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APOSTILA aula teoria e pratica em IFRS

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1
IFRS/CPC 
Aplicação 
e 
Prática
Professor
José Miguel Rodrigues da Silva
josemiguel@jmrconsultoria.com.br
Mestre em Ciências Contábeis pela UERJ;
Pós-graduado em Administração Financeira
- FGV; Pós-graduado em Direito tributário;
Especialização em Fluxo de Caixa
empresarial - FGV; Especialização em
Orçamento Empresarial - FGV; Diversos
cursos - IBMEC, trabalhos expostos em
Congressos Nacionais e Internacionais;
Consultor de empresas; Professor
Universitário e pós graduação, CRC, IBEF,
OAB/ESA e Outras instituições; coordenador
de pós-graduação; Sócio da JMR
Consultoria Tributária e Contabilidade -
escritório especializado em empresas
inseridas no Lucro Real, Contador.
Da Obra 
Professor
José Miguel Rodrigues da Silva
josemiguel@jmrconsultoria.com.br
Normas brasileiras de Contabilidade 
A intelectualidade contábil numa visão simples que apresenta as 
dicas de uma abordagem direta aos seus principais pontos. 
2
Panorama 
Geral
Quem está obrigado
A adoção das regras contábeis deve ser adotada obrigatoriamente pelas 
seguintes sociedades:
Leis nº 11.638/2007, Leis nº 11.941/09 e Resolução do CFC nº 1.255/2009
Todas as 
empresas S.A.
de capital aberto
Empresas S.A. de capital 
Fechado ou empresas 
LTDA consideradas de 
grande Porte (SGP) 
Pequenas e 
Médias Empresas 
(PME)
O conceito para SGP é: ter um faturamento maior do que 
300 milhoes de Reais ou ativo total maior do que 240 
milhões de Reais
3
(PME) Pequenas e Médias Empresas
Resolução do CFC nº 1.255/2009
Segundo o CFC as (PME) Pequenas e Médias Empresas,
englobam o seguinte grupo de empresas:
Que não seja Empresa S.A.
Que não seja sociedade obrigada a fazer
prestação pública de suas contas.
Empresas LTDA e demais sociedades comerciais,
desde que não sejam enquadradas como
sociedades de grande porte.
Seção III
Do Contabilista e outros Auxiliares
Art. 1.177. Os assentos lançados nos livros ou fichas do
preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua
escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé,
os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.
Parágrafo único. No exercício de suas funções, os
prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os
preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros,
solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.
CC – art. 1.177
4
Essência
Forma
CPC’s
novas normas contábeis
5
CPCs s/nº e 26 – Resols. CFC n°s 1.121/08 e 1.185/09, e Delibs. CVM n°s 
539/08 e 595/09
1)Balanço Patrimonial (BP)
2)Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
3)Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
4)Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido (DMPL)
5)Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
6)Notas Explicativas (NE)
Conjunto completo das Demonstrações Contábeis
2010 2009
CIRCULANTE
Disponibilidades 
Direitos Realizáveis até 12 meses
Despesas do Exercício Seguinte
ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível 
Balanço Patrimonial e a composição do ativo
Comparativo 
sempre com 
o ano 
anterior
6
Balanço Patrimonial e a nova composição do Passivo
2010 2009
CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis até 12 meses
OBRIGAÇÕES VINCULADAS AO ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA
NÃO CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis após 12 meses
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Lucro Acumulado – Pode existir
Comparativo
sempre com
o ano anterior
Balanço Patrimonial - Passivo
CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis até 12 meses
OBRIGAÇÕES VINCULADAS AO ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA
NÃO CIRCULANTE
Obrigações Exigíveis após 12 meses
Receita Líquida Diferida
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS
7
2010 2009
(+) Receita Bruta das Vendas e Serviços
(-) Devolução de Vendas
(-) Descontos Incondicionais
(-) Tributos sobre Vendas e Serviços
(=) Receita Líquida
(-) Custo de Mercadorias e Serviços Vendidos
(=) Lucro Bruto
Demonstração do Resultado
Comparativo 
sempre com 
o ano anterior
Continua...
2010 2009
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Administrativas
(+/-) Resultados de Participações Societárias
(+/-)
Ganhos e Perdas de Capital nos 
Investimentos
(+/-) Ganhos e Perdas de Capital no Imobilizado
(+/-) Ganhos e Perdas de Capital no Intangível
(+/-)
Outras Receitas e Despesas das Operações 
Continuadas
(=)
Resultado Antes das Receitas e Despesas 
Financeiras
Demonstração do
Comparativo 
sempre com 
o ano anterior
Continua...
8
2010 2009
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Financeiras
(=)
Resultado do Exercício Antes dos Tributos 
sobre o Lucro
(-) Tributos sobre o Lucro
(-)
Participações de Debêntures, Empregados e 
Administradores
(-)
Contribuições para Instituições ou Fundos de 
Assistência ou Previdência de Empregados
(=)
Resultado Líquido das Operações 
Continuadas
Demonstração do
Comparativo 
sempre com 
o ano anterior
Continua...
2010 2009
(+/-)
Valor líquido dos seguintes itens:
• Resultado líq. após tributos das operações 
descontinuadas
• Result. Após tributos decorrente da mensuração 
ao valor justo menos desp. de venda ou na 
baixa dos ativos ou do grupo de ativos à 
disposição para venda que constituem a unidade 
operacional descontinuada
(+/-) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício
Resultado atribuído aos acionistas controladores (e 
LPA)
Resultado atribuído aos acionistas não controladores 
(e LPA)
Demonstração do
Comparativo 
sempre com 
o ano anterior
A segregação 
das 
operações 
descontinuad
as é 
obrigatória
9
A entidade deve apresentar todos os itens
de receita e despesa reconhecidos no
período em duas demonstrações:
�Demonstração do Resultado do Período 
�Demonstração do Resultado Abrangente 
do Período; 
esta última começa com o Resultado Líquido
e inclui os outros resultados abrangentes.
Atenção
A segregação das operações 
descontinuadas é obrigatória
18
10
DESCRIÇÃO 20X1 20X0
1 – Receitas
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras receitas 
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão/(Constituição)
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros 
(inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)
3 – Valor Adicionado Bruto (1-2)
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão
5 – Valor Adicionado Liquido Produzidos Pela Entidade (3-4)
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
7 – Valor Adicionado Total a Distribuir (5+6)
DVA - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
Continua...
8 – Distribuição do Valor Adicionado (item 8 = item 7) R$ %
8.1) Pessoal 
8.1.1 – Remuneração direta
8.1.2 – Benefícios
8.1.3 – F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 – Federais
8.2.2 – Estaduais
8.2.3 – Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 – Juros 
8.3.2 – Aluguéis 
8.3.3 – Outras
8.4) Remuneração de capitais próprios
8.4.1 – Juros sobre o capital próprio
8.4.2 – Dividendos 
8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízo do exercício
8.4.4 – Participação dos não-controladores nos lucros retidos(só p/ consolidação)
Carga Tributária da PJ
11
COMPARAÇÃO COM O CPC COMPLETO
21
Alguns assuntos foram eliminados:
� Informação por segmentos - CPC 22
� Lucro por ação – CPC 10
� Demonstrações contábeis intermediárias – CPC 21
� Demonstração do Valor Adicionado – DVA CPC 09
No caso da PME divulgar alguma dessas informações,
deverá descrever as bases de sua elaboração.
A DRA é dispensada de apresentação, caso as 
únicas alterações do PL derivarem do:
�Resultado
�Pagamento de dividendo ou distribuição de
lucro
�Correção de erros de períodos anteriores
�Mudanças de políticas contábeis
22
12
Sumário das exigências de elaboração, divulgação e publicação 
Demais empresas
Principais regulamentações:
Legislação comercial e legislação tributária
Sociedades S.A.
Principal regulamentação:
Lei das S/A
Elaborar Publicar 
anualmente
Divulgar 
trimestralmente
Capital 
fechado
Capital 
Aberto
X
X
X
X
X X
Atenção as Notas explicativas
A empresa deve declarar quando as demonstrações
contábeis estiverem de acordo com os determinantes
dos Pronunciamentos CPCs. A declaração deve ser
explícita, sem reservas e constar nas notas
explicativas.
A declaração somente deve existir quando a empresa
possuir suas demonstrações contábeis totalmente de
acordo com os Pronunciamentos.
Pronunciamento CPC 26 – item 16
13
Exemplo para “Declaração de conformidade” das Exemplo para “Declaração de conformidade” das Exemplo para “Declaração de conformidade” das Exemplo para “Declaração de conformidade” das 
Notas explicativasNotas explicativasNotas explicativasNotas explicativas
CPC 26 – Item 16
Os critérios contábeis constantes na Lei das S/A, bem como,
a nova redação das Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 em seus
artigos 37 e 38, foram totalmente atendidos pela escrita
contábil e as Demonstrações Contábeis, atendendo
completamente os Pronunciamentos Técnicos CPC, em
destaque o CPC 26, item 16. A escrita contábil reflete os
fatos econômicos, referentes a documentação, informações
e declarações fornecidas pela administração da entidade.
