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SEMI_Servico_Social_Contemporaneo_04

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Serviço Social Contemporâneo
Autores:
Edilene Xavier Costa
Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre
Tema 04
Natureza e legitimidade do Serviço 
Social
seç
ões
Tema 04
Natureza e legitimidade do Serviço Social
Como citar este material:
COSTA, Edilene Xavier, NOBRE, Elisa 
Cléia Pinheiro Rodrigues. Serviço Social 
Contemporâneo: Natureza e legitimidade do 
Serviço Social. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 04
Natureza e legitimidade do Serviço Social
5
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Diferenciação entre gênese e estrutura, surgimento e evolução do Serviço Social no 
Brasil.
•	 O caráter de subalternidade atribuído à profissão.
•	 A importante contribuição da “massa intelectual” no papel “socioprofissional” do 
Serviço Social e seus fundamentos políticos.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A Natureza do Serviço Social, 
do autor Carlos Montaño, Editora Cortez, 2009, 2ª Edição PLT 354.
Roteiro de Estudo:
Prof.ª Edilene Xavier Costa
Prof.ª Elisa Cléia Pinheiro 
Rodrigues Nobre
Serviço Social 
Contemporâneo
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Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
•	 O que vem a ser o caráter de subalternidade do Serviço Social brasileiro?
•	 Quais os quatro aspectos considerados fomentadores do caráter de subalternidade 
apontados pelo autor?
•	 Como se apresenta o conservadorismo do Serviço Social?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Natureza e legitimidade do Serviço Social
Carlos Montaño denuncia que, apesar de participar de inúmeros movimentos com 
intenção de romper com o conservadorismo, os profissionais do Serviço Social acabaram 
por reforçá-lo. Montaño critica que os assistentes sociais, preocupados com a metodologia, 
se esqueceram de questionar a profissão sociologicamente, ou seja, seu papel social, sua 
função junto à transformação da estrutura da sociedade.
Para o autor, a “tecnificação” confirmou o “paternalismo”, ainda estigmatizado na ação 
do Serviço Social. Com o movimento de reconceituação, esses profissionais criticaram o 
“metodologismo”, mas não obtiveram o sucesso esperado; assim, nas análises de Montaño, 
esse movimento não passou de “intenção de ruptura”, e o Serviço Social seguiu atrelado 
à sua origem tradicional. Sem dúvida houve um avanço político-profissional em relação à 
emergência do Serviço Social. Na contemporaneidade, já existem profissionais habilitados 
para realizar um trabalho interdisciplinar com as ciências sociais. 
Montaño (2009, p.93) assinala que hoje se tem uma profissão com capacidade crítica e 
consciente de sua natureza, funcionalidade, do papel socioprofissional e dos fundamentos 
políticos do Serviço Social [...] um profissional que conhece uma série de técnicas, a partir 
de opções teórico-metodológicas explícitas. Sem dúvida o Serviço Social tem evoluído em 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
relação a alguns aspectos que fundamentam sua gênese, mas, na óptica de Carlos Montaño, 
mesmo tendo alcançado este distanciamento, a própria profissão acaba por desenvolver 
uma dinâmica “(auto)reprodutora” de elementos que reforçam sua genética tradicionalista. 
No contexto histórico-político brasileiro dos anos de 1960-1970, não havia ambiente 
para uma discussão sobre o papel social da profissão, assim a “massa intelectual”, como 
denomina Montaño, dedicou-se à sua instrumentalização. Foi possível apenas “se tornar 
eficiente no que faz sem questionar por que o faz e para quem o faz” (MONTAÑO, p. 96). 
O autor analisa alguns elementos que imprimiram ao Serviço Social o caráter de 
subalternidade, e credita este fenômeno à natureza e a legitimidade do Serviço Social. 
