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Cancer no estomago

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FACULDADE DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS
CURSO DE DIREITO
JAILMA VIEIRA SANTOS 
DEISE CALMON
CÂNCER DE ESTOMAGO 
SANTO ANTÔNIO DE JESUS 
2016
JAILMA VIEIRA SANTOS 
DEISE CALMON
CÂNCER DE ESTOMAGO 
SANTO ANTÔNIO DE JESUS 
2018
RESUMO
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura que tem por objetivo analisar as técnicas do fisioterapeuta frente aos cuidados pós-cirúrgicos e paliativos com pacientes diagnosticados com câncer no estômago. O método foi a seleção de artigos da base de dados da scielo, obtendo como resultados a seleção de 4 (quatro artigos) que foram amplamente debatidos. 
INTRODUÇÃO 
A ocorrência de câncer gástrico no Brasil apresenta dados alarmantes, sendo considerado como um dos tipos de câncer que mais mata no mundo, fazendo com que seu diagnóstico seja recebido com muita tristeza por pacientes e seus familiares. No entanto não se trata de uma doença incurável, sendo a cirurgia a principal terapêutica para o combate ao câncer de estômago¹.
Por trata-se de uma procedimento complexo a cirurgia geralmente acompanhada de tratamento quimioterápico traz consequências severas ao paciente interferindo ao seu bem-estar físico e psíquico, trazendo a necessidade de uma intervenção multidisciplinar que atenda ao paciente dentro de suas novas necessidades¹. 
A complexidade dos cuidados pós-cirúrgica ocorre também relacionado ao fato de que nem o paciente, nem sua família estão preparados para o enfrentamento do tratamento que costuma ser cansativo, longo e dolorido, promovendo assim o estresse e a depressão, que costumam surgi no pós-operatório ².
Considerando a participação do fisioterapeuta nessa rede de cuidados com o paciente com câncer gástrico, buscou-se através de uma revisão bibliográfica identificar os cuidados que podem ser desprendidos pelo fisioterapeutas para contribuir com a qualidade de vida do paciente que passam por cirurgias gástricas devido a ocorrência do câncer de estomago¹.
DISCUSSÃO
Devido ao trauma cirúrgico para retirada do tumor do estomago e do procedimento anestésico ocorre o risco de complicações pulmonares causando alterações na mecânica respiratória, na oxigenação, redução nos volumes e nas capacidades pulmonares, havendo ainda uma mudança em toda função pulmonar ocasionando a impotência nos mecanismos de defesa como a tosse e depressão do sistema imunológico. Por a cirurgia causar à ruptura de fibras dos músculos respiratórios ocorre a diminuição da atividade respiratória, gerando hipoventilação³.
A fisioterapia pós-operatória está indicada para minimizar a retenção de secreção pulmonar, melhorar a oxigenação, além de minimizar os efeitos da imobilidade no leito. Sendo considerado como benefícios a reversão de atelectasia, a melhoria da saturação periférica de oxigênio e redução das taxas de pneumonia. Além de ser fundamental tratamento das complicações pós-operatórias³4.
Ao que cabe os cuidados paliativos do fisioterapeuta, o paciente deve ser considerado como um todo, pois mesmo diante da impossibilidade de cura, há muito o que fazer, neste sentido mais do que profissional é preciso uma visão humana, assim o profissional da saúde precisa dispor dos cuidados que cabem a prática fisioterápica. Assim mesmo diante do prognóstico da morte, existem muito o que fazer pelo enfermo, para isso o profissional precisa resinificar seu conceito de vida e morte². 
A comunicação é essencial para o que haja alívio do dor, e preciso que o paciente se sinta como sujeito ativo mesmo em situações muito complexa, percebendo-se que ele é respeitado e ouvido, neste sentido é preciso ouvir o paciente sempre e desenvolver técnicas que lhe traga mais conforto, o tratamento precisa ser minuciosamente explicado ao paciente para que este se sinta integrado². 
Também cabe ao profissional ouvir todas as queixas pacientemente quantas vezes o indivíduo quiser repeti-las, com muito respeito e mesmo diante do prognostico não se deve retirar a esperança, pois ela é fundamental nos cuidados paliativos. A manutenção da esperança para pacientes com câncer é importante, direcionando esta esperança, mas não se deve ocultar a verdade².
As técnicas paliativas que podem ser adotadas pelo fisioterapeuta para complementar os cuidados visam o bem-estar. A terapia da dor, por exemplo, permite ao profissional o uso de eletroterapia que provoca alívio rápido da dor. Ainda há os métodos manuais que são aliados no alivio dos incômodos intestinais e musculares, podendo ser útil também para diminuir a tensão muscular, muito presente em pacientes hospitalizados, assim as técnicas de relaxamentos devem ser consideradas².
METODOLOGIA
O estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva, que propôs-se a pesquisar artigos publicados do ano de 2005 ao ano de 2018 referente a atuação do fisioterapeuta frente aos cuidados com paciente em caso de pós-cirurgia devido a ocorrência de câncer no estômago, como também a atuação deste profissional em casos de cuidados paliativos à esses pacientes. A pesquisa foi realizada no banco de dados SciElo. As palavras-chave utilizadas nesse levantamento foram: câncer de estomago, cuidados pós-operatórios e exercícios fisioterápicos. O critério de inclusão foi a seleção de estudos que abordavam a temática em questão. 
RESULTADOS
Foram apresentados pelo banco de dados 29 (vinte e nove) artigos, porém só 4 (quatro) atendia ao critério desta pesquisa, sendo que 22 (vinte e dois) dos artigos estavam relacionado a ocorrência de outros tipos de câncer, 3 (três) não apontavam nenhuma relação com o tratamento da doença e apenas 4 (quatro). Assim os artigos selecionados estão descritos no quadro 01. 
Quadro 1: Resumo de artigos encontrados
	