Observação sobre as Notas explicativasObservação sobre as Notas explicativasObservação sobre as Notas explicativasObservação sobre as Notas explicativas
Lei 6.404/76, art. 176, § 5º
As Notas Explicativas deverão indicar:
-Principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, ex: depreciação,
provisões, ajustes, etc;
- Investimentos em outras sociedades;
- Aumento de ativos resultantes de novas avaliações;
- ônus reais constituídos sobre elementos do ativo como garantias prestadas a
terceiros;
- Taxas de juros, datas de vencimentos e garantias das obrigações a longo prazo;
- O número, espécies e classes das ações e quotas do capital social;
- As opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
- Os ajustes de exercícios anteriores;
- eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham,ou
possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados
futuros da companhia.
14
CPC 00 
Pronunciamento conceitual básico
Estrutura conceitual para elaboração e 
apresentação das demonstrações contábeis
Resumindo
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS
CONTÁBEIS – CPC
CPC emite Pronunciamentos, Interpretações e Orientações sempre
em convergência com as IFRS do International Accounting Standards
Board (IASB).
Órgãos reguladores emitem seus atos próprios adotando os do CPC e
definindo vigência: (CFC, CVM, CMN, SUSEP, ANEEL e ANTT)
15
Interesses.
CPC 00
As demonstrações contábeis são elaboradas e
apresentadas para usuários externos em geral, tendo em
vista suas finalidades distintas e necessidades diversas.
Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias,
por exemplo, podem determinar especificamente
exigências para atender a seus próprios interesses.
Essas exigências, no entanto, não devem afetar as
demonstrações contábeis elaboradas segundo esta
Estrutura Conceitual.
Objetivo das Demonstrações contábeis
CPC 00
Demonstrações contábeis elaboradas dentro
do que prescreve esta Estrutura Conceitual
objetivam fornecer informações que sejam
úteis na tomada de decisões econômicas e
avaliações por parte dos usuários em geral,
não tendo o propósito de atender finalidade ou
necessidade específica de determinados
grupos de usuários.
16
Finalidade e status
CPC 00
�dar suporte ao desenvolvimento de novos
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações
e à revisão dos já existentes, quando necessário;
�dar suporte à promoção da harmonização das
regulações, das normas contábeis e dos procedimentos
relacionados à apresentação das demonstrações
contábeis, provendo uma base para a redução do
número de tratamentos contábeis alternativos permitidos
pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações;
Finalidade e status
CPC 00
�dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
�auxiliar os responsáveis pela elaboração das
demonstrações contábeis na aplicação dos
Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e
Orientações e no tratamento de assuntos que
ainda não tenham sido objeto desses documentos;
17
Finalidade e status
CPC 00
�auxiliar os auditores independentes a formar sua
opinião sobre a conformidade das demonstrações
contábeis com os Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações;
�auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na
interpretação de informações nelas contidas, elaboradas
em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos,
Interpretações e Orientações; e
Finalidade e status
CPC 00
�proporcionar aos interessados informações
sobre o enfoque adotado na formulação dos
Pronunciamentos Técnicos, das
Interpretações e das Orientações.
18
Finalidade e status
CPC 00
CPC 00 não é um Pronunciamento Técnico
propriamente dito e, portanto, não define
normas ou procedimentos para qualquer
questão particular sobre aspectos de
mensuração ou divulgação. Nada nesta
Estrutura Conceitual substitui qualquer
Pronunciamento Técnico, Interpretação ou
Orientação
Finalidade e status
CPC 00
Em caso de conflito entre a Estrutura
Conceitual e um Pronunciamento Técnico,
uma Interpretação ou uma Orientação, as
exigências do Pronunciamento Técnico, da
Interpretação ou da Orientação específicos
devem prevalecer sobre esta Estrutura
Conceitual.
19
Características qualitativas da informação 
contábil-financeira útil
CPC 00
Se a informação contábil-financeira é para ser
útil, ela precisa ser relevante e representar
com fidedignidade o que se propõe a
representar. A utilidade da informação
contábil-financeira é melhorada se ela for
comparável, verificável, tempestiva e
compreensível.
As características qualitativas fundamentais
são relevância e representação fidedigna.
Relevância
CPC 00
é aquela capaz de fazer diferença nas
decisões que possam ser tomadas pelos
usuários. A informação pode ser capaz de
fazer diferença em uma decisão mesmo no
caso de alguns usuários decidirem não a levar
em consideração, ou já tiver tomado ciência
de sua existência por outras fontes.
20
Materialidade
CPC 00
se a sua omissão ou sua divulgação distorcida puder
influenciar decisões que os usuários tomam com base na
informação contábil-financeira acerca de entidade
específica que reporta a informação. Em outras palavras,
a materialidade é um aspecto de relevância específico
da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou
em ambos, dos itens para os quais a informação está
relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro
de uma entidade em particular. Consequentemente, não
se pode especificar um limite quantitativo uniforme para
materialidade ou predeterminar o que seria julgado
material para uma situação particular.
Representação fidedigna
CPC 00
Para ser representação perfeitamente
fidedigna,a realidade retratada precisa ter três
atributos. Ela tem que ser completa, neutra e
livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de
fato alcançável. O objetivo é maximizar
referidos atributos na extensão que seja
possível.
21
Fato Relevante na escrita Contábil.
Instrução CVM n 358/02 e art. 157 da Lei 6.404./76
É considerado relevante:
“Considera-se relevante, para os efeitos desta Instrução, qualquer
decisão de acionista controlador, deliberação da assembléia geral ou dos
órgãos de administração da companhia aberta, ou qualquer outro ato ou
fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-
financeiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios”
A divulgação de ato ou fato relevante deve ser feita pela diretoria, que
deverá divulgá-los simultaneamente ao mercado por qualquer meio de
comunicação, inclusive informação à imprensa, ou em reuniões de
entidades de classes, no país ou no exterior.
A IN também trata das situações em que tais atos e fatos relevantes
podem ser tratados com sigilo.
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS E CONSEQUENCIAS DAS NORMAS 
INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
Características básicas das Normas Internacionais de
Contabilidade:
�São baseadas muito mais em princípios do que em regras;
�São baseadas na prevalecência da essência sobre a forma;
�São muito mais importantes os conceitos de controle, obtenção
de benefícios e de incorrência em riscos do que em
propriedade jurídica para registro de ativos, passivos, receitas e
despesas;
�A contabilidade é de toda a empresa e não só0 do contador.
22
RESUMO 
DOS PRESSUPOOSTOS BÁSICOS DAS NORMAS
� Regime de competência
� Continuidade
� Materialidade
� Relevância (as informações devem ser relevantes, úteis para tomadas de decisão)
� Compreensibilidade (que as informações seja prontamente entendidas pelos 
usuários)
� Comparabilidade (comparar afim de avaliar)
� Confiabilidade (deve ser confiável, livre de erros e vieses)
Uma observação sobre a comparabilidade:
�Ela não deve ser confundida com mera uniformidade e não deve permitir que se 
torne um impedimento à introdução de normas contábeis aperfeiçoadas.
Alerta ao classificar um ativo, passivo ou 
patrimônio líquido.
CPC 2008 - Pronunciamento Conceitual Básico, item 51
Ao avaliar se um item se enquadra na
definição de ativo, passivo ou patrimônio
líquido, deve-se atentar para a sua
essência e realidade econômica e não
apenas sua forma legal.
23
Fato Relevante na escrita Contábil.
Instrução CVM n 358/02 e art. 157 da Lei 6.404./76
É considerado relevante:
“Considera-se relevante, para os efeitos desta Instrução, qualquer
decisão de acionista controlador, deliberação da assembléia geral ou dos
órgãos de administração da companhia aberta, ou qualquer outro ato ou
fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-
financeiro ocorrido ou relacionado aos seus negócios”
A divulgação de ato ou fato relevante deve ser feita pela diretoria, que
deverá divulgá-los simultaneamente ao mercado por qualquer meio de
comunicação, inclusive informação à imprensa, ou em reuniões de
entidades de classes, no país ou no exterior.
A IN também trata das situações em que tais atos e fatos relevantes
podem ser tratados com sigilo.
Compensação de saldos.
Lei 6.404/76, art. 178, § 3º
“Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar
serão classificados separadamente”
Isso significa que os saldos devedores das contas devem figurar no ativo e os credores
no passivo, nas seguintes situações:
� Saldos credor de um banco não devem estar como redução do saldo total devedor
de bancos, mas como conta de passivo, como se fosse empréstimos a pagar;
� Os saldos de contas correntes devem figurar no ativo para os casos das contas
devedoras, e no passivo, para os das credoras;
� Os saldos devedores de fornecedores devem constar do ativo, assim como os
credores de clientes, no passivo.
O CPC 26 acrescenta que além disso, as receitas e despesas, também não devem ser
compensadas exceto quando forem relacionada à mesma transação.
24
ATIVO
Características dos elementos do Ativo
CPC 00 - Pronunciamento Conceitual Básico, itens 53 a 59
Os elementos do ativo são caracterizados por:
- Potencialidade de gerar benefício econômico futuro;
- Ser proveniente de recursos a receber de clientes, tendo em vista a
venda de mercadorias ou produtos ou a prestação de serviços, ou
ainda de doações;
- Não há necessidade de possuírem substância física (ou material),
desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para
a entidade e que sejam por ela controlados;
- O direito de propriedade não é essencial para determinar a existência
de um ativo, desde que a entidade controle os benefícios econômicos
provenientes da propriedade;
- Só podem ser considerados ativos os provenientes de eventos ou
transações passadas.
25
Características dos elementos do Ativo
CPC 00 - Pronunciamento Conceitual Básico, itens 83
Além disso, um ativo somente poderá ser
reconhecido no Balanço Patrimonial se ele tiver um
custo ou valor que possa ser mensurado em bases
confiáveis. Caso não se possa fazer uma
estimativa razoável, o item não deve ser
reconhecido como ativo no balanço patrimonial.
Exemplo: uma ação movida na justiça, cuja certeza
de causa pela entidade é grande, porém não se
tem como estimar o valor.
OBSEVAÇÃO RELEVANTES SOBRE DISPONIBILIDADES 
– CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
CPC 03
A entidade deve divulgar, em Nota Explicativa,
acompanhada de um comentário da administração,
os saldos de caixa e equivalentes de caixa que não
estejam disponíveis para uso pelo grupo.
OBS: Usualmente, tais depósitos serão
classificáveis fora das disponibilidades em conta à
parte no Ativo Circulante ou realizável a longo prazo.
26
OBSEVAÇÃO RELEVANTES SOBRE CONTAS A 
RECEBER
CPC 03
Não se deve confundir faturamento antecipado com
recebimento antecipado.
No caso de faturamento antecipado, deve-se utilizar
a conta faturamento para entrega futura como
redutora das duplicatas a receber, pois ainda não
existe o direito de recebimento.
PASSIVO
27
Características dos elementos do Passivo
CPC 00 - Pronunciamento Conceitual Básico, itens 60 a 64
-Que a entidade tenha uma obrigação presente;
-A existência de compromissos futuros não constitui
passivo, como, por exemplo: a decisão da
administração de contratar mais funcionários
futuramente;
- Os passivos resultam de transações ou eventos
passados;
- alguns passivos podem necessitar serem reconhecidos
por meio de provisões, ou seja, o valor de registro do
passivo é uma estimativa.
Os elementos do passivo são caracterizados por:
RECEITA
28
O que é Receita
CPC 00 - Pronunciamento conceitual básico, item 70
De forma ampla, receitas são aumentos dos
benefícios econômicos durante o período
contábil sob a forma de entrada de recursos ou
aumento de ativos ou diminuição de passivos,
que resultam em aumento do patrimônio
líquido e que não sejam provenientes de aporte
dos proprietários da entidade.
O que é ganho
CPC 00 - Pronunciamento conceitual básico, item 75
Os ganhos representam um tipo específico de
receita, ou seja, aqueles que não surgem no
curso das atividades oriundas da entidade,
representando aumento nos benefícios
econômicos. Os ganhos também aumentam o
patrimônio da organização, porém se
distinguem das receitas propriamente ditas por
serem periféricos às atividades básicas da
empresa.
29
DESPESA
O que é despesa
CPC 00 - Pronunciamento conceitual básico, item 70
São decréscimos nos benefícios econômicos
durante o período contábil sob forma de saída de
recursos ou redução de ativo ou incrementos em
passivos, que resultam em decréscimo do
patrimônio líquido e que não sejam proveniente de
distribuição aos proprietáriosda entidade. O
reconhecimento de despesa ocorre
simultaneamente com o reconhecimento do
aumento do passivo ou da diminuição o ativo.
30
O que é perda
CPC 00 - Pronunciamento conceitual básico, itens 79 e 80
Perda ocorre quando um recurso da empresa é
consumido de forma anormal e involuntária. A perda pode
ou não surgir no curso das atividades ordinárias da
entidade, representando decréscimos nos benefícios
econômicos e, como tal, não são de natureza diferente
das despesas. Quando as perdas são reconhecidas na
demonstração do resultado do exercício, elas são
geralmente demonstradas separadamente, pois, sua
divulgação é útil para fins de tomada de decisões
econômicas. As perdas são geralmente demonstradas
líquidas das respectivas receitas.
RECONHECIMENTO 
E 
MENSURAÇÃO
31
Reconhecimento dos elementos das 
demonstrações contábeis
CPC 2008 - Pronunciamento conceitual básico
Um item que se enquadre na definição de um
elemento deve ser reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico
futuro associado ao item flua para a entidade ou
flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser
mensurado com confiabilidade
Mensuração dos elementos das 
demonstrações contábeis
CPC 2008 - Pronunciamento conceitual básico
As bases para mensuração são:
(a) Custo histórico. Os ativos são registrados
pelos montantes pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
32
Mensuração dos elementos das 
demonstrações contábeis
CPC 2008 - Pronunciamento conceitual básico
(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários
para liquidar a obrigação na data do balanço.
Mensuração dos elementos das 
demonstrações contábeis
CPC 2008 - Pronunciamento conceitual básico
(c) Valor realizável (valor de realização ou de
liquidação). Os ativos são mantidos pelos
montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
poderiam ser obtidos pela sua venda em forma
ordenada. Os passivos são mantidos pelos seus
montantes de liquidação, isto é, pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera serão pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso
normal das operações
33
Mensuração dos elementos das 
demonstrações contábeis
CPC 2008 - Pronunciamento conceitual básico
(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo
valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja
gerado pelo item no curso normal das operações.
Os passivos são mantidos pelo valor presente,
descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas
de caixa que se espera serão necessários para
liquidar o passivo no curso normal das operações.
66
Exercícios
34
CPC 23
Políticas Contábeis, Mudança de 
Estimativa e Retificação de Erro
Definição
CPC 23
Políticas Contábeis são os princípios, bases, convenções, regras
e práticas contábeis adotadas por uma entidade.
Mudança na Estimativa Contábil é o ajuste nos saldos de ativos
e passivos decorrentes da situação atual. As alterações nas
estimativas contábeis de uma nova informação ou inovações,
portanto não são retificações de erros.
Erros de Períodos Anteriores são omissões e incorreções nas
demonstrações contábeis de períodos anteriores por falta de uso
ou uso incorreto de informação confiável que estava disponível na
data e pudesse ter sido obtida. A omissão ou erro que influencia a
decisão econômica das demonstrações contábeis é material.
35
Políticas contábeis
CPC 23
Políticas Contábeis que aperfeiçoam as demonstrações contábeis
somente são obrigatórias se resultarem em informações
relevantes e confiáveis. Contudo, não é apropriado produzir, ou
deixar de corrigir incorreções imateriais.
As Políticas Contábeis devem ser uniformes para transações
semelhantes, com exceção de tratamento diferente previsto por
um Pronunciamento, ou Interpretação, ou Orientação específica.
As mudanças somente devem ser realizadas se exigidas por
outro Pronunciamento, ou Interpretação, ou Orientação, ou ainda,
se resultarem em informações confiáveis ou relevantes.
Mudanças nas estimativas contábeis
CPC 23
O uso de estimativas na Contabilidade é comum e
decorrente das incertezas inerentes a atividade
empresarial. Exemplos: PDD, provisão para estoque, valor
justo, vida útil de ativos e provisão para garantias. Esta
constatação não reduz a confiabilidade da
Contabilidade.
Estimativas podem ser revisadas devido a alterações
nas premissas de cálculo, novas informações ou maior
experiência. Essas revisões não representam
correções de erros.
36
Mudanças nas estimativas contábeis
CPC 23
Os efeitos das mudanças contábeis nas estimativas
contábeis devem ser registrados apenas
prospectivamente nas contas afetadas. Exemplos:
PDD afeta o período corrente e vida útil afeta os
períodos corrente e futuros.
Erros materiais ou imateriais intencionalmente
cometidos devem ser corrigidos quando da sua
descoberta, de forma retrospectiva com
reapresentação dos saldos comparativos de balanço.
Retificação de erros
CPC 23
Os ajustes retrospectivos somente não devem ser
efetuados, caso seja impraticáveis a
determinação desses efeitos. Caso os efeitos
somente possam ser parcialmente determinados, os
ajustes devem ser realizados parcialmente.
Correção de erro é diferente de mudança de
estimativa contábil.
37
CPC 01
Valor de Recuperação de Ativos
Objetivo
CPC 01
O objetivo do Pronunciamento é assegurar que os
ativos de uma corporação sejam registrados
contabilmente, de forma que não ultrapassem seu
valor recuperável por uso ou por venda. Caso esse
ativo esteja registrado por valor superior, é preciso
reconhecer a desvalorização por meio de
constituição de provisão para perdas. O
pronunciamento também define quando se deve
reverter referidas perdas e quais as divulgações
necessárias.
