Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 1/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl LEI Nº 1765/93 (Vide Lei nº 3828/2005) INSTITUI O SISTEMA VIÁRIO BÁSICO DE JARAGUÁ DO SUL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS O PREFEITO MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL, no uso de suas atribuições, FAZ SABER a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei: Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - A presente Lei institui o Sistema Viário Básico terrestre do Município de Jaraguá do Sul , dando-lhe classificação,definição,caracterização, identificação e hierarquização com o objetivo de: I - direcionar e induzir o crescimento urbano; II - orientar a localização de empreendimentos públicos e privados; III - organizar os usos lindeiros; IV - imprimir racionalidade, funcionalidade e eficiência à estrutura urbana; V - propiciar melhoria da qualidade de vida quanto à circulação e segurança do trânsito e tráfego. Art. 2º - Para efeito desta Lei, considerar-se-ão somente as vias de circulação pública oficiais, existentes ou projetadas. Art. 3º - O Sistema Viário Básico e o Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo são interdependentes e vinculados para o estabelecimento de parâmetros norteadores da ordenação e disciplina no aproveitamento e utilização do solo e no desenvolvimento das atividades urbanas. Art. 4º - As peças gráficas apensas a esta Lei são parte integrante da mesma. Capítulo II DA CLASSIFICAÇÃO Art. 5º - Quanto à situação jurisdicional, as vias de circulação classificam-se em: I - municipais; II - estaduais; III - federais. Art. 6º - Quanto à situação urbanística, as vias de circulação classificam-se em: I - extra-urbanas; II - interurbanas; III - intra-urbanas. Art.6º Quanto à situação urbanística, as vias de circulação classificam-se em: (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) I - extra-urbanas; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 2/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl II - interurbanas; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) III - intra-urbanas. (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Parágrafo único. Para efeito de limitação das velocidades previstas no CTB - Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal Nº 9.503/97, de 23/09/97), as vias extra-urbanas e as interurbanas, estas nos trechos situados fora do perímetro urbano, das áreas de expansão urbana e dos núcleos urbanos isolados, são consideradas como vias rurais (rodovias ou estradas), nos termos do item II, do artigo 60, do aludido Código. (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Art. 7º - Quanto à situação utilitária, segundo o Código Nacional de Trânsito, as vias de circulação classificam-se em: I - preferenciais; II - secundárias; III - locais. Art. 7º Quanto à situação utilitária, segundo o CTB -Código de Trânsito Brasileiro, as vias urbanas de circulação classificam-se em: (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) I - via de trânsito rápido; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) II - via arterial; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) III - via coletora; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) IV - via local. (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Parágrafo único. Para efeito de limitação das velocidades previstas no citado Código, consideram-se como vias de trânsito rápido as vias classificadas quanto à situação funcional como arteriais, e como vias arteriais as classificadas como estruturais, nos termos do artigo 8º, da Lei Municipal Nº 1.765/93. (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Art. 8º - Quanto à situação funcional, as vias de circulação municipais intra-urbanas classificam-se em: I - arteriais; II - estruturais; III - coletoras; IV - locais; V - especiais. Parágrafo Único - O Sistema Viário Básico Urbano é composto de vias arteriais, principais e coletoras, complementado por vias locais e especiais. Capítulo III DAS DEFINIÇÕES Art. 9º - As vias de circulação municipais intra-urbanas, que formam a malha viária urbana, são aquelas localizadas no perímetro urbano, nas áreas de expansão urbana e nos núcleos urbanos isolados, desde que oficiais. Art. 10 - As vias que compõe o Sistema Viário Básico Urbano assim se definem: I - arteriais: também chamadas de penetração ou de passagem, interurbanas, que são aquelas que possibilitam o acesso