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INTRODUÇÃO Oxigenação e Hidratação são necessidades básicas para o funcionamento normal do corpo humano, já que a carência de oxigênio impossibilita o funcionamento celular e a água faz parte da formação de todos os líquidos corporais, além de garantir as reações químicas que garantem o equilíbrio e as funções da vida. OXIGENAÇÃO A respiração ou ventilação dos pulmões é um processo automático geralmente rítmico e controlado por mecanismos centrais, efetuando assim a troca de gases entre o organismo e o meio externo. Quanto à terminologia utilizada para denominar o tipo ou padrão ventilatório, utilizam-se os seguintes termos: Bradipnéia: freqüência ventilatória menor que os limites de normalidade. Condições que afetam o centro respiratório: tumores, distúrbios metabólicos, descompensação, utilização de opiláceos e consumo de álcool. Taquipnéia: freqüência ventilatória maior que os limites de normalidade. Pneumonia, alcalose respiratória compensatória, insuficiência respiratória, lesões do centro respiratório e intoxicação (ou envenenamento) causada por silicilatos. Cheyne-Stokes ou Dispnéia periódica: padrão por meio do qual se observa que o ciclo ventilatório é realizado cada vez mais profundamente, até atingir uma amplitude máxima. Após esse período há uma diminuição desses movimentos, seguida de um período de apnéia. Elevação da pressão intracraniana, insuficiência cardíaca congestiva grave, insuficiência renal, meningite, doses excessivas de drogas ou remédios, asfixia cerebral. Kussumaul: padrão por meio do qual é observado o ciclo ventilatório realizado de modo profundo e rápido, podendo a freqüência estar alta, normal ou baixa. Devido ao aumento da amplitude dos movimentos ventilatórios ocorre hiperventilação, como uma espécie de recurso para eliminação do dióxido de carbono. Esse padrão pode estar associado a ansiedade, hipoxia, quadros de hipoglicemia ou de insuficiência renal e acidose metabólica. Biot: padrão que permite a observação de ciclos ventilatórios irregulares, os quais podem apresentar-se superficiais ou profundos com apnéia por curtos períodos, o que caracteriza arritmia ventilatória. Lesão cerebral inferior e depressão respiratória. Ortopnéia: ao contrário da platipnéia, o cliente apresenta dispnéia quando encontra-se em decúbito dorsal. FUNÇÃO DA RESPIRAÇÃO As principais funções da respiração são: Oxigenação das células Troca de sangue venoso por sangue arterial (hematose) Ventilação, condução, difusão e perfusão dos gases no organismo FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NORMAL Anoxia Falência cardíaca Hipertensão intracraniana Infecção Edema Choque Hidrocefalia Sepse Tumor Pneumonia AVC Terminalidade Falência cardíaca súbita SINAIS E SINTOMAS Falência das células Morte Embolia pulmonar Cianose de extremidades Alteração da frequência cardíaca Insuficiência respiratória AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA Conhecer a avaliação do sistema respiratório é de fundamental importância para os profissionais de enfermagem, em virtude da taxa de mortalidade associadas à afecção do trato respiratório. Antes de iniciar o exame físico, o enfermeiro deve realizar uma entrevista direcionada para esse sistema. AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Conhecer a avaliação do sistema respiratório é de fundamental morbimostalidade associada a afecção do trato respiratório. Antes de iniciar o exame físico, o enfermeiro deve realizar uma entrevista direcionada para esse sistema. Por isso, é fundamental conhecer os seguintes dados: Queixas de dispnéia; Tabagismo (quantidade de cigarros por dia e tempo de uso); Ocupação (item importante, pois algumas doenças respiratórias estão associadas a trabalhadores de minas de carvão e marmorarias); Condições de habitação (umidade e presença de mofo nas paredes); Queixas de tosse (hemoptise, secreção, quantidade e