38
Onde se aplica
CPC 01
Se aplica a todos os ativos relevantes relacionados às atividades de 
negócios (industriais, comerciais, financeiras, serviços, e outras). Exceto:
�estoques;
�ativos provenientes de contrato de construção;
�impostos diferidos; benefícios de empregados;
�ativos financeiros: instrumentos financeiros, reconhecimento, 
mensuração e evidenciação;
�investimentos que sejam mensurados pelo valor justo;
�ativos biológicos relacionados com atividade agrícola que sejam 
mensurados pelo valor justo menos custos estimados no ponto de 
venda;
�ativos intangíveis resultantes dos direitos contratuais de uma seguradora 
sob contratos de seguros;
�ativos classificados como detidos para venda e unidades operacionais 
descontinuadas.
Valor líquido e valor de uso
CPC 01
O valor líquido de venda é aquele obtido pelas transações
em bases comutativas, entre partes interessadas.
O valor em uso pode ser o presente de fluxos de caixa
futuros estimados pela empresa, baseado na
aplicabilidade de taxas adequadas de desconto.
Um ativo está desvalorizado, quando seu valor contábil
(deduzidas a depreciação, amortização ou exaustão
acumulada) excede o seu valor recuperável.
39
A avaliação ou a estimativa formal
CPC 01
A avaliação ou a estimativa formal do valor recuperável
segue alguns passos:
� Identificação da existência desses ativos passíveis de
desvalorização;
� obtenção das fontes internas e externas de informação
que indiquem a não recuperação;
� determinação do valor de recuperação desse ativo por
meio de sua quantificação e forma de reconhecimento
CPC 24
Evento Subsequente40
Determinação
Eventos subsequentes relevantes devem ser detalhadamente
divulgados e se necessários, ajustados nas demonstrações
contábeis do período a que se referem.
Evento subsequente é o evento favorável ou desfavorável, que
ocorre entre a data final do período a que se referem às
demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão
dessas demonstrações.
O período que caracteriza a obrigatoriedade de divulgação é entre
a data base do balanço e a data em que a administração autoriza
a sua emissão.
CLASSIFICAÇÃO E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Eventos que evidenciam condições que já existam na data final do
período contábil a que se referem às demonstrações contábeis e
que originam ajustes:
�Desvalorização de ativos
�Mensuração do valor de ajuste de ativos trocados
�Definição de participação nos lucros ou outras gratificações a
empregados
�Descoberta de fraudes ou erros.
Eventos que evidenciam condições que surgiram após o período
contábil a que se referem às demonstrações contábeis que não
originam ajustes.
�Variação do valor de mercado de instrumentos financeiros
ocorrida após a data-base de balanço.
41
AVP 
Ajuste a Valor Presente
CPC 12
Observações
Lei nº 11.638/2007, arts. 1; Lei nº 11.941/09; CPC 12; CFC Resolução Nº1.151/09; CVM Deliberação nº 564/08 e IN nº 469/05/2008
AS novas Normas determinam novos Critérios de Avaliação do Ativo e
Passivo:
Ativo
os elementos do Ativo Decorrente de Operações de 
Longo Prazo serão ajustados a Valor Presente, sendo 
os demais ajustados quando houver efeito relevante
Passivo
as obrigações, encargos e riscos classificados no 
Passivo Não Circulante serão ajustados ao seu Valor 
Presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante.
42
Tratamento
Lei nº 11.638/2007, Resol.CFC nº1.151/09,item 32 e 1.157/09,item105
No caso de juros embutidos, estes devem ser
segregados, ou seja, a operação deve ser
corretamente decomposta, de maneira que se
permita separar os juros embutidos do custo de
aquisição das mercadorias e serem apropriados
pela fluência do prazo.
Tratamento
Lei nº 11.638/2007, Resol.CFC nº1.151/09,item 32 e 1.157/09,item105
Independente do tipo de taxa de juros, se explícita
(conhecida) ou implícita (desconhecida), deve-se utilizar
taxa de desconto que retorne juros compativeis com a
operação, quanto ao prazo e risco relacionados a
transação.
A aplicação do AVP deve ser na data da transação.
Mesmo não havendo tratamento em relação ao AVP para
as PMEs, estas devem seguir essa mesma regra
43
Recuperação de ativos 
(Impairment)
CPC 01
Redução do Ativo ao Valor Recuperável
Lei nº 11.638/2007, art.1º; Lei nº 11.941/09; CPC 01; IAS 36; CFC Resolução Nºs 1.110/07 e nº 1.157/09; 
CVM Deliberação nº 527/07
O Princípio “Essência sobre a Forma”é por diversas vezes
utilizado nas novas Normas. A redução do ativo ao valor
recuperável é mais uma.
De acordo com essa norma, a empresa deve periodicamente e
em cada balanço efetuar o “teste de recuperabilidade”
Teste de Recuperabilidade trata-se da verificação de alguma
indicação ou evidência da desvalorização de um ativo. Vale
ressaltar que o CPC traz uma lista dessas evidências.
44
Redução do Ativo ao Valor Recuperável
Lei nº 11.638/2007, art.1º; Lei nº 11.941/09; CPC 01; IAS 36; CFC Resolução Nºs 1.110/07 e nº 1.157/09; 
CVM Deliberação nº 527/07
Atenção:
Sendo assim, não é mais compatível com as
práticas contábeis adotadas no Brasil a existência
de qualquer ativo, num balanço patrimonial, por
valor superior ao que ele é capaz de produzir de
caixa líquido para a entidade, pela sua venda ou
pela sua utilização (uso) (Resol. CFC nº 1.157/09,
item 11).
Alcance critério e avaliação da Aplicação do Teste de Recuperabilidade
Lei nº 11.638/2007, art. 183, §3º; Lei nº 6.404/76, Resolução CFC nº 1.157/09 item 10
somente os itens registrados no IMOBILIZADO e INTANGÍVEL 
são alcançados por essa norma.
Para os ativos destinados ao uso, ou à produção de
benefícios pela sua manutenção na entidade, o valor
recuperável é o maior entre os dois seguintes:
(i) valor líquido de venda, que é o valor de venda deduzido
das despesas com a venda;
(ii) valor em uso. É o valor presente dos fluxos de caixa
esperados a serem gerados por esse ativo, ou seja, é o valor
que o ativo vai gerar no futuro, o qual deve ser suficiente para
cobrir seu custo.
45
Obrigatoriedade da Aplicação do Teste de Recuperabilidade
CPC 03, item 66; Lei nº 6.404/76, art.183, Resolução CFC nº 1.255/09
Na visão do CFC, CVM e Bacen, além do Imobilizado e Intangível
o teste de recuperabilidade alcança todos os Ativos
Relevantes.
Nos casos dos “ativos cuja realização seja por recebimento ou
venda”, como por exemplo: duplicatas a receber e estoque,
ambos já sofriam redução pela provisão para devedores
duvidosos, perda de estoque, etc. Nesses casos, o valor
recuperável é o valor que a entidade estima que provavelmente
receba, líquido das despesas com vendas se for o caso.
Essa redução é reconhecida imediatamente na DRE como uma
perda por desvalorização do ativo.
O CPC 01 traz uma lista dessas evidências/indicações.
Perdas de Créditos Incorridas ou Estimadas
CPC 03, item 66; Lei nº 6.404/76, art.183, Resolução CFC nº 1.255/09
Há dois critérios em relação as perdas de créditos
incorridas ou estimadas, conforme a seguir:
A primeira chama-se “Incorridas” e é do CPC 03, item
66. Para a conta Duplicatas a Receber, quando houver
evidências de que o valor não será recebido, reconhecer a
Perda no resultado em contrapartida de conta retificadora.
Somente deve ocorrer o reconhecimento dessa perda do
valor recuperável dos ativos (impairment) quando
houver evidências de que o montante do crédito não
mais será recebido, no todo ou em parte.
46
Perdas de Créditos Incorridas ou Estimadas
CPC 03, item 66; Lei nº 6.404/76, art.183, Resolução CFC nº 1.255/09
A segunda chama-se “Estimadas” e é da Lei nº
6.404/76,art.183, I,”b”. A conta Duplicatas a Receber
será ajustada ao “Valor Provável de Realização”,
quando este for menor ou quando houver
possibilidade de não recebimento em função de
situação específica do cliente no futuro.
Estes critérios alcançam as PME
Estoque
CPC 16
47
A principal questão tratada
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09
A principal questão tratada pelo CPC 16/IAS 02 diz
respeito aos custos a serem reconhecidos nos
estoques.
A norma apresenta orientações sobre as técnicas
de mensuração e as fórmulas dos custos, bem
como as despesas reconhecidas em relação aos
estoques.
Perdas de Créditos Incorridas ou Estimadas
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09
Este Pronunciamento teve início em 01/01/2010 e normatiza os 
seguinte:
Redução, por perda ou não, ao Valor Realizável do estoque;
Perdas Estimada de Estoque (assemelha-se CPC 01 -
Impairment);
Ajuste a Valor Presente / Custos dos Empréstimos, deve-se 
segregar a Despesa Financeira.
48
Exceção da Norma
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09
A norma se aplica a todos os estoques, exceto:
� às obras em andamento originárias de contratos de construção,
incluindo os contratos de serviço relacionados;
� aos instrumentos financeiros; e
� aos ativos biológicos relacionados à atividade agrícola e aos produtos
agrícolas no ponto de colheita.
A norma também não se aplica à mensuração de estoques mantidos por:
� produtores de produtos agrícolas e florestais, produtos agrícolas após a
colheita e exploradores de recursos minerais;
� negociadores de commodities.
O que é considerado estoque
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09
Estoques são ativos:
�mantidos para venda no curso normal dos negóciosda 
empresa;
�em processo de produção para venda;
�na forma de materiais ou suprimentos a serem 
consumidos no processo de produção ou na prestação 
de serviços.
49
Terminologia importante para o estoque
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09
Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser
negociado ou um passivo quitado entre especialistas
dispostos a negociar numa transação sem
favorecimentos.
Valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no
curso normal dos negócios menos os custos projetados
para finalizar o produto e realizar a venda.
Redução ao Valor Realizável do Estoque
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
De acordo com a Norma, deve-se periodicamente analisar se há
“Redução dos Valores” dos estoques, pois, os estoques devem ser
mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido
(valor justo)
A redução para o valor realizável líquido deve ser item a item,
entretanto, em algumas circunstâncias pode ser apropriado agrupar
unidades semelhantes ou relacionadas conforme item 29 do CPC 16.
Atenção:
O valor realizável líquido devem ser baseado em evidências confiáveis 
disponíveis no momento em que são feitas as estimativas do valor dos 
estoques que se espera realizar, sendo dos dois o menor , conforme 
itens 9 e30 do CPC 16.
50
Perdas Estimada de Estoque 
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Em relação a perdas relativas a itens do estoque que estejam
deteriorados ou obsoletos devem ser registrados no resultado,
em contrapartida de conta de “Perda Estimada do Estoque”
que é credora do estoque conforme item 28 do CPC 18.
A prática mais recomendável é abrir duas contas redutoras
distintas. Uma para redução e outra para perda ao valor realizável
do estoque.
Atenção:
Ajuste a Valor Presente e Custos dos Empréstimos
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
De acordo com essa Norma deve-se segregar o
valor da despesas financeira, ou seja, quando
uma empresa compra estoques com pagamento
a prazo e há financiamento na negociação, a
diferença entre o preço de aquisição em uma
situação sem financiamento, e o valor
efetivamente pago nessa operação, deve ser
reconhecida como despesa de juros durante o
período do financiamento.
51
Ajuste a Valor Presente e Custos dos Empréstimos
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
O ativo “qualificável” é exceção a essa regra pelo fato de
necessitar de um período de tempo considerável para ficar
pronto e apto ao uso ou a venda conforme CPC 20.
Atenção ao ativo qualificável:
Para utilizar os benefícios tributários referentes a apuração do
Lucro Real e da CSLL, devemos eliminar os efeitos da nova
Norma no e-Lalur.
Embora não haja tratamento específico para as PME , elas
devem seguir as mesmas regras conforme a Resolução do CFC
nº 1.255/09, seção 13.19/Impairment e 13.7/AVP.
Custo de estoques
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Os custos dos estoques compreendem:
� custos de aquisição;
� custos de produção;
� outros custos.
Os custos de aquisição incluem, além do preço de compra, os impostos 
de importação e outros tributos não recuperáveis, os custos de transportes 
e manuseio e outros custos diretamente relacionados com a aquisição de 
mercadorias materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e 
outros itens similares são deduzidos do custo de aquisição.
Continua...
52
Custo de estoques
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Os custos de produção incluem os custos de mão de obra, variáveis e os
fixos alocados numa base sistemática. A alocação dos custos fixos é feita
com base na capacidade normal de produção das instalações. Capacidade
normal é a produção esperada ao longo de alguns anos ou estações sob
circunstâncias normais, levando-se em conta a perda da capacidade
resultante de manutenções planejadas. Os gastos que não podem ser
razoavelmente alocados aos custos de produção devem ser reconhecidos
como despesa no período de sua ocorrência.
Outros custos, que não os de aquisição ou produção, só podem compor o
valor dos estoques se forem incorridos para trazer os estoques para sua
condição e localização presentes.
Custos excluídos dos estoques
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Os custos excluídos dos estoques e tratados como despesas do 
período são:
�os valores anormais referentes a perdas de material, mão de 
obra e outros custos de produção;
�os gastos de estocagem, a menos que essenciais ao processo 
de produção;
�os gastos administrativos;
�as despesas de venda.
53
Observação sobre os custos
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Os custos dos empréstimos comporão o valor dos
estoques somente nos limitados casos em que estes
requeiram um longo período de tempo de produção. Os
custos dos empréstimos não serão capitalizados nos
casos em que os estoques são produzidos de forma
rotineira ou em larga escala, repetidamente e durante um
curto período de tempo. Da mesma forma, os encargos
financeiros resultantes de aquisição a prazo de estoques
para revenda são contabilizados como despesa ao longo
do período de financiamento.
Continua...
Observação sobre os custos
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
Os estoques das empresas prestadoras de serviços são
mensurados ao custo de sua produção. Esses custos
englobam os custos de mão de obra e de pessoal
diretamente relacionados com o fornecimento do serviço,
incluindo pessoal de supervisão e gastos gerais
atribuíveis. Gastos relacionados com a venda, bem como
os gastos com o pessoal administrativo, são tratados
como despesa. A margem de lucro e os gastos gerais não
atribuíveis ao serviço, também são contabilizados como
despesa.
54
Evidenciação
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
As principais evidenciações exigidas quanto aos estoques dizem respeito 
a:
� política contábil adotada, incluindo o método de custos;
� valor total dos estoques, bem como as classificações adotadas pela 
empresa;
� valor dos estoques registrados ao valor justo deduzido dos custos para 
vender;
� valor dos estoques reconhecidos como despesas, por venda, consumo 
ou baixa ao valor realizável líquido;
� valor de reversão de baixa, bem como os motivos que levaram à 
reversão; e
� valor de estoques dados em garantias de dívidas.
Resumo das características relevantes
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
�Os estoques sejam mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, aquilo que for menor;
�Os custos fixos provenientes da capacidade não utilizada em
função do volume de produção inferior ao normal, devem ser
registrados como despesas no período em que são incorridos,
não podendo ser alocados aos estoques;
�Quando existir geração de subprodutos de custo irrelevante,
eles devem ser mensurados pelo valor realizável líquido e
esse valor deve ser reduzido do custo do produto principal;
Continua...
55
Resumo das características relevantes
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
�No que tange a questão da Avaliação Financeira,não deverão
ser incluídos no custo dos estoques os salários e outros gastos
com as vendas e com o pessoal geral administrativo, pois estes
deverão ser reconhecidos como despesas do período em que
são incorridos;
�Em relação ao custo-padrão, se seus valores refletirem
aproximadamente o custo real, então este poderá ser utilizado
para a avaliação dos estoques;
�Se o custo do estoque não for recuperável, então o valor do
mesmo deverá ser substituído pelo valor realizável líquido;
Continua...
Resumo das características relevantes
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
�Se os produtos acabados provenientes de matérias-
primas forem vendidos pelo custo ou acima do custo,
então não deverá haver redução ao valor realizável
líquido;
�Estoques poderão ser registrados em outras contas do
ativo, quando utilizados como componente de Ativo
Imobilizado de construção própria, para tanto deverão
ser alocados como despesa durante a vida útil do ativo.
56
Resumo das informações a serem divulgadas
CPC 16/2009; IAS 02; Deliberação da CVM Nº 575/2009; Resolução CFC nº 1.170/09; 
Lei nº 6.404/76, art. 183
�As políticas contábeis de mensuração dos estoques, incluindo 
formas e critérios de valorização utilizados;
�O valor total escriturado em estoques, assim como o valor 
registrado em outras contas apropriadas para a entidade;
�O valor de estoques escriturados pelo valor justo menos os 
custos de venda;
�O valor de estoque reconhecido como despesa durante o 
período;
�O montante escriturado de estoques dados como penhor de 
garantia a passivos.
Imobilizado
CPC 27
57
Novo Conteúdo no Imobilizado
Lei nº 11.638/2007, art.1º ; CPC 27; Resolução CFC nº 1.177/209; Resolução CFC Nº. 1.263/09, 
Interpretação Técnica ICPC 10; IAS 16
Foi introduzido um novo conteúdo para obedecer aos padrões 
internacionais, acrescentando os seguintes itens:
• Controles de bens que proporcionam “Benefícios, Controle e 
Risco”, independentemente de haver transferência de 
propriedade;
• Teste de Recuperabilidade – Impairment ;
• Custo Atribuído – Reavaliação;
• Ajuste Valor Presente- AVP ;
• Taxa contábil depreciação;
• Valor Depreciável do Bem.