Entende que o Serviço Social contemporâneo pode ser compreendido se analisado sob 
quatro aspectos vinculados ao exercício profissional: a questão do gênero, o empobrecimento 
do estudante e futuro profissional, a condição do assistente social como funcionário público 
e, finalmente, o Serviço Social visto como Tecnologia em relação às ciências sociais. De 
forma sucinta, mas não menos eficiente, o autor argumenta sobre possíveis alicerces 
responsáveis pela postura de submissão da profissão no mundo do trabalho. Com relação 
à questão de gênero, explica que o fato do público à procura do curso de Serviço Social 
ser “eminentemente feminino”, em uma sociedade patriarcal, corrobora com a visão de que 
esta é uma profissão de menor importância, visto ser “carreira para mulheres”. Reproduz o 
caráter assistencialista da profissão, afinal, “na nossa cultura, o assistencialismo é [...] um 
combate [...] predominantemente feminino” (ibid, p. 99). Assistencialismo, porque a profissão 
é primeiramente inserida no mundo como um trabalho voluntariado, ligado à caridade e 
filantropia. Apenas a partir do momento em que o Estado assumiu para si a responsabilidade 
para com estas questões é que esse trabalho foi transformado em serviços sociais. Para 
Montaño, deve-se considerar a luta das mulheres por melhores condições de trabalho.
Além do que já foi citado, não se pode desconsiderar que o empobrecimento do estudante/
profissional de Serviço Social alterou significativamente o perfil dos profissionais do 
Serviço Social em relação às gerações anteriores. Enquanto que no passado o Serviço 
Social limitava-se a uma atividade realizada por mulheres de classes média-alta, ligadas 
a instituições filantrópicas ou caritativas e cuja ações eram de caráter voluntarista, na 
atualidade os profissionais devidamente inseridos no mercado de trabalho podem contribuir 
significativamente no orçamento familiar, aspecto este que, para Montaño (2009, p.103), não 
elimina, ao contrário, apenas reformula, o segundo elemento de subalternidade profissional. 
Ao se referir ao assistente social como funcionário público e empregado do capital, o autor 
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observa que este surge como executor terminal das políticas sociais, cujo objetivo é a 
“consolidação da ordem”. 
Na concepção de Carlos Montanõ, esse fato acarreta uma séria consequência ao exercício 
profissional, pois o assistente social não terá possibilidade de efetivar uma prática 
satisfatória; antes, estará sujeito à manipulação política de seu empregador, o Estado. O 
último elemento ponderado por Carlos Montaño para fins da análise da Subalternidade da 
profissão é o Serviço Social como “tecnologia” e sua relação com as “ciências”. “O Serviço 
Social é entendido como uma tecnologia [...] não produz conhecimento teórico, utiliza-se 
apenas da [...] importação do acervo teórico das ciências e [...] realiza [...] sua aplicação” 
(ibid, p. 114). A Tecnologia não é aceita como produção de conhecimento, mas apenas 
aplicação do mesmo, o que imprime uma percepção de inferioridade aos profissionais 
da área, permitindo aos que não são da área contemplarem o Serviço Social com certa 
superioridade, pois lhe emprestam sua produção teórica para que o Serviço Social possa 
se utilizar dela na intervenção social. Nas considerações de Montaño, este é um julgamento 
equivocado, pois nem todo acervo teórico é eficiente e suficiente no exercício da prática 
profissional e, para isto, o praticismo – tão criticado – dos assistentes sociais é fundamental 
e insubstituível. Ambos, intelectual e técnico, têm seu papel social, mas um não substitui 
o outro, nem o supera. Finaliza este capítulo advertindo que não há motivos para se 
deixar levar por “uma visão fatalista, de que nada pode ser feito dentro das amarras das 
organizações burocráticas” (MONTAÑO, p. 109), pois
nem os organismos estatais ou particulares são fortalezas inexpugnáveis 
da ideologia dominante, nem as comunidades ou os grupos populares 
transmitem, infalivelmente, o ponto de vista proletário. (LIMA, 1993, apud, 
MONTAÑO 2009, P.109)Pelo contrário, o profissional qualificado e com comprometimento ético-político não se 
curvará às práticas imediatistas, antes, fundamentado teórico-metodologicamente, 
encontrará outras formas de atuação. Os aspectos aqui apresentados demonstram as 
razões pelas quais o autor defende a ideia da subalternidade da profissão em relação 
às demais profissões e o motivo pelo qual o Serviço Social “insiste” em uma prática 
tradicionalmente conservadora. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o trabalho de Carla Andréia Alves da Silva que trata de O sentido da reflexão sobre 
autonomia no Serviço Social.
Disponível em <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/> Volume 6 - Número 2 - Jan/Jun 2004. 
Acesso em: 03 fev. 2014.
Este artigo é um estudo sobre a autonomia e seu entendimento na categoria dos Assistentes 
Sociais brasileiros.
Leia o trabalho de Lélica Elisa Pereira de Lacerda e Olegna de Souza Guedes que versa a 
respeito Do conservadorismo à moral conservadora no Serviço Social brasileiro.
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 8 - Número 2 - Jan/Jun 2006. Acesso 
em 03 fev. 2014.
Aborda algumas formas de conservadorismo que permeiam a ação e o discurso dos 
assistentes sociais, desde a emersão da profissão até os dias atuais.
Leia o trabalho de Elisa Yoshie Ichikawa, Juliana Mônica Yamamoto e Maíra Coelho 
Bonilha que trata da Ciência, Tecnologia e Gênero: desvelando o Significado de Ser Mulher 
e Cientista.
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 11 - Número 1 - Jul/Dez 2008. Acesso 
em: 03 fev. 2014.
O trabalho traz uma reflexão sobre o que significa ser mulher e cientista em dois ambientes 
distintos: um predominantemente masculino e um predominantemente feminino.
10
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
A proximidade das condições socioeconô-
micas do assistente social com as classes 
populares, por um lado, facilita imensa-
mente sua capacidade de empatia; contri-
bui também para conformar a autoimagem 
de identidade entre este profissional e os 
estratos mais empobrecidos. Com esta afir-
mativa, a que categoria de análise o autor 
se refere ao tratar do tema “Subalternidade 
e Serviço Social”?
a) A questão do gênero no Serviço Social.
b) A questão social no Serviço Social.
c) O assistente social com o funcionário 
público e empregado do capital.
d) O Serviço Social visto como ”tecnolo-
gia” e sua relação com as “ciências”.
e) O empobrecimento do estudante/pro-
fissional de Serviço Social.
Questão 2:
Na atividade intelectual, podem-se distinguir 
diferentes graus: “os criadores dos valores, 
das ciências, artes e filosofia” e os “admi-
nistradores e divulgadores da riqueza inte-
lectual existente, tradicionalmente acumula-
da”. Com esta proposição, Carlos Montaño 
(2009) discute qual elemento fomentador do 
caráter subalterno do Serviço Social?
AGORAÉASUAVEZ
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a) O Serviço Social visto como “tecnolo-
gia” e sua relação com as “ciências”.
b) O empobrecimento do estudante/pro-
fissional de Serviço Social.
c) A questão de gênero no Serviço Social.
d) O assistente social como funcionário 
público e empregado do capital.
e) O empobrecimento do funcionário pú-
blico/profissional de Serviço Social.
Questão 3:
No Documento de Araxá, considera-se o 
Serviço Social “como uma ______ social, 
porquanto influencia o comportamento hu-
mano e o ______ nos seus inter-relacio-
namentos”, enquanto que no Encontro de 
_______, o “Serviço Social caracteriza-se 
como prática ou disciplina profissional em 
virtude de atuar em realidades sociais ____”.
Assinale a alternativa que completa as la-
cunas conforme o texto apontado em seu 
Livro-Texto:
a) Técnica; trabalho; Teresópolis; con-
cretas.
b) Prática; meio; Sumaré; abstratas.
c) Prática; capital; Sumaré; concretas.
d) Técnica; meio; Sumaré; concretas.
e) Técnica; trabalho; Teresópolis; abs-
tratas. 
Questão 4:
O assistente social surge como um profis-
sional cuja funcionalidade se expressa na 
execução terminal das políticas sociais; 
aquelas que visavam a reprodução da for-
ça de trabalho e a legitimação e consoli-
dação da ordem. A esse respeito, Montaño 
(2009) afirma que um dos fatores que leva-
ram o Serviço Social a assumir o caráter de 
subalternidade é porque:
a) O Serviço Social é considerado Teoria 
Social.
b) O assistente social legitima-se como 
fomentador do empoderamento social.
c) O Serviço Social é considerado Ciência 
Social.
d) O assistente social é funcionário públi-
co e empregado do capital.
e) O assistente social é funcionário públi-
co e empregador do capital.
Questão 5:
Embora as análises realizadas nos temas 
anteriores se refiram às diferentes formas 
de compreender os fundamentos e a fun-
cionalidade do Serviço Social e o seu vín-
culo com as políticas sociais, elas remetem 
apenas à sua gênese.
AGORAÉASUAVEZ
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ENTÃO:
É preciso distinguir gênese de estrutura, 
surgimento de evolução.
ASSIM:
O desenvolvimento profissional e político 
da profissão mostra substanciais diferen-
ças entre esta emergência e a situação 
posterior a ela, especialmente após o mo-
vimento reconceituador.
A ESSE RESPEITO É POSSÍVEL CON-
CLUIR QUE:
Hoje temos uma profissão cuja massa crí-
tica intelectual aparece certamente cons-
ciente da natureza, da funcionalidade, do 
papel socioprofissional e dos fundamentos 
políticos do Serviço Social.
É correto afirmar que:
a) Apenas a segunda e quarta afirmações 
são verdadeiras e apresentam relação 
entre si, enquanto que a primeira e a 
terceira afirmações são falsas e não 
tratam do caráter subalterno da profissão.
b) A primeira afirmação é falsa, a segun-
da a terceira e a quarta são verdadeiras, 
pois demonstram a subalternidade do 
Serviço Social.
c) As quatro afirmações são verdadeiras, 
pois se justificam mutuamente.
d) As três primeiras afirmações não têm 
relação entre si, e a quarta afirmação é 
falsa.
e) As quatro afirmações são falsas, pois 
não tratam da “subalternidade” do Serviço 
Social.
Questão 6:
O Serviço Social é uma profissão eminen-
temente feminina em uma sociedade pa-
triarcal, o que corrobora com a visão de 
que é uma profissão de menor importância. 
Isso reproduz o caráter assistencialista da 
profissão em uma cultura cuja filantropia é 
uma tarefa predominantemente feminina. 
A que categoria de análise estamos nos re-
ferindo ao tratar do tema “Subalternidade e 
Serviço Social”?
Questão 7:
José Paulo Netto define o perfil do assis-
tente social como “técnico treinado para 
intervir num campo de ação determinado 
com a máxima eficácia operativa”. Sobre 
este tema, Montaño (2009) esclarece que 
“Intelectual não é sinônimo de acadêmico 
e Técnico não se refere a profissional de 
campo”. Explique o que o Carlos Montaño 
(2009) denomina “Intelectual”.
AGORAÉASUAVEZ
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Questão 8:
Complete as lacunas segundo a visão de 
Carlos Montaño:
Quando o Serviço Social é entendi-
do como uma “tecnologia”, nas suas di-
versas versões, não corresponde a 
ele a _________________, apenas a 
____________ do acervo teórico das “ciên-
cias” e sua aplicação na prática. Esta sepa-
ração radical e ________________ entre 
as disciplinas que produzem conhecimen-
tos científicos e disciplinas que os aplicam 
na prática constitui a base do que chama-
mos de “____________” do Serviço Social.
Questão 9:
Évisível que o Serviço Social evoluiu te-
órico-metodologicamente, distanciando-se 
da sua gênese e criticando diversos ele-
mentos que marcaram sua origem; todavia, 
acredita-se que o mesmo não tenha rom-
pido com sua lógica fundacional. Carlos 
Montaño (2009) atribui a esse obstáculo 
um fato político; que fato é esse?
Questão 10:
Montaño (2009) afirma que o conhecimen-
to teórico e o conhecimento situacional têm 
funções e espaços próprios de produção. 
A esse respeito, é correto afirmar que o co-
nhecimento situacional é necessariamen-
te subalterno ao conhecimento científico? 
Sim ou Não? Justifique sua resposta.
AGORAÉASUAVEZ
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Nesse tema, você entendeu as razões pelas quais a profissão e seus profissionais 
apresentam indícios de submissão, na visão de Carlos Montaño e dos autores que ele 
utilizou para fundamentar sua pesquisa.
É fundamental que você estude com afinco o Livro-Texto, este Caderno de Atividades, os 
textos completares, bem como os textos que foram propostos para ampliar seu conhecimento, 
pois estará, mesmo que não tenha consciência disso, dia a dia participando do processo de 
reconstrução dos novos rumos para o exercício da profissão, a que eu, professora Edilene 
Garcia, denomino “Terceira Via”.
Você irá aprender as possibilidades de enfrentamento da questão social nesta relação 
tensionada pelo capital e pelo usuário das políticas sociais, a despeito da Subalternidade 
impressa ao Serviço Social.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Retomando a temática da “sistematização da prática” em 
Serviço Social. Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/tex-
to3-2.pdf> Acesso em: 03 fev. 2014.
BORIN, André Luiz dos Santos et alli. Como Pode Isto: Trabalhar como escravo, passar 
fome num Estado rico? Só não morri, porque aqui e acolá, tem alguém prá ajudar. Liber-
tas - Volume 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistalibertas/
files/2010/01/artigo08_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
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FENAME, 1981.
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Vermelha 12. Primeiro semestre 2005. pp. 42-63. Disponível em: <http://www.ess.ufrj.br/
siteantigo/download/revistapv_12.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇO SOCIAL – 
Disponível em: www.cbciss.org. Acesso em: 01 out. 2011.
COLMAN, Evaristo. O que é Serviço Social? Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.
br/c_v1n1_desafio.htm>. Acesso em: 03 fev. 2014.
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FALCÃO, Frederico José. Resgate De Uma Década: a conjuntura político-social brasileira 
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HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico da língua portuguesa. José Jardim de Barro Jr. 
(org). [CD-ROM]. Rio de Janeiro Objetiva, 2001
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação 
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ICHIKAWA, Elisa Yoshie et alli. Ciência, Tecnologia e Gênero: Desvelando o Significado 
de Ser Mulher e Cientista. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 11 - Nú-
mero 1 - Jul/Dez 2008 Acesso em: 03 fev. 2014.
JUNQUEIRA, L. A. P. Organizações sem fins lucrativos e redes sociais na gestão das polí-
ticas sociais. In: CAVALCANTI, M. (org.) Gestão social, estratégias e parcerias: redesco-
brindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São 
Paulo: Saraiva, 2006.
LACERDA, Lélica Elisa Pereira de et alii. Do conservadorismo à moral conservadora no 
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MACHADO, Edinéia Maria; KYOSEN, Renato Obikawa. Política e Política Social. 1998. 
Disponível em: <www.ssrevista.uel.br/c_v3n1_politica.htm>. Acesso em: 15 nov. 2010. 
REFERÊNCIAS
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ficidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.
PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994.
PINHEIRO, Lessi Inês Farias. Questão Social: um conceito revisitado. Disponível em 
<http://www.eumed.net/rev/cccss/03/fpod.htm>Acesso em 03 fev. 2014.
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co-metodológica. 29ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.
RIBEIRO, Iselda Corrêa. et alli. Meio ambiente e gestão social. Disponível em: <http://
www.aedb.br/seget/artigos04/161_161_A%20QUESTAO%20SOCIAL%20DO%20
MEIO%20AMBIENTE2.doc> Acesso em: 03 fev. 2014. 
SILVA, Carla Andréia Alves da. O sentido da reflexão sobre autonomia no Serviço Social. 
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 6 - Número 2 - Jan/Jun 2004. Aces-
so em 24 nov. 2010.
SUGUIHIRO, Vera Lucia Tieko (at all). O serviço social em debate: fundamentos teórico-
metodológicos na contemporaneidade. Revista Multidisciplinar da UNIESP. Saber Acadê-
mico. n º 07 – Jun/2009. 
TORRES, Mabel Mascarenhas. Atribuições Privativas Presentes no Exercício Profissional 
do Assistente Social: uma contribuição para o debate. Libertas - Volume 1 - Número 2 – 
Jun/2007. Disponível em: <http://www.mp.pb.gov.br/arquivos/psicosocial/servico_social/
atribuicoes.pdf> Acesso em 03 fev. 2014.
