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Anestesia odontologia

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ANESTESIA LOCAL EM ANESTESIA LOCAL EM 
ODONTOLOGIA ODONTOLOGIA 
Aula apresentada a 54 turma de Odontologia da EOVR.Aula apresentada a 54 turma de Odontologia da EOVR.
Prof. Dr. Carlos Neves Prof. Dr. Carlos Neves 
Especialista em CTBMF e Ortodontia Especialista em CTBMF e Ortodontia 
Mestre em Motricidade HumanaMestre em Motricidade Humana
Prof. Msc. Carlos Neves Prof. Msc. Carlos Neves 
• Graduado em Odontologia na XVI turma da EOVR/UNIFOA em 1989.
• Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial pela ABO/VR – 
Hospital Siderúrgica Nacional/FUGEMS - 1995.
• Especializando em Ortodontia – FUNORTE/MG.
• Mestre em Motricidade Humana.
• Doutorando em Ciências da Saúde.
• Gerente de Logística do Hospital Geral de Barbacena/ FHEMIG.
• Cirurgião Buco Maxilo Facial do Hospital Santa Casa de Barbacena/MG.
• Cirurgião Buco Maxilo Facial do Hospital Santa Casa de Juiz de Fora-MG.
• Cirurgião Buco Maxilo Facial do consultório.
• Professor de Anatomia Geral, Cabeça e Pescoço, Neuroanatomia e 
Metodologia Científica na FASAB/UNIPAC.
• Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Traumatologia Buco Maxilo 
Facial.
O início de tudo em 1985.
EOVR 1985EOVR 1985
EOVR (1986)EOVR (1986)
EOVR (1987)EOVR (1987)
EOVR (1988)EOVR (1988)
EOVR (1989)
EOVR (1989) culto ecumênico
EOVR (1989) colação de grauEOVR (1989) colação de grau
EOVR (1989) final de baile de formatura EOVR (1989) final de baile de formatura 
Convite para festa de 20 anos de formados.
Festa de 20 anos de formados (2009).Festa de 20 anos de formados (2009).
Encontro de 22 anos de formados (2012).
Encontro de 22 anos de formados (2012).
UNIPAC – Campus Barbacena 
Anestesia local em Odontologia 
• Objetivos da aula:
– Promover uma breve revisão de anatomia da cabeça e 
pescoço aplicada a anestesia local.
– Classificar os tipos de anestesia local em odontologia.
– Descrever as principais técnicas anestésicas.
– Verificar as indicações das técnicas anestésicas.
– Conhecer as desvantagens de algumas técnicas de 
anestesia local em odontologia.
Breve revisão anatômica 
• Maxila 
• Mandíbula 
Origem do n. trigêmeo (V par de NC).
Nervo Maxilar 
• V2 – N. Maxilar:
– N. alveolar 
sup. post.
– N. alveolar 
sup. médio
– N. alveolar 
ant. sup. 
– Plexo alveolar 
sup.
– N. infra 
orbital
– Ramos 
dentários e 
gengivais
Nervo infraorbital
Revisão anatômica do tronco mandibular
• V3 – N. 
Mandibular:
– N. bucal
– N. lingual
– N. alveolar 
inferior
– N. mental
Ramos do nervo mandibular
Distribuição dos ramos periféricos dos nervos maxilar e 
mandibular
Instrumentais Instrumentais 
Posição do paciente :
Maxila: plano oclusal do paciente formando um ângulo de 45º 
com o plano horizontal.
Mandíbula: plano oclusal do paciente paralelo ao plano 
horizontal. 