à cidade, interligando-as, podendo contorná-las ou nelas entrar, ou ligando dois polos de uma área conurbana; II - estruturais: também chamadas de principais, que são aquelas responsáveis pelos maiores fluxos de tráfego, canalizando-o de um ponto a outro da cidade, interligando Centro a bairro, bairro a bairro, coletora a arterial, dando vazão às correntes de tráfego interzonais, organizando as unidades de vizinhança e conciliando a fluidez do tráfego com o acesso às propriedades lindeiras e com o transporte coletivo; III - coletoras: também chamadas de secundárias ou de distribuição, que são aquelas destinadas a alimentar ou coletar o tráfego das estruturais, distribuindo-o nas vias locais, nos bairros e nos diversos escalões urbanos. 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 3/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl Art. 11 - As vias que complementam o Sistema Viário Básico Urbano assim se definem: I - locais: que são aquelas destinadas a suprir ou captar o tráfego das vias coletoras, proporcionando acesso a áreas restritas; II - especiais, assim divididas: a) ciclovias: que são aquelas destinadas ao trânsito exclusivo de bicicletas, vedada a sua utilização por qualquer outro tipo de veículo, inclusive estacionamento, sendo admitidas sobre pistas de rodagem de vias estruturais ou coletoras, desde que com separadores físicos ou em faixas exclusivas; b) de pedestres: que são aquelas destinadas ao trânsito exclusivo de pedestres, vedada a sua utilização por qualquer tipo de veículo, inclusive estacionamento, possuindo origem e/ou extremidade em vias de circulação de veículos, podendo ter trechos intercalados por patamares ou se constituir em escadaria; c) de transporte coletivo: que são aquelas destinadas ao trânsito exclusivo de veículos de transporte coletivo, sendo admitidas sobre pistas de rodagem de vias principais, desde que com separadores físicos ou em faixas exclusivas; d) panorâmicas: que são aquelas destinadas a dar acesso a locais de interesse paisagístico ou turístico, podendo também, segundo a sua situação urbanística, classificarem-se como vias extra- urbanas. § único- As vias arteriais e estruturais admitem a construção de canteiros centrais(arborizados ou não), a instalação de separadores físicos ou a execução de refúgios para pedestres. Art. 12 - As vias de circulação municipais extra-urbanas, que formam a malha viária rural, são aquelas localizadas fora do perímetro urbano, das áreas de expansão urbana e dos núcleos urbanos isolados, desde que oficiais, e compreendem as estradas integrantes do Plano Rodoviário Municipal (Lei 709/78, de 11/04/78). Art. 13 - As vias de circulação sob jurisdição estadual e federal no Município são a SC-416, a BR-280 e a ferrovia da RFFSA. § único- As rodovias e a ferrovia citadas no "caput" deste artigo penetram na malha viária urbana local na condição de travessias, confundindo-se as primeiras com as vías de circulação municipais intra-urbanas. Art. 14 - Fazem parte da rede viária municipal as ruelas, becos, travessas, servidões, caminhos, acessos e outras não classificadas como oficiais, com características diversas das demais vias mencionadas nesta Lei, não integrantes de parcelamentos do solo comprovadamente clandestinos, podendo vir a serem oficializadas, a critério da Municipalidade. (Redação acrescida pela Lei nº 1871/1994) § único - São elementos integrantesdo sistema viário as pontes, pontilhões, túneis, passarelas, viadutos, elevados e similares. Capítulo IV DAS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Art. 15 - As novas vias integrantes do Sistema Viário Básico seguirão os gabaritos mínimos constantes da tabela I abaixo: TABELA I Gabaritos Mínimos das Vias do Sistema Viário Básico ______________________________________ | | GABARITO (M) | | TIPO |-------------+------------| | | PISTA | PASSEIO | |===========|=============+============| | arterial |faixa "non aedificandi"de | | |40,00 | |-----------|-------------+------------| | estrutural| 13,00 | 3,00 (x2) | |-----------|-------------|------------| | coletora | 10,00 | 2,50 (x2) | |___________|_____________|____________| Art. 16 - As novas vias que complementam o Sistema Viário Básico seguirão os gabaritos mínimos constantes da tabela II abaixo: 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 4/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl TABELA II Gabaritos Mínimos das Vias Complementares do Sistema Viário Básico ______________________________________________ | | GABARITO (M) | | TIPO |--------------+--------------| | | PISTA | PASSEIO | |================|==============|==============| |local | 8,00 | 2,50(x2) | |----------------|--------------|--------------| | ciclovia | * | | | |- maior ou | --- | | | igual a 1,50| | | | (mão única) | | | |- maior ou | | | | igual a 2,50| | | | (mão dupla) | | |----------------|--------------|--------------| |de pedestres | |maior ou i - | | | --- |gual a 3,00 | |----------------|--------------|--------------| |de transp.co | faixa entre | | |letivo (ôni- |3,50 a 3,75 | --- | |bus) | | | |________________|______________|______________| * Excepcionalmente, admitir-se-á a implantação de ciclovias de mão dupla em faixa exclusiva com 2,00 m de largura sobre a pista de rodagem de vias coletoras. Art. 17 - As declividades longitudinais máximas recomendadas são as seguintes: I - em vias arteriais, estruturais, coletoras, locais e de transporte coletivo (ônibus): de 17% para distâncias até 200,00m, devendo cair a valores iguais ou inferiores a 11% para distâncias maiores; II - em ciclovias: de 3%; III - em vias de pedestres: de 5%. § 1º - Vias de pedestres ou passeios com declividade longitudinal acima de 5% são consideradas rampas, devendo possuir trechos intercalados por patamares e/ou escadarias a determinados intervalos. § 2º - As declividades recomendadas poderão sofrer alterações em razão do tipo de pavimento empregado. Art. 18 - As declividades transversais recomendadas são de: I - 0,5% no mínimo e 3% no máximo para pistas de rodagem de vias estruturais, coletoras e locais; II - 1% no mínimo e 3% no máximo para pistas de rodagem de vias arteriais; III - 0,5% no mínimo e 3% no máximo para passeios; IV - 2% no mínimo e 5% no máximo para acostamentos. § 1º - No caso de pistas de rodagem, as declividades serão tomadas do eixo longitudinal central para as bordas ou sarjeta; nos passeios, do alinhamento predial para as sarjetas;e nos acostamentos, das bordas da pista para as sarjetas. Art. 19 - Os trechos em curva deverão ser dotados de superlargura e superelevação determinadas tecnicamente. Art. 20 - As vias sem saída ("cul-de-sac")serão providas de praça de retorno na sua extremidade, devendo permitir a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual ou maior a 13,00 m. § único- O comprimento, incluindo a praça de retorno, medido ao longo do eixo longitudinal, não poderá exceder de 15 vezes a largura (pista de rodagem mais passeios) da via. 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 5/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl Art. 21 - A largura de uma via que constituir prolongamento de outra oficialmente existente ou projetada, sempre que possível, não poderá ser inferior à largura da mesma, ainda que, pela sua função e características, possa ser considerada de categoria inferior, e manter continuidade de alinhamento. § 1º - As intersecções viárias o serão preferencialmente em 90 graus, procurando-se evitar quando possível, ângulos inferiores a 60 graus. § 2º - Nos cruzamentos das vias ortogonais, os alinhamentos das bordas das pistas de rodagem deverão ser concordados por um arco de círculo de raio mínimo de 8,00m que variará, a critério da Municipalidade, em cruzamentos esconsos. Art. 22 - Nas vias de circulação cujo nível não estiver igual ao dos terrenos lindeiros, será obrigatória a construção de taludes com declividade máxima de 45%, dotados de cobertura vegetal. § 1º - Essa exigência não se aplica a terrenos de formação rochosa. § 2º - Os taludes poderão ser substituídos por muros de arrimo ou estruturas assemelhadas. Art. 23 - A distância entre uma e outra rua não poderá ser superior a 300,00m. § único - Atingindo-se 250,00m de comprimento entre uma e outra rua, prever-se-á via de circulação de pedestres intermediária. Capítulo V DA IDENTIFICAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Art. 24 - O Sistema Viário Básico Urbano existente do Município de Jaraguá do Sul, de acordo com as definições do Capítulo III, sua importância urbanística e as funções de circulação de trânsito e tráfego ora desempenhadas, observada ainda a classificação quanto à situação funcional do art.8. desta Lei, fica identificado e hierarquizado conforme as tabelas III,IV e V a seguir e mapa I anexo: TABELA III Vias Arteriais ___________________________________________________________ | CÓDIGO | DENOMINAÇÃO | |===========|===============================================| | 