COMPORTAMENTO E SOCIEDADE RESUMO

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
PSICOLOGIA – 2º PERÍODO – NOTURNO
ANA GABRIELA ROZENDO GUIMARÃES TAVARES
ANA GLEYCE DA CRUZ SANTOS COUTINHO
ANA PAULA TEIXEIRA LIMA
ANTONIA CRISTINA CASTELO ALMEIDA
DAYANNE REIS LOPES
ISABEL MARIA SILVA
KLEYSLA PINTO COSTA
LAYNA REGINA BARROS MORAES
MARCILÂNIA BORGES SANTOS
MARIA IZALIZA MARINHO SARAIVA
MAYZA RÉGINNA MEDEIROS COÊLHO
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
Resumo
SÃO LUIS – MA
2018
PSICOLOGIA – 2º PERÍODO – NOTURNO
ANA GABRIELA ROZENDO GUIMARÃES TAVARES
ANA GLEYCE DA CRUZ SANTOS COUTINHO
ANA PAULA TEIXEIRA LIMA
ANTONIA CRISTINA CASTELO ALMEIDA
DAYANNE REIS LOPES
ISABEL MARIA SILVA
KLEYSLA PINTO COSTA
LAYNA REGINA BARROS MORAES
MARCILÂNIA BORGES SANTOS
MARIA IZALIZA MARINHO SARAIVA
MAYZA RÉGINNA MEDEIROS COÊLHO
COMPORTAMENTO E SOCIEDADE
Resumo
Trabalho apresentado à disciplina Comportamento e Sociedade, ministrada pelo professor Eduardo Riaviz para a obtenção de nota.
SÃO LUIS – MA
2018
Comportamento e Sociedade
Resumo das aulas
Instinto, indivíduo e sociedade
As ideias desenvolvidas nessa aula se iniciaram com a apresentação dos conceitos das palavras “indivíduo” e “social”. O indivíduo é o ser humano em seu estado particular, aquilo que ele é sem o contato com as outras pessoas; o ser único. O social é a interação do indivíduo com as pessoas ao seu redor; é estar inserido na sociedade em geral sendo moldado ou influenciado por ela. Também nos foi apresentado que o ser humano é um ser pensante e racional, que diferente do animal não vive por instinto – comportamento biológico e fixo – mas possui necessidades naturais que podem sofrer influências de diferentes épocas. O animal age por instinto para sua sobrevivência e não para sua satisfação, já o ser humano possui necessidades, porém elas são desviadas do seu molde natural e se adequam ao que a sociedade está vivendo no momento, além de ter como finalidade a satisfação. Sendo assim, chegou-se à conclusão que o ser humano busca cada vez mais a sua satisfação, por vezes, ficando sem controle sobre as coisas e situações da vida. Ele se autodestrói e traz destruição para o meio em que vive. 
Além disso, nos foi apresentada uma definição da palavra “incesto” como um tabu e uma lei universal da cultura que possibilita a passagem do estado da natureza para o estado da cultura por estar atrelada ao âmbito familiar, que é considerada uma invenção cultural.
“Em resumo nascemos como uma sacola latejante e somos colocados em uma família que irá nos ensinar códigos da cultura para nos tornarmos ser humano (individuo). Sem isto seriamos apenas uma possibilidade biologica”
Etnocentrismo, narcisismo e relativismo cultural
Etnocentrismo é o narcisismo das culturas ou sociedades; é considerar as normas e valores da sua própria cultura como melhores e superiores que as outras. A aplicação desse conceito pode desencadear preconceitos e discriminações, e dependendo do grau em que isso ocorre, pode haver como consequência violências e guerras. 
Narcisismo é o etnocentrismo da personalidade; é o indivíduo que tem paixão e admiração excessiva por si mesmo. 
O relativismo cultural é uma corrente de pensamentos que tem como objetivo entender as diferenças culturais; é uma perspectiva da antropologia que vê diferentes culturas de forma livre de etnocentrismo, ou seja, compreendendo as diferenças e visões de cada cultura em particular, sem privilegiar um ponto de vista específico.
O Etnocentrismo está relacionado ao termo absoluto, enquanto o Relativismo Cultural ao relativo. O Etnocentrismo e o Narcisismo vão de encontro ao Relativismo Cultural porque são conceitos que prejudicam o funcionamento do Relativismo Cultural. Enquanto um defende a valorização das diferenças, o outro valoriza aspectos específicos e individuais de maneira absoluta/padrão.
O desenvolvimento das Ciências Humanas e o Marxismo
Karl Marx diz que o ser humano é um ser social historicamente determinado. Os códigos (normas e valores) que o ser humano utiliza variam de acordo com o tempo, ou seja, eles mudam conforme a passagem de diferentes épocas e acontecimentos. 
O surgimento das ciências humanas (sociologia, antropologia...) se deu por uma série de acontecimentos entre o fim da sociedade feudal e a consolidação do capitalismo. Passa pelo desenvolvimento da Ciência Moderna entre os séculos XVI e XVII; a Filosofia Iluminista no século XVIII; a Revolução Francesa em 1789 que defendia o lema “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, mas em contradição a burguesia esteve no poder; e a Revolução Industrial na qual ocorreram as primeiras lutas sociais (com sangue, dor e sofrimento). Desencadearam-se irregularidades nas cidades por conta do êxodo rural e crescimento desordenado, pois não havia estrutura adequada. Ocorreu o aumento de prostituição, suicídio, alcoolismo, infanticídio, criminalidade, violência e surtos de epidemia. Havia falta de paz nas cidades e desregulação da ordem social. O século XVIII é um marco do nascimento dessas novas ciências, por conta das transformações econômicas, políticas e culturais na Europa ocidental. Nesse contexto, filósofos e pensadores da época buscavam estudar os dilemas sociais. Entretanto, os primeiros sociólogos (Comte, Weber...) não questionavam a ordem econômica e concordavam com o capitalismo. Augusto Comte fundou o positivismo, que defende que não há diferença entre ciências humanas e exatas. Comte foi o primeiro sociolgo, sendo que ele deu o nome primário a sociologia de física social.
Karl Max chega para questionar a ordem econômica e uma série de coisas da época. Ele desenvolve o pensamento de Materialismo Histórico (sociológico) e Materialismo Dialético (filosófico). 
Materialismo histórico e Materialismo dialetico
O materialismo histórico é positivista, porque pensa que pode haver uma ciência da historia. Acredita que o ser humano foi passando por diferentes etapas. A historia é como um trem com vários vagões, sendo estes a escravidão, o feudalismo, o capitalismo, o socialismo e o comunismo. Todos estes são movidos pelas lutas de classes, que podemos considerar, como o motor do trem, movimentando assim toda a historia da humanidade. Para Max, tudo que vem antes do comunismo é a pré-historia e que a humanidade começa no fim do comunismo. 
Materialismo dialético é uma concepção filosófica que defende que o ambiente, o organismo e os fenômenos físicos tanto modelam animais irracionais e racionais, sua sociedade e cultura quanto são modelados por eles, ou seja, que a matéria está em uma relação dialética com o psicológico e o social.
Ideologia é um conjunto/sistema de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais. Na visão de Marx ela se define como aquilo que não faz perceber a ordem injusta e é tratada como a coisa mais normal do mundo; é naturalizar algo que foi historicamente determinado (ex.: a ideologia de classes dominantes). 
Cultura e Sociedade estão relacionados a conjuntos de códigos ou normas.
Relativismo Cultural está relacionado a múltiplas culturas. 
“O ser humano por não ter instinto, tem história”.