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REVISÃO DE LITERATURA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
LÍVIA ESTEVAM TAVARES SANTIAGO
MARIA GABRIELLA THORPE DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO DE REGISTRO ANALÓGICO E DIGITAL DE COR DOS DENTES
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE
2018
 
LÍVIA ESTEVAM TAVARES SANTIAGO
MARIA GABRIELLA THORPE DE OLIVEIRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO DE REGISTRO ANALÓGICO E DIGITAL DE COR DOS DENTES
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial da avaliação da disciplina Metodologia do Trabalho Científico.
Orientador: XXXX
 
 
 
RECIFE
2018
RESUMO
 
Introdução: Atualmente, modificar a cor dos dentes com objetivo de torná-los mais brancos é uma busca estética de muita importância para os pacientes. Entender a fisiologia da cor para obter resultados adequados e satisfatórios para o paciente e o cirurgião-dentista é de suma importância e, para isso, os métodos de registro da coloração dentária, sejam eles analógicos ou digitais, devem ser cuidadosamente selecionados e dominados pelo profissional. Metodologia: Essa revisão de literatura tem como objetivo expor as técnicas alternativas dos métodos de registro de cor dos dentes. Baseia-se na coleta de diversos artigos em plataformas como Scielo e Google acadêmico, entre os anos de 2000 e 2018. Nesta revisão, serão discutidas as formas de registros para a realização de clareamento dental, bem como análises dos diferentes tipos de procedimentos realizados para esse fim. Conclusão: Através desse estudo, foi constatado que o branqueamento dos dentes, caseiro ou realizado em consultório, é um desejo recorrente em toda a população, sendo possível estabelecer uma comparação da eficácia dos métodos utilizados para esse procedimento, como o uso de peróxido de hidrogênio ou de carbamida. Além disso, as tecnologias de registro digitais ou analógicos e fotografias apresentam um papel imprescindível na análise de cor e textura dentária, bem como em outras áreas odontológicas.
PALAVRAS CHAVES: Clareamento dental. Estética. Peróxido de hidrogênio. Tecnologia. Fotografia
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT
Introduction: Nowadays, changing the color of teeth to make them whiter is an aesthetic pursuit of great importance to patients. Understanding the physiology of color to obtain adequate and satisfactory results for the patient and the dental surgeon is of paramount importance and for this the methods of recording the color of the teeth, whether analog or digital, must be carefully selected and mastered by the professional. Methods: This literature review aims at exposing the alternative techniques of the methods of recording teeth color. It is based on the collection of several articles on platforms such as Scielo and Google academic, between the years 2000 and 2018. In this review, the forms of records for the accomplishment of dental bleaching will be discussed, as well as analyzes of the different types of procedures performed for this end. Conclusion: Through this study, teeth bleaching, homemade or performed in the office, is a recurring desire in the entire population. It is possible to establish a comparison of the efficacy of the methods used for this procedure, such as the use of hydrogen peroxide or carbamide. In addition, digital or analogue recording technologies and photographs play an essential role in the analysis of color and texture of teeth as well as in other dental areas.
KEY WORDS: Tooth whitening. Aesthetics. Hydrogen Peroxide. Technology. Photography
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO....................................................................................................5
2.	METODOLOGIA..................................................................................................7
2.1. Objetivos Textuais.........................................................................................7
2.1.1. Objetivos Gerais.....................................................................................7
2.1.2. Objetivos Específicos............................................................................7
2.1.3. Critérios de Inclusão..............................................................................7
2.1.4. Critérios de Exclusão.............................................................................7
2.2. Lapso Temporal.............................................................................................7
3.	REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................8
3.1. Relação entre cor do dente e estética..........................................................8
3.2. Clareamento dental.......................................................................................10
3.3. Registro Digital.............................................................................................13
3.3.1. Análise Fotográfica...............................................................................14 
4.	DISCUSSÃO.....................................................................................................17
5.	CONCLUSÃO...................................................................................................20
6.	REFERÊNCIAS.................................................................................................21
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
	"A cor do dente é considerada fenômeno de grande complexidade influenciada por fatores como as condições de iluminação do ambiente, translucidez, opacidade, espalhamento da luz, brilho e ainda pelas estruturas e processos morfofisiológicos da visão que variam em cada indivíduo" (PAULA, E. A. de. et al., 2015, p. 45).		 	 	
