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A evolução do pensamento econômico

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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO 
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE DIAMANTINO 
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
PEDRO AUGUSTO FERREIRA DA SILVA NETO
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO 
Trabalho apresentado à Faculdade de Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas/Coordenação do curso de Direito da Universidade do Estado de Mato Grosso – Campus Universitário de Diamantino, como requisito parcial para a obtenção da conclusão da disciplina de Economia Política.
Orientador (a): Silvia Cangussu.
DIAMANTINO
2018
Introdução
Esse trabalho visa de uma forma bem sucinta apresentar e abordar a evolução do pensamento econômico, visando e analisando com base no contesto geral aqui apresentado e discorrido, os seus efeitos, as suas consequências, o que esse tipo de pensamento influenciou e como mudou a história e o mundo no qual vivemos hoje. 
Vamos de forma clara apresentar a evolução do pensamento do ponto de vista primeiramente dos fisiocratas, logo após, dos clássicos, neoclássicos e por fim os keynesianos.
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1-Desenvolvimento
Para que possamos discorrer sobre a evolução do pensamento econômico, primeiramente devesse entender quando e onde surgiu essa ideia, no qual antes era juntamente estudada com a filosofia social, da moral e da ética.
Tudo começou a mudar quando Adam Smith, em 1776 publicou o seu livro, denominado de “uma investigação da natureza e as causas das riquezas das nações”, ou como todos a conhecem, A riqueza das nações, foi aí o pontapé, os fisiocratas, como eram denominados, eram de sua maioria da França. 
Neste tempo não havia um estudo detalhado das relações econômicas, só tinha como base as ideias de São Tomas de Aquino e em alguns artigos de Aristóteles. Somente após a publicação do livro de Adam Smith é que o termo ciência política foi devidamente usado.
1.2 – O Mercantilismo 
O mercantilismo surgiu aproximadamente por volta de 1.450 e foi uma das primeiras doutrinas econômicas a ser utilizada até o final do século XVIII, foi um renascimento cultural e cientifico, expandiu –se os horizontes Europeus, pois, com a reforma de Lutero (1483-1546), a ideia em si mudou, agora eles exaltavam a atividade econômica e o individualismo, fazendo com que o êxodo material tornasse um dos grandes acontecimentos para a ascensão da economia da época. Não foi uma doutrina consistente e muito coerente, mas também teve o seu lado bom, pois o acúmulo de riquezas e a cobrança de juros passaram a ser permitidos, coisa que até então não era possível pois a igreja exercia um importante papel, era super influente, exercia um poder até maior que os reis, pois criou uma série de normas e dogmas da igreja que deveriam ser seguidos à risca. Mas com o seu enfraquecimento, surgiu uma forte centralização política, juntamente com a criação das cidades e das grandes nações, as monarquias absolutistas, pois a Europa estava passando por uma grande transformação política, com a queda dos feudos, houve um fortalecimento da economia nacional de cada nação e juntamente com o descobrimento das Américas as riquezas foram sendo levadas para a Europa, criando novos centros econômicos, sendo entre eles, Londres, Lisboa e Amsterdã, tirando esse eixo econômico do mediterrâneo que até então era o principal.
No meio disso tudo surgiu o conhecido e importantíssimo “Pacto comercial”, que na sua ideia central visava a supremacia das nações e de suas metrópoles, fazendo com que a economia aumentasse, os países investiram em maiores números de exportações e um controle das importações. Dessa forma criando um tipo de comercio exclusivo entre as colônias e as metrópoles correspondentes, cada colônia simplesmente carregava metais pesados para a sua metrópole. Por meio disso tudo a igreja perdeu sua força e o estado passou a ocupou seu lugar em garantir o bem-estar da coletividade da época.
Podemos resumir que o mercantilismo foi marcado pelo controle estatal da economia, em um tipo de balança comercial favorável, um tipo de monopólio já anteriormente citado, um protecionismo que se davam por meio de tarifas alfandegarias, garantindo o crescimento e o fortalecimento de cada país, como também influenciando uma boa concorrência entre ambos.
1.3 - Doutrina do "laissez-faire"
A primeira teoria do liberalismo Econômico, surgiu quando o francês François Quesnay (1.694-1774), ele foi o autor da obra “O quadro econômico: análise dos rendimentos de uma nação”. No meio disso tudo a fisiocracia surgiu com um grande papel, combater justamente as ideias do mercantilismo.
Tinham como base algumas características, como: 
O estado era quem deveria controlar e administrar, formando um monopólio.
Uma grande ênfase no comercio interno, pois neste tipo de visão o comercio era a atividade dominante. 
Neste meio os fisiocratas consideravam a agricultura a única ser produtiva, pois exercia devidamente um valor, pois a terra tinha sua fertilidade, assim possibilitando que se fosse produzida nela, os outros meios para eles eram meramente consequências e desdobramentos de agricultura, dessa forma ele defendias a elevação dos bens agrícolas, para que seja possível geral lucro para novamente ser investido na própria agricultura novamente.