Posição do paciente para receber a anestesia local
Classificação dos anestésicos 
• Compostos 
alcoólicos (são 
neurotóxicos)
• Compostos 
nitrogenados:
– Compostos de 
amida 
• Amplo uso 
clínico
– Compostos de 
ésteres
• Originados 
do ácido 
benzóico e 
do p-
aminobenzói
co (PABA)
Amida Nome comum Nome comercial 
Xilididos Lidocaína Xilocaína/lidocaína
Lydostesin/Xylostesin
Biocaína/novocol
Mepivacaína Carbocaíne
Scandycaine
Bupivocaína neocaína
Toluidina Prilocaína Citanest
Citocaína
Biopressim
Quinilona Dibucaína Nupercaína 
Articaína Septanest
Doses máximas recomendadas de anestésico 
Toxicidade dos anestésicos 
• Técnicos:
– Concentração das soluções
– Absorção 
– Dose total usada 
• Clínicos:
– Estado geral do paciente 
– Velocidade da aplicação da 
injeção
– Vascularização da área 
injetada
• Ressalto a necessidade de 
conhecimento da 
farmacologia das drogas 
contidas nas soluções 
anestésicas empregadas em 
anestesia local, mas 
também das técnicas para 
sua execução na prevenção 
de possíveis complicações 
que possam advir de seu 
emprego.
Histórico da anestesia local 
• Hipócrates (450 a.C.) – empregava bangue (erva) para controle da dor.
• Joseph Prestley (1772): descoberta do óxido nitroso
– (1774): descoberta do Oxigênio 
• Humpry Davy (1799): descreveu as propriedades do óxido nitroso.
• Henry Hill Hickman (1824): inalação de dióxido de carbono produzia 
inconsciência.
• Crawford Williamson Long: administrou o éter em uma cirurgia de lipoma 
no pescoço de um jovem.
• Horace Wells (1815-1848) Extraiu dentes administrando a inalação do gás 
óxido nitroso (gás hilariante).Foi reconhecido como o descobridor da 
anestesia (pela Sociedade Médica de Paris). 
• Charles Gabriel Pravaz (1851): inventou a seringa hipodérmica.
• Alexander Wood (1853): inventou a agulha hipodérmica.
Classificação das técnicas anestésicas locais em 
odontologia 
Conceitos 
• Anestesia local: ocorre apenas em parte do corpo.
• Anestesia local intrabucal: anestesia com via de acesso bucal.
• Anestesia extrabucal: o acesso para a anestesia é extraoral.
• Anestesia terminais: a anestesia ocorrerá apenas nas terminações 
nervosas.
– Superficiais: pele ou mucosa (língua, gengiva).
– Infiltrativas: ação pela infiltração na intimidade dos tecidos (gengiva e 
ligamentos periodontais).
• Anestesia por bloqueio: são aquelas em que o agente anestésico exercerá 
sua ação no ramo ou tronco nervoso. 
– Regional: área de um ramo do nervo ( nervo alveolar sup. ant., médio e post.).
– Troncular: área de um tronco do nervo. (n. alveolar inferior, maxilar e 
mandibular) 
Anestesia terminal – superficial (tópica) 
• Objetivo: insensibilização das 
mucosas ou tecidos cutâneos, 
para evitar a sensação dolorosa 
na hora da penetração da 
agulha.
• É denominada de anestesia 
tópica.
• Pode ser por:
– Refrigeração (gelo, cloreto de etila)
– Pulverização (endoscopias, laringoscopia, 
retossigmóidoscopia)
– Fricção (friccionar com pomada a área com 
um chumaço de algodão. Ex na mucosa 
antes da penetração da agulha)
Anestesia terminal – infiltrativa 
• Cuidados:
– Injetar lentamente a solução 
sempre observando o 
paciente.
– O bisel da agulha deve estar 
sempre voltado para o osso.
– Nunca penetrar a agulha até 
o intermediário tocar a 
mucosa.
– Sempre que possível aspirar.
Seringa ART 
• Vantagens :
– Evita o risco de injeção 
intravascular.
– Evita a formação de hematomas .
– Fácil manuseio. 
– Projetada para qualquer tubete, 
padronizado, de anestésico.
