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CASO PRÁTICO SEMANA 14

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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2º VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO DE JANEIRO – RJ
Processo Nº: [...]
Autor: ARMANDO MARTINS
Réu: CONDOMÍNIO BOSQUE DAS CAPIVARA,
	CONDOMÍNIO BOSQUE DAS CAPIVARA, neste ato, representado pelo seu síndico, Sr. CÉLIO SILVA, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por ARMANDO MARTINS, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional na Rua [...], nº[...], bairro [...], cidade de [...], CEP [...], e com endereço eletrônico [...], onde deverão ser remetidas as comunicações processuais, para o fiel atendimento do art. 106, I, do Código de Processo Civil, vem respeitosamente perante vossa excelência propor:
CONTESTAÇÃO
1 PRELIMINARES
Antes de adentrar na defesa de mérito, mister se faz apontar, em sede de preliminar, argumentos que afetam a relação processual e impedem a regular tramitação deste feito.
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA
Planeja o autor obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se encontrar no polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi lançado do apartamento 201, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do Código de Civil, in verbis:
Art. 938. Aquele eu habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
Visto isso, não resta dúvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda, é o dono do apartamento 201, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado.
2 DA SINTESE DOS FATOS
	
Armando andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, Cidade do Rio de Janeiro, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 do condomínio bosque das capivaras. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o hospital Municipal X. João foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
             Passados alguns dias Armando comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital do município X, e foi descoberto que devido há um erro médico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gaze esquecida pelo médico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, além disso requer também danos morais.
3 DO MÉRITO
Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizarão do autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual Armando foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro médico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica do hospital do município X, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor até mesmo trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro médico. Nestes termos, vejamos o que dispõe o art. 403, do Código Civil:
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que fora lançado do apartamento 201, unidade individualizada do condomínio bosque das capivaras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, valor total de R$ 30.000,00 ( trinta  mil reais), a título de lucros cessantes,  pela violação de sua integridade física.  Porém, como esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado.
4 DOS PEDIDOS
	Diante do exposto, a defendente requer a esse juízo
O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente extinção do processo sem análise do mérito;
Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial;
A condenação da parte autora ao pagamento dos ônus de sucumbência.
5 DAS PROVAS
	Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do art. 369 e seguintes do Código de Processo Civil, em especial a documental, testemunhal e depoimento pessoal da autora.
Nestes termos, pede deferimento.
Local, data
		
Advogado
OAB

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