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SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO EM EQUINOS e SEMIOLOGIA DO SISTEMA LOCOMOTOR

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SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO EM EQUINOS
EXAME CLÍNICO
Sondagem nasogástrica: 
> A sonda profissional é mais adequada visto que ela é mais flexível. É importante sempre lubrificar a sonda antes de passar (óleo, carbox...).
 Cuidados:
> Sonda vai passar pela narina, provocando uma deglutição no animal para ele engolir passando pelo esôfago até chegar no estomago, lembrasse que a mucosa nasal é extremamente sensível qualquer coisa ela sangra, então antes de realizar o procedimento alerta ao proprietário que poderá sangra (para resolve se ocorrer o sacramento pega uma ducha e uma mangueira lavar, e lavar com água fria para estancar o sangue); depois de inserir a sonda avalia o refluxo ( o liquido sairá pela sonda de origem gástrica vai trazer bastante informação esse liquido).
> Às vezes poderá ocorrer da sonda passar pela via da traqueia umas das formas para confirma é se ela passou pela traqueia o animal responde tossindo e sente o ar expelido pela sonda; agora quando passar da forma correta se o animal não for muito musculoso e nem obeso, você consegue ver a sonda passando pelo esôfago, você consegue acompanhar pela expressão da palpação, e quando ela chega ao estômago em geral tem uma quantidade de gás ali, então vai sair cheiro característico, com esse pequeno detalhe a gente diferencial. 
Descompressão:
> Uns dos motivos de dor por causa do quadro de cólica é pela dilatação gástrica, ela pode ser primária problema no estômago que leva a dilatação gástrica, ou ela pode ser secundária a outros processos principalmente intestinais de qualquer forma muitas das vezes o desconforto que o animal esta sentindo é pela a dilatação gástrica. Então a sondagem nasogastrica não é só procedimento para diagnostico, e ela já é um procedimento terapêutico isso é importante para associar; pois ela faz parte do exame clinico para avaliar e buscar informação para o diagnostico, mas ela também é uma medida terapêutica nos cavalos com cólica. Se for por causa do gás só a passagem da sonda já vai aliviar, mas se tiver muito liquido no estomago geralmente esse liquido vem espontaneamente, agora se for solido ou de pouca quantidade ai vai precisar fazer punção com um tipo de sucção para puxar esse liquido do estomago para fazer avaliação. O mais comum é fazer com a boca, ou então desenvolver uma bomba de sucção.
Volume: 
> É importante para avaliar ser saiu uma pequena ou grande quantidade, é importante usar um balde graduado para saber exatamente quanto saiu.
Avaliação macroscópica:
> O refluxo para saber qual é cor, se tem resto de alimentação (capim, ração).
Olfato:
> Se o odor é característico, por exemplo, de fezes.
pH :
> É bastante importante saber o pH, do estômago é ácido, então quando medir o pH desse refluxo, se for um pH ácido sei que o distúrbio origem da quantidade desse refluxo é do próprio estômago (origem gástrica), o grande problema é quando tem um grande volume de refluxo. Mas pode ser de problema intestinal (enterite) que é uma inflamação no intestino que causa uma parada da motilidade intestinal, essa parada é chamada de íleo-paralítico ou íleo adinâmico (não é o íleo do intestino, e sim incapacidade do intestino de se contrair normalmente e expelir os resíduos do corpo), quando não há movimentação de uma porção da alça intestinal, quando isso acontece ao invés do liquido (conteúdo do intestino delgado), continuar seu trajeto para passar pelo intestino grosso e sair via retal. Como tem o íleo adinâmico não tendo motilidade então ele começa a sofre um refluxo para o estômago, vai dar uma dilatação gástrica dando o desconforto abdominal quando passar a sonda vai tira a grande quantidade do refluxo, mas o pH é alcalino, porque esse refluxo tem de origem intestinal.
> Esse procedimento será repetido no mínimo 2x ao dia para acompanhamento do animal se houver alteração.
Sangue:
> Poderá ocorre sangue presente no refluxo, é indicativo de ulcera gástrico.
Palpação retal:
>Importante para observar a posição das alças, a palpação retal em equino é importante tomar bastante cuidado, porque esses cavalos quando são acometidos por cólica há um envolvimento de distúrbios metabólicos que vai levar uma fragilidade desse alça intestinal, então ela tem que ser feita com bastante cuidado, pois pode causar uma ruptura podendo levar o cavalo á óbito devido a peritonite causada pelas fezes que caiu na cavidade abdominal. E ver se tem presença de massa (cólica por compactação), ou seja, o alimento vai parando no fragmento de alça, e principalmente antes as flexuras acumulando o alimento formando uma massa que irá dificulta cada vez mais a passagem, lembrando ainda que como no intestino grosso tem reabsorção de liquido essa massa parada no intestino grosso tende a ficar cada vez mais seca, ai fica mais difícil de progredir, e é por isso que a intervenção muitas das vezes é medicamentosa e até cirúrgica.
>E também às vezes é formado enterócito pelo intestino esse como se force umas pedras no intestino.
>Outras características podem avaliar as fezes, como a maioria dos processos de cólica leva a hipomotilidade intestinal é muito comum que a gente tenha pouca quantidade de fezes. Como característica desse processo é a tendência de produz muito muco nas fezes (poderá vim com aspecto de muco mesmo parecendo membrana ou algo do tipo, ou então ele pode só vim às fezes coma aspecto brilhando).
Paracentese e análise do líquido peritoneal:
> Esse procedimento é tranquilo para ser realizado, tomar cuidado durante manuseio sempre de acordo com antissepsia, então fazer a tricotomia usar um antisséptico no local da punção na linha branca ou linha alba no ponto mais baixo do abdômen, pode ser utilizado uma agulha normal 40x12 ou um cateter.
Aspectos físicos:
> NORMAL ele tem aspecto levemente amarelado, mas ele é translúcido, agora quando o liquido está com aspecto turvo não está normal “pode fazer essa analise colocando um pedaço do jornal embaixo do tubo, se conseguir ler as palavras está normal”, conforme vai agravando a situação o liquido vai mudando de cor ficando um amarelo mais escuro tipo um amarelo ouro e bastante turvo, odor poderá está alterando devido por exemplo uma ruptura das alça, então esse liquido vai ter fezes presentes. Se houve ruptura de alça e o liquido está escuro com fezes presente a chance de esse cavalo sobreviver é mínima. 
 Químicos
 Microbiológicos
Outros exames:
Hemograma;
Proteína total e fibrinogênia:
 > É importante ser feita, porque para equino o fibrinogênio qualquer processo inflamatório que o animal tenha há um aumento na taxa de fibrinogênio.
Hemogasometria:
> Importante no quadro de desidratação e consequentemente a ter quadro de acidose metabólica, pois o exame de hemogasometria mostra quanto que temde acidose, podendo assim fazer a correção. 
Função hepática e renal
Endoscopia (para pesquisar procedimento gástrico “suspeitando de uma gastrite de ulcera gástrica”).
Laparoscopia diagnóstica *(ser nada disso der certo, então vai ter que optar em abri o animal). 
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS X PROGNÓSTICA
	PARÂMETRO
	BOM
	RESERVADO
	MAU
	F.C.
	40 -59 bpm
	60 -100 bpm
	>100 bpm
	MUCOSA
	RÓSEA
	VERMELHA
	AZULADA
	TPC
	1 -2’
	3 -4’
	>4”
	Ht
	35 -45%
	45 – 55%
	>65%
	PT –liq. per
	<2.5 mg/dl
	2.5 -4.5 mg/dl
	>4.5 mg/dl
SEMIOLOGIA DO SISTEMA LOCOMOTOR
ANATOMOFISIOLOGIA ------------------------------DIFERENTES ESPÉCIES
O conhecimento das diversas estruturas que compõem o membro é fundamental para o desenvolvimento de estudos envolvendo biomecânica, bem como para a compreensão das enfermidades que resultam em claudicações na espécie de grandes. Assim, qualquer estudo do aparelho locomotor baseia-se em um perfeito conhecimento anatomofisiológico e na etiopatogenia dessas enfermidades.
É fundamental a familiaridade com as estruturas do dígito, incluindo a nomenclatura das regiões do casco, com as características morfológicas e bioquímicas dos tecidos que constituem essas regiões, pois o dígitoé a área do membro em que ocorre a maioria das afecções na espécie bovina e equinos, que resultam em claudicação.
Os constituintes desse sistema são os músculos e sua inervação, tendões e ligamentos, ossos e a associação entre essas estruturas caracterizadas pelas articulações, limitadas por capsula articular e banhadas para o liquido sinovial. Sua função é de sustentação e de movimentação do corpo, homeostase de alguns minerais contidos nos ossos, como cálcio, fosforo, magnésio entre outros.
.
