atividade avaliativa semana 3 didatica converted

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Universidade Virtual do Estado de São Paulo – Univesp 
Pólo Tambaú 
Licenciatura em Pedagogia 
Turma N2 
Didática 
Eliane Candido da Cruz – RA 1814484 
 
 
 A RELAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TAMBAÚ 
 2018 
 
 
 
 Universidade Virtual do Estado de São Paulo – Univesp 
Pólo Tambaú 
Licenciatura em Pedagogia 
Turma N2 
Didática 
Eliane Candido da Cruz – RA 1814484 
 
 
 
 A RELAÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atividade apresentada à disciplina de 
 Didática referente ao 4°BIMESTRE 
Profa. Dra. Maria Teresa Van Acker 
 
 
 
 
 
 
 
 Tambau 
 2018 
 
 
Escreva um texto dissertativo sobre o ofício do aluno, a relação professor-aluno e a 
função da escola a partir do comentário de dois casos publicados por seus colegas 
no Fórum temático da semana. Caso não haja relatos significativos para seu 
embasamento, procure em notícias ou outros artigos na internet, lembrando sempre 
de fazer a devida referência. Comente os dois casos identificando neles os temas: a 
escola e a disciplina/indisciplina, o ofício do aluno e a relação pedagógica. 
 Resumo 
Para desenvolver essa atividade,realizei uma pesquisa na internet sobre relatos de 
pessoas que tiveram suas vidas transformadas através da escola e seus 
professores. 
Foram vários os relatos que encontrei no decorrer dessa pesquisa,dos quais achei 
pertinente destacar o caso da ex aluna Ivanete Nunes a qual ilustra com muita 
satisfação o trabalho de sua professora de português Edna Melo. 
 “Minha professora de língua portuguesa era mágica. Com suas aulas motivadoras, 
que tinham desenhos no chão, na areia, no quadro negro e nos ares, aprendemos 
regras de gramática enquanto a nossa imaginação voava. Edna Melo era divina 
quando, com os momentos de reflexão e uma música ao fundo, fazia 
questionamentos existenciais que nos deixavam leves, como uma pluma, prontos 
para recomeçar e aprender. Ela era trapezista quando chegava na sala com seus 
kits de relaxamentos: bambolês, cordas e bolas para que os alunos brincassem e 
ficassem estimulados para compreender a aula de português. Ela era fascinante. As 
aulas de leitura eram o melhor e o mais encantador momento. Ela nos transportava 
para o mundo dos livros. Lá éramos reis, rainhas, duendes, santos, vilões e 
bandidos. Ela era a professora que estimulava e provava, através de suas 
dinâmicas, que leitura é viva, é vida. Parabéns, minha inesquecível mestra Edna 
Melo.” 
Outro caso que me chamou a atenção foi o da professora da rede pública Gina 
Vieira,a qual viveu uma experiência que marcou sua vida para sempre. 
Idealizadora do projeto Mulheres Inspiradoras, que ajuda na educação de jovens 
carentes, e finalista do Prêmio Cláudia 2017, ela se emociona ao mencionar Creusa 
Pereira dos Santos Lima. O relato é preciso, como se aqueles minutos de atenção 
 
 
exclusiva dada à então aluna da 2ª série tivessem transcorrido ontem — Gina havia 
passado pela 1ª série sem aprender a ler. Não acompanhava o ritmo dos colegas de 
classe e decorava os textos para, depois, recitá-los diante da professora, 
escondendo a defasagem. “Ela me chamou até a mesa dela. Eu sentava na última 
carteira e, como era insegura e muito machucada pelo racismo, estava sempre 
tentando me esconder”, recorda. 
 
 “A minha professora vai descobrir e me dar bronca.” Foi o que pensou quando 
Creusa a chamou. “Para a minha surpresa, ela me colocou no colo. Foi 
extremamente afetuosa, acreditou que eu podia aprender. Desdobrou-se para me 
ensinar e vibrou com a minha evolução.” 
Seguidamente homenageada por Gina Vieira como mulher decisiva na formação 
dela, Creusa Pereira dos Santos Lima desconversa. De fala simples e encabulada, 
a professora aposentada afirma ter exercido seu papel como educadora. “Foi uma 
grande surpresa quando soube que eu tinha feito essa diferença toda. Penso que fiz 
o meu trabalho e fiz com amor. Quando é assim, a formação dos alunos é benfeita, 
e a gente se sente feliz pelo dever cumprido”, diz. 
 