12 |Joinville,também BR-280-rodovia federal Walde- | | |mar Grubba | |-----------|-----------------------------------------------| | 13 |Adélia Ficher,tbém.BR-280-rodovia federal Wal- | | |demar Grubba | |-----------|-----------------------------------------------| | 282 |BR-280-rodovia federal Pref.Engelbert Oechsler | |-----------|-----------------------------------------------| | 503 |Horácio Rubini,tbém.SC-416- rodovia estadual | | |Wolfgang Weege | |-----------|-----------------------------------------------| | 601 |Manoel Fco.da Costa, também SC-416 (até a 605) | |-----------|-----------------------------------------------| | 605 |SC-416 | |___________|_______________________________________________| TABELA IV Vias Estruturais __________________________________________________________ | CÓDIGO | DENOMINAÇÃO | |=========|================================================| | 1 | Av. Getúlio Vargas | |---------|------------------------------------------------| | 2 | Av.Mal.Deodoro da Fonseca | |---------|------------------------------------------------| | 3 | Floriano Peixoto | |---------|------------------------------------------------| | 4 | Pres.Epitácio Pessoa | |---------|------------------------------------------------|| 5 | Pref.José Bauer | |---------|------------------------------------------------| | 6 | Cel.Procópio Gomes de OLiveira | |---------|------------------------------------------------| 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 6/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl | 7 | Walter Marquardt | |---------|------------------------------------------------| | 8 | João Januário Ayroso | |---------|------------------------------------------------| | 9 | 25 de Julho (da 119 a 10) | |---------|------------------------------------------------| | 10 | José Theodoro Ribeiro | |---------|------------------------------------------------| | 11 | Roberto Ziemann | |---------|------------------------------------------------| | 14 | Jorge Czerniewicz | |---------|------------------------------------------------| | 16 | Barão do Rio Branco | |---------|------------------------------------------------| | 17 | Venâncio da Silva Porto | |---------|------------------------------------------------| | 18 | Quintino Bocaiúva | |---------|------------------------------------------------| | 19 | Reinoldo Rau | |---------|------------------------------------------------| | 20 | Domingos Rodrigues da Nova | |---------|------------------------------------------------| | 23-B | Cel.Bernardo Grubba | |---------|------------------------------------------------| | 30 |Estheria Lenzi Friedrich | (Redação acrescida pela Lei nº 2409/1998) |---------|------------------------------------------------| | 33 |Henrique Piazera | (Redação acrescida pela Lei nº 2409/1998) |---------|------------------------------------------------| | 37 | João Planincheck | |---------|------------------------------------------------| | 42 | Maria Umbelina da Silva (até a 60) | |---------|------------------------------------------------| | 59 | Irmão Leandro (da 61 a 323) | |---------|------------------------------------------------| | 60 | Joaquim Francisco de Paula | |---------|------------------------------------------------| | 61 | Antônio Carlos Ferreira | |---------|------------------------------------------------| | 62 | Exp.Gumercindo da Silva | |---------|------------------------------------------------| | 64 |João Zapella (da 2 à 179) | (Redação acrescida pela Lei nº 2409/1998) |---------|------------------------------------------------| | 97 | Rio de Janeiro | |---------|------------------------------------------------| | 105 | Jorge Buhr | |---------|------------------------------------------------| | 119 | Olívio Domingos Brugnago | |---------|------------------------------------------------| | 149 | Carlos Eggert | |---------|------------------------------------------------| | 179 |Francisco Fischer | (Redação acrescida pela Lei nº 2409/1998) |---------|------------------------------------------------| | 184 | Bernardo Dornbusch | |---------|------------------------------------------------| | 323 | Marcelo Barbi (da 59 à 418) | |---------|------------------------------------------------| | 325 | João Franzner(da 8 à 329) | |---------|------------------------------------------------| | 326 | José Narloch | |---------|------------------------------------------------| | 329 | (da 325 à 326) | |---------|------------------------------------------------| | 374 | Arthur Witthoft | |---------|------------------------------------------------| | 412 | Max Wilhelm | |---------|------------------------------------------------| | 418 | Valdir José Manfrini | |---------|------------------------------------------------| | 501 | Pastor Albert Schneider | |---------|------------------------------------------------| | 502 | Bertha Weege | |---------|------------------------------------------------| 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 7/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl | 504 | Angelo Rubini | |---------|------------------------------------------------| | 590 | Erwino Menegotti | |---------|------------------------------------------------| | 670 | Wolfgang Weege | |---------|------------------------------------------------| | 701 | Luiz Sarti | |---------|------------------------------------------------| | 702 | João Ropelatto | |---------|------------------------------------------------| | 706 | Henrique Demathe | |---------|------------------------------------------------| | 720 | Júlio Tissi | |---------|------------------------------------------------| | 722 | Antônio Machado | |_________|________________________________________________| TABELA V Vias Coletoras __________________________________________________________ | CÓDIGO | DENOMINAÇÃO | |==========|===============================================| | 9 | 25 de Julho (da 7 à 119 ) | |----------|-----------------------------------------------| | 15 | Rudolfo Hufenuessler | |----------|-----------------------------------------------| | 22 | Ney Franco | |----------|-----------------------------------------------| | 36 | José Emmendoerfer | |----------|-----------------------------------------------| | 39 | Lourenço Kanzler | |----------|-----------------------------------------------| | 40 | Victor Rosemberg | |----------|-----------------------------------------------| | 43 | Pe.Alberto Romuald Jacobs | |----------|-----------------------------------------------| | 52 | Exp.Cabo Harry Hadlich | |----------|-----------------------------------------------| | 55 | Ângelo Schiochet | |----------|-----------------------------------------------| | 59 | Irmão Leandro (da 42 a 647) | |----------|-----------------------------------------------| | 72 | Walter Janssen | |----------|-----------------------------------------------| | 84 | João Doubrawa | |----------|-----------------------------------------------| | 88 | Henrique Marquardt | |----------|-----------------------------------------------|| 112 | Domingos Rosa | |----------|-----------------------------------------------| | 129 | Frederico Curt Alberto Vasel | |----------|-----------------------------------------------| | 131 | Adolf Puttjer | |----------|-----------------------------------------------| | 141 | Augusto Mielke | |----------|-----------------------------------------------| | 146 | Major Júlio Ferreira | |----------|-----------------------------------------------| | 150 | Fritz Bartel | |----------|-----------------------------------------------| | 181 | Marina Frutuoso | |----------|-----------------------------------------------| | 185 | Dona Matilde | |----------|-----------------------------------------------| | 186 | Prof.Heinrich Geffert | |----------|-----------------------------------------------| | 206 | João Carlos Stein | |----------|-----------------------------------------------| | 209 | Francisco Hruschka | |----------|-----------------------------------------------| | 225 | Domingos Sanson | |----------|-----------------------------------------------| 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 8/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl | 245 | Max Eugênio Roberto Ziemann | |----------|-----------------------------------------------| | 253 | Henrique Nagel | |----------|-----------------------------------------------| | 260 | 13 de Maio | |----------|-----------------------------------------------| | 265 | Antônio Ribeiro | |----------|-----------------------------------------------| | 288 | Otto Mayer | |----------|-----------------------------------------------| | 287 | Adão Noroschny (da 42 à 59) | |----------|-----------------------------------------------| | 323 | Marcelo Barbi | |----------|-----------------------------------------------| | 