Novo Conteúdo no Imobilizado
Lei nº 11.638/2007, art.1º ; CPC 27; Resolução CFC nº 1.177/209; Resolução CFC Nº. 1.263/09, 
Interpretação Técnica ICPC 10; IAS 16
A empresa deve transferir os bens intangíveis
(incorpóreos ) existentes no Ativo Imobilizado para uma
conta específica denominada de INTANGÍVEL.
Esses bens do imobilizado, podem ou não se referir aos
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados
à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens;
58
Novo Conteúdo no Imobilizado
Lei nº 11.638/2007, art.1º ; CPC 27; Resolução CFC nº 1.177/209; Resolução CFC Nº. 1.263/09, 
Interpretação Técnica ICPC 10; IAS 16
A empresa deve incluir no Ativo Imobilizado, inclusive os bens
decorrentes de operações em que há transferência de
Benefícios, Controle e Risco, independentemente de haver
transferência de propriedade.
Exemplo:
As benfeitorias em propriedade de terceiros, devem ser mantidas
no imobilizado, mesmo que não estejam de propriedade da
empresa, desde que sejam utilizados na manutenção das
atividades da entidade.
Propriedade para 
Investimento
CPC 28
59
Objetivo
Tem por objetivo prescrever o tratamento contábil de
propriedades para investimento e respectivos requisitos
de divulgação.
Propriedade para investimento é o imóvel (terreno ou
edifício – parte de um edifício – ou ambos) mantido pelo
proprietário (ou arrendatário) para obter rendas ou
para valorização do capital ou para ambas, para
finalidades do tipo administrativas ou para venda no curso
ordinário do negócio.
Principais Pontos do Pronunciamento
�A propriedade para investimento deverá ser mensurada
inicialmente pelo seu custo. Na mensuração inicial aplica-se
todos os conceitos que normalmente se utiliza na mensuração
inicial de um Ativo Imobilizado, inclusive no caso de permuta;
�As variações no valor justo da propriedade para investimento
deverão ser reconhecidas diretamente no resultado do período
em que ocorrem;
�As transferências de ativo imobilizado para propriedade para
investimento e vice-versa, ou de propriedade para investimento
para outras contas necessitam ser bem suportadas;
Continua...
60
Principais Pontos do Pronunciamento
�Quando da transferência de propriedade para
investimento avaliada ao valor justo para o imobilizado, deverá
ser considerado como custo o valor justo na data da alteração
efetiva do uso, então, a partir deste momento, são aplicadas
todas as regras contábeis próprias do ativo imobilizado,
inclusive depreciação;
�No que tange a questão do Controle Patrimonial, se um ativo
imobilizado for transferido para propriedade para investimento,
e esta passar a ser avaliada pelo valor justo, a diferença
acumulada até a transferência, se for negativa, deverá ser
registrada no resultado do exercício e, se positiva, em ajustes
de avaliação patrimonial como parte de outros resultados
abrangentes;
O que deve ser divulgado
� No que tange a questão do Balanço Patrimonial, devem ser divulgados 
o método para avaliação da propriedade para investimento, os critérios 
que levam à classificação desse tipo de propriedade, os métodos 
utilizados na determinação do valor justo, os valores reconhecidos no 
resultado de receitas de aluguel e outras, os gastos operacionais diretos, 
etc;
� Em se tratando de propriedades avaliadas a valor justo, além do que foi 
dito anteriormente, devem ser divulgadas as adições ocorridas no 
período com novas propriedades para investimento, as propriedades 
baixadas ou transferidas para outras contas, as variações cambiais 
advindas da conversão para outra moeda, etc;
� Já para propriedades avaliadas no custo, além do que já foi dito no item 
1, devem ser divulgados os métodos, as vidas úteis e as taxas de 
depreciação, os valores brutos e líquidos contábeis, diferenças 
cambiais, alienações, etc;
61
Depreciação
Vida útil e utilidade esperada
CPC 27, Lei nº 6.404/76, art. 183, Resolução CFC 1.255/09 item 17.19 e 17.21
Como já tínhamos visto anteriormente, a empresa,
conforme § 3º do art. 183 da Lei 6.404/76, deverá
efetuar, Periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no Imobilizado
e no Intangível , a fim de que sejam revisados e
possa haver o ajuste dos critérios utilizados para
determinação da vida útil econômica estimada e
para cálculo da depreciação, exaustão e
amortização.
62
Vida útil e utilidade esperada
CPC 27, Lei nº 6.404/76, art. 183, Resolução CFC 1.255/09 item 17.19 e 17.21
Com isso, a vida útil é a utilidade esperada do
ativo para a empresa e isso deve ser pelo
tempo que a empresa espera utilizar o ativo ou
pelo número de unidades de produção ou de
unidades que a empresa pretende obter com a
utilização do ativo.
Vida útil e utilidade esperada
CPC 27, Lei nº 6.404/76, art. 183, Resolução CFC 1.255/09 item 17.19 e 17.21
As PMEs não possuem necessidade de revisar anualmente o
valor dos ativos. A revisão deve ser feita somente quando houver
evidências relevantes de alterações.
Vale ressaltar que em relação aos aspectos fiscais, o art. 310 do
RIR/1999 e a IN SRF nº 11/1996, já admitiam adequar as taxas
de depreciação à efetiva vida útil econômica de seus bens,
desde que haja prova que comprove esse fato. Em relação à
dedutibilidade: IN SRF nº 11/1996.
63
Resumo quanto ao ajuste fiscal
Em relação aos benefícios fiscais provenientes da depreciação,
temos a IN SRF 162/98 e IN SRF 130/99. Em relação ao ajuste
fiscal, temos a possibilidadedas seguintes possibilidades:
1 – No RTT com depreciação fiscal menor que a contábil;
2 – No RTT com depreciação fiscal maior que a contábil;
1 - RTT (DF<DC): Nenhum valor será adicionado, pois, a
legislação do IR ( art. 310 RIR/99) já admitia essa depreciação
maior quando comprovada.
2 - RTT (DF>DC): Pode complementar a diferença no e-Lalur,
excluindo excedente, porque optou pelo RTT.
Vida útil e utilidade esperada
ICPC 10, item 1; Resolução CFC nº 1.263/09
Conforme a Resolução do CFC nº 1.177 de 2009,
item 6, o Valor depreciável é o custo de um ativo
menos o seu valor residual.
Já o valor Residual de um ativo é o valor
estimado que a entidade obteria com a venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de
venda, caso o ativo já tivesse a idade e a
condição esperadas para o fim de sua vida útil.
64
Vida útil e utilidade esperada
ICPC 10, item 1; Resolução CFC nº 1.263/09
Quando o valor residual esperado do ativo for
superior ao valor contábil, nenhuma
depreciação deve ser reconhecida, item 18 do
ICPC 10.
No caso do valor residual de um ativo não ser
significativo, deve-se utilizar o valor do custo
de aquisição.
CPC 06
Leasing financeiro e 
operacional
65
O que mudou no tratamento de 
arrendamento?
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
Passa a existir um novo tratamento em relação aos contratos de
leasing que deve ser analisado quanto a sua classificação, que
pode ser leasing financeiro ou leasing operacional.
Antes dos CPC´s classificava-se como leasing operacional os
contratos sem opção de compra e o leasing financeiro os
contratos com opção de compra. Esta classificação baseava-se
apenas na forma do contrato, ou seja, se havia ou não opção de
compra dos bens arrendados no final do contrato.
Critérios para classificação do leasing
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
A nova classificação depende da essência da transação e não
mais apenas pela forma legal do contrato. Todos os contrato
devem ser analisados observando-se critérios específicos, os
quais determinarão qual a sua classificação:
Leasing Financeiro Leasing Operacional
�Transmite substancialmente todos os riscos 
e benefícios inerentes à propriedade;
�Riscos e benefícios da utilização do bem 
permanecem com o Arrendatário
�Não transmite substancialmente todos os 
riscos e benefícios inerentes à propriedade;
�Riscos e benefícios da utilização do bem 
arrendado permanecem com o Arrendador
66
Como levar em consideração os Riscos e 
Benefícios
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
Riscos:
- Possibilidade de perdas devido à capacidade ociosa ou 
obsolescência tecnológica;
- Obsolescência tecnológica e de variações no retorno em função 
de alterações nas condições econômicas.
Benefícios:
- Expectativa de funcionamento lucrativo durante a vida 
econômica do ativo;
- Ganhos derivados de aumentos de valor ou de realização do 
valor residual.
O que é Arrendamento Mercantil financeiro 
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
O Arrendamento Mercantil financeiro
assemelha a uma compra ou venda financiada
e conforme a Resolução do CFC 1.157/09, item
64, a classificação contábil deve ser no
IMOBILIZADO, prevalecendo a essência
sobre a forma.