Segundo Kuwata (1988 apud TOKUMI, A. F. D. A., 2007, p. 41), a coloração tridimensional do dente natural é formada: 1) pela coloração das camadas de esmalte e dentina; 2) o grau de transparência do esmalte e da dentina; 3) a difusão da luz refletida na superficie da dentina; 4) a difusão da luz refletida baseada no grau de polimento e das ondulações da superficie do esmalte; 5) a coloração da superflcie dentária. As pequenas ondulações que aparecem na superficie do dente natural variam de pessoa para pessoa, de local e também da parte da superflcie, mas a quantidade delas influencia nadispersãoda luz refletida e na coloração. O contraste de transparência entre o esmalte e a dentina também difere grandemente de acordo com a pessoa. 	
"Atualmente, a preocupação com a estética pessoal é uma constante mundial e alterações na cor dos dentes naturais, independentemente de fatores intrínsecos ou extrínsecos se traduzem como características de envelhecimento e aparência antiestética, uma vez que um dos requisitos de beleza, juventude e status pessoal é ter dentes claros e alinhados. Por ser uma opção de tratamento acessível, simples e amplamente divulgada através da mídia ao público, o clareamento dental é uma dos tratamentos rotineiramente utilizados nos consultórios odontológicos. No entanto, para se alcançar o potencial máximo da prática clareadora, um prognóstico favorável e minimizar o risco de efeitos adversos, o cirurgião-dentista necessita ter conhecimentos sobre os produtos e técnicas clareadores, suas reações em contato com a estrutura dental e tecidos moles da cavidade oral, bem como executar as técnicas clareadoras corretamente" (KINA, M. et al., 2015, p.8).
Segundo Machado et al. (2006), um dos grandes adventos que a evolução tecnológica pôde proporcionar à Odontologia é a utilização das imagens digitais como uma ferramenta auxiliar para a elaboração do diagnóstico e planejamento odontológico e para a avaliação retrospectiva e prospectiva dos casos tratados.Sendo um recurso indispensável para o diagnóstico, as fotografias intra e extrabucais fazem parte da documentação odontológica inicial. Além disso, são excelentes ferramentas para auxiliar na comunicação entre profissionais, bem como com os pacientes, servindo também para ilustrar comunicações científicas, em conferências, cursos e publicações. Do ponto de vista legal, as fotografias têm grande valor, pois constituem provas materiais das condições bucais dos pacientes.
	Nesse contexto, essa revisão de literatura foi feita com o intuito de reforçar a importância da cor de dente e analisar as diferentes formas de registro digitais e analógicas usadas para os procedimentos serem realizados de forma qualificada.
2. METODOLOGIA
A revisão de literatura foi realizada com base em 40 artigos dentre 80 pesquisados no banco de dados eletrônico do Google Acadêmico e Scielo, a partir das palavras-chave: clareamento dental, estética, peróxido de hidrogênio, tecnologia, fotografia. 
2.1. Objetivos Textuais 
2.1.1. Objetivos Gerais
 	Descrever os métodos de registro analógico e digital de cor dos dentes de forma esclarecedora e objetiva. Bem como, analisar e reunir informações, objetivando chegar a conclusões críticas sobre o tema apresentado. 
2.1.2. Objetivos Específicos 
Através de estudos e análises, responder aos seguintes questionamentos: Quais métodos de registro de cor dentária existem disponíveis na odontologia? De que forma eles podem ser usados na execução de procedimentos, como por exemplo, no clareamento dental? 