373 | Maria Francisca Gerent Klein | |----------|-----------------------------------------------| | 390 | Waldemar Rau | |----------|-----------------------------------------------| | 391 | Carlos Oechsler | |----------|-----------------------------------------------| | 393 | Antônio Bernardo Schmidt | |----------|-----------------------------------------------| | 425 | | |----------|-----------------------------------------------| | 440 | Luiz Picolli | |----------|-----------------------------------------------| | 470 | | |----------|-----------------------------------------------| | 472 | | |----------|-----------------------------------------------| | 473 | José Picolli | |----------|-----------------------------------------------| | 486 | Antônio Cunha | |----------|-----------------------------------------------| | 505 | Pe.Aluísio Boeing | |----------|-----------------------------------------------| | 513 | Frida Piske Krger | |----------|-----------------------------------------------| | 516 | Magdalene Schneider (da 501 à 513) | |----------|-----------------------------------------------| | 560 | Oscar Schneider | |----------|-----------------------------------------------| | 624 | Gustavo Lessmann | |----------|-----------------------------------------------| | 629 | Adolfo Tribess | |----------|-----------------------------------------------| | 641 | | |----------|-----------------------------------------------| | 647 | | |----------|-----------------------------------------------| | 653 | Pedro Floriano | |----------|-----------------------------------------------| | 669 | Afonso Benjamin Barbi (da 209 à 326) | |----------|-----------------------------------------------| | 807 | | |__________|_______________________________________________| Art. 25 - Ficam mantidos os gabaritos existentes das vias do Sistema Viário Básico Urbano e das complementares, podendo a Municipalidade baixar decreto ampliando-os como constam das tabelas I e II, art.15 desta Lei, ou adotar outros,se julgar necessário, ouvido o COMURB e o CMT. Art.25 - Aplicam-se a todas as vias novas e futuros prolonga-mentos, as larguras dos passeios (calçadas) das Tabelas I do Artigo 15 e II do Artigo 16, permanecendo as atuais larguras de passeio como se encontram; devendo o alinhamento predial, em conseqüência, observar 2,50 m para as vias locais e coletoras e 3,00 m para as estruturais, conforme as tabelas III e IV do Artigo 24. Parágrafo Único - Ficam ratificados os gabaritos estipulados para as ruas 12- Joinville, 13 - Adélia Ficher, 97-Rio de Janeiro e 55-Ângelo Schiochet, de conformidade com a Lei Municipal 1.373/90, de 09/04/90 (ruas 12 e 13); Decreto Municipal 1.930/89, de 14/09/89, que alterou o 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 9/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl Decreto 1.676/88, de 05/05/88 (rua 97) e Decreto 1.645/88, de 11/03/88 (rua 55).(Redação dada pela Lei nº 2441/1998) Art. 25 - Aplicam-se a todas as vias existentes as larguras dos passeios (calçadas) das tabelas I do artigo 15 e II do artigo 16, devendo o alinhamento predial, em conseqüência, observar 2,50 m para as vias locais e coletoras e 3,00 m para as estruturais, conforme as tabelas III e IV, do artigo 24.(Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Parágrafo único. Fica facultado ao interessado executar, inteiramente às suas expensas, estacionamento oblíquo descoberto, interiormente e limitado ao alinhamento de meio-fio, sem prejuízo da continuidade do passeio circundante, observando-se ainda o seguinte: (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) a) ter extensão máxima contínua de 36 m e profundidade mínima de 5 m; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) b) ter afastamento das esquinas conforme a alínea "g", item II, artigo 98, da Lei Municipal Nº 1.184/88, de 07/06/88 (Código de Obras); (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) c) ter pavimento idêntico ao da via e no nível desta, infra-estrutura urbana, sinalização viária e arborização conforme determinação do Poder Público, observado o item V, do artigo 32, desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) d) gerar número de vagas públicas oblíquas nunca inferior às longitudinais; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) e) a soma das extensões dos estacionamentos oblíquos não poderá exceder a 40% da extensão da quadra; (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) f) ser