67
classificação em arrendamento mercantil financeiro
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
A classificação em arrendamento mercantil financeiro se dá
quando:
– Se transfere substancialmente todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade de ativo arrendado, independente do
título de propriedade ser transferido. (Resol. CFC nº
1.141/2008,itens 4 e 8 e 1.157/09,item 62)
– Há Possibilidade de transferir a propriedade do ativo para o
arrendatário no fim do prazo do contrato;
– O arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço
que se espera ser mais baixo do que o valor justo na data da
opção e seja razoavelmente certo que a opção será exercida;
Continua...
classificação em arrendamento mercantil financeiro
Lei nº 11.638/2007, arts.1º; CPC 06; IAS 17; CVM Deliberação nº 554/08 e IN nº 474/08; CFC Resolução 
Nºs. 921/2001, 1.141/08, 1.157/2009; 1.159/2009
- O prazo do arrendamento refere-se à maior
parte da vida econômica do ativo mesmo que a
propriedade não seja transferida;
– No início do arrendamento, o valor presente dos
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil
totaliza pelo menos substancialmente todo o valor
justo do ativo arrendado; etc
Continuação...
68
Critérios para contabilização
Resolução do CFC nº 1.157/09, item 64 e item 65
Em relação aos encargos financeiros e valor
presente, Conforme Resolução do CFC
nº1.157/09, item 64, deve prevalecer a
contabilização pelo “valor presente”, ou seja, os
pagamentos do arrendamento mercantil
financeiro devem ser segregados entre encargo
financeiro e redução do passivo.
Critérios para contabilização
Resolução do CFC nº 1.157/09, item 64 e item 65
Em relação a depreciação, conforme Resolução do CFC
nº 1.157/09, item 65, existem dois critérios a seguir:
1 - Quando não houver certeza de que o arrendatário
obterá a propriedade do bem, o ativo deve ser totalmente
depreciado durante o prazo do arrendamento ou da sua
vida útil, o que for menor.
2 - Quando houver certeza de que o arrendatário obterá a
propriedade do bem o período de uso esperado é a vida
útil do ativo, e não o prazo do contrato.
69
CPC 6, item 33, Resolução CFC nº 1.159/2009, itens 62 a 68, Resolução CFC 
nº1.255/09,seção 20.15
O Arrendamento Mercantil operacional é aquele em
que não há transferência substancial de todos os
riscos e benefícios inerentes a propriedade.
O que é Arrendamento Mercantil operacional
Nessa modalidade de contratos os valores pagos
são reconhecidos como despesas ao longo do
período de arrendamento
Resolução CFC nº 1.159/2009, itens 62 a 68, Resolução CFC nº1.255/09,seção 20.15
O Arrendamento Mercantil operacional é um arrendamento
mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro. O
Leasing operacional continua sendo contabilizado como despesa,
no entanto, há a novidade da despesa ter de ser registrada numa
linha reta, ou seja, em prestações constantes, mesmo que os
pagamentos não sejam assim estipulados.
O que é Arrendamento Mercantil operacional
As PMEs podem reconhecer os pagamentos sem a
exigência da base linear, desde que os pagamentos feitos
para o arrendador sejam estruturados de modo a
aumentar de acordo com a inflação esperada. 20.15).
Atenção:
70
Resolução CFC nº 1.141/08, item 59
O que é transação de venda e Leaseback
É uma transação que envolve a venda de um ativo e o
concomitante arrendamento mercantil do mesmo ativo
pelo comprador ao vendedor.
Deve-se observar os excessos de receita de venda
obtido acima do valor contábil, pois, esse valor não
deve ser imediatamente reconhecido como receita por
um vendedor arrendatário. Esse valor deve ser diferido
e amortizado para o resultado durante o prazo do
arrendamento, isso é feito utilizando conta redutora do
Imobiliado.
Resolução CFC nº 1.141/2008, item 61, Resolução CFC nº1.255/09, seção 20.33/34.
Contabilização da transação de venda e Leaseback
O valor da “transação de venda”, deve ser considerado pelo valor
justo, sendo qualquer lucro ou prejuízo imediatamente
reconhecido.
Sendo assim, seo preço de venda estiver abaixo do valor justo,
qualquer lucro ou prejuízo deve ser imediatamente reconhecido.
Se o preço de venda estiver acima do valor justo, o excesso
sobre o valor justo deve ser diferido e amortizado durante o
período pelo qual se espera que o ativo seja usado.
Atenção:
As PMEs devem seguir os mesmos procedimentos.
71
CPC 04
Intangível
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
O que é a conta Intangível
É criada a conta Intangível. Nessa conta
devem ser contabilizados os direitos que
tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da companhia
ou exercidos com essa finalidade, inclusive
o fundo de comércio adquirido.
Continua...
72
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
O que é a conta Intangível
É todo ativo não monetário identificável sem substância física, cuja
identificação atenda aos critérios da IAS38 e do CPC 04, quando:
� for separável, isto é, capaz de ser separado ou dividido da
entidade, podendo ser vendido, transferido, licenciado, alugado ou
trocado;
� resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais;
� for provável que os benefícios econômicos futuros esperados
atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e
� puder ser mensurado com segurança o custo do ativo.
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
O que é a conta Intangível
O Conceito de Intangível pode ser
entendido como sendo um ativo não
monetário identificável sem substância
física .
73
CPC 04, item 11
Diferença entre Intangível e ágio derivado da expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill)
A definição de ativo intangível requer que ele seja
identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da
expectativa de rentabilidade futura (goodwill – CPC 15), já
que o “goodwill” é um ativo que representa benefícios
econômicos futuros gerados por diversos ativos adquiridos
em uma combinação de negócios, que não são
identificados individualmente e não são reconhecidos
separadamente
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
Reconhecimento do Intangível
Posteriormente ao reconhecimento inicial, o ativo
intangível deve ser apresentado ao custo, menos a
amortização e a perda acumulada (se houver).
É necessário que esse custo possa ser mensurado com
segurança e não por expectativa de valor de mercado.
É completamente vedada sua reavaliação no Brasil.
74
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
Amortização do Intangível
A amortização quando corresponder à perda do
valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e
quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente
limitado devem seguir as seguintes
determinações:
Continua...
Lei nº 11.638/2007, art.1º , CPC 04, IAS 38, CVM Deliberação nº 553/08, CFC 
Resolução nº 1.139/08, Resolução nº, 1.140/08 e Resolução nº 1.157/2009
Amortização do Intangível
1 - Ativo intangível com vida útil indefinida não
deve ser mais amortizado. A partir de 2010 em
diante essa amortização fica vedada,
admitindo-se somente o Impairment conforme
CPC 15, Resolução CFC nº 1.175/09, item B
69, letra “d”.
75
Exemplos de Intangível
- conhecimento científico ou técnico;
- desenho e implantação de novos processos ou sistemas;
- licenças;
- propriedade intelectual;
- conhecimento mercadológico;
- nome;
- reputação;
- imagem ; 
- marcas registradas;
- software;
- patentes;
- direitos autorais
- Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill);
- listas de clientes, 
-direitos sobre hipotecas, 
-licenças de pesca, 
-quotas de importação, 
-franquias, 
-relacionamentos com clientes ou fornecedores, 
-fidelidade de clientes, 
-participação no mercado 
-direitos de comercialização. Etc
Comentários sobre alguns tipos de intangível
Em relação a aos gastos com aquisição ou produção de
softwares, os valores devem ser ativados como ativo intangível
quando se tratam de programas que têm vida própria, podem ser
transferidos de equipamentos ou até para outras empresas.
Já para os que são ou vieram incorporados a máquinas,
equipamentos, veículos, edifícios e estão umbilicalmente a eles
vinculados, deixando de ter vida própria e não podem ser
transferidos ou vendidos individualmente, têm seus custos
adicionados aos ativos a que se vinculam.
Resolução CFC n 1.157/2009, item 135, CPC 04, Resolução CFC nº 1.139/08
Software:
76
Comentários sobre alguns tipos de intangível
Resolução CFC n 1.157/2009, item 135, CPC 04, Resolução CFC nº 1.139/08
Nenhum ativo intangível resultante de
pesquisa gerado Internamente deve ser
reconhecido. Os gastos com pesquisa
interna devem ser reconhecidos como
despesa quando incorridos.
Gastos com pesquisas:
Divulgação do Ativo intangível
Resolução CFC n 1.157/2009, item 135, CPC 04, Resolução CFC nº 1.139/08
É importante a fundamentação e divulgação clara dos ativos
intangíveis nas demonstrações financeiras com as seguintes
informações:
vida útil, métodos de amortização, valor contábil, rubrica da
demonstração de resultados com a referida amortização,
provisão para perda desses ativos, etc.
É fundamental a correta identificação, mensuração e o controle
desses ativos, bem como a divulgação transparente de sua
natureza e vida útil. É essencial a avaliação periódica quanto a
sua recuperabilidade anual para atendimento ao Pronunciamento
Técnico CPC 01.
77
Reflexo Fiscal
Leis nº 11.638/07; Leis nº 11.941/09; RIR/99, art. 327 
A eliminação do Reflexo Fiscal deve ser efetuada no E-LALUR
da seguinte forma:
Na Parte “A” deve-se adicionar o valor da despesa de pesquisa,
na base de cálculo do Lucro Real e da CSLL;
Na Parte “B” deve-se controlar o respectivo valor para futura
exclusão nessa base, pelo prazo de apuração em que deverão
ser usufruídos os benefícios decorrentes dessas despesas por
um prazo não inferior a 5 anos.