A moeda passou a ter outro tipo de importância, parou de ser usada como um tipo de reserva de valor a passou a ser usada exclusivamente como uma moeda de troca, como a lei natural de se investir mais na agricultura, os homens precisam ter o libre arbítrio, sem o estado estar intervindo neste processo com a criação de meios que iriam ser obstáculos para a circulação de pessoas e de mercadorias.
Dessa forma eles propunham a redução da regulamentação que era oficial, para que dessa forma pudesse aumentar a produção da economia, a eliminação de barreiras e o comércio interno e a promoção das exportações. Proibição às exportações de cereais, ao expandir a oferta interna, reduziriam os preços, afetando os lucros agrícolas. 
Dessa forma também queriam manter os preços dos produtos ou como na época eram chamados, as manufaturas, pregavam seriamente o combate aos oligopólios, e o fim das restrições de importações. Constata-se que o pensamento fisiocrata era liberal, trazendo como principal argumento a doutrina do laissez-faire, laissez-passer, que em sua tradução livre quer significar “deixe fazer, deixe passar”.
Dessa forma o pensamento fisiocrata foi bastante representado por meios de alguns pontos, entre eles: O Estado não deve intervir na ordem natural, aquela que o sistema econômico está inserido. Eles acreditavam que uma nação não poderia crescer somente de um acumulo de riquezas entre elas o ouro, considerando também, como já foi explanado que a agricultura seria o único trabalho agrícola que pode se classificar como sendo produtivo.
 
1.4 – Clássicos 
Os clássicos apostavam muito no liberalismo e no individualismo justamente para oferecer o bem-estar comum, quando os homens maximizarem a satisfação pessoal, com um esforço mínimo, dessa forma estariam auxiliando para a própria obtenção do máximo bem-estar social, essa linha de pensamento foi apresentada por Adam Smith, e quem de uma maneira iria fazer esse equilíbrio e harmonização seria um tipo de Mão invisível.
Os clássicos como já foram citados anteriormente, fundamentavam sua linha de raciocínio, tendo como base o individualismo, dessa forma dando liberdade e um comportamento racional para os agentes econômicos, com uma mínima presença do Estado. 
As escolas clássicas se caracterizavam pela produção, desta forma, deixando a procura e o consumo para o segundo plano, para Adam Smith a economia tem como seu principal objetivo, estender bens e riquezas a uma nação, lembrando que Adam Smith e considerado o maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica. Partindo deste pressuposto, entende-se que a riqueza só será conseguida com a troca e posse de bensde valor, para acumular.
1.4.1 - Pensadores
Dentro deste meio surgiram alguns pensadores com ideias e teorias, vamos de uma maneira sucinta citar as principais ideias e os seus pensadores.
Adam Smith (1.723-1.790)
Com a publicação da Riqueza das Nações, em 1.776, tendo como experiência a Revolução Industrial Inglesa (1.760-1.830), Adam Smith estabeleceu as bases científicas da Economia Moderna. Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas, que consideravam os metais preciosos e a terra, respectivamente, como os geradores de riqueza nacional, para ele o elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim o valor pode ser gerado fora da agricultura.
A geração de riqueza de uma nação depende, portanto, da proporção entre o trabalho produtivo (que gera um excedente de valor sobre o seu custo de reprodução) e o trabalho improdutivo (como o dos criados). O emprego de trabalho produtivo depende da divisão do trabalho, e esta da extensão dos mercados. A ampliação das trocas comerciais entre os países proporciona maior divisão do trabalho e especialização dos trabalhadores, aumentando a produtividade e o produto global.
David Ricardo (1.772-1.823)
David Ricardo em sua obra Princípios de Economia Política e Tributação (1.817), afirma que o maior problema da Economia Política está na distribuição do produto entre as classes sociais (proprietários da terra, capitalistas arrendatários e trabalhadores). Isso ocorre porque a proporção do produto total destinado a cada classe varia no tempo, uma vez que depende da fertilidade do solo, da acumulação do capital, do crescimento demográfico e da tecnologia. Assim, determinar as leis que regulam essa distribuição é a principal questão da Economia. Ricardo transferiu o centro do problema da análise econômica da produção para a distribuição, sendo uma de suas grandes contribuições a teoria do valor. Ele se interessou pelos preços relativos mais que pelos absolutos; queria descobrir a base da relação de troca entre as mercadorias. 
De um ponto de vista dinâmico, Ricardo pensava que o crescimento da população acompanhava a expansão econômica, e esta expansão traria consigo um aumento das necessidades de alimentos, que poderiam ser satisfeitas só a custos mais altos. Para manter os salários reais no seu nível anterior, seriam necessários salários monetários mais altos, o que faria a participação dos lucros no produto diminuir.
Desta forma, Ricardo mostrou que o processo de expansão econômica poderia minar suas próprias bases, isto é, a acumulação de capital a partir dos lucros, de modo que, ao se reduzir a taxa de lucro, emergiria o estado estacionário, no qual não haveria acumulação líquida nem crescimento.
Karl Marx e seu pensamento Socialista
Centrando-se na teoria do valor-trabalho e no conceito de mais-valia, Karl Marx e Friedrich Engels estabeleceram as bases da doutrina socialista da superação do capitalismo por suas próprias contradições internas. A economia capitalista apresenta crises periódicas de superprodução, com elevadas taxas de desemprego. A Economia Política passou a ter maior amplitude, ao ser vista, não apenas por meio de relações meramente tecnológicas, mas também como o estudo das relações sociais de produção, no sentido de luta de classes entre capitalistas e trabalhadores. A base da teoria de Marx constituía-se na análise da história, fundamentada no materialismo dialético. A concepção materialista da história baseia-se no princípio de que a produção e o intercâmbio de produtos constituem a base de toda ordem social. Essa afirmação é válida uma vez que, em toda sociedade citada pela história, a divisão em classes está determinada por aquilo que se produz, como se produz e pela forma que se troca a produção. O objetivo da obra de Marx era descobrir as "leis do movimento" da sociedade capitalista. Marx construiu seu "modelo econômico" para demonstrar que o capitalismo explorava necessariamente a classe trabalhadora e como essa exploração conduziria, inevitavelmente, à sua destruição. Nesse sentido, a teoria do valor do trabalho tem um papel importante.
1.5 - Os Neoclássicos
 
Com a consolidação da análise neoclássica, a partir de 1870, a expressão Economia Política passou a ser usada preferencialmente no contexto da análise marxista. Com o termo Economia, tem-se uma visão mais restrita do sistema econômico. As relações sociais desaparecem e a Economia é vista por seu lado técnico, histórico e abstrato. Os fenômenos econômicos são encarados como um processo mecânico, matematicamente demonstrável e determinado. Assim, supõe-se que a economia é formada por um grande número de pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e as quantidades no mercado.
Os consumidores, de posse de determinada renda, adquirem bens e serviços de acordo com seus gostos, a fim de maximizarem sua utilidade total, derivada do consumo ou posse das mercadorias. Essa é uma concepção hedonista, segundo a qual o homem procura o máximo prazer, com um mínimo de esforço. Assim, enquanto na Escola Clássica e em Marx o valor é determinado pela quantidade de trabalho incorporado na mercadoria, na Escola Marginalista, o valor depende da utilidade marginal. Desse modo, quanto mais raro e útil for um produto, tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será o seu preço.
Dados os preços de mercado, os produtores adquirem os fatores de produção necessários a fim de combiná-los racionalmente e produzir as quantidades que maximizarão seus lucros. Os fatores têm preços determinados por sua escassez e utilidade no processo produtivo. Não há mais conflito entre as classes sociais na distribuição do produto, mas harmonia entre os agentes.
1.6 - O pensamento Keynesiano
 Em sua obra, A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, (1936), John Maynard Keynes (1883-1946) refutou a ideia de equilíbrio com pleno emprego de fatores, pela rigidez de salários e preços. 
Segundo ele, há desemprego involuntário e em função disso, a economia opera com capacidade ociosa.
Para elevar os níveis de emprego e de renda, maximizando-se o bem-estar social, torna-se necessário estimular a propensão a investir dos empresários. O Estado atua nesse sentido, realizando políticas monetárias e fiscais. Desse modo, ele realiza gastos e influencia as expectativas empresariais e o próprio nível de investimentos. Através dos efeitos de multiplicação e de aceleração, expande-se o nível de renda e de emprego.
Keynes explicou que o valor dos bens e serviços produzidos pelas empresas tem uma contrapartida de renda, que são os salários, juros, aluguéis, impostos e lucros; que essas rendas, encaradas como custos pelas empresas, na verdade vão ser gastas em novos bens e serviços. O mesmo raciocínio vale para a economia em seu conjunto. Se a população não pode gastar, por não ter um emprego, a economia estará impossibilitada de produzir.
Esse é o fluxo circular de produto e renda, cujo funcionamento não é automático e possui vazamentos: parte do dinheiro não é gasto e permanece entesourado (em casa ou nos bancos). Desse modo, a demanda efetiva tende a ficar aquém das possibilidades de produção da economia. (Keynes identificou outros vazamentos que são as importações e o pagamento de impostos).
2 Considerações Finais
Como podemos concluir ao final deste trabalho, foram apresentados os seus respetivos pensadores e qual a linha de pensamento de cara pensador em sua respectiva época e linha de raciocínio, dessa forma podemos concluir que cada pensador condizia seu pensamento de uma forma que ele achava mais produtiva dessa forma surgiram tipos de pensamentos que são usados até os dias atuais, pois eles não só criaram a ciência econômica em si, mas também influenciaram o mundo todo com suas ideias. Dessa forma concluímos que de uma maneira ou outra cada pensador teve seu papel de suma importância na história geral.
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Referências
https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/ acessado em 11/09/2018http://www.pensamentoeconomico.ecn.br
JONES, C. I. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. Rio de Janeiro: Campus. 2000.
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
GASTALDI J. PETRELLI. ELEMENTOS DE ECONOMÍA POLÍTICA. 19º EDIÇÃO. SÃO PAULO. SARAIVA 2005.

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