	AUTOR / ANO
	METODOLOGIA
	PRINCIPAIS RESULTADOS
	ARTIGO 1
	Mello BS, Lucena AF, Echer IC, Luzia MF. (2010)
	Uma revisão integrativa de artigos científicos publicados entre 1998 e 2008 sobre pacientes com câncer gástrico submetidos à cirurgia de gastrectomia, indexados nas bases de dados
	
A pesquisa resultou em um total de 32 artigos selecionados, sendo quatro na base de dados
LILACS e 28 na base de dados MEDLINE. 
	ARTIGO 2
	Fernando Cesar Iwamoto Marcucc (2005)
	Revisão de literatura Artigos publicados de 2003 a agosto de 2004 sobre cuidados paliativos em paciente com câncer.
	A pesquisa resultou em um total de 10 artigos
	ARTIGO 3
	MASCARENHAS, Juliana Quaresma Pinheiro, GUEDES, Alexis Dourado (2014)
	uma revisão de literatura realizada com acesso à bases de dados Medline e biblioteca virtual Pubmed.
	
Foram encontrados 33 artigos, dos quais, 19 preencheram os critérios de inclusão. 
	ARTIGO 4
	Silva, Daísa Carla Bezerra; Filho, Luciano Santos da Silva (2017).
	Pesquisa bibliográfica do tipo descritiva, baseada em coleta de dados feita entre janeiro de 2017 e março de 2017. A partir do acesso às bases de dados SciElo, PubMed, LILACS, Bireme, BVS e FIEP Bulletin
	Dos estudos encontrados, seis abordaram a espirometria de incentivo, quatro trataram da cinesioterapia respiratória convencional, três apresentaram a ventilação mecânica e sete examinaram a fisioterapia respiratória de maneira generalizada.
CONCLUSÃO:
 	A partir dos artigos estudados e discutidos foi possível identificar as principais práticas do profissional da fisioterapia frente aos cuidados com o paciente no pós-operatório de cirurgias intestinais, realizadas devido a ocorrência do câncer de estômago, também foi possível a compreensão da importância das técnicas fisioterapêuticas nos cuidados em casos paliativos. 
	
REFERÊNCIAS
Mello BS, Lucena AF, Echer IC, Luzia MF. Pacientes com câncer gástrico submetidos à (1)gastrectomia: uma revisão integrativa. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2010 dez;31(4):803 disponivel em http://www.scielo.br/?lng=pt
Fernando Cesar, Iwamoto Marcucc. O papel da fisioterapia nos cuidados paliativos a pacientes com câncer. RevistaBrasileira de Cancerologia 2005; 51(1): 67-77 disponivel em: http://www.scielo.br/?lng=pt
MASCARENHAS, Juliana Quaresma Pinheiro; GUEDES, Alexis Dourado. Fisioterapia em pacientes submetidos à cirurgia abdominal alta. 2014 disponível em http://www.scielo.br/?lng=pt
Silva, Daísa Carla Bezerra; Filho, Luciano Santos da Silva. Fisioterapia respiratória no pós-operatório de cirurgia abdominal. Rev. Aten. Saúde, São Caetano do Sul, v. 16, n. 55, p. 115-123, jan./mar., 2017. disponível em http://www.scielo.br/?lng=pt

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