CPC 20
Custos de empréstimos
78
O que determina a Norma
CPC 20; IAS 23; Resolução CFC nº 1.172/2009
Com vigência se iniciando em janeiro de 2010,
devem compor o “Custo De Ativo” os custos de
empréstimos que são diretamente atribuíveis à
aquisição, à construção ou à produção de Ativo
Qualificável.
Os custos de empréstimos são juros e outros
custos em que a entidade incorre em conexão
com o empréstimo.
O que determina a Norma
CPC 20; IAS 23; Resolução CFC nº 1.172/2009
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente,
demanda um período de tempo substancial para
ficar pronto para seu uso ou venda, podendo ser
ativos qualificáveis: Imobilizado, estoque; ativo
intangível; propriedade para investimento.
Ativos que estão prontos para seu uso ou venda
pretendida, quando adquiridos não são ativos
qualificáveis.
Atenção:
79
Contabilização dos custos de empréstimos
CPC 20; IAS 23; Resolução CFC nº 1.172/2009
Os custos de empréstimo que são diretamente
atribuíveis à aquisição, à construção ou à
produção de ativo qualificável como parte do
custo do ativo devem ser capitalizados no
ativo.
Os demais custos de empréstimos serão
registrados como despesa no período em que
são incorridos.
Resumo quanto aos ativos qualificaveis
CPC 20; IAS 23; Resolução CFC nº 1.172/2009
A entidade deverá capitalizaros custos de empréstimo que são
diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção
de ativo qualificável como parte do custo do ativo. Para
outros custos de empréstimos a entidade deverá reconhecê-los
como despesa no período em que são incorridos;
Se os custo de empréstimos que são diretamente atribuíveis à
aquisição, à construção ou à produção de ativo
qualificável forem prováveis resultados de benefícios
econômicos futuros para a entidade e também forem possíveis de
serem mensurados com segurança, então eles deverão ser
capitalizados como parte do custo ativo;
Continua...
80
Resumo quanto aos ativos qualificaveis
CPC 20; IAS 23; Resolução CFC nº 1.172/2009
�Se existirem interrupções durante extensos períodos
das atividades de desenvolvimento do ativo qualificável,
salvo que essas interrupções sejam normais, então a
entidade deve suspender a capitalização dos custos de
empréstimos;
�Quando todas as atividades necessárias para preparar o
ativo qualificável para seu uso ou venda pretendidos
estiverem completas, a entidade deve cessar
definitivamente a capitalização.
CPC 25
Provisão, 
Passivo Contingente e 
Ativo Contingente 
81
• Sabemos que os passivos também devem
ser registrados mesmo não contendo data
fixada para pagamento ou mesmo não
contendo expressão exata de valores
• Ou seja, no passivo devem estar
contabilizados todas as obrigações,
encargos e riscos, conhecidos e
calculáveis.
161
Provisão
O termo provisão refere-se apenas aos
passivos com prazo ou valor incerto.
O termo provisão para contas ratificadoras
do ativo não tem utilização adequada.
162
82
Provisão
Sendo assim, um possível termo mais adequado é
“perdas estimadas”. Essa alteração no termos,
visa:
- reduzir a utilização inadequada do termo
provisão;
- E estar adequado a utilização do conceito de
“redução ao valor recuperável”.
163
Diferença entre provisão e “provisões 
derivadas por competência”
Provisões derivadas por competência:
Caracterizam-se como obrigações já existentes,
registradas no período de competência e que já não
existe mais grau de incerteza relevante. Assim
dizemos que já se caracterizam como passivos
genuínos e não devem ser reconhecidos como
“competência”. Exemplo: férias e 13º salário. Esses
itens devem ser classificados como férias pagar e 13º
salário a pagar.
164
83
Diferença entre provisão e “provisões 
derivadas por competência”
Provisões e passivos contingentes:
• A principal diferença é que os Passivos são
contabilizados e os Passivos contingentes
não são contabilizados.
165
Diferença entre provisão e “provisões 
derivadas por competência”
Provisões e passivos contingentes:
• O termo passivo é utilizado quando não se
tem certeza sobre os prazos e valores que
serão exigidos ou desembolsados para
liquidação de um passivo
166
84
Diferença entre provisão e “provisões 
derivadas por competência”
Provisões e passivos contingentes:
• Já o termo “contingente” é utilizado para
passivo ou ativo não reconhecido por sua
existência depender de um ou mais eventos
futuros incertos que não esteja totalmente
sobre o controle da instituição.
167
Um passivo se deve reconhecer quando 
cumulativamente atender ao seguinte: 
”
1 - A entidade tem uma obrigação formal ou não
formalizada presente como consequência de um
evento do passado;
2 - É provável a saída de recursos para liquidar a
obrigação;
3 - Pode ser feita estimativa confiável do montante da
obrigação.
168
85
Sendo assim, passivos que
não atendem aos critérios
necessários para o seu
reconhecimento, são
tratados como passivos
contingentes.
169
1 - obrigações possíveis, visto que ainda
há de ser confirmado se a entidade
tem ou não uma obrigação presente
que possa conduzir a uma saída de
recursos que incorporam benefícios
econômicos, ou
170
Segundo o CPC 25, passivos contingentes 
são caracterizados pelo seguinte:
86
2 - obrigações presentes que não satisfazem os
critérios de que não é provável que seja
necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para
liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma
estimativa suficientemente confiável do valor
da obrigação).
171
Segundo o CPC 25, passivos contingentes 
são caracterizados pelo seguinte:
1 - a entidade tem uma obrigação presente (legal
ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
2 - seja provável que será necessária uma saída
de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
3 - possa ser feita uma estimativa confiável do
valor da obrigação.
172
Já provisões, segundo o CPC 25, são 
caracterizados pelo seguinte:
87
A OBRIGAÇÃO PRESENTE caracteriza-se
por evidencia disponível de que é mais
provável que vai existir a obrigação do
que não. Quando a evidencia não for
tão clara, pode-se recorrer a opinião de
peritos (Exemplo: processos judiciais).
173
Observação:
O que o CPC chama de EVENTO
PASSADO, é aquele que teve
condições de criar obrigações.
174
Observação:
88
Não são reconhecidas
contabilmente obrigações a
derivarem de fatos geradores
contábeis FUTUROS, nem aqueles
que dependam de eventos futuros
para efetivamente se
materializarem.
175
Atenção:
Para o reconhecimento do passivo é
necessário, além da obrigação
presente, é condicionante a
PROBABILIDADE DE RECURSOS que
incorporam benefícios econômicos
futuros para sua liquidação, sendo
que a probabilidade deve ser maior
de ocorrer do que não ocorrer. 176
Atenção:
89
A reavaliação periódica das
provisões é de extrema
importância em um passivo
mensurado por meio de
estimativas.
177
Atenção:
• Outras considerações importantes
sobre provisões, leiam CPC 25, itens
19 a 22, 41, 48 a 50, 51, 52, 61 e 62
178
Leia...
90
• Passivo contingente caracteriza-se
por uma saída de recursos possível,
mas não provável, sendo apenas a
sua divulgação em Notas Explicativas,
sendo que quando a possibilidade de
saída de recursos for remota, a
divulgação não é necessária.
179
Ainda sobre Passivo contingente
Quando a possibilidade de saída de
recursos é praticamente certa,
trata-se de um passivo genuíno.
180
Ainda sobre Passivo contingente
91
• Sendo assim, podemos resumir segundo a
saída de recursos da seguinte forma: a)
provável; b) possível; c) remota.
• Sendo respectivamente: a) uma provisão;
b) um passivo contingente divulgado; c)
Um passivo contingente não divulgado.
181
Ainda sobre Passivo contingente
Probabilidade de ocorrência do desembolso Tratamento contábil
Obrigação presente 
provável
Mensurável por meio de 
estimativa confiável
Uma provisão é 
reconhecida e é 
divulgado em notas 
explicativas
Não mensurável por 
inexistência de 
estimativa confiável
Divulgação em nota 
explicativa
Possível
Mais provável que não tenha saída de recursos 
do que sim
Divulgação em Notas 
Explicativas
Remota Não divulga em Notas 
explicativas
182
Resumindo de acordo com o CPC 25:
92
Ativos contingentes
Surgem da entrada de benefícios
econômicos para entidade de eventos
não esperados ou não planejados.
Esses ativos não são reconhecidos nas
Demonstrações Contábeis até que a
realização de ganho seja praticamente
certa, o que deixa de caracteriza-lo
como contingente.
Ativos contingentes
• Deve-se divulgar em Nota Explicativa 
quando a entrada de benefício 
econômico futuro for provável.
• A avaliação periódica do ativo 
contingente é necessária.
93
185
Resumindo de acordo com o CPC 25:
Probabilidade de ocorrência da 
entrada de recursos
Tratamento contábil
Praticamente certa O Ativo é reconhecido e não é 
contingente
Provável, mas não 
praticamente certa
Nenhum

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