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Flávio Nunes - Professor Direito do Trabalho Flávio Nunes - Professor Apresentação Professor: Flávio Filgueiras Nunes; Titulação: Mestre em Direito; Contato: ▪ E-mail: professor@flavionunes.adv.br; ▪ Site: www.flavionunesprofessor.com.br; ▪ Instagram e Facebook: @flavionunesprofessor; ▪ Telefones: (32) 98812-4729; (32) 3231-3911. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Individual de Trabalho Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Terminologia: a) Rescisão (§1º e 2º do art. 477, 482, 483, 484 da CLT dentre outros); b) Terminação e cessação (caput do art. 477 da CLT); c) Dissolução (art. 477,§2º da CLT). O autor Sussekind e a OIT utilizam a expressão terminação. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Verbas terminativas a) Saldo de Salário (art. 464 CLT); b) Aviso Prévio (art. 487 CLT); c) Férias com o terço ▪ Férias Simples (art. 130 CLT); ▪ Férias Dobrada (art. 137 CLT); ▪ Férias proporcionais (art. 146, parágrafo único CLT); Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato d) Décimo Terceiro Salário Art. 7º, VIII CF - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; Lei n. 4.090/62 Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus. § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral para os efeitos do parágrafo anterior. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato d) Décimo Terceiro Salário Lei n. 4749/65 Art. 1º - A gratificação salarial instituída pela Lei número 4.090, de 13 de julho de 1962, será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a título de adiantamento, o empregado houver recebido na forma do artigo seguinte. Parágrafo único. (Vetado). Art. 2º - Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês anterior. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato e) Multa de 40% sobre o FGTS Lei n. 8.036/90 Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais. § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. § 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato e) Multa de 40% sobre o FGTS Lei n. 8.036/90 Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais. § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. § 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Documentos terminativos a) ANOTAÇÃO DA CTPS; b) TRCT; C) CHAVE DE CONECTIVIDADE; D) GUIA SD. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Obrigações decorrentes da terminação Previsão: art. 477 da CLT Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Discriminação das verbas terminativas devidas Previsão: art. 477, §2º da CLT § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Discriminação das verbas terminativas devidas Súmula nº 330 do TST - QUITAÇÃO. VALIDADE. A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, consequentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Pagamento das verbas terminativas Previsão: art. 477, §4º da CLT § 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Pagamento das verbas terminativas EMENTA: ACERTO RESCISÓRIO. PAGAMENTO COM CHEQUE. VALIDADE. O § 4º do art. 477, da CLT, permite o pagamento do acerto rescisório com cheque visado, exceto se o empregado for analfabeto, situação em que o acerto deve ser pago somente em dinheiro. Porém, o empregador assume o risco pela possível ausência de fundos do cheque passado ao empregado, o que ensejaria a não quitação das parcelas rescisórias. Tal fato, assim, faria o empregador violar o prazo estabelecido no § 6º do art. 477, da CLT, e, consequentemente, incorrer na multa do § 8º do mesmo artigo. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001200-74.2012.5.03.0014 RO; Data de Publicação: 22/04/2013; Disponibilização: 19/04/2013, DEJT, Página 86; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Camilla G.Pereira Zeidler; Revisor: Convocada Maria Cristina Diniz Caixeta) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Pagamento das verbas terminativas EMENTA: ACERTO RESCISÓRIO. PAGAMENTO COM CHEQUE. VALIDADE. O § 4º do art. 477, da CLT, permite o pagamento do acerto rescisório com cheque visado, exceto se o empregado for analfabeto, situação em que o acerto deve ser pago somente em dinheiro. Porém, o empregador assume o risco pela possível ausência de fundos do cheque passado ao empregado, o que ensejaria a não quitação das parcelas rescisórias. Tal fato, assim, faria o empregador violar o prazo estabelecidono § 6º do art. 477, da CLT, e, consequentemente, incorrer na multa do § 8º do mesmo artigo. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001200-74.2012.5.03.0014 RO; Data de Publicação: 22/04/2013; Disponibilização: 19/04/2013, DEJT, Página 86; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Camilla G.Pereira Zeidler; Revisor: Convocada Maria Cristina Diniz Caixeta) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Compensação do crédito empresarial na ocasião da terminação. Previsão: art. 477, §5º da CLT § 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Prazo para cumprimento das obrigações decorrentes da terminação Previsão: art. 477, §6º da CLT § 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Consequência em caso de não cumprimento do Prazo da CLT Previsão: art. 477, §8º da CLT § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Consequência em caso de não cumprimento do Prazo da CLT Nota: ▪ Multa Administrativa aplicada pelo MTE (160 BTN); ▪ Multa individual destinada ao empregado (1 salário do empregado); ▪ A multa se aplica em caso de não entrega dos documento e ou pagamento das verbas terminativas (obrigação complexa). Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Jurisprudência: ▪ Súmula n. 388 do TST. MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. INAPLICABILIDADE. A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT. ▪ Súmula n. 445 do TST. INADIMPLEMENTO DE VERBAS TRABALHISTAS. FRUTOS. POSSE DE MÁ-FÉ. ART. 1.216 DO CÓDIGO CIVIL. INAPLICABILIDADE AO DIREITO DO TRABALHO. A indenização por frutos percebidos pela posse de má-fé, prevista no art. 1.216 do Código Civil, por tratar-se de regra afeta a direitos reais, mostra-se incompatível com o Direito do Trabalho, não sendo devida no caso de inadimplemento de verbas trabalhistas. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Jurisprudência: ▪ Súmula n. 462 do TST. MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. INCIDÊNCIA. RECONHECIMENTO JUDICIAL DA RELAÇÃO DE EMPREGO. A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Jurisprudência: ▪ OJ n. 162 da SDI-1 do TST. MULTA. ART. 477 DA CLT. CONTAGEM DO PRAZO. APLICÁVEL O ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da rescisão contratual prevista no artigo 477 da CLT exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do Código Civil de 2002 (artigo 125 do Código Civil de 1916). Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Jurisprudência: ▪ OJ n. 238 da SDI-1 do TST. MULTA. ART. 477 DA CLT. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. Submete-se à multa do artigo 477 da CLT a pessoa jurídica de direito público que não observa o prazo para pagamento das verbas rescisórias, pois nivela-se a qualquer particular, em direitos e obrigações, despojando-se do "jus imperii" ao celebrar um contrato de emprego. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato O Poder Liberatório da CTPS baixada Previsão: §10 do art. 477 da CLT § 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Homologação da Terminação perante o Sindicato ou MTE Revogação: §1º, 3º e 7º do art. 477 da CLT Nota: ▪ Não há mais a necessidade de homologação perante o Sindicato ou MTE, exceto para em caso de pedido de demissão de empregado estável (art. 500 da CLT). ATENÇÃO Art. 500 da CLT - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho. Flávio Nunes - Professor Terminação dos Contratos Por Prazo Determinado Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO NO TERMO; ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADOR; ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADO; ❖ TERMINAÇÃO COM CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE TERMINAÇÃO. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO NO TERMO; ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADOR; ❖ Previsão: art. 479 da CLT. Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a titulo de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADOR; ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional); ▪ Multa do art. 479 da CLT. ▪ Multa de 40% sobre FGTS? (Ponto Polêmico) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Ponto Polêmico: a) Multa de 40% sobre o FGTS Art. 18, §1º da Lei 8.036/90 Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Ponto Polêmico: a) Multa de 40% sobre o FGTS Decreto n. 99.684/90. Art. 14. No caso de contrato a termo, a rescisão antecipada, sem justa causa ou com culpa recíproca, equipara-se às hipóteses previstas nos §§ 1° e 2° do art. 9°, respectivamente, sem prejuízo do disposto no art. 479 da CLT. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Decisão do TST: Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Proc.: RR-120600 -94.2009.5.06.0017 a relatora que examinou o recurso do atleta no TST, ministra Dora Maria da Costa, reformou a decisão regional, afirmando que o trabalhador tem direito à indenização de 40% dos depósitos fundiários, prevista no artigo 18, parágrafo 1º, daLei 8.036/90, quando o empregador o despede de forma imotivada. Trata-se de indenização relacionada ao tempo de serviço, distinta daquela prevista no artigo 479 da CLT, que tem por fundamento o descumprimento do contrato. A relatora destacou ainda que o artigo 18 da Lei 8.036 não faz distinção entre o empregado contratado por prazo determinado daquele contratado por prazo indeterminado. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TRT DA 3ª REGIÃO EMENTA: CONTRATO A TERMO - ANTECIPAÇÃO DA RESCISÃO. A mera antecipação do fim do contrato de trabalho por prazo determinado não modifica a sua natureza jurídica de contrato a termo, não se alterando, por consequência, o prazo para o acerto rescisório e, tampouco, as verbas devidas em tal módulo contratual. (TRT da 3.ª Região; PJe: 0011303-33.2014.5.03.0027 (RO); Disponibilização: 09/05/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 146; Órgão Julgador: Quinta Turma; Relator: Convocado Joao Bosco de Barcelos Coura) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADO; ❖ Previsão: art. 480 da CLT. Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO ANTECIPADA POR INICIATIVA DO EMPREGADO; ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional); ▪ Desconto da multa do art. 480 da CLT. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato EMENTA: CONTRATO A TERMO. RESCISÃO ANTECIPADA DE INICIATIVA DO TRABALHADOR. INDENIZAÇÃO DO ART. 480 DA CLT. REQUISITO PARA APLICAÇÃO EM FAVOR DA EMPREGADORA. Na hipótese concreta examinada, a empregadora admite, expressamente, que apenas "inverteu", em seu benefício, o regramento do art. 479 da CLT, descontando no TRCT a rubrica que denominou "multa do art. 480 da CLT", tendo computado, pela metade, a remuneração do tempo faltante para encerramento do contrato a termo, extinto antecipadamente por iniciativa do empregado. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato No entanto, se fosse essa a intenção do legislador, por certo não existiriam dois dispositivos, que buscam, claramente, tratar desigualmente os desiguais. Haveria apenas o art. 479 estabelecendo que, em caso de rompimento antecipado, aquele que lhe desse causa arcaria com a indenização pelo tempo faltante. Nada mais. Se existem dois dispositivos, é porque o legislador entendeu que a parte frágil da relação contratual somente teria que arcar com o efetivo prejuízo que seu ato viesse a causar. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Prejuízo concreto e demonstrável, cujo ônus da prova incumbe à parte que o alega (art. 818 da CLT). Ainda que, eventualmente, considere-se injusta a dualidade legal de tratamento, o fato é que esta ainda vige e merece aplicação. Recurso provido. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001807-65.2015.5.03.0052 RO; Data de Publicação: 22/03/2016; Disponibilização: 21/03/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 540; Órgão Julgador: Decima Primeira Turma; Relator: Convocado Antonio Carlos R.Filho; Revisor: Convocado Jose Nilton Ferreira Pandelot) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO COM CLÁUSULA ASSEGURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE TERMINAÇÃO ANTECIPADA: ❖ Previsão: art. 481 da CLT. Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO COM CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE TERMINAÇÃO: ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (trabalhado ou indenizado); ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional; ▪ Multa de 40% sobre o FGTS quando a iniciativa for do Empregador. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato EMENTA: CONTRATO A TERMO. DIREITO RECÍPROCO DE RESCISÃO ANTECIPADA. Havendo cláusula contratual expressa no sentido de assegurar às partes o direito recíproco de rescisão antecipada, a demissão da reclamante é circunstância que afasta o direito do empregador à indenização pelos prejuízos que deste fato lhe resultarem (inteligência dos artigos 480 e 481 da CLT). (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001582-46.2013.5.03.0139 RO; Data de Publicação: 02/12/2015; Disponibilização: 01/12/2015, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 141; Órgão Julgador: Segunda Turma; Relator: Convocado Helder Vasconcelos Guimaraes; Revisor: Jales Valadao Cardoso) Flávio Nunes - Professor Terminação dos Contratos Por Prazo Indeterminado Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO SEM MOTIVAÇÃO; ❖ TERMINAÇÃO COM MOTIVAÇÃO. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO SEM MOTIVAÇÃO: A. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA; B. PEDIDO DE DEMISSÃO; C. DISTRATO Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato A. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA ❖ Terminação sem motivação por iniciativa do EMPREGADOR. ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (trabalhado ou indenizado); ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional; ▪ Multa de 40% sobre o FGTS. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato B. PEDIDO DE DEMISSÃO ❖ Terminação sem motivação por iniciativa do EMPREGADO. ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (trabalhado ou indenizado); ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato C. DISTRATO DO CONTRATO DE TRABALHO Previsão: art. 484-A da CLT Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. § 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato CRITICA: ▪ Necessidade de observação dos Princípios da Continuidade da Relação de Emprego e da Irrenunciabilidade dos Direitos do Trabalho; ▪ Necessidade de observar a isonomia das formas: Art. 472 do CC. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. ▪ Necessidade de realização de forma escrita; ▪ Não tem efeito de quitação geral, podendoo empregado alegar o vício do consentimento. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato TERMINAÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO ❖ TERMINAÇÃO COM MOTIVAÇÃO: A. DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA; B. RESCISÃO INDIRETA; C. CULPA RECÍPROCA. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato A. DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA ❖ Terminação com motivação por iniciativa do EMPREGADOR, em razão de ato ilícito praticado pelo EMPREGADO; ❖ Previsão legal: art. 482 da CLT (Rol Taxativo); ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (será descontado, art. 487, §2º da CLT); ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada, art. 146 da CLT); ▪ 13º salário (integral, Lei 4.090/62). Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ❖ ROL TAXATIVO DE CONDUTAS ENSEJADORAS DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato f) embriaguez habitual ou em serviço; Diferenciação entre Embriaguez habitual e a em serviço; Embriaguez habitual é a que decorre da dependência química; A OMS reconhece a dependência química como doença grave; O empregado identificado como dependente químico deverá ser afastado para tratamento, ficando o seu contrato interrompido ou suspenso. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato A Embriaguez em serviço pode decorrer da dependência química ou do mau comportamento; Decorrendo da dependência química deverá ser afastado para tratamento, ficando o contrato interrompido ou suspenso; Decorrendo do mau comportamento poderá ser dispensado por justa causa. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato SÚMULA N. 443 DO TST: DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. PRESUNÇÃO. EMPREGADO PORTADOR DE DOENÇA GRAVE. ESTIGMA OU PRECONCEITO. DIREITO À REINTEGRAÇÃO. Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PROJETO DE LEI: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 48, DE 2010 “Art. 482. [...] f) embriaguez em serviço; [...] § 2º Em relação ao alcoolista crônico cuja condição seja comprovada clinicamente, a ocorrência do fato arrolado na alínea ‘f’ somente permitirá a rescisão do contrato de trabalho caso o empregado se recuse a se submeter a tratamento.” Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Bafômetro não gera dano moral a empregado Fonte: Valor Econômico, por Adriana Aguiar, 17.09.2012 Em nome da segurança no local de trabalho, a Justiça têm admitido que as empresas submetam seus funcionários a testes de bafômetro, sem que isso desencadeie condenações por dano moral. As companhias, porém, só pode adotar esse procedimento em áreas que ofereçam riscos ao empregado e a terceiros e submeter ao teste todos que trabalham no setor. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato A 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi unânime ao decidir a favor de uma empresa do setor químico que realizava testes de bafômetro nos trabalhadores da parte operacional. O empregado que foi ao Judiciário, fazia a carga e descarga de silos de polietileno por meio de uma empilhadeira, em uma área considerada de risco. Ele alegou que os testes para detectar o uso de álcool esbarram em princípios constitucionais da inviolabilidade da vida privada e da intimidade, segundo os quais ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Flávio Nunes - Professor No caso, porém, os ministros entenderam que não houve violação à honra e dignidade do trabalhador, pois os testes tinham como finalidade a prevenção de acidentes e aplicado a todos os trabalhadores do setor. No tribunal há outros julgamentos no mesmo sentido. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas também negou o pedido de danos morais do ex-motorista de uma empresa de transportes submetido ao teste. Ele alegava que tinha sido tratado de forma rude e humilhante, ao ser obrigado a entregar as chaves do veículo, antes de manobrá-lo, por suspeita de embriaguez. Flávio Nunes - Professor Segundo ele, a repercussão foi tamanha que ficou conhecido na vizinhança de sua casa, como "Glauco Bafômetro". Contudo, os desembargadores entenderam que não houve comprovação do suposto constrangimento. Para os magistrados, se o próprio motorista não ficou sabendo do resultado do teste para evitar que os colegas presentes tivessem conhecimento, não se poderia dizer que a empresa tenha contribuído para que a notícia se espalhasse entre vizinhos. No caso de motoristas, além de jurisprudência favorável ao teste, a Lei nº 12.619, de 30 de abril deste ano, autoriza expressamente o procedimento para a categoria. A norma inseriu o inciso VII, no artigo 235-B, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para permitir a realização do teste pelo empregador. O texto ainda estipula que a recusa do empregado será considerada infração disciplinar. Flávio Nunes - Professor Para Túlio de Oliveira Massoni, professor e advogado do Amauri Mascaro Nascimento & Sonia Mascaro Advogados, a lei que estipula esse direito às empresas de transporte, poderia ser ampliada, como tem sido em decisões judiciais, para outros setores que envolvem risco, como as indústrias químicas, atividade de corte de cana, metalurgia e construção civil. A Justiça, segundo Massoni, tende a ter uma atitude mais preventiva em relação ao problema do alcoolismo e a aceitar que se faça teste de bafômetro, desde que se estenda a todos que atuam em áreas de risco da empresa. O número de acidentes que envolve estado de embriaguez e de afastamentos pelo INSS em razão do alcoolismo vem crescendo nos últimos anos. Em 2011, foram concedidos 13.445 auxílios-doenças pelo uso de álcool. Um número maior do que em 2010, quando foram autorizados 12.462 auxílios e em 2009 com 12.099, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Previdência Social. Flávio Nunes - Professor Com diversas decisões judiciais a favor das empresas, há uma maior segurança para que se possa adotar o procedimento com os empregados que atuem em setores de risco, avalia a advogada Mayra Palópoli, do Palópoli & Albrecht Advogados. Para isso, Mayra alerta ser importante que a prática conste no regulamento interno da empresa. "O empregado deve ter ciência desde a sua admissão que será submetido de forma obrigatória ao teste", afirma. A empresa ainda deve respeitar a individualidade dos empregados e jamais expor os resultados perante os trabalhadores, o que poderia desencadear uma condenação por dano moral, de acordo com a advogada. Mas nem sempre a Justiça admitiu a possibilidade de realização do procedimento para avaliar o teor alcoólico em funcionários. Flávio Nunes - Professor O advogado Marcel Cordeiro, do Salusse Marangoni Advogados, lembra que recebeu uma consulta sobre o tema, há cerca de dois anos, de uma empresa de estampagem para a indústria automobilística, que utiliza prensas de cerca de 800 toneladas. "Naquela época, a jurisprudência era desfavorável. Hoje jáse pode recomendar", afirma. Se a empresa, porém, submete apenas um de seus trabalhadores ao teste, a Justiça tem concedido o dano moral. Foi o que ocorreu em uma decisão na 2ª Vara do Trabalho de Mauá, da Região Metropolitana de São Paulo. O trabalhador de uma empresa de transportes alegou ter sido perseguido por ser o único motorista obrigado a realizar teste de bafômetro. O juiz do trabalho Moisés dos Santos Heitor condenou a empresa a pagar R$ 6,2 mil por danos morais ao funcionário. Flávio Nunes - Professor A condenação às empresas também tem ocorrido quando o empregado submetido ao teste não está em área de risco. Foi o que ocorreu em um caso julgado em fevereiro pela 8ª Turma do TST. A empresa do ramo de transportes foi obrigada a pagar 50 vezes o valor da remuneração do trabalhador, de R$ 600. Isso porque a companhia teria realizado diariamente o teste no cobrador de ônibus. A turma julgadora entendeu que, sendo o reclamante cobrador e não motorista, não há como entender que, com o teste do bafômetro, a companhia pretendia prevenir acidentes e proteger os usuários do transporte. Por esse motivo, o tribunal manteve a condenação de segunda instância. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO Art. 235-B. São deveres do motorista profissional empregado: [...] V - colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública; VII - submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO ATENÇÃO: Parágrafo único. A recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no inciso VII será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ATENÇÃO: ▪ Parágrafo único do Art. 482 da CLT - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966) ▪ O Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966 foi Revogado pela Lei nº 8.630, de 25.2.1993 Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato B. RESCISÃO INDIRETA ❖ Terminação com motivação por iniciativa do EMPREGADO, em razão de ato ilícito praticado pelo EMPREGADOR; ❖ A terminação ocorrerá mediante sentença judicial; ❖ Previsão legal: art. 483 da CLT (Rol Taxativo); ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (indenizado); ▪ Férias com 1/3 (Simples, Dobrada e ou Proporcional); ▪ 13º salário (integral e ou Proporcional); ▪ Multa de 40% sobre o FGTS. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço DIREITO DE RESISTÊNCIA. § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho AUTONOMIA DA VONTADE § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato C. CULPA RECÍPROCA ❖ Terminação com motivação por iniciativa em razão de ato ilícito praticado por EMPREGADO e EMPREGADOR; ❖ A terminação ocorrerá mediante sentença judicial; ❖ Previsão legal: art. 484 da CLT; ❖ Verbas terminativas devidas: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (indenizado)METADE; ▪ Férias com 1/3 (Simples e Dobrada de forma integral) e ou Proporcional (METADE); ▪ 13º salário (Proporcional METADE); ▪ Multa de 20% sobre o FGTS. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato C. CULPA RECÍPROCA ❖ NOTA: O EMPREGADO TEM DIREITO A SACAR A TOTALIDADE DO SALDO DO FGTS; NÃO TEM DIREITO AO SEGURO DESEMPREGO. Art. 484 da CLT - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. Flávio Nunes - Professor Formas Especiais ou menos comum de Terminação do Contrato de Trabalho Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PARTICIPAÇÃO DOS SINDICATOS NAS TERMINAÇÕES IMOTIVADAS PLÚRIMAS E COLETIVAS Previsão: art. 477-A da CLT Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PARTICIPAÇÃO DOS SINDICATOS NAS TERMINAÇÕES IMOTIVADAS PLÚRIMAS E COLETIVAS Notas: ▪ Ausência de previsão normativa antes da reforma; ▪ Caso Embraer de São José dos Campos dispensou cerca de 4,2 mil trabalhadores em 2009, da noite para o dia, sem um acerto com o sindicato dos trabalhadores; ▪ Transformação em dissídio coletivo, julgado procedente em parte pelo TRT da 15ª Região, que declarou abusiva a dispensa coletiva, por ausência de negociação coletiva com o sindicato dos trabalhadores. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ▪ Tribunal Superior do Trabalho apreciou o tema (DC - 00309/2009-000-15-00.4) e, por maioria de votos,fixou entendimento no sentido de que demissão em massa, diante das graves consequências econômicas e sociais dela decorrente deve, antes, ser submetida à negociação com o sindicato dos trabalhadores, com o objetivo não de proibi-la, porque não há lei que assim estabeleça, mas, para se encontrar mecanismos que diminuam seus impactos para a sociedade. ▪ Transcrição de parte do Julgado (DC - 00309/2009-000-15- 00.4): [...] A massificação das dinâmicas e dos problemas das pessoas e grupos sociais nas comunidades humanas, hoje, impacta de modo frontal a estrutura e o funcionamento operacional do próprio Direito. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Parte significativa dos danos mais relevantes na presente sociedade e das correspondentes pretensões jurídicas têm natureza massiva. O caráter massivo de tais danos e pretensões obriga o Direito a se adequar, deslocando-se da matriz individualista de enfoque, compreensão e enfrentamento dos problemas a que tradicionalmente perfilou-se. [...] As dispensas coletivas realizadas de maneira maciça e avassaladora, somente seriam juridicamente possíveis em um campo normativo hiperindividualista, sem qualquer regulamentação social, instigador da existência de mercado hobbesiano na vida econômica, inclusive entre empresas e trabalhadores, tal como, por exemplo, respaldado por Carta Constitucional como a de 1891, já há mais um século superada no país. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato Na vigência da Constituição de 1988, das convenções internacionais da OIT ratificadas pelo Brasil relativas a direitos humanos e, por conseqüência, direitos trabalhistas, e em face da leitura atualizada da legislação infraconstitucional do país, é inevitável concluir-se pela presença de um Estado Democrático de Direito no Brasil, de um regime de império da norma jurídica (e não do poder incontrastável privado), de uma sociedade civilizada, de uma cultura de bem-estar social e respeito à dignidade dos seres humanos, tudo repelindo, imperativamente, dispensas massivas de pessoas, abalando empresa, cidade e toda uma importante região. Em consequência, fica fixada, por interpretação da ordem jurídica, a premissa de que – a negociação coletiva é imprescindível para a dispensa em massa de trabalhadores. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ▪ Posição do TST após a edição do art. 477-A da CLT: RECLAMAÇÃO CORREICIONAL: 1000393-87.2017.5.00.0000 REQUERENTE: SOCIEDADE DE EDUCACAO RITTER DOS REIS LTDA. [...] Assim, impedir instituição de ensino de realizar demissões nas janelas de julho e dezembro, louvando-se exclusivamente no fato do número de demissões realizadas, ao arrepio da lei e do princípio da legalidade, recomenda a intervenção da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, ocasionalmente exercida pela Presidência do TST, para restabelecer o império da lei e impedir o dano irreparável que sofrerá a entidade de ensino, cerceada no gerenciamento de seus recursos humanos, financeiros e orçamentários, comprometendo planejamento de aulas, programas pedagógicos e sua situação econômica. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ▪ Críticas ao art. 477-A da CLT: ✓ O dispositivo legal é formalmente inconstitucional, porque de acordo com o artigo 7º e inc. I da Constituição Federal, a regulamentação deverá ocorrer por meio de lei complementar: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA (PDV) Previsão: art. 477-B da CLT Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. Notas: ▪ Forma: Norma Coletiva (ACT ou CCT); ▪ Efeito: Quitação Plena e Irrevogável para os que aderirem (regra), salvo disposição em contrário expressa (exceção). Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato JURISPRUDÊNCIA: ▪ OJ n. 270 SDI-I. PROGRAMA DE INCENTIVO À DEMISSÃO VOLUNTÁRIA. TRANSAÇÃO EXTRAJUDICIAL. PARCELAS ORIUNDAS DO EXTINTO CONTRATO DE TRABALHO. EFEITOS (inserida em 27.09.2002). A transação extrajudicial que importa rescisão do contrato de trabalho ante a adesão do empregado a plano de demissão voluntária implica quitação exclusivamente das parcelas e valores constantes do recibo. Flávio Nunes - Professor JULGAMENTO DO STF SOBRE O TEMA: STF altera entendimento do TST sobre validade de cláusula de quitação em PDV. (04.05.2015) O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na sessão plenária do dia 30/4, que, nos planos de dispensa incentivada (PDI) ou voluntária (PDV), é válida a cláusula que dá quitação ampla e irrestrita de todas as parcelas decorrentes do contrato de emprego, desde que este item conste de Acordo Coletivo de Trabalho e dos demais instrumentos assinados pelo empregado. A decisão reforma entendimento do TST, consolidado na Orientação Jurisprudencial 270 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), no sentido de que os direitos trabalhistas são indisponíveis e irrenunciáveis e, assim, a quitação somente libera o empregador das parcelas especificadas no recibo, como prevê o artigo 477, parágrafo 2º, da CLT. Flávio Nunes - Professor O posicionamento foi adotado no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 590415, com repercussão geral reconhecida, e, segundo informado na sessão, deverá ser aplicado em mais de 2 mil processos sobre o mesmo tema que estavam sobrestados aguardando o posicionamento do STF. No processo originário, a Justiça do Trabalho de primeiro grau em Santa Catarina julgou improcedente o pleito de uma ex- empregada do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) que, depois de ter aderido ao PDI, ajuizou reclamação requerendo verbas trabalhistas e questionando a validade da cláusula de quitação. O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) julgaram o pedido improcedente, considerando válida a cláusula de renúncia constante do plano, aprovado em convenção coletiva, mas o TST deu provimento a recurso da trabalhadora e determinou o retorno do processo ao primeiro grau, para exame dos seus pedidos. Flávio Nunes - Professor RE - O Banco do Brasil (sucessor do Besc) interpôs recurso extraordinário ao STF contra essa decisão. O representante da instituição frisou, durante o julgamento, que o acórdão do TST teria violado ato jurídico perfeito e ainda o artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, que reconhece as convenções e acordos coletivos de trabalho. O advogado da empregada, por sua vez, sustentou que a importância dada a convenções e acordos não pode ser um "cheque em branco" na mão dos sindicatos. O relator do recurso no STF, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que, no direito individual do trabalho, o trabalhador recebe a proteção do Estado porque empregado e empregador têm peso econômico e político diversos. Mas, no caso das negociações coletivas, os pesos e forças tendem a se igualar, pois o poder econômico do empregador é contrabalançado pelo poder social, político e de barganha dos sindicatos que representam os empregados. Flávio Nunes - Professor No caso concreto, a previsão de quitação ampla constou do regulamento que aprovou o PDI, do acordo coletivo de trabalho aprovado em assembleia com participação dos sindicatos e do formulário que cada empregado preencheu para aderir ao plano, além de constar do termo de rescisão do contrato de trabalho (TRCT). A decisão foi unânime no sentido do voto do relator, de dar provimento ao recurso edar validade à quitação. Flávio Nunes - Professor SDI - O TST tem entendimento pacificado quanto ao tema desde 2002, quando foi editada a OJ 270. Havia, contudo, uma