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UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP CURSO DE PSICOLOGIA INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS ESTÁGIO BASICO DO NÚCLEO COMUM PSICOLOGIA DO COTIDIANO GRUPO 14 ELIZA VIERA BRANCO R.A.: C8042E-7 PAMELA DE OLIVEIRA ANDRADE R.A.: D023AE-8 STEWART MIKAEL ANDRÉ R.A.: B597GC-4 TALITA SENIS DE CAMARGO AZEVEDO R.A.: B214JF-4 SOROCABA 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP CURSO DE PSICOLOGIA INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS ESTÁGIO BASICO DO NÚCLEO COMUM PSICOLOGIA DO COTIDIANO GRUPO 14 ELIZA VIERA BRANCO R.A.: C8042E-7 PAMELA DE OLIVEIRA ANDRADE R.A.: D023AE-8 STEWART MIKAEL ANDRÉ R.A. : B597GC-4 TALITA SENIS DE CAMARGO AZEVEDO R.A.: B214JF-4 Trabalho desenvolvido na disciplina de psicologia do cotidiano 5º Semestre, com a supervisão do Profª Valeria Lisboa e Mariella Passarelli SOROCABA 2018 Sumário 1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 2. PROCEDIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 3. DISCUSSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 4. CONCLUSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 4 1. INTRODUÇÃO Este trabalho foi desenvolvido para a disciplina de psicologia do cotidiano, fundamentando explorar e observar os fenômenos do cotidiano e como se apresentam de forma idiossincrática. Para o levantamento de tais questões utilizamos de observações buscando ampliar nosso olhar a questões que se apresentam e possibilitar olhar para tais questões rotineiras sem pré – concepções, ou uma ideia já formada sobre o que se apresenta. Quando falamos de cotidiano, remete-se a multidisciplinaridade de relações que podem se configurar e reconfigurar a todo momento, e o dar-se ao outro será entonado por toda sua vivência individual, social e coletiva que foi construído ao longo de seu desenvolvimento. Tal relação pode-se dar a tonalidade afetiva, companheirismo e muitas vezes podem ser conflitosas. Percebe-se a necessidade de olhar e explorar tais questões possibilitando compreendê-las, que podem influenciar ou não nas relações do homem em seu cotidiano e sua multiplicidade de facetas. Buscamos observar em locais de livre acesso e circulação de toda a população, buscando então coletar dados sem interferência ao como que está estabelecendo as relações. Os locais optados pelo grupo para observações foram, parques, shoppings, praças etc. O olhar para o cotidiano possibilitando olhar para múltiplas relações que estabelecem no cotidiano em sua especificidade, para ao observador necessário o desenvolvimento de algumas posturas para que se compreenda tal experiências de forma que se apresenta e que é para o indivíduo em seu cotiando, para o observador torna-se imprescindível trabalhar seu pré-julgamento e preconcepções durante o processo de observação social. 5 2. PROCEDIMENTO Para o desenvolver este relatório, realizamos vinte horas de observação individual em que cada um dos integrantes do grupo, em um ambiente livre, desenvolveu uma observação com até duas horas de duração e a partir, elaborar um relatório de observação de alguns aspectos que podem ter chamado atenção no determinado local. O principal método utilizado neste trabalho, foi a observação e descrição das relações e ações realizadas pelos indivíduos em suas relações sociais, pessoais percebido no ambiente público. A prática de observação para este e buscar a ampliação e desenvolvimento do observador perceber como se estabelece e como se desenvolve a relações humanas no cotidiano e suas multiplicidades. Partimos de uma compreensão generalista de observações dos fenômenos cotidianos sociais, então buscamos somente observar e descrever os fatos observado. Assim posteriormente compreender ou ampliar discussões com o que foi observados buscando traçar uma similaridade nas relações que se apresentou em seu campo de visão buscando tecer compreensões frente ao que se foi experiênciado. Para possibilitar maior exploração dos fenômenos, o grupo se propôs a observar em locais distintos como: shoppings, praças, cinemas, parque, na rua, etc... São ambientes em que diretamente ou indiretamente esses fenômenos será apresentado de formas singulares. 6 3. DISCUSSÃO O cotidiano reflete a respeito as atitudes e movimentações diárias do ser humano em seu conjunto social, o modo que este dia-a-dia se mostra e de acordo com as experiências, ou melhor, como foi desenvolvido a compreensão de suas atitudes no mundo, a partir de construções individuais, familiar e social. Na realidade social do humano e em suas relações e fenômenos que se apresentam, sendo passiveis de observação para explorarmos possíveis compreensões frente ao que se apresentou naquele momento. Percebemos durante as observações realizadas que as relações estabelecidas entre pai e filho, amigos, cônjuge ou grupo religioso ou comunidade, estabelece uma relação social que podem ser tonalizadas de diversas formas e sentimos, tais quais podem ser positivas ou negativas, a de considerar também que as relações que se estabelecem