– O refluxo ocorre, 
automaticamente, ao cessar a 
pressão. O disco de borracha 
volta à posição normal, 
reduzindo a pressão interna do 
tubete, produzindo o efeito de 
aspiração.
Anestesia terminal – infiltrativa submucosa 
• Indicação: 
– Intervenções em tecidos 
moles da cavidade bucal.
• Técnica:
– Consiste em puncionar a 
mucosa, atravessando a 
agulha até a submucosa 
próxima da área da 
intervenção.
– Vai injetando o anestésico 
na medida que for 
introduzindo a agulha.
Anestesia terminal – infiltrativa supraperiostal 
• Indicação: 
– Intervenções em dentes superiores. 
Pode aplicar pela vestibular e pela 
palatina. 
• Técnica:
– Com dedos indicador e polegar da 
mão esquerda distendemos o lábio 
do paciente para cima e para fora, 
com a finalidade de evidenciarmos o 
fundo do vestíbulo.
– Punciona a mucosa com o conjunto 
agulha e seringa fica paralela ao 
longo eixo do dente que irá sofrer a 
intervenção. A agulha deve penetrar 
até a altura do ápice do dente.
Anestesia terminal – infiltrativa subperiostal 
• Indicação: 
– Intervenções em dentes 
superiores. Pode aplicar pela 
vestibular e pela palatina.• Técnica:
– Punciona a mucosa na altura. 
O conjunto agulha e seringa 
fica 45⁰ ao longo eixo do 
dente que irá sofrer a 
intervenção. A agulha deve 
atravessar o periósteo
Anestesia terminal – infiltrativa subperiostal 
Anestesia terminal – infiltrativa intra-septal 
• Indicação: 
– Em todas papilas 
interdentais na maxila e na 
mandíbula por vestibular e 
por palatina. Indicada para 
raspagem periodontal.
• Técnica:
– Consiste em penetrar a 
agulha através da papila 
gengival de modo que agulha 
penetre no septo entre dois 
dentes contíguos.
Anestesia terminal – infiltrativa peridental 
• Indicação: 
– Exodontias (luxação da 
raiz dentária de 
molares), pulpotomias, 
pulpectomias.
• Técnica:
– Introduz a ponta da 
agulha entre o osso 
alveolar e a raiz 
dentária de modo que 
penetre o ligamento 
periodontal. Muito 
dolorida.
Anestesia terminal – infiltrativa intra pulpar 
• Indicação: 
– Para endodontia 
(biopulpotomias e 
biopulpectomias).
• Técnica:
– Introduz a ponta da 
agulha dentro da 
polpa dentária 
exposta, se possível 
penetrar dentro do 
canal radicular .
Bloqueios regionais da maxila – n. alveolar superior posterior
• Anatomia: tuberosidade da maxila 
• Indicação: 
– Para intervenções em molares superiores, exceto a raiz mesiovestibular do 1 molar.
• Técnica:
– Introduz a agulha e a seringa num ângulo de 45⁰ em relação ao plano sagital mediano. Para o 
primeiro molar devemos complementar com anestesia da raiz MV e se houver a exodontia 
devemos complementar do lado palatino infiltrativa subperiostal ou bloqueio do n. palatino 
maior.
Bloqueios regionais da maxila – n. alveolar superior 
posterior
• Técnica:
– Introduz a agulha e a seringa num ângulo de 45⁰ em relação 
ao plano sagital mediano e um ângulo de 90⁰ em relação ao 
plano oclusal dos molares superiores. 
Bloqueios regionais da maxila – n. alveolar superior 
posterior
Bloqueios regionais da maxila – n. alveolar 
médio
• Indicação: 
– Para intervenções em pré-molares e a raiz mesiovestibular do 1 molar.
• Técnica:
– No lado que pretendemos anestesiar pedimos ao paciente para olhar para o 
horizonte e traçamos uma linha imaginária que passa pelo centro da pupila e 
pelo longo eixo do segundo pré-molar, +/- 6 a 7 mm abaixo do rebordo 
orbitário.