polêmica sobre a possibilidade de se estender esse entendimento ao PDI do BESC diante das peculiaridades da transação entre o banco estatal e seus empregados, detentores de estabilidade no emprego. Em 2009, o Tribunal julgou incidente de uniformização de jurisprudência (IUJ) especificamente em relação ao BESC, diante de decisões divergentes sobre o tema, e decidiu pela aplicabilidade da OJ 270. O ponto central da controvérsia em relação ao BESC era o fato de que o regulamento da empresa previa estabilidade no emprego, o que vedava a extinção dos contratos de trabalho, ainda que bilateral. Para permitir a dispensa, foi celebrado acordo coletivo com os sindicatos representantes da categoria no qual se firmou a possibilidade de renúncia ao direito à estabilidade, juntamente com a quitação plena, geral e irrestrita do contrato de trabalho, como contrapartida ao recebimento de indenização. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato EMPREGADO RELATIVAMENTE MELHOR REMUNERADO, PORÉM SIGNIFICATIVAMENTE MENOS PROTEGIDO. PERMISSÃO LEGAL PARA A PACTUAÇÃO DE CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA DE ARBITRAGEM. Previsão: art. 507-A da CLT. Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato CRÍTICIAS: a) A manifestação volitiva dos litigantes deve ser consciente, livre e provida de boa-fé. Somente deverá ser aceita a que ocorra após o término do contrato. b) Deve existir igualdade substancial entre os litigantes. Giovanni Tesorieri “quando o tomador de trabalho e trabalhador assumem no processo as vestes formais de partes, não cessam por isso de ser o que sempre terão sido; a história das suas relações não se transforma numa outra história: é a mesma, que continua. (Lineamenti di Diritto Processuale del Lavoro, Padova: Cedam, 1975, p.4). C) Inconstitucionalidade. Afronta ao §1º, do art. 114 da CF: § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato D) Ilegalidade. Confronto com o Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas: Lei n. 9.307/96: Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PERMISSÃO PARA CELEBRAÇÃO DE TERMO DE QUITAÇÃO ANUAL DE OBRIGAÇÃO TRABALHISTAS Previsão: art. 507-B da CLT. Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL EM RAZÃO DA MORTE DO EMPREGADOR Previsão: art. 485 da CLT Art. 485 - Quando cessar a atividade da empresa, por morte do empregador, os empregados terão direito, conforme o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e 497. Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL EM RAZÃO DA MORTE DO EMPREGADOOR SÚMULA 44 DO TST. AVISO PRÉVIO. A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL EM RAZÃO DA MORTE DO EMPREGADOOR EMENTA: AVISO PRÉVIO. MORTE DO EMPREGADOR. Extinto o contrato de trabalho em virtude da morte do empregador, não há que se falar em pagamento do aviso prévio, pois a rescisão do contrato se deu em virtude de fato que não é passível de previsão, não havendo também responsabilidade do empregador pela rescisão do contrato. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0000577-43.2011.5.03.0079 RO; Data de Publicação: 06/09/2011; Disponibilização: 05/09/2011, DEJT, Página 116; Órgão Julgador: Segunda Turma; Relator: Luiz Ronan Neves Koury; Revisor: Jales Valadao Cardoso) Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato FATO DO PRÍNCIPE Previsão: art. 486 da CLT Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato FATO DO PRÍNCIPE VERBAS TERMINATIVAS: ▪ SALDO DE SALÁRIO; ▪ AVISO PRÉVIO (Trabalho e Indenizado) ESTADO; ▪ FÉRIAS + 1/3 (Simples, Dobrada e Proporcional); ▪ DÉCIMO TERCEIRO (Integral e Proporcional); ▪ MULTA DE 40% sobre FGTS (ESTADO). Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato FORÇA MAIOR Previsão: art. 501 da CLT Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente. NOTA: § 1º - A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior. § 2º - À ocorrência do motivo de força maior que não afetar substâncialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato ❖ Verbas terminativas devidas no caso de Força Maior: ▪ Saldo de Salário; ▪ Aviso Prévio (indenizado)METADE; ▪ Férias com 1/3 (Simples e Dobrada de forma integral) e ou Proporcional (METADE); ▪ 13º salário (Proporcional METADE); ▪ Multa de 20% sobre o FGTS. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato FORÇA MAIOR: ❖ NOTA: O EMPREGADO TEM DIREITO A SACAR A TOTALIDADE DO SALDO DO FGTS; O EMPREGADO TEM DIREITO AO SEGURO DESEMPREGO. Flávio Nunes - Professor Terminação do Contrato PEDIDO DE DEMISSÃO DE EMPREGADO ESTÁVEL Previsão: art. 500 da CLT Art. 500 - O pedido de demissão do empregado estável só será válido quando feito com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante autoridade local competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho.
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