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Constitucional I - Principio da Vedação ao Retrocesso Social

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DIREITO CONSTITUCIONAL I
Principio de Vedação ao Retrocesso
Introdução ao Principio
A Constituição Federal de 1988 veda qualquer tipo de redução ou retrocesso de direitos sociais considerados fundamentais protegidos por definição de clausulas pétreas , embora vários desses direitos foram concretizados por meio de legislação infraconstitucional . O art. 60 § 4º explicita essa definição;
CF - Art. 60.º, § 4.º, I a IV - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
O inciso IV trata de direitos e garantias individuais como irrevogáveis por ementas constitucionais por serem consideradas as de legislação infraconstitucional amparadas neste artigo.
Um dos Primeiros a iniciar esse estudo singular foi José Afonso da Silva que defendia que por meios de normas infraconstitucionais que obedeciam aos preceitos da constituição uma vez que concretizados os direitos sociais seria impossível um retrocesso social sem ofender aos ditames constitucionais relativos aos mesmos, portanto esta proibido a qualquer legislador reduzir ou suprimir sem a criação de um mecanismo de garantia equivalente ou superior ao já concretizado.
No que diz respeito ao Material o princípio tem sede na Constituição brasileira de 1988, decorrendo dos princípios do Estado social e democrático de direito, da dignidade da pessoa humana, da máxima eficácia e efetividade das normas definidoras de direitos fundamentais, da segurança jurídica e da proteção da confiança, do valor social do trabalho e da valorização do trabalho humano.
Teorias
Vale ressaltar que o principio é usado em defesa dos direitos fundamentais visando os sociais mais usados. Esses direitos fundamentais vem de fontes doutrinarias distintas, segundo a teoria realista a partir da Proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia Geral da ONU em 10 de dezembro de 1948 não há mais dúvidas sobre a existência e necessidade de aplicação dos direitos humanos, mas da criação de mecanismos de proteção e de efetivação.
A teoria jusnaturalista defende a possibilidade de justificação racional dos direitos humanos fundada na existência de valores, princípios e regras que possuem validade universal, objetiva e absoluta, independente da consciência ou experiência dos indivíduos. A aplicação desses direitos no ordenamento jurídico são de aplicação imediata e universal, não sendo necessário um procedimento especial dentro do ordenamento jurídico. Logo, a positivação desses direitos teria mera natureza declaratória. Seriam direitos que precedem a própria organização da sociedade e a elaboração de um ordenamento jurídico, em razão disso sua positivação em leis seria apenas uma confirmação de sua existência, e não sua criação.
Já a teoria juspositivista questiona a possibilidade de justificação racional dos direitos humanos. De acordo com seu maior representante, Hans Kelsen (1998), uma norma somente possui validade na medida em que tenha sido produzida de maneira determinada por outra norma. Sendo assim, é necessário que os Direitos Fundamentais do homem sejam determinados objetivamente e positivados no ordenamento jurídico para serem válidos.
Conclusão 
Que a sociedade esta em constante transformação é fato, a constituição de 1988 é considerada nova em visão de mundo, mas já bem antiga em questão de relógio social, ou seja, conquistas adquiridas pela legislação se forem revogadas agridem vários direitos sociais sendo absurdo hoje esse tipo de pensamento regressor.

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