Bloqueios regionais da maxila – n. alveolar 
anterior 
• Anatomia: – acompanham a concavidade da mucosa, distendendo-a (fundo de 
vestíbulo). 
• Indicação: 
– Para intervenções incisivos centrais, laterais e caninos.
• Técnica:
– Deve ser introduzido pelo menos 1cm da agulha e devem ser usados 2/3 do tubete por 
vestibular e 1/3 por palatina (para anestesiar a mucosa). No longo eixo do dente da 
intervenção.
Bloqueios regionais da maxila – n. infra orbital
• Anatomia: na base 
do processo alveolar, 
todos os nervos 
alveolares 
anastomosam-se e 
formam o plexo 
nervoso superior.
• Indicação: 
– Para intervenções 
incisivos centrais, 
laterais e caninos, 
palpebra inferior, 
lábio superior e parte 
lateral do nariz.
Bloqueios regionais da maxila – n. infra orbital
• Técnica:
– Canto do interno do olho: traça uma linha paralela a linha média passando no canto 
interno do olho. O forame infra orbital se localiza 1 cm a frente da segunda linha 
a uns 7 mm abaixo do rebordo alveolar. Levantamos o lábio superior e 
infiltramos na interseção entre as linhas.
Bloqueios regionais da maxila – n. infra orbital
• Técnica:
– linha incisiva/ápice do canino : traça uma linha paralela a incisal dos dentes do lado que se quer 
anestesiar. Pede-se o paciente para olhar para o horizonte e passa uma linha na reta da pupila e no 
longo eixo do segundo pré-molar e o forame está a 7 mm do rebordo alveolar e a 1 cm do canto 
interno do olho 
Bloqueios regionais da maxila – n. infra orbital
• Técnica:
– Centro pupilar/longo eixo do segundo pré-molar: traça uma linha paralela a incisal dos dentes do 
lado que se quer anestesiar. Pede-se o paciente para olhar para o horizonte e passa uma linha na reta 
da pupila e no longo eixo do segundo pré-molar e o forame está a 7 mm do rebordo alveolar e a 1 
cm do canto interno do olho 
Bloqueios regionais da maxila – n. nasopalatino
• Anatomia: emerge pelo forame incisivo e inerva a mucosa do palato duro do seu 
terço anterior. O forame se localiza na linha média a 7 mm do incisivo superiores 
na papila incisiva.
• Indicação: 
– Mucosa do 1/3 palato duro.
• Técnica:
– A punção deve ser realizada no centro da papila incisiva para agulha penetrar o forame 
incisivo e a seringa e a agulha deve estar paralelo ao longo eixo dos incisivos centrais.
Bloqueio regional da maxila – n. palatino maior
• Anatomia: A referência é entre o 2º e 3º molar, a 1cm da gengiva. São ramos 
terminais do n. esfenopalatino, emerge pelo canal palatino maior.
• Indicação: 
– Mucosa na região de pré-molares e dos molares.
• Técnica:
– A punção deve ser realizada na direção do forame palatino maior tomando como via de 
acesso o lado oposto e a agulha deve penetrar 0,5 cm da fibromucosa.
Bloqueio regional da mandíbula – nn. Alveolar 
inferior, lingual, bucal, mental e incisivo
• Anatomia: forame 
mandibular (na face 
interna do ramo 
mandíbula). 
• Indicação: 
– Dentes inferiores, língua, 
mucosa do soalho bucal, 
gengiva, periodonto, lábio 
inferior e mucosa da 
bochecha do lado 
anestesiado.
• Técnica: direta e indireta 
de três posições.
Bloqueio regional da mandíbula – técnica direta 
• Pontos de reparo: pré-
molares do outro lado, 
plano oclusal de molares 
inferiores, depressão 
formada pelo ligamento 
pterigo mandibular linha 
oblíqua e vértice do 
trígono retromolar.