aspecto); Dor torácica (tipo, intensidade e duração). Após a coleta de dados, o profissional pode iniciar o exame física, palpação, percussão e ausculta. Além disso é necessário ter conhecimento prévio dos limites anatômicas e da distribuição dos órgãos da região torácica. TÉCNICAS PARA A AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA Inspeção estática dinâmica Palpação Percussão Ausculta INPESÃO INSTATICA Verificar a medidas do tórax Observar as condições da pele (coloração, cicatrizes, presença de lesões, distribuição de pêlos, circulação colateral, bem como abaulamentos e retrações entre os espaços intercostais. INSPESÃO DINÂMICA Observar os movimentos ventilatórios, a frequência respiratória, o uso de musculatura acessória e o padrão ventilatório apresentado pelo cliente. Avalia-se também a presença de tiragem intercostal, que se apresenta quando a passagem de ar para os pulmões é obstruída, ocasionando depressões dos espaços intercostais. PALPAÇÃO A palpação do tórax tem como objetivo avaliar a presença de massas torácicas, desvios traqueais, frêmito toracovocal (vibrações percebidas na região torácica pelas mãos do profissional durante a emissão de sons pelo cliente), simetria torácica e áreas dolorosas. PERCUÇÃO A percussão da região torácica tem como objetivo identificar sons que evidenciem a presença de ar, líquidos ou massas, devendo ser realizada por meio de método dígito-digital.É realizada entre os espaços intercostais, em toda a extensão do tórax. AUSCULTA PULMONAR A ausculta pulmonar tem como objetivo principal avaliar o fluxo de ar na área traqueobrônquica. AÇÕES DE ENFERMAGEM Oxigenoterapia Tentar acalmar o paciente Se possível entrevistar o paciente para saber das possíveis causas da crise Fazer o exame físico Indicar ao pacientes ações preventivas HIDRATAÇÃO Beber água é uma necessidade básica, pois a água é necessária para manter o equilíbrio hídrico. O homem pode passar várias semanas sem ingerir alimentos sólidos, mas só pode viver poucos dias sem beber água. A ingestão diária de água é igual à quantidade de água perdida. Isso exige conhecimento dos fatores que influenciam as perdas líquidas, da fisiologia e das conseqüências para o organismo. O principal filtro humano está no sistema urinário, em que o rim desempenha papel fundamental na manutenção do equilíbrio hidreletrolítico e na eliminação de substâncias como urina, uréia, ácido úrico, creatinina, amoníaco e cloreto de sódio. Além da manutenção do equilíbrio hidreletrolítico, mantém o equilíbrio hídrico e o pH sanguíneo. Uma das atividades que fazem parte do dia-a-dia da enfermagem é o balanço hídrico. Para Green (1983), o conceito de balanço hídrico inicia com o entendimento de que as células do organismo requerem um ambiente constante que não depende das alterações do mundo externo. Além disso, o autor afirma que a quantidade de uma substância no organismo precisa permanecer constante; logo, a quantidade ganha a cada dia precisa ser igual à quantidade perdida a cada dia. Se a ingestão se igualar à perda, o corpo se mantém em equilíbrio. Se a ingestão exceder a perda, indica que a substância (água) está se acumulando no organismo, levando ao desequilíbrio. Se a perda exceder a ingestão, a água está sendo perdida pelo organismo, causando deficiências. Tudo isso depende de dieta, da ingestão e da eliminação. SINAIS E SINTOMAS Ressecamento bucal Pele seca e com pouca elasticidade Desidratação Diarréia AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO Balanço hídrico Soroterapia Avaliação do funcionamento dos rins AÇÕES DE ENFERMAGEM Oferecer hidratação hídrica Soroterapia Promover ações de prevenção Balanço hídrico CONCLUSÃO Com a execução desse trabalho podemos verificar a importância das ações de enfermagem, a fim de promover a prevenção e atendimento a pacientes com patologias relacionadas à hidratação e oxigenação.
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