então carregadas de significações de experiências anteriores e própria vividas anteriormente aprimorando uma compreensão sobre e como agir frente a situação determinada. Quando nos referirmos tonalidade relacional dos indivíduos, refere-se a respeito de como está se determinando ou desenvolvendo as relações entre as pessoas e como ela se determina, essas determinações podem ser como “sentimento” que estabelece frente ao outro, e essa pode ser boa ou ruim, acolhedor ou repreensiva e etc. Nas observações realizadas para o desenvolvimento deste, apresentou questões que levam a explorar sobre a tonalidade pode estruturar as relações dos homens em seu momento social, em contato com o outro. Pode-se considerar em algumas situações que o ser humano se encontra, não desenvolvem uma compreensão pluralista das outras questões, que cercam a realidade, então constroem compreensões a partir de sua realidade de pré-julgamentos que algumas das vezes podem ser apontados por ele como atitude positiva, ou negativa (de acordo com ideais já compreendidas pelo ser humano). Tal como em uma observação realizada em uma fera livre, onde se apresentou uma criança ajudando os pais, com as vendas de seus produtos ali na banca, onde tem uma outra pessoa utiliza desse tal exemplo como argumento de correção para seu filho que não ajuda em casa, sem buscar compreender que a criança está ali ajudando os pais pois outras diversas questões, que deveriam estar em pautas para ser pensado ali, naquele instante. Vale 7 também apontar que não era para a criança estar trabalhando, pois, o Eca pré- estabelece direito a criança que possivelmente não incluem trabalho, em contrapartida deveriam também olhar qual a realidade que se desenvolve na vida, na realidade da criança, para chegar a tal ponto de estar ajudando os seus pais. Ao olharmos amplamente para a questão observadaacima, percebemos que há uma naturalização do que se está vivencia ali e que está se configurando “ver o trabalho infantil como dignificador do homem”, tal atitude podemos denotar que a uma normalização de algumas atitudes e ações sociais que acreditam como sendo parte do desenvolvimento humano ou da vida social. E necessário instigarmos se é normal (pressupondo de uma norma, algo concebido socialmente) utilizarmos padrões socialmente frente a situação apresentada utilizarmos de justificativas para continue uma normalização sucessiva das atitudes cotidianas e de alguns fenômenos sociais. Continuando apontando na tonalidade que, desenvolver as relações humanas apresenta-se uma certa volatilidade na estruturação das conexões sociais, pois em algumas situações deduzem o que normalmente compreende, o que é correto para tal situação a partir do que, a própria pessoa compreende certo para determinada situação. Em observação temos situações parecidas, a primeira foi uma observação realizada no transporte público municipal, onde uma senhora grita com os passageiros mais novos, por não darem lugares para os idosos que estão entrando no ônibus. A outra opção foi em uma fila de um restaurante Fast Food, onde a colega coloca a amiga como estar utilizando roupas de modas ultrapassada. Nas tais situações em primeira questão aos mesmos se expressaram seu desacordo e desaprovação na situação apresentada, tais questões poderiam ser exploradas pelo sujeito de uma nova maneira, e não tão imediata, apontando a partir de sua compreensão frente a questão. Percebemos o quanto negativa foi o desenrolar das tais situações, não levando em consideração a veracidade e exatidão das questões, mas buscando olhar para as relações que levaram a tais situação de “uma amiga mal arrumada” ou “garotos mal-educados”. Uma das maiores dificuldades apresentada para o grupo durante a realização das observações percebemos a dificuldade em que sentimos de fazer uma determinada observação o mais simples que fosse sempre realizávamos julgamento das ações sociais que estavam sendo estabelecido ali durante o momento de observação, e importante ressaltar também que a maior dificuldade apresentada foi 8 nos primeiros momentos de observação em que podemos dizer que estávamos “despreparados” para não assumir uma posição julgadora que é uma atitude recorrente em nosso dia-a-dia. Para possibilitarmos desenvolver uma compreensão com menor impacto na observação e exploração das questões sociais, tivemos que buscar olhar para o que nos afetou durante a realização da exploração, buscando compreender que a nossa partidariedade durante as observação pode-se devir do que nós vivemos e muitas das vezes não foi resolvido e quando se apresentam novamente não conseguimos lidar, tona necessário avalia-se para posteriormente está “isento” na observação dos outros. Aplicando ao que foi percebido por nos durante as observações realizada na feira livre, quando um do membro da família fervorosamente começa a reclamar sobre o comportamento dos netos da mesma, em alguns momentos poderiam ser compreendidos como um comportamento “agressivo’ do mesmo para com seus entes familiares que estavam em um momento de lazer, a de se considerar que é uma concepção nossa em que julgamos acreditando que é isso que está acontecendo ali naquele momento, mas e uma compreensão estritamente nossas compreensão que estão determinando o pré-julgamento ali presenciado, e necessário então uma exploração e compreensão das nossa realidades para que a tal não seja uma lente e impossibilita a compreensão da realidade do outros não pautados em nossas compreensões. Em alguns momentos das observações realizadas, podemos levantar como pauta em alguns momentos nos ambientes e nas situações que estão ocorrendo tentamos ser empáticos, buscamos sempre tentando nos despir de nossas compreensões e tentar ver com as lentes do outro, e compreender sua realizada a partir de como o mesmo compreende sua situação. Nos momentos de observação percebemos a amplificação, ou melhor a extencidade de histórias emaranhadas em uma única situação que como observadores temos que estar atentos para não solidificar uma única verdade aquela experiência observada, ou vivida. Quando nos referimos a solidificação das vivencias observadas levantamos em pauta questionamentos quais historias possibilitaram para eclodir ou se ter aquela reação no determinado momento em que observamos, pode também ser colocado em pauta a nossa inquietação ao vivenciar se já vivemos experiências próxima ao que está sendo experiência movente teremos uma postura a isso. Fazendo uma ponte a nossas observações quando chegamos ao terminal e vê 9 várias pessoas desviando de um mendigo que está ali também utilizando o mesmo ambiente. Tal observação fez questionarmos em três pontos diferentes eu como observador, outros que são as pessoas que passaram ali pelo mesmo ambiente e o indivíduo que é o mendigo. Questionamento levantado frente ao comportamento das outras pessoas a recusam a prestar um ato solidário ao mesmo, quais eram os tipos de preconcepções a respeitos dos mendigos, quais são a possíveis vivências que os mesmos já tenham obtido com pessoas nesta mesma situação e qual era o momento que se configurava a observação. Essa exploração sistêmica de todas as questões, a uma reflexão maior do que a princípio utilizar de um pré-julgamento para obter uma resposta mais rápida sobre a situação que possivelmente me confortará, mas não é a “verdade” que aquela experiência pode estar no apresentado. No momento de observação realizada em campo percebemos uma normatização de comportamento ou reações frente algumas situações sociais, então comportamentos que poderiam ser resinificados ou ampliado a forma de compreensão significativa, atualmente buscam na norma uma alivio de momento reflexivos então desenvolve padrões de comportamento culturais que foi possível de ser observados. Com a realização deste trabalho percebermos que atualmente, nós como observadores e em alguns momentos de observações, percebermos que o processo de julgamento constantes, quando processo de olhar para tal questões possibilitando explorar para além das questões que e compreendido por si, mas buscar ampliar o raciocínio possibilitando para além de suas compreensões também desenvolver novas formas de olhar e compreender o mundo e as relações que se estabelecem na cotidianidade. 10 4. CONCLUSÃO O processo de observações, percebemos que é um processo construtivo, onde inicialmente nos percebíamos muito irrealizados em pré-compreensão próprias, que eram difícil deixar de lado os pré-julgamentos, pois tudo o que fazemos é com uma concepção formada socialmente e individualmente. Podemos ver uma cena, que parece normal aos olhos de algumas pessoas, mas para outras tem um significado um pouco incomum. Nas primeiras observações algumas coisas passaram despercebidas, mas ao longo do tempo foi se aprimorando. Aprendemos com isso observar as pessoas sem julga-las por atos cometidos. Observar é desconstruir, é expandir a mente e a percepção, é olhar o outro com outros olhos, é tentar entender o que se passa no cotidiano dos seres humanos, compreender suas atitudes e seu estilo de vida, se identificar e ou achar incomum tais atitudes, é procurar olhar o outro livre de julgamentos e preconcepções. Adentrando as observações percebemos uma construção e desconstrução das ideias sociais, tal como Bauman (1999), propõe a liquidez das relações sociais, e a mesma tende a ser, a partir de sua compreensão de mundo. Concluímos reiterando que a experiênciade observações pode descontruir paradigmas em relação a vários fenômenos obsevados, como postura profissional e imprescindível nos policiarmos em relação ao pré-julgamentos, e muito difícil saber o que está passando em seus pensamentos ou seus sentimentos, ou até que ponto a linguagem e os comportamentos manifestam ou ocultam as emoções e reações de cada pessoa em seu dia-a-dia no cotidiano. Não e fácil, talvez nem possível, responder, por isso em quanto profissionais psicólogos, nos atentar a levantar hipóteses, fazer interferência que muitas das vezes não condiz com a realidade que se apresenta, mas em nosso julgamento acreditamos que e o ideal no momento.
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