• Indicação: 
– Dentes inferiores, língua, 
mucosa do soalho bucal, 
gengiva, periodonto, labio 
inferior e mucosa da 
bochecha do lado 
anestesiado 
Bloqueio regional da mandíbula – técnica direta 
• Técnica: coloca-se o plano 
oclusal dos molares paralelo 
ao plano do chão. Identifica-se 
os pontos de reparo e coloca-
se o dedo indicador da mão 
esquerda sobre a oclusal dos 
molares, do lado a ser 
anestesiado até que toque o 
vértice do trígono retromolar. 
Ponto da punção (depressão 
formada pela linha oblíqua e 
pelo ligamento 
pterigomandibular) infiltra a 1 
cm acima dos molares do lado 
da anestesia. A seguir 
tomamos como referência o 
apoio dos pré-molares do lado 
oposto da anestesia.
Bloqueio regional da mandíbula – técnica direta 
em crianças 
• Técnica: observar que o 
forame mandibular está um 
pouco abaixo do plano dos 
molares decíduos, deve-se 
inclinar a seringa em 5⁰ no 
sentido antero posterior, entre 
o conjunto seringa-agulha e o 
plano oclusal.
Bloqueio regional da mandíbula – técnica boca 
fechada 
• Pontos de reparo: borda 
anterior do ramo da 
mandíbula, plano oclusal dos 
molares inferiores e borda 
livre da gengiva marginal dos 
dentes superior.
• Técnica: tracionamos o lábio 
e bochecha do lado a 
anestesiar para fora. 
Observamos os pontos de 
reparo e colocamos a seringa-
agulha tangenciando a 
superfície da borda inferior da 
gengiva marginal dos dentes 
superiores e introduzimos 2 
cm da agulha.
Anestesia do nervo bucal 
• Pontos de reparo: linhas 
oblíquas e vértice do trígono 
retromolar
• Técnica: após a identificação 
dos pontos de reparo, a 
punção deve ser realizada na 
confluência das linhas 
oblíquas no vértice do 
trígono retromolar. O acesso 
é por vestibular e a agulha 
penetra no máximo de 2 a 5 
mm.
Anestesia do nervo mental
• Pontos de reparo: entre as 
raízes (ápices) dos pré-molares 
inferiores.
• Técnica: a agulha deve penetrar 
num ângulo de 45⁰ em relação 
ao corpo da mandíbulano 
fundo do vestíbulo, na altura da 
raiz mesial do primeiro molar 
inferior. A agulha deve penetrar 
no forame em torno de 3 mm.
Variações anatômicas 
• Devemos ter em mente 
sempre as variações 
anatômicas que podem 
ocorrer com o forame 
mental, quanto a presença 
de forames acessórios ou 
reabsorção dos rebordos 
alveolares edêntulos.
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Indicações: 
intervenções cirúrgicas 
em toda área inervada 
pelo tronco mandibular.
• Pontos de reparo: 
– Extra bucal: curva da borda 
anterior do trágus comissura 
labial 
– Intra bucal: região lateral a 
depressão 
pterigomandibular, mas 
medial em relação ao 
músculo temporal.
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Pontos de reparo: 
– Para direcionar a seringa e 
a agulha corretamente 
podemos colocar a capa 
da agulha no meato 
auditivo externo, ou 
colocar o dedo do 
indicador ou traçar com 
lápis dermográfico as 
linhas que une os pontos 
de referência.
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– A inserção da agulha 
é feita na depressão 
pterigomandibular 
lateral a uma 
trajetória imaginária 
tangente a cúspide 
palatina do segundo 
molar superior .
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– O conjunto seringa-
agulha deve ser 
alinhado 
paralelamente a um 
plano que se 
estende desde a 
comissura labial a 
borda inferior do 
trágus do lado a ser 
anestesiado
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– Direção do 
posicionamento 
da seringa 
direcionada para 
região anterior 
do colo do 
côndilo na hora 
de injetar a 
solução 
anestésica.
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– Punciona a 
mucosa e a 
profundidade da 
penetração da 
agulha é de 2,5 
cm até na borda 
anterior do colo 
da mandíbula. 
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– A penetração da 
agulha deve 
permitir que sua 
ponta atinja a 
região anterior 
do colo do 
côndilo. 
Bloqueios tronculares na mandíbula 
• Técnica 
– Aplicação no 
paciente.
Técnica de anestesia intra oral terminalTécnica de anestesia intra oral terminal
Técnica Tipos Local de anestesia Indicada para 
Terminais Superficiais Refrigerção
Pulverização
Fricção 
Tecido mole (gengiva e mucosas), 
laringoscopia.
Infiltrativas submucosa Tecidos moles da boca
supraperiostal Dentes maxilares 
Subperiostal Dentes maxilares (vestibular e palatino)
Dentes ant. da mand. De crianças.
Intraseptal Papilas interdentais na max. e na mand. 
(V. e P.) raspagem supra e 
infragengival , retração gengival, 
colocação de matriz (MOD) e colocação 
de grampos de isolamento. 
Intra óssea Exo de PM e M inferiores , 
pulpectomias imediatas e inclusos.
Peridental Exodontias, pulpotomias, pulpectomias 
e preparos cavitáios.
Intrapulpar Biopulpotomia e biopulpectomia
Técnica de anestesia intra oral bloqueios regional Técnica de anestesia intra oral bloqueios regional 
e troncular e troncular 
Técnica Tipos Local de anestesia Indicada para 
Bloqueios Regionais N. Alveolar sup. post. Molares (exceto raiz MV)
N. Alveolar sup. Médio Pré-molares e raiz MV 1 Molar
N. Alveolar sup. Ant. Incisivos, caninos
N. Infraorbitário Dentes anteriores
N. nasopalatino Fibromucosa palatina 1/3 ant.
N. Palatino maior Fibromucosa palatina post.
N. Alveolar inf. Dentes inferiores 
Mental/Incisivos Região mental, lábio inf. E dentes P-M, 
Caninos e Incisivos
N. Bucal Mucosa bochecha, gengiva post.
N. Lingual Língua 
Bloqueios tronculares N. Mandibular 1/3 inferior da Hemiface i
N. Maxilar 1/3 médio hemiface 
Técnica de anestesia extra oral Técnica de anestesia extra oral 
Técnica de anestesia extra oral Técnica de anestesia extra oral 
• Pouco utilizada por que as 
técnicas intra orais bem 
aplicadas são suficientes.
• São restritas a CTBMF.
Técnica de anestesia extra oral – bloqueio Técnica de anestesia extra oral – bloqueio 
regional supra orbital regional supra orbital 
• Considerações 
anatômicas: ramo 
terminal do n. oftalmico 
que emerge pelo forame 
supra orbital
• Indicação: intervenção 
cirúrgica na região frontal.
• Técnica: linha 
perpendicular ao plano 
sagital em cima da pupila 
(2 cm do canto interno do 
olho). Com a seringa Luer, 
após aspiração, injeta de 1 
a 2 ml de anestésico.
Técnica de anestesia extra oral – bloqueio Técnica de anestesia extra oral – bloqueio 
regional infraorbital regional infraorbital 
• Considerações 
anatômicas: emerge pelo 
forame infraorbitário .
• Indicações: intervenção 
nos incisivos, caninos e 
pré-molares e tecidos 
moles (pálpebra inf., lábio 
superior e parte lateral do 
nariz.
• Técnica: traça-se uma 
linha vertical paralela ao 
plano sagital que cruza a 
pupila e outra 
perpendicular que cruza a 
espinha nasal anterior.
