, alegando, em suma, que houve violação literal ao art . 193 do CTB. Destaca que o acórdão embargado interpretou, equivocadamente, de forma extensiva a Resolução 679/87 do CONTRAN. Segundo o embargante," o acórdão embargado interpretou a via de passeio de pedestres como via pública para trânsito de veículos, incorrendo em erro de fato manifesto ". Diante disso, requer a reforma do julgado, de modo que sejam restabelecidas as disposições da sentença proferida pelo juízo a quo. 2- Pois bem, apreciando as razões recursais do embargante verifica-se que este não aponta qualquer vício real no julgado, hábil a justificar a oposição destes aclaratórios. Alega o embargante apenas que houve interpretação equivocada do art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro. Ora, o tema suscitado pelo embargante foi amplamente tratado no acórdão vergastado. Não há que se falar em qualquer defeito no julgamento da Apelação Cível, a justificar a oposição deste recurso. 3- É de se destacar que a Câmara não é forçada a tratar, especificamente, de todos os artigos e todos os argumentos ventilados pelas partes. É pacífica a jurisprudência pátria, no sentido de que o julgador não está obrigado a rebater, uma a uma, todas as alegações das partes, bastando que a decisão esteja suficientemente fundamentada, ainda que por fundamentos outros. 4- No mais, o embargante, na verdade, apenas demonstra o seu inconformismo com o mérito da decisão, rediscutindo a matéria, o que se mostra...
TJ-PR - 8621665 PR 862166-5 (Acórdão) (TJ-PR)
Data de publicação: 24/07/2012
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO FISCAL - INCONTROVERSA A PRÁTICA DA INFRAÇÃO CONSTANTE NO ART . 193 , DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - MULTA DEVIDAMENTE APLICADA ANTE A CONFISSÃO DO AUTOR - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS - VALOR ARBITRADO (R$ 800,00) QUE ATENDE AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO - INTELIGÊNCIA DO ART . 20 , § 4º , DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - RECURSO ADESIVO - PEDIDO CONTRAPOSTO FORMULADO NA CONTESTAÇÃO (ART . 278 , § 1º , DO CPC )- POSSIBILIDADE EM RAZÃO DO NÃO PROVIMENTO DA PRETENSÃO DO AUTOR - PROCEDIMENTO SUMÁRIO, SENDO QUE O PEDIDO SE REFERE AOS MESMOS FATOS ALEGADOS NA INICIAL. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO. RECURSO ADESIVO CONHECIDO E PROVIDO.
TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL AC 282933 2002.02.01.011321-0 (TRF-2)
Data de publicação: 12/07/2005
Ementa: ADMINISTRATIVO. NOTIFICAÇAO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. NULIDADE. RECONHECIMENTO. 1-) A comprovação, mediante prova documental e testemunhal, de que o veículo autuado, no dia e horário da suposta infração, encontrava-se estacionado na garagem do prédio em que o autor mantém seu escritório, importa em que se reconheça a nulidade da notificação de infração de trânsito que lhe fora remetida, por suposta infração ao art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro. 2-) Presunção de legalidade do ato administrativo elidida pela prova dos autos. 3-) Apelação e remessa improvidas.
Encontrado em: CODIGO DE TRANSITO BRASILEIRO APELAÇÃO CIVEL AC 282933 2002.02.01.011321-0 (TRF-2) Desembargador
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 40026683720138260577 SP 4002668-37.2013.8.26.0577
Data de publicação: 20/08/2015
Decisão: se sustenta Descabimento - Art . 280, do Código de Trânsito Brasileiro cumprido rigorosamente.... 193, do Código de Trânsito Brasileiro 1 está revestido de toda legitimidadee legalidade, não havendo.... Como se pode constatar do art . 280, do Código de Trânsito Brasileiro, abaixo transcrito, nenhuma...
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 10292512420148260562 SP 1029251-24.2014.8.26.0562
Data de publicação: 24/10/2015
Decisão: de trânsito. Condução de motocicleta em passarela de pedestres. Ato infracional previsto no art .193..., do Código de Trânsito Brasileiro - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos... DE APELAÇÃO AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO Apelante multada por infração de trânsito prevista no art ...
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 513768620108260224 SP 0051376-86.2010.8.26.0224
Data de publicação: 12/01/2015
Decisão: infração prevista no art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro (fls. 14). Apresentou defesa... art . 557, “caput” e par.1-A do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso do autor... MALTEZ COMARCA: GUARULHOS DECISÃO Nº 8402 EMENTA PROCESSO Multa Trânsito Licenciamento
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 60505920128260022 SP 0006050-59.2012.8.26.0022
Data de publicação: 07/05/2015
Decisão: local na data da infração. Conforme dispõe o art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro: “Art . 193... do assunto a prover” (ob. cit, pág. 454). Nessa esteira, dispõe o Código de Trânsito Brasileiro... as atribuições previstas nos arts. 21 e 24 da Lei Federal nº 9.503, de 23/9/1997 Código Brasileiro de Trânsito...
TJ-SP - Apelação: APL 9000803642010826
Data de publicação: 10/08/2012
Decisão: de trânsito Condução de motocicleta em passarela de pedestres Ato infracional previsto no art .193, do Código... - Incidência do art . 333, I, do Código de Processo Civil - Prevalência da presunção de veracidade... de Trânsito Brasileiro - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos Alegação...”
8. Ora, não outro o caso da REQUERENTE, devendo-se considerar, portanto, improcedente a infração, eis que a situação subsumir-se à permissiva dos artigos e da legislação especial e especifica na forma que foi transcrito.
DOS PEDIDOS
I – Diante de tudo quanto foi exposto, vem requerer o cancelamento da penalidade imposta em razão de infração de trânsito enquadrada no art. 193 CAP XV, uma vez que não houve por parte da REQUERENTE ciência ou intenção de desfigurar ou de não seguir a norma vigente, ao contrário a norma foi seguida completamente.
II – Requer não seja computada a perda de pontos no prontuário ou, caso já se tenha procedido ao registro, requer-se a anulação do mesmo.
Termos que
Pede deferimento.
Porto Alegre, 25 de Outubro de 2018.
______________________________
Roselaine da Silva

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