VELOSO, Renato. Serviço social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez, 
2011.
REFERÊNCIAS
17
GLOSSÁRIO
Paternalismo: sistema, princípio ou prática de dirigir pessoas, negócios ou nações de 
forma paternal.
Natureza: combinação específica das qualidades originais, constitucionais ou nativas de um 
indivíduo, animal ou coisa; caráter inato […] conjunto de tendências ou instintos inerentes 
que regem o comportamento […] caráter, tipo ou espécie.
Legitimidade: caráter, estado ou qualidade do que é legítimo […] que procede, que tem 
lógica […] fundamento que está fundado e amparado em lei.
Subalternidade: caráter do que é subalterno; que ou aquele que está sob as ordens de 
outro, que é subordinado ou inferior a outro em graduação ou autoridade […] que ou aquele 
que se sente inferior a outro, que se coloca na condição de dever obediência a outro; 
submisso.
Positivismo: O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos 
fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, através da promoção do primado 
da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a 
verdadeira ciência, sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação 
à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O positivismo 
nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais 
e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a 
descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). 
Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra “positivo” com sete 
acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. O Positivismo defende 
a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. 
Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não 
possam ser comprovadas cientificamente.
Proletariado: conjunto dos trabalhadores de um determinado país, região, cidade etc., ou 
do mundo inteiro; classe socialdos proletários; classe trabalhadora; povo; povão.
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GABARITO
Questão 1
Resposta: Alternativa E.
Questão 2
Resposta: Alternativa A.
Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Questão 4
Resposta: Alternativa D.
Questão 5
Resposta: Alternativa C.
Questão 6
Resposta: Questão de Gênero
Questão 7
Resposta: “Intelectual” se refere, nesta caracterização, ao desempenho intelectual, crítico, 
racional-dialético, numa perspectiva de totalidade, que tanto pode ser desenvolvido pelo 
profissional docente e pesquisador na academia, como por aquele que intervém em campo, 
na execução de políticas e serviços sociais e assistenciais, por aquele que planeja ou avalia 
tais políticas, ou até por aquele profissional que ocupa cargos de direção institucional. (PLT, 
pp. 115-116)
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Questão 8
Resposta: Quando o Serviço Social é entendido como uma “tecnologia”, nas suas diversas 
versões, não corresponde a ele a produção de conhecimentos científicos, apenas a 
importação do acervo teórico das “ciências” e sua aplicação na prática. Esta separação 
radical e positivizada entre as disciplinas que produzem conhecimentos científicos e 
disciplinas que os aplicam na prática constitui a base do que chamamos de “praticismo” do 
Serviço Social. (PLT, p. 114)
Questão 9
Resposta: Ao clima repressivo e ditatorial nas décadas de 1960 e 1970. Nesta época os 
assistentes sociais não tinham “espaço” político para repensar seu exercício profissional, 
muito menos colocar em prática qualquer mudança, assim dedicam-se ao aprofundamento 
metodológico, caráter peculiar desta profissão. (PLT, pp. 94 e 95). Caro tutor o(a) 
acadêmico(a) deve responder com suas próprias palavras o mais próximo possível desta 
reflexão.
Questão 10
Resposta: Cada um, conhecimento, teórico e situacional, tem funções e espaços próprios 
de produção. No âmbito interventivo, a produção de conhecimento teórico (científico) 
quase não é possível nem necessária, nesta atividade é fundamental a apropriação da 
teoria, como recurso explicativo dos processos sociais, e a elaboração de conhecimento 
situacional (do diagnóstico e das técnicas de intervenção) Isto é, se o profissional de campo 
não produz teoria, mas, usando os conhecimentos já acumulados para explicar a estrutura 
e dinâmica do fenômeno com o qual se depara, numa perspectiva de totalidade, elabora um 
conhecimento situacional (diagnóstico) para intervir crítica e efetivamente nos processos, 
então esta atividade não é subordinada ou subalterna à atividade cientifica, mas elas 
comportam-se como complementares( PLT, p. 116 117) caro tutor é importante que o(a) 
acadêmico(a) descreva com suas próprias palavras a ideia proposta por Montaño.
GABARITO

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