Técnica de anestesia extra oral – bloqueio Técnica de anestesia extra oral – bloqueio 
regional nasopalatino regional nasopalatino 
• Indicação: terço anterior 
do palato duro.
• Técnica: levanta-se o nariz 
para cima e para trás. Faz 
a punção na mucosa nasal 
posteriormente a 
columela no recesso 
nasopaltino.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. 
masseterino masseterino 
• Indicação: pacientes com 
trismo pós operatórios 
que necessitam de nova 
intervenção (alveolite).
• Técnica: a punção é feita 
na pele, na região pré-
condília, na borda inferior 
do arco zigomático. A 
seringa e agulha deve 
fazer 90⁰ com a superfície 
cutânea e penetrar de 2 a 
2,5 cm.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. 
alveolar inferior alveolar inferior 
• Considerações anatômicas: 
este n. nasce 4 a 5 mm abaixo 
do forame oval, dirige-se para 
baixo sob o m. pterigóideo 
medial , passa na face interna 
do ramo e penetra no forame 
mandibular. Anteriormente se 
bifurcam para originar o n. 
mental e o incisivo.
• Indicação: pacientes com 
trismo pós operatórios que 
necessitam de nova 
intervenção (alveolite) e casos 
de sepse bucal que contra 
indica a anestesia intra oral. 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. 
alveolar inferior alveolar inferior 
• Técnica: punciona a pele do 
paciente na borda inf. Da 
mandíbula num ponto 
equidistante entre a borda 
ant. e post. do ramo da 
mandíbula, com o conjunto 
seringa e agulha paralela ao 
ramo da mandíbula. 
Introduz a agulha de 4 a 4,5 
cm de maneira que ela 
penetre rente ao osso. Após 
a penetração promove a 
aspiração e injeta 2 a 3 ml 
de anestésico. Usar agulha 
de 6 cm de comprimento. 
Anestesia: alveolar inferior 
e lingual. 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. 
mental mental 
• Anestesia: mental e 
incisivo, sendo indicado 
para extração dental 
apenas se a agulha 
penetrar no forame.
• Indicações: intervenção 
cirúrgica em tecidos moles 
do lábio inferior, pele do 
mento e mucosas 
anteriores da mandíbula e 
nos dentes pré-molares, 
caninos e incisivos, 
quando for contraindicado 
a infiltração intra oral.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. Técnica de anestesia extra oral – anestesia do n. 
mental mental 
• Considerações 
anatômicas: O forame 
fica num ponto 
equidistante entre a 
base da mandíbula e o 
processo alveolar e na 
altura do ápice dos pré-
molares inferiores.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. maxilar troncular do n. maxilar 
• Considerações 
anatômicas: o n. maxilar 
emerge do crânio pelo 
forame redondo dentroda 
fossa esfenomaxilar.
• Indicações: para todas as 
cirurgias de fraturas, 
ressecção de osso, 
tratamento do seio 
maxilar, extrações dentais 
múltiplas.
• Nervo anestesiado: 
maxilar (V2).
• Material: seringa Luer de 
5ml com agulha de 8 cm 
de comprimento.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. maxilar troncular do n. maxilar 
• Pontos de reparo: borda 
ant. da apófise coronóide e 
borda anterior do osso 
zigomático.
• Técnica: introduz a agulha 
através da pele por baixo da 
borda ântero-inferior do osso 
zigomático a frente a borda 
anterior da apófise coronóide, 
mais próximo do forame 
redondo. Pede para o 
paciente abrir e fechar a boca 
para que com a palpação 
poder ver a faixa de tecido 
mole entre as duas bordas. 
Deve-se usar agulha de 7 a 8 
cm com a seringa luer fazer a 
aspiração.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. maxilar troncular do n. maxilar 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. maxilar troncular do n. maxilar 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. maxilar troncular do n. maxilar 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Considerações anatômicas: 
o n. mandibular (V 3) 
emerge do crânio pelo 
forame oval, nasce de duas 
raízes uma sensitiva e outra 
motora do gânglio de Gasser 
(trigeminal). Na sua 
emergência do forame oval 
forma dois ramos: um ant. 
formado pelos nervos bucal, 
temporal profundo médio e 
masseterino e outro post. 