o espaço de bem de uso comum do povo. (Redação dada pela Lei nº 2409/1998) Art. 26 - Ao longo da SC-416- rodovia estadual Wolfgang Weege, da BR-280- rodovia federal Prefeito Engelbert Oechsler e da ferroviada RFFSA, ficam mantidas as faixas laterais "non aedificandi" de 15,00m; 30,00m e 5,00m 10,00m, simetricamente para cada lado do eixo longitudinal central das mesmas, respectivamente. (Redação dada pela Lei nº 1871/1994) Capítulo VI DO SISTEMA VIÁRIO PROJETADO Art. 27 - O traçado preliminar proposto do Sistema Viário Projetado é o representado nos mapas II,III,IV e V anexos. Art. 28 - A Municipalidade procederá aos levantamentos, medições e demarcações "in loco" das vias projetadas sob jurisdição municipal e elaborará os projetos para definição do traçado final e execução das mesmas, observadas as características técnicas do Capítulo IV desta Lei. Art. 29 - As faixas de terras atingidas pelo traçado do Sistema Viário Projetado ficam gravadas como "non aedificandi", podendo o Poder Público nelas penetrar para efetuar os levantamentos, as medições e as demarcações topográficas necessárias, ficando desde já assegurado ao mesmo servidão de passagem nas referidas faixas. § 1º - Fica a Municipalidade autorizada a realizar as despesas que se fizerem mister e todos os procedimentos pertinentes, inclusive desapropriações, para implantar o Sistema Viário Projetado com a respectiva infra-estrutura. § 2º - As construções que se derem sobre as faixas "non aedificandi" a que alude o "caput" deste artigo, sem aprovação de projeto e licença da Municipalidade, perdem direito à indenização quando dos atos expropriatórios. § 3º - Todos os projetos de construção e parcelamento do solo deverão respeitar o Sistema Viário Projetado. Art. 30 - A posição das vias, definição dos gabaritos e as eventuais alterações que vierem a ser introduzidas no traçado do Sistema Viário Projetado serão objeto de deliberação do COMURB e baixados por decreto do Executivo. Capítulo VII DO TRATAMENTO Art. 31 - A Municipalidade procederá à elaboração e implementação de planos específicos, projetos, programas, estudos, medidas, ações, serviços e obras objetivando dar ao Sistema Viário Básico o devido destaque e tratamento para que as vias que o integrem efetivamente funcionem como elementos de orientação de percursos e cumpram as funções para as quais estão destinadas. Art. 32 - Para cumprimento ao disposto no artigo anterior considerar-se-ão as seguintes recomendações: 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 10/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl I - dotar as vias da devida sinalização vertical, horizontal e semafórica; II - instalar adequado mobiliário urbano; III - implantar iluminação pública, destacando as arteriais e estruturais; IV - efetuar pavimentação viária, inclusive de passeios, sugerindo-se o emprego de asfalto para a pista de rodagem das vias arteriais, estruturais e do Centro (bairro) e padronizando-se a pavimentação de passeios por vias ou regiões através de decreto do Executivo; V - contemplar com arborização segundo as características de cada via, observada a seleção de espécies compatíveis com o solo e clima local; VI - definir itinerários de transporte coletivo,com percurso prioritário em vias arteriais e estruturais; VII - construir, se necessário, redutores de velocidade e separadores físicos, bem como defensas, "ilhas", canteiros ou refúgios; VIII - delimitar espaços para paradas e estacionamento; IX - suprir com infra-estrutura dimensionada segundo as projeções de densidade populacional, o aproveitamento e a utilização dos imóveis lindeiros decorrentes do disposto na legislação de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; X - ativar ou criar mecanismos ou instrumentos de acompanhamento, controle e fiscalização que garantam a aplicação do disposto no artigo 31. Art. 33 - Ao longo das vias arteriais e estruturais procurar-se-á evitar a locação de escolas, creches e outros equipamentos comunitários destinados à fruição de crianças e idosos. Art. 34 - Ao longo das vias arteriais procurar-se-á possibilitar o desenvolvimento contínuo do tráfego, evitando-se a sua interrupção por cruzamentos em nível, bem como desestimulando a circulação e a travessia de pedestres. Art. 35 - Procurar-se-á dificultar o tráfego de passagem nas vias locais, propiciando que as mesmas, quando possível, sejam utilizadas também para atividades culturais, de lazer, recreação, esporte