 INTRODUÇÃO 
A educação é fundamental para a sociedade, porque é por meio dela que os 
indivíduos conseguem ser aptos para o mercado de trabalho, bem como se tornarem 
cidadãos e ter uma visão crítica do mundo. 
A figura do professor é importante para esse processo de aprendizagem, tornando-
se um mediador do conhecimento, não tratando os alunos como meros 
robôs.Quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo bem como um 
olhar humanizado como postura necessária em suas aulas, maiores avanços 
estarão conquistando em relação aos alunos, pois desse modo, sentir-se-ão mais 
curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor atua 
nessa perspectiva, ele não é visto com um mero transmissor de conhecimentos, mas 
como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o 
mundo, levando- os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais 
humanizador em, sua pratica docente. 
 
 
Vale destacar que o ofício de todos os alunos é sempre se mostrarem proativos, 
buscarem o conhecimento e a indagação, não aceitarem qualquer argumento como 
verídico, mas sempre pesquisar e questionar. 
A escola enquanto instituição educativa desempenha um papel relevante na 
interação professor- aluno, pois é o palco das diversas situações que propiciam esta 
interação, principalmente no que tange sua dimensão socializante, a qual prepara o 
individuo para a convivência em grupo e em sociedade. 
Escola é vida, é experiência de vida. Investigar o cotidiano do aluno, trazer sua vida 
à escola, relacioná-lo, estrategicamente, aos conteúdos do currículo, vão tornar a 
aula mais atraente, mais condizente com esse aluno. 
Organizar uma prática escolar, considerando esses pressupostos, é sem duvida, 
conceber o aluno um sujeito em construção e transformação que, a partir das 
interações tornar-se à capaz de agir e intervir no mundo, conferindo novos 
significados para a historia dos homens.Quando se imagina em uma escola baseada 
no processo de interação, não está se pensando em um lugar onde cada um faz o 
que quer, mas num espaço de construção , de valorização e respeito, no qual todos 
se sintam mobilizados a pensarem em conjunto. 
 CONCLUSÃO 
Conclui-se que tanto no caso da professora Edna Melo quanto no caso da 
professora Creusa Pereira dos Santos a escola, cumpriu seu papel oferecendo 
oportunidades para que as alunas fizessem suas descobertas , colocando as 
professoras como mediadoras na construção do conhecimento. Nesse processo, 
as professoras foram descobrindo como as alunas aprendiam,e foram criando 
condições para que elas desenvolvessem todo seu potencial. 
No primeiro caso,tornando as aulas de gramática,língua portuguesa ,leitura, algo 
mágico e prazeroso.Já no segundo caso transformando a vida de uma aluna que 
não acompanhava o ritmo dos demais,tornando-a futuramente uma educadora. 
 
 
Traçando o perfil do aluno, valorizando sua história, obedecendo a estrutura do 
pensamento, o professor e a escola terão alunos interessados, participativos, com 
um desempenho compensador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REFERENCIAS: 
http://porvir.org/professores-contam-quem-foram-os-mestres-inspiraram-suas-
trajetorias/disponível em 10/11/2018 ás 12:53h 
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-
estudante/professor/2017/10/15/professor_interna,633759/um-professor-para-
toda-a-vida.shtml disponível em 10/11/2018 ás 13:00h 
http://www.izabelsadallagrispino.com.br 
http://cursos.univesp.br/courses/1868/pages/videoaula-a-relacao-
pedagogica?module_item_id=156919 acesso em 10/11/2018 ás 21:37 
Cordeiro,J. A relação pedagógica.In Universidade Estadual Paulista Prograd 
Caderno de formação: Formaçao de professores didática.São Paulo:Cultura 
Academica, 2011,p 66-79,v 9.