Formado pelos nervos 
pterigóideo interno alveolar 
inferior e este se divide 
próximo do forame mental 
em nervos mental e incisivo. 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Indicações: 
intervenções cirúrgicas 
na região da 
mandíbula.
• Técnica de Hartel: 
• Pontos de reparo: 
comissura labial, 
centro pupilar e 
cabeça da mandíbula.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Descrição da técnica: 
marcamos com uma 
lápis demográfico um 
ponto situado a 3 cm 
para fora da comissura 
labial, depois 
marcamos duas linhas 
na pele, uma que une 
este ponto ao centro 
pupilar do mesmo lado 
e a outra que une o 
ponto referido até a 
cabeça da mandíbula.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Descrição da técnica: A 
punção cutânea será na 
altura do rebordo 
alveolar do 2 Molar 
superior. A penetração 
será ser feita de 
maneira a seguir uma 
direção que se 
olharmos o paciente de 
frente parece a agulha 
irá na direção da linha 
da pupila e ao olharmos 
de lado vimos a agulha 
na direção do côndilo da 
mandíbula 
Técnica de anestesia extra oral – anestesia troncular do Técnica de anestesia extra oral – anestesia troncular do 
n. mandibular n. mandibular 
• Técnica tranzigomática 
• Pontos de reparo: borda 
inferior do arco zigomático 
e incisura mandibular. 
Cabeça da mandíbula 
post. e processo 
coronóide anterior.
• Descrição da técnica: 
Penetra agulha no espaço 
da fossa zigomática para 
atingir o forame oval. 
Pede-se o paciente para 
abrir e fechar a boca e 
desta maneira poderemos 
apalpar a incisura 
mandibular que fica entre 
a cabeça da mandíbula e 
processo coronóide.
Técnica de anestesia extra oral – anestesia Técnica de anestesia extra oral – anestesia 
troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Descrição da técnica: feito a 
localização dos reparos com 
um lápis dermográfico marca 
a pele da região. O centro da 
figura será o local da inserção 
de uma agulha de 7 a 9 cm de 
comprimento. A pele deve ser 
puncionada num ângulo de 
90⁰ de modo que a seringa e 
agulha fique perpendicular a 
pele e agulha penetrada em 
torno de 4 a 5 cm na 
intimidade da fossa, 
posteriormente recu a agulha 
1 cm e a introduza 
ligeiramente para trás. Injeta 
3 ml de anestésico, após 
prévia aspiração.
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troncular do n. mandibular troncular do n. mandibular 
• Indicação: para 
ressecção de 
tumores na 
mandíbula, 
exodontias 
múltiplas, fraturas 
mandibulares 
quando estiver 
contra indicado 
anestesia geral ou 
o paciente estiver 
com trismo.
• Figura: vista basal 
do crânio com a 
agulha penetrando 
o forame oval.
Técnica de anestesia extra oral Técnica de anestesia extra oral 
Técnica Anestesia dos nervos Indicada para 
Infiltrativa Tecido mole
Bloqueios regionais Supra orbital Região frontal
Infraorbital Incisivos, caninos, pré-molares, pálpebra 
inferior, lábio superior e parte lateral do 
nariz 
Nasopalatino Fibromucosa do 1/3 ant. do palato duro
Masseterino Relaxa o m. masseter em caso de trismo
Alveolar inferior e lingual Dentes inferiores , periodonto e língua
Mental e incisivo Partes moles do mento e dentes Pré-
molares, Caninos e Incisivos.
Bloqueios tronculares Nervo maxilar Exodontias múltiplas e cirurgias na max.
Nervo mandibular Exodontias múltiplas e cirurgias na 
mand.

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