e para feiras-livres. Art. 36 - Todas as operações que envolvam o trânsito e o tráfego de veículos e pedestres no sistema viário municipal, dentre as quais estacionamentos, paradas, horários e locais de carga/descarga, sinalização, medidas restritivas/estimuladoras, sentido de circulação e entradas/saídas de estabelecimentos, bem como as suas alterações serão objeto de deliberação do COMURB e do CMT, e fixadas por decreto do Executivo. Capítulo VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS Art. 37 - A nomenclatura das vias de circulação, até a sua denominação oficial, far-se-á por algarismos e letras, separada ou conjuntamente. Art. 38 - Fundamentando os estudos e projetos voltados ao aperfeiçoamento da circulação viária, recomenda-se a realização periódica de pesquisas de origem, destino, volume e composição do tráfego. Art. 39 - A Municipalidade deverá revisar o Plano Rodoviário Municipal (Lei 709/78, de 11/04/78), avaliando-o e atualizando-o em coerência com o disposto nesta Lei. Art. 40 - A Municipalidade não está obrigada a executar e a dotar de infra-estrutura urbana qualquer via integrante do Sistema Viário Projetado enquanto não julgar haver real interesse público ou conveniência administrativa e urbanística que a justifique. § 1º - Fica facultado ao interessado fazê-lo às suas expensas, obedecidas as normas técnicas e legais pertinentes e mediante formalização de compromisso de execução perante a Municipalidade. § 2º - A Municipalidade não liberará edificações e parcelamento do solo em imóveis cujo acesso dependa exclusivamente das vias projetadas. § 3º - Não caberá à Municipalidade qualquer responsabilidade por eventuais indenizações envolvendo inclusive terceiros, em decorrência da iniciativa facultada ao interessado de que 29/08/12 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 11/11www.leismunicipais.com.br/cgi-local/forpgs/form_vig.pl fala o parágrafo 1. deste artigo. Art. 41 - As vias de circulação integrantes do Sistema Viário Projetado a que alude o Capítulo VI, as que vierem a ser oficializadas e as novas projetadas pelo Poder Público serão classificadas, identificadas e hierarquizadas por decreto do Executivo, passando a integrar as tabelas III,IV e V do art. 24 desta Lei. Parágrafo Único - As referidas tabelas serão revistas e atualizadas periodicamente também por decreto do Executivo. Art. 42 - As metas e diretrizes de gestão político-administrativa municipal consignarão e priorizarão os planos setoriais, projetos, programas, estudos, medidas, ações, serviços e obras decorrentes da implantação da presente Lei, em especial: I - a relocação da ferrovia e/ou do depósito de cargas da RFFSA; II - o bloqueio e o desvio do tráfego pesado da área central; III - a relocação dos polos geradores de tráfego pesado da área central; IV - as vias a serem abertas ou a sofrerem intervenção. Art. 43 - Os procedimentos previstos e decorrentes desta Lei obedecerão as demais normas técnicas e legais, em especial o Código Nacional de Trânsito e legislação decorrente, complementar, sucedânea e pertinente; as prescrições da Engenharia de Tráfego; o PDO - Plano Diretor de Organização Físico-territorial Urbana de Jaraguá do Sul e a NBR 9050/85, da ABNT, de Adequação das Edificações e do Mobiliário Urbano à Pessoa Deficiente. Art. 44 - A aplicação do disposto na presente Lei é da competência dos órgãos municipais deliberativos e executivos indicados na estrutura administrativa da Municipalidade, que deverão atuar de forma coordenada entre si e com as autoridades de trânsito. Art. 45- Na hipótese de vigência de normas supervenientes estaduais ou federais que venham a diferir do contido na presente Lei, poderá o Município baixar decreto promovendo as alterações e adequações necessárias. (Revogado pela Lei nº 2409/1998, renumerando-se os artigos subsequentes) Art. 45 - É do direito da Municipalidade indagar acerca das pretensões de proprietários ou interessados envolvendo assuntos tratados nesta Lei, objetivando orientá-los, coibir irregularidades previamente e/ou proteger o interesse público. Art. 45 - A Municipalidade deverá imprimir a presente Lei de modo que se dê a mais ampla e qualitativa divulgação de seu conteúdo à sociedade, ficando desde já autorizada a efetuar as despesas que se fizerem necessárias para tanto. Art. 47 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Jaraguá do Sul(SC), 09 de dezembro de 1993. DURVAL VASEL Prefeito Municipal
Compartilhar