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Metabolismo Energético: Fermentação e Respiração celular Profa. Carolina Viana RESPIRAÇÃO CELULAR REVISÃO CARBOIDRATOS • Os carboidratos são polímeros que ocorrem na natureza como: • Monossacarídeos (aldoses ou cetoses) • Oligossacarídeos (várias unidades de monossacarídeos) • Polissacarídeos (moléculas grandes contendo muitas unidades monossacarídicas com estrutura linear ou ramificada). REVISÃO CARBOIDRATOS • Monossacarídeos Glicose Frutose REVISÃO CARBOIDRATOS • Oligossacarídeos REVISÃO CARBOIDRATOS • Polissacarídeos Metabolismo dos carboidratos Metabolismo - conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. Metabolismo celular - conjunto de todas as reações químicas que ocorrem nas células. Crescimento, reprodução, manutenção das estruturas, respostas aos estímulos ambientais Degradação Síntese METABOLISMO CARBOIDRATOS Metabolismo Catabolismo Anabolismo Catabolismo exagerado!! Anabolismo exagerado!! METABOLISMO DE CARBOIDRATOS • As reações químicas do metabolismo estão organizadas em vias metabólicas, que são seqüências de reações em que o produto de uma reação é utilizado como reagente na reação seguinte. • Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concentrada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. • As enzimas regulam as vias metabólicas em resposta a mudanças no ambiente celular ou a sinais de outras células. METABOLISMO DE CARBOIDRATOS • Mecanismo pelo qual as células dos seres vivos produzem energia, a partir da glicose, para seus processos vitais. • A glicose é o principal combustível da maioria dos organismos e ocupa uma posição central no metabolismo. Ela é rica em energia potencial. • Nesse processo a glicose é totalmente oxidada até CO2 e H2O. • Nos alimentamos diariamente de diversos compostos orgânicos: carboidratos, lipídios, proteínas, todos estes compostos podem servir de fonte de energia para a célula. • Porém, seria complicado para a célula ter que obter energia diretamente dessas fontes, pois a célula teria que estar equipada com uma quantidade grande de enzimas para realizar esse mecanismo. • Dessa maneira as células convertem a energia de diversos compostos orgânicos e armazenam em um só tipo de molécula energética: o ATP Modelo Espacial do ATP ATP O ATP consiste numa molécula de Adenina, unida a uma molécula de Ribose que se liga a três fosfatos Como podemos perceber o ATP é um nucleotídeo de RNA As ligações entre os grupos fosfatos do ATP possui grande quantidade de energia armazenada. Quando o essas ligações são rompidas há liberação de energia que a célula utiliza para realizar trabalho. O ATP é produzido para fornecer energia para célula imediatamente e não para armazenar energia. Quando o organismo quer armazenar energia a longo prazo ele o faz convertendo carboidratos em lipídios. Então, o objetivo da Respiraçao Celular é converter energia contida em compostos orgânicos em ATP para este fornecer energia para a célula. A Respiração Celular ocorre na mitocôndria citosol Cristas mitocondriais Matriz mitocondrial Os três estágios da respiração celular: Glicólise Cadeia Transportadora de Elétrons Ciclo de Krebs Visão Geral da Respiração O combustível mais comum para as células é a glicose. C6H12O6 As células obtém energia quando oxidam (queimam) a glicose A respiração celular é dividida em 3 Etapas 1) Glicólise 2) Ciclo de Krebs 3) Cadeia Respiratória GLICÓLISE E CICLO DE KREBS Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presentes em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais. Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais. A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além de outros componentes químicos. Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais. A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além de outros componentes químicos. Por possuir DNA próprio as mitocôndrias possuem a capacidade de sintetizar suas próprias proteínas, além de se auto-duplicar independentemente da célula. Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais. A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além de outros componentes químicos. Por possuir DNA próprio as mitocôndrias possuem a capacidade de sintetizar suas próprias proteínas, além de se auto-duplicar independentemente da célula. A função principal das mitocôndrias é converter a energia química potencial de moléculas orgânicas em uma forma que as células possam utilizá-la. Esse mecanismo de conversão chama-se respiração celular e a moeda energética produzida ATP. Mitocrôndia São organelas alongadas em forma de bastonete, presente em praticamente todas as células eucariotas. Seu número na célula varia de um a centenas dependendo do tipo celular. Possui 2 membranas: uma externa que possui a função de proteger a organela e outra interna que se dobra formando pregas em várias posições aumentando a área de superfície e formando as Cristas Mitocondriais. A região limitada pela membrana interna é conhecida como Matriz Mitocondrial. Nesse ambiente estão presentes diversos tipos de proteínas, ribossomos e DNA mitocondrial, além de outros componentes químicos. Por possuir DNA próprio as mitocôndrias possuem a capacidade de sintetizar suas próprias proteínas, além de se auto-duplicar independentemente da célula. A função principal das mitocôndrias é converter a energia química potencial de moléculas orgânicas em uma forma que as células possam utilizá-la. Esse mecanismo de conversão chama-se respiração celular e amoeda energética produzida ATP. Duas fases da Respiração Celular irão ocorrer nas mitocôndrias 1) Ciclo de Krebs na Matriz 2) Cadeia Respiratória nas Cristas Mitocondriais Glicólise Glicólise A glicólise (do grego glykos, açúcar, e lysis, quebra) é uma sequência de 10 reações que ocorrem no citoplasma. Uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de Piruvato (Ácido Pirúvico), com saldo líquido de 2 ATPs e 2 NADH. O NAD+ possui capacidade de captar elétrons energizados e íons H+, sendo assim denominados os transportadores de elétrons hidrogênios da respiração. A glicose não necessita de oxigênio para ocorrer. As etapas seguintes são aeróbias, só ocorrendo se existir oxigênio disponível. Na falta desse gás o piruvato é convertido em Etanol + CO2 ou Ácido Lático. Processo denominado Fermentação. O2 presente Respiração Mitocôndria O2 ausente Fermentação Citoplasma Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato. Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato. O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia respiratória (última etapa). Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato. O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia respiratória (última etapa). Repare que a glicose possuia 6 carbonos, foi quebrada em 2 piruvatos (3C) e estes foram convertidos em CO2 Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato. O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia respiratória (última etapa). Repare que a glicose possuia 6 carbonos, foi quebrada em 2 piruvatos (3C) e estes foram convertidos em CO2 Dessa maneira, dizemos que a respiração corresponde a oxidação completa da glicose, transformando-a em 6CO2 Ciclo de Krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico 2 Piruvato (3C) 2 NADH 2CO2 CoA NAD+ Os dois piruvatos produzidos na glicólise no citoplasma migram para a mitocôndria Cada Piruvato possui 3 carbonos. Ao entrar na mitocôndria um carbono é retirado e sai como CO2. Em seguida o piruvato converte-se em Acetil (2C) que reage com a Coenzima A (CoA) formando o Acetil-CoA e NADH. O Acetil-CoA entra numa seqüência de reações que nós chamamos de Ciclo de Krebs Durante essa seqüência de reações são liberados 2 CO2, 1 ATP, 4 NADH e 1 FADH2 para cada Piruvato. O FADH2 possui a mesma função do NADH que é carregar elétrons ricos em em energia para a cadeia respiratória (última etapa). Repare que a glicose possuia 6 carbonos, foi quebrada em 2 piruvatos (3C) e estes foram convertidos em CO2 Dessa maneira, dizemos que a respiração corresponde a oxidação completa da glicose, transformando-a em 6CO2 Para cada 2 piruvatos que entram no ciclo são liberados: 6 CO2 8 NADH 2 FADH2 2 ATPs Cadeia respiratória Também chamada de Cadeia transportadora de elétrons – 3ª Etapa da Respiração Local: Crista Mitocondrial NADH e FADH2 carregam elétrons ricos em energia que foram extraídos da Glicose. É a energia desses elétrons que a cadeia respiratória utiliza para produzir muitos ATPs (32) ANALOGIA DA “CATRACA” Hipótese quimiosmótica de Peter Mitchell ATP sintase Espaço Intermembrana Matriz Mitocondrial NADH e FADH2 produzidos nas etapas anteriores vão liberar elétrons ricos em energia para proteínas da membrana. Os elétrons ricos em energia vão passar, atraídos pelo O2 por uma séria de proteínas da cadeia respiratória. Três dessas proteínas vão utilizar a energia desses elétrons energizados para bombear íons H+ para o espaço intermembranoso. Quando os elétrons se encontrar com o O2 vai ser formado água. Dizemos que o oxigênio é o aceptor final de elétrons. Isso explica o porque necessitamos tanto de oxigênio. Todas as células necessitam deste composto para a respiração. O bombeamento de H+ para o lado intermembranoso deixa esta região altamente ácida. Por difusão, os H+ tenderão a voltarpara a matriz mitocondrial, porém, a membrana interna é impermeável ao H+ O único caminho dos H+ é passar pela enzima ATP Sintase, que se movimenta com a passagem de H+. Esse movimento realizado pela enzima ATP Sintase é responsável pela adição de um fosfato ao ADP formando ATP. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA FERMENTAÇÃO Fermentação Sinônimo: Respiração Anaeróbia (Sem O2) Local: Citoplasma da célula Respiração Celular (Mitocôndria) Fermentação Lática Fermentação Alcóolica Sem O2 Com O2 Fermentação Alcoólica Fermentação Alcoólica Realizado por: Leveduras (fungos unicelulares) – Principalmente as do gênero: Saccharomyces sp. As leveduras e algumas bactérias fermentam açúcares, produzindo álcool etílico e gás carbônico, processo denominado fermentação alcoólica. O homem utiliza os dois produtos dessa fermentação: o álcool etílico, empregado há milênios na fabricação de bebidas alcoólicas e o gás carbônico, importante na fabricação do pão, um dos mais tradicionais alimentos da humanidade. CO2 é o responsável pelo crescimento da massa do pão O etanol produzido a partir da fermentação é utilizado para produção de bebidas alcoólicas. O etanol produzido a partir da fermentação da cana de açúcar é utilizado para fabricação do álcool etílico.. Fermentação Lática A fermentação láctica é um processo fermentativo anaeróbio (não requer oxigênio) que visa degradar moléculas orgânicas para obtenção de energia química, este processo é realizado por bactérias láticas e em situações de falta de oxigênio em células de músculos esqueléticos. Dois importantes gêneros de bactérias do ácido lático são Streeptococcus e lactobacillos. Lactobacillus sp. A fermentação do leite é realizada por bactérias que produzem ácido lático a partir da lactose. A acidez provoca a coagulação das proteínas do leite que precipitam. O leite então fica com dois aspectos a parte líquida chamada de soro, e a parte sólida formada pela coalhada (proteínas coaguladas) Queijo Iogurte No músculo As fibras musculares são células que necessitam constantemente de O2 para realizar sua função de contração Durante uma atividade física prolongada a quantidade de O2 que chegam as fibras é limitada. Para continuar gerando ATP as células musculares realizam em condições anaeróbicas a fermentação lática. O excesso de ácido lático nos tecidos musculares pode causar vários problemas como fadiga muscular e câimbra. Fibra relaxada Fibra contraída O2 Respiração Glicose Ácido Lático 2 ATPs Fermentação Lática Mas... 16/03/2017 00:27 Xuxu o seu Professor! 44
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