Enfermidade no aparelho locomotor:
Lesões primárias (teve uma torção, ou está com corpo estranho);
Enfermidades sediadas em outros sistemas (exemplo LAMINITE, ela é um problema circulatório que vai refletir no casco);
Alteração do estado geral; 
Diminuição na produção;
O animal tem dificuldade na locomoção e também interfere na reprodução.
- Lesões primárias / secundárias:
* problemas de manejo/ nutricionais;
* genéticos;
* sépticos (envolvendo microrganismo exemplo a poliartrite)
Claudicação de apoio: Dificuldade para apoiar o membro, claudicação de apoio (o passo será mais longo – quanto menos tempo apoiar o membro no chão , melhor ). Claudicação de elevação: Dificuldade para elevação do membro, o passo será mais curto.
Graus de claudicação - Vão do 1 ao 5: 
1 - Leve ou discreto observado mais após exercícios;
2 - Moderado, observa-se claudicação ao caminhar; 
3 - Pronunciado; 
4 - Grave (perda de função); 
5 - Extremamente grave (decúbito);
Identificação
Raça: (problemas genéticos)
> A raça do animal é outro dado importante, pois algumas afecções podem apresentar maior prevalência em determinadas raças, em virtude de fatores hereditários ou características raciais que atuam predispondo determinadas doenças.
Sexo:
> Algumas enfermidades ocorrem mais frequentemente em machos ou fêmeas.
 Idade:
> Dados relativos à idade aproximada ou à data de nascimento, uma vez que bovinos jovens em crescimento e supernutridos apresentam maior predisposição às doenças ortopédicas do desenvolvimento (exemplo osteocondrose).]
> Sabe-se que uma claudicação moderada bilateral dos membros posteriores em um equino de 1,5 a 2 anos provavelmente estará relacionada com osteocondrose nas articulações do tarso ou femurotibiopatelar; ao contrario, se for um equino adulto é mais provável que o diagnostico seja uma doença articular degenerativa, acometendo as articulações do tarso. 
Anamnese
É necessário elaborar e executar um amplo e detalhado questionamento, contemplando os diversos sistemas, mas enfatizando o aparelho locomotor, sendo este preferencialmente realizado antes exame clinico geral e específico. 
Queixa principal (diferencia ser de alteração sistema nervoso central);
Características epidemiológicas:
* Agentes específicos;
* Instalações;
* Contato com outros animais;
* Manejo: alterações que podem ser responsáveis pelo aumento do número de animais acometidos- bem como pela diversidade de enfermidades podais na propriedade – muitas vezes passam despercebidas pelo tratador. Entre elas, devemos considerar:
> Tempo de permanência em piquetes e qualidade destes;
> Piso dos currais e ao redor dos cochos;
> Frequência de utilização do pedilúvio;
* Alimentação: às informações referentes à qualidade e à quantidade de concentrado e volumoso fornecido, mas também deve abordar a procedência, o modo de armazenamento e as alterações recentemente promovidas. Esses quesitos apresentam ênfase especial quando se suspeita de laminite, que ocorre em consequência de ingestão excessiva de carboidratos solúveis e volumosos de baixa digestibilidade.
Faixa etária / uso do animal
* Sol 
* Frequência de exercícios – tipo condicionamento físico.
Tratamento: deve-se indagar sobre o tipo de antimicrobiano administrado, dose, via, intervalo de administração e duração da terapia utilizada. Além disso, o questionamento deve abranger a utilização de tratamento local, bem como a utilização de outras substâncias, especialmente anti-inflamatória.
Resultados obtidos com os tratamentos: questões devem ser formuladas com o proprietário de mensurar a eficiência dos tratamentos utilizados e, principalmente, determinar se houve alguma melhora do quadro. A resposta positiva ou negativa com relação a tratamento instituídos pode nortear a localização da lesão e servir como guia para condutas terapêuticas.
Alteração no peso obesidade, desequilíbrio no cálcio e no fosfato.
Doenças sistêmicas: afeta mais de uma área.
Perguntas na anamnese:
> Inicio da claudicação;
> Duração dos sinais clínicos;
> Se a claudicação teve aparecimento súbito ou gradativo; 
> Se a causa da claudicação é conhecida ou se há relato de trauma ;
> Evolução da claudicação;
> Se o grau da claudicação se altera durante o período de trabalho; 
> Se o proprietário notou aumento de volume ou alteração na postura do animal;
> Se o animal foi casqueado ou ferrado recentemente;
Pedilúvio: 
-Pode ser úmido, ou em pó, esse produtos normalmente são sulfato de cobre (antisséptico pro casco) e o formol (serve para fortalecer o casco).
> Frequência; 
> Substância;
> Seco ou úmido;

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