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Pêndulo Simples Na natureza, existe um grande número de fenômenos em que se observam eventos periódicos. Ex.: Ondas sonoras, radiações eletromagnéticas, o movimento dos elétrons em um campo elétrico alternado. grandezas com comportamento oscilatório e periódico. A natureza destas oscilações É bem diferente entre elas. As formulações matemáticas utilizadas para descrevê-las são parecidas. O tratamento matemático empregado no estudo de um sistema simples pode ser estendido a sistemas análogos. Um sistema muito usado para estudar os movimentos oscilatórios e periódicos é o pêndulo simples. Um pêndulo simples é constituído de um objeto de massa m, com volume relativamente pequeno, suspenso por um fio de comprimento “l” , inextensível e de massa desprezível, como mostrado na figura, abaixo. Do movimento circular, temos: Logo, lembrando-se que estamos trabalhando com 𝜃 𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠, da definição (deste), teremos: 𝜃 = 𝑥 𝑙 Deslocamento, arco comp. do fio Então, podemos afirmar que: 𝐹 = 𝑃 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑙 Não descreve um MHS!! A expressão mostra que F não é proporcional à elongação (deslocamento) , x, mas sim ao seno dela !! Porém, para ângulos pequenos, teremos: 𝑠𝑒𝑛 𝜃 ≈ 𝜃 Parte Experimental Objetivo Determinar o valor da aceleração da gravidade. Material Empregado Barbante fino, esfera, cronômetro e régua. Procedimento O experimento consiste em se medir o período do pêndulo em função do seu comprimento. Para isto, você deverá empregar uma montagem como a representada pela figura, a seguir. Estabeleça um comprimento inicial “ l” e meça o período T do pêndulo. 1-) Repita este procedimento para vários valores do comp. Do fio e construa uma tabela com os resultados obtidos. 2-) Construa um gráfico T x l . Observe que os pontos registrados no gráfico não se situam sobre uma reta. 3-) Utilizando um processo de linearização e fazendo, em seguida, uma regressão linear dos dados, determine o valor da aceleração da gravidade com sua respectiva incerteza. Resultados Experimentais 1-) Efetuou-se 10 medidas experimentais: 2-) Gráfico Período versus Comprimento. Claramente, não linear !! 3-) Processo de Linearização: i-) Reescrevendo os dados em notação científica: L [m] T [s] 3 × 10−1 1,1 × 100 5 × 10−1 1,42 × 100 7 × 10−1 1,68 × 100 9 × 10−1 1,90 × 100 1,1 × 100 2,10 × 100 1,3 × 100 2,29 × 100 1,5 × 100 2,45 × 100 1,7 × 100 2,61 × 100 1,9 × 100 2,76 × 100 2,1 × 100 2,90 × 100 Como podemos observar, pelos valores dos expoentes: Para representarmos L necessitaremos apenas de duas décadas ( -1 e 0 ). Para representarmos T será necessário apenas uma década ( expoentes iguais a 0 ) Ii-) Emprego do papel di-log : 20 divisões 10 10 10 5 5 5 5 5 1º 𝑑é𝑐𝑎𝑑𝑎 2º década 3 º década Linearizando: 𝑇 = 2𝜋 𝑔 ∙ 𝑙 1 2 𝑙𝑜𝑔 𝑇 = log 2𝜋 𝑔 ∙ 𝑙 1 2 𝑙𝑜𝑔 𝑇 = log 2𝜋 𝑔 + log 𝑙 1 2 𝑙𝑜𝑔 𝑇 = log 2𝜋 𝑔 + 1 2 log 𝑙 Y = B + A X Tomando-se dois pontos quaisquer do gráfico, sobre a reta: Tomando-se dois pontos quaisquer do gráfico, sobre a reta: P1= (0,5; 1,4) P2= (6,0;5,0) Logo: log 1,4 = log 𝑏 + 𝑎 log 0,5 ( 𝐼 ) log 5,0 = log 𝑏 + 𝑎 log 6,0 ( 𝐼𝐼 ) log 1,4 − log 5 = 𝑎 ( log 0,5 − log 6,0 ) a = log 1,4 − log 5 log 0,5 − log 6,0 = 0,51218 ≈ 0,5 De ( I ) temos : log 1,4 = log 𝑏 + 0,5 log 0,5 log b = log 1,4 0,50,5 = log (1,97989) b = 1,97989 log 𝑇 = log 𝑏 + 𝑎 log 𝑙 A nossa reta Lembrando-se que: b = 2𝜋 𝑔 = 1,97989 𝑔 = 2𝜋 1,97989 g = 2𝜋 1,97989 2 g = 10,07 m/𝑠2
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