2.1.3. Critérios de Inclusão 
Artigos que abordam de forma específica, aspectos que relacionam os métodos de registros analógicos e digitais de cor dos dentes. Artigos que envolvem também as implicações de tais registros para procedimentos referentes a outras áreas da odontologia, como por exemplo, a prática de clareamento dental. Também foram considerados teses e dissertações que abordam diferentes métodos de análise de cor dentária, tais como alterações cromáticas de dentes que passaram por procedimentos como canal ou prótese. 
2.1.4. Critérios de Exclusão
Artigos que não abordassem de forma direta ou indireta, os conceitos necessários para a elaboração da Revisão de Literatura. 
2.2. Lapso Temporal 
A pesquisa englobou artigos em um período de dezoito anos (2000-2018).
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. Relação entre cor do dente e estética
Segundo Résio (2014), o hedonismo das sociedades atuais aumentou ainda mais as exigências estéticas, estimulando também, e muito, a valorização da estética na medicina dentária. A simetria e a proporção continuam a ser para muitos o paradigma da beleza de um sorriso; pelo menos é isso que nos diz o senso comum e é isso que se divulga em compêndios de referência. A tentativa de quantificar e relacionar entre si elementos mensuráveis tem levado à criação de modelos que pretendem “normalizar” a beleza de um sorriso a um conjunto de relações matemáticas, como é o caso da famosa proporção áurea. Mas será mesmo assim? Ou será quase sempre assim? Em que medida um sorriso assimétrico pode ser considerado bonito? E um sorriso exibindo dentes anormalmente brancos para a idade, por exemplo? 
	Segundo Khashayar et al. (2012), ‘‘the subjective character of visual color determination makes color assessment one of the most complex aspects of restorative dentistry, while accurate color information is essential for aesthetic dental restoration. An increasing number of electronically based devices for tooth color determination have entered the market, forcing dental laboratories and dentists to invest in these devices. These color measurement devices (CMDs) eliminate the subjectivity related to color determination and increase the level of consistency in the color determination process. Henceforth, CMDs can be beneficial to the color determination process. Different types of CMDs are based on different technologies, such as colorimetry, focal optics and spectrophotometry. Dental colorimeters are designed to directly measure the color in function of light reflection perceived by the human eye. They use three filters corresponding to three color stimuli: red, green and blue (RGB). The measurement of tooth color is also possible through the analysis of digital images, where multiplicity of pixels are measured in RGB units corresponding to RGB stimuli. Spectrophotometers are devices that determine the intensity of the reflected or transmitted light as a function of a light source wavelength.’’ O caráter subjetivo da determinação visual da cor torna a avaliação de cores uma das mais complexas aspectos da odontologia restauradora, enquanto informações precisas sobre a cor são essenciais para a uma restauração dentária estética. Um número crescente de dispositivos baseados eletronicamente para determinação da cor dentária entraram no mercado, obrigando laboratórios odontológicos e dentistas para investir nestes dispositivos. Esses dispositivos de medição de cores (CMDs) eliminam a subjetividade relacionada à determinação da cor e aumentam o nível de consistência no processo de determinação de cores. Daí em diante, os CMDs podem ser benéficos para o processo de determinação de cores. Diferentes tipos de CMDs são baseados em diferentes tecnologias, como colorimiterio, óptica focal e espectrofotometria. Colorímetros dentários são projetados medir diretamente a cor em função da luz reflexão percebida pelo olho humano. Eles usam três filtros correspondentes a três estímulos de cor: vermelho, verde e azul (RGB). A medição da cor do dente também é possível através da análise de imagens digitais, onde multiplicidade de pixels são medidos em unidades RGB correspondendo a estímulos RGB. Espectrofotômetros são dispositivos que determinam a intensidade da refletida ou luz transmitida em função de uma fonte de luz comprimento de onda (Tradução nossa).
Segundo Kina et al. (2015), atualmente, a preocupação com a estética pessoal é uma constante mundial e alterações na cor dos dentes naturais, independentemente de fatores intrínsecos ou extrínsecos se traduzem como características de envelhecimento e aparência antiestética, uma vez que um dos requisitos de beleza, juventude e status pessoal é ter dentes claros e alinhados.		 Segundo Sousa Feitosa (2009), um sorriso esteticamente agradável é um dos principais desejos da maioria dos pacientes que frequentam o consultório odontológico, incentivados pelos padrões estéticos impostos pela sociedade, que exigem sorrisos atraentes e harmoniosos. Acredita-se que dentes brancos e bonitos estejam associados a saúde, jovialidade, dinamismo, sucesso, simpatia, expressividade e prestígio socioeconômico. Por ser a face o segmento do corpo mais representativo e valorizado do ser humano, é natural que nela se concentrem esforços de promoção e conservação de estética e beleza. Logo, a busca pela aparência facial e dentária gera motivação suficiente para que o paciente procure tratamento odontológico. Entretanto, para muitas pessoas a aparência e a autoimagem são mais importantes que a saúde dental. Geralmente, os indivíduos com características físicas e/ou faciais atraentes provocam expectativa e impressão positivas, auferindo vantagens interpessoais. Em contrapartida, as pessoas portadoras de deformidades faciais muitas vezes provocam respostas negativas nos outros, sendo-lhes exigidos melhores resultados e responsabilidades que aqueles esperados de pessoas mais atraentes, tratadas com maior benevolência.
3.2. Clareamento Dental
Segundo Martins (2018 apud CAREY, 2014), nos últimos anos, o clareamento dental tornou-se um dos tratamentos mais requisitados pelos pacientes. Devido à demandas estéticas e de saúde, o procedimento ganhou popularidade entre o público que, cada vez mais, deseja um sorriso claro e perfeito. Dentre os diferentes métodosde clareamento dental, tanto a técnica de consultório, quanto a técnica de clareamento caseiro são as mais prevalentes. Ao comparar, a técnica de consultório apresenta algumas vantagens como o tempo reduzido de contato go gel clareador com a superfície dental, além de não necessitar da utilização de moldeiras, o que frequentemente gera queixas de desconforto entre os pacientes. 
	Segundo Tredwin el al. (2006), ‘‘contemporary tooth whitening (tooth whitening) is based primarily on hydrogen peroxide (H2O2) or one of its precursors, carbamide peroxide. These leach the chromogens into the dentin, thereby reducing the color of the tooth body and being frequently used in combination with an agent activation as heat and / or light. (Our translation). According to Perdigão, Baratieri and Arcari (2004), carbamide peroxide has been used for many years as an oral antiseptic before being applied as a gel for bleaching at home. Numerous carbamide peroxides, home bleaching products, have been introduced in the last 13 years for use as a whitening technique. Carbamide peroxide is basically urea combined with hydrogen peroxide. The two products are released when the carbamide peroxide breaks in contact with the saliva.’’ O clareamento dental contemporâneo (branqueamento dentário) baseia-se principalmente no peróxido de hidrogênio (H2O2) ou um dos seus precursores, peróxido de carbamida. Estes lixiviam os cromogênios dentro da dentina, desse modo reduzindo a cor do corpo do dente e sendo frequentemente usados em combinação com uma ativação agente como calor e / ou luz (Tradução nossa). Conforme Perdigão, Baratieri e Arcari (2004), ‘‘carbamide peroxide has been used for many years as an oral antiseptic before being applied as a gel for bleaching at home. Numerous carbamide peroxides, home bleaching products, have been introduced in the last 13 years for use as a whitening technique. Carbamide peroxide is basically urea combined with hydrogen peroxide. The two products are released when the carbamide peroxide breaks in contact with the saliva.’’ O peróxido de carbamida tem sido usado há muitos anos como antisséptico oral antes de ser aplicado como um gel para o branqueamento em casa. Numerosos peróxidos de carbamida, produtos de branqueamento em casa, foram introduzidos nos últimos 13 anos para uso como técnica de clareamento. O peróxido de carbamida é basicamente uréia combinada com peróxido de hidrogