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Paper II

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� PAGE \* MERGEFORMAT �7�
LEIS DE INCENTIVOS ECONÔMICOS E FISCAIS PARA EMPRESAS INDÚSTRIAIS, COMERCIAIS E PRESTADORAS DE SERVIÇO 
Daniela da Cruz
José Guilherme Gerber
Luciandro Netto Júnior
Mariana Silveira
Professor-Tutor Externo: Wesley Sícion de Fragas
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (ADG 0646) – Prática do Módulo II
02/Outubro/2015
RESUMO
A presente prática documental do módulo II tem como objetivo explicar os benefícios econômicos e isenções fiscais de impostos e taxas da Lei n. 1.967 de 17.03.2003 que as empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviço já estabelecidas no município de Ituporanga podem receber da prefeitura. Explicar também como é feito o pedido desses benefícios, documentação necessária e no caso de descumprimento das normas as infrações e penalidades que as empresas estarão sujeitas. Descreveremos também quais são os representantes da comissão municipal de desenvolvimento econômico que selecionarão, através de critérios pré-estabelecidos as empresas beneficiadas. O método utilizado em nossa pesquisa foi totalmente documental em cima da lei citada anteriormente, retirada do site da prefeitura do município de Ituporanga. Descobrimos através dessa pesquisa quais empresas se enquadram, e o que elas devem fazer passo a passo. Concluímos que através destes incentivos há uma maior chance de crescimento das empresas e consequentemente do município de Ituporanga. 
 
Palavras-chave: Incentivos. Ituporanga. Lei n.967 de 17.03.2003. 
1 INTRODUÇÃO
A crise financeira desencadeada neste ano de 2015 deixa muitas dúvidas e incerteza na população e principalmente nas empresas industriais, que fomentam uma parte da economia do município de Ituporanga, fazendo com que as mesmas apertem os cintos.
Um dos nossos objetivos é destacar a importância desses incentivos econômicos e fiscais de impostos e taxas que as empresas já instaladas em Ituporanga podem receber, diminuindo assim alguns custos com esses tributos e criando ambientes favoráveis ao desenvolvimento econômico, consequentemente aumentando a margem lucrativa da empresa.
 Este trabalho será divido em quatro tópicos principais, no primeiro começaremos explicando os benefícios dos incentivos econômicos e isenções fiscais que as empresas industriais, empresas prestadoras de serviço e empresas comerciais já instaladas ou que aumentarem sua capacidade produtiva no município de Ituporanga podem receber. No segundo tópico falaremos do pedido dos benefícios, como deve ser feito, quais documentos que as empresas devem ter em mãos para dar entrada neste pedido, desde o requerimento até a avaliação social. Já no terceiro tópico enquadram-se as infrações e penalidades que as empresas industriais estarão sujeitas caso haja o descumprimento das obrigações assumidas quando beneficiadas. O quarto e último tópico destacaremos por quem será formada a comissão municipal de desenvolvimento econômico (CMDE), representada no total por seis membros representantes. 
2 DESENVOLVIMENTO
“Dispõe sobre a consolidação das leis de incentivos econômicos e isenções fiscais para empresas industriais, comerciais e prestadoras de serviço e dá outras providências” (LEI N° 1.967, 2003, p.01).	
2.1 DOS BENEFÍCIOS 
Poderão ser beneficiadas com os incentivos econômicos e isenções fiscais de impostos e taxas as empresas industriais, comerciais ou prestadoras de serviço já instaladas ou que aumentarem sua capacidade produtiva no município de Ituporanga. 
2.1.1 EMPRESA INDUSTRIAL:
	Entende-se por empresa industrial aquela ligada a transformação de bens e prestação de serviços.
2.1.2 EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO:
	Aquelas ligadas ao setor turístico, como hotéis, pousadas, centro de convenções, centro de lazer, camping, exceto motéis.
2.2 DURAÇÃO DOS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS E FISCAIS
2.2.1 DURAÇÃO DOS BENEFÍCIOS PARA EMPRESAS INDÚSTRIAIS
Até cinco anos para empresas industriais que se instalarem no município, ou para aquelas já instaladas que aumentarem sua capacidade produtiva;
Até vinte anos para empresa industrial não poluente, sem similar no município, que se instalar em zona rural própria, em pólos industriais de desenvolvimento de bairros (PIDB), em incubadoras ou condomínios que tenham infra-estrutura.
2.2.2 DURAÇÃO DOS BENEFÍCIOS PARA EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO
Até três anos para qualquer empresa prestadora de serviço que se instalar no município, ou para aquela já instalada que aumentar sua capacidade produtiva;
Até cinco anos para empresas prestadora de serviço que se instalarem nos P.I.D.B, incubadoras ou condomínios;
Até vinte anos para as prestadoras de serviço que colaborarem para a construção, instalação, ampliação ou qualquer serviço prestado a alguma empresa industrial que não seja poluente. (LEI N° 1.967, 2003, p.02)
2.2.3 DURAÇÃO DOS BENEFÍCIOS PARA EMPRESAS COMERCIAIS
Até dois anos para qualquer empresa comercial que se instalar no município, que gere pelo menos cinco empregos diretos;
Até três anos para qualquer empresa comercial que se instalar no município, que gere pelo menos dez empregos diretos;
Até três anos para qualquer empresa comercial que se instalar em condomínios empresariais e gere, no mínimo cinco empregosdiretos;
Até cinco anos para qualquer empresa comercial que se instalar em condomínios empresariais e que gere no mínimo vinte empregos diretos. (LEI N° 1.967, 2003, p.03).
2.3 VALOR DOS BENEFÍCIOS	
“Devolução de até 100% do investimento provocado pelas atividades da empresa incentivada, corrigido pelo IGPM ou outro índice que vier substituí-lo, na cota que o município tem direito do valor do ICMS, repassado pelo Estado, após o desconto da parcela vinculada pela Constituição Federal relativas a 25% para a Educação e 15% para a saúde , observando os seguintes critérios; (LEI N° 1.967, 2003, p.03).	
Tabela 1. Desconto de taxas e impostos referente a geração de postos de trabalho:
	VALOR DO DESCONTO
	POSTOS DE TRABALHOS
	40%
	10
	50%
	11 A 20
	65%
	21 A 30
	80%
	31 A 60
	100%
	MAIS DE 61
2.4 ISENÇÃO FISCAL DO IMPOSTO ITBI
As empresas industriais, prestadoras de serviço e comerciais tem direito a isenção fiscal do Imposto de Transmissão de propriedades Inter-Vivos (ITBI), nas operações imobiliárias realizadas pela empresa, quando da aquisição do imóvel para instalação e/ou ampliação de seu parque industrial. (LEI N° 1.967, 2003, p.05).	
3 PEDIDO DOS BENEFÍCIOS
“A solicitação dos benefícios previsto na lei 1.967 de 17.03.2003, pela empresa interessada, deve ser instruída, através de requerimento ao poder executivo com respectivo projeto” (LEI N° 1.967, 2003, p.07).	
O projeto deve conter:
(Requerimento assinado pelo interessa ou seu preposto;
(Comprovante de Inscrição no cadastro municipal de contribuintes – CMC, Inscrição Estadual e Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF;
(Certidão negativa da Fazenda municipal, estadual, federal e, do instituto nacional de seguridade social, além das certidões negativas de protestos da Comarca de origem e local e certidões negativas de protestos e distribuição judicial da empresa e dos sócios, direto em seus domicílios e local. Nos últimos cinco anos;
	(Engenharia do projeto, inclusive de segurança, destino e resíduos, tratamento paisagístico, tipo de edificação e o cronograma da implantação;
	(Inversões financeiras do projeto;
	(Previsão de receitas e despesas mensais;
(Avaliação Social. (LEI N° 1.967, 2003, p.08).	
A avaliação do projeto terá prioridade sob o número de novos empregos, utilização da matéria prima do local, empreendimentos pioneiros, recursos naturais locais, produção de bens para exportação, utilização de novas tecnologias, agroindústria e utilização de arquitetura adequada aos costumes e tradições locais.
O projeto deve ser encaminhado à Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente para parecer técnico quanto ao impacto ambiental, à Secretaria da Administração e Planejamento, para parecer técnico quanto a viabilidade da implantação de acordo com o plano diretor. (LEI N° 1.967, 2003, p.09 parágrafo 3°).	
	Caso as empresas se interessem novamente a receber as isenções previstas na lei 1.967 de 17.03.03 deverão fazer a renovação anual através de requerimento e encaminhar para a Secretaria Municipal da Fazenda para expedição do alvará de funcionamento.
	É vedado as empresas beneficiadas com os incentivos econômicos e fiscais:
	(Usufruir os benefícios sem dar inicio as atividades econômicas a que se destinou o incentivo;
(Transferir, subdividir e alienar terrenos recebidos nos termos desta lei, antes de decorridos cinco anos do inicio das atividades. (LEI N° 1.967, 2003, p.12 e 13).	
	Não se enquadram no regime desta Lei:
	(Profissionais autônomos de qualquer atividade;
	(Permissionário ou concessionário de serviço público;
	(Diversões públicas;
	(Agenciamento e representações de qualquer natureza;
	(Instituições financeiras;
(Empresas com atividades temporárias, transitórias ou obras certas, com sede em outro município. (LEI N° 1.967, 2003, p.13).	
4 INFRAÇÕES E PANALIDADES
“Art. 18 – O descumprimento das obrigações assumidas pelas empresas beneficiadas acarretará a qualquer tempo, o cancelamento dos incentivos concedidos, autorizando o município a efetuar o lançamento de ofício dos tributos objetos das isenções e não recolhidos aos cofres públicos.” (LEI N° 1.967, 2003, p.13).	
Quando a empresa beneficiada com o benefício descumprir as regras previstas terá que devolver ao Patrimônio Público Municipal o imóvel concedido a título de incentivos, em até cinco anos.
	4.1 DEVOLUÇÃO AO PATRIMÔNIO PÚBLICO QUANDO:
	(Não utilizado para as finalidades previstas no projeto e no Decreto que concede o benefício;
	(Não forem iniciadas as atividades da empresa, no prazo concedido pela CMDE;
(Paralisação das obras a serem executadas, salvo por motivo de força maior, devidamente comprovado e reconhecido pela CMDE, por mais de três meses para microempresas e seis meses para demais empresas; (LEI N° 1.967, 2003, p.14).	
(Ocorrer a extinção, falência ou concordata, antes de decorrido o prazo previsto;
(Não cumprimento das normas técnicas de implantação estabelecidas em lei.
5 COMISSÃO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (CMDE)
	A CMDE é um órgão consultivo, criado para orientar, através de pareceres, a aplicação de incentivos econômicos e fiscais, previstos na lei 1.967 de 17.03.03. O órgão também julga em primeira instância, processos administrativos da mesma lei. Este mesmo órgão não é remunerado e reúne-se uma vez por mês ou extraordinariamente convocados.
A comissão de desenvolvimento econômico é formada por:
O secretária da indústria comércio e turismo;
Um representante da Associação dos engenheiros Civis da Região;
Um representante da Câmara de vereadores de Ituporanga;
Um representante da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ituporanga – ACIAI;
Um representante da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL;
Um representante da Secretaria da Administração ligado ao Departamento de Obras. (LEI N° 1.967, 2003, p.15).
Todos os membros devem ter um substituto legal, no caso de sua ausência.
	O mandato dos membros coincidirá sempre com o mandato do cargo que ocupa.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos nosso trabalho satisfeitos intelectualmente, pois aprendemos bastante com esta lei, e conhecemos a importância de incentivos econômicos e isenções fiscais para as empresas que se instalarem ou já instaladas que aumentarem seu potencial produtivo.
Esses benefícios são de grande importância, pois valorizam a geração de empregos que as empresas oferecem, e incentivam a não poluição e o descarte correto de fluidos, lixos, restos de materiais, etc.
Este trabalho mostrou passo a passo de o que deve ser feito para receber esses benefícios, quem se encaixa, qual a documentação necessária, e quem forma a comissão municipal de desenvolvimento econômico.
REFERÊNCIAS
HOEGEN, Carlos. LEI N° 1.967 de 17.03.03. Prefeitura do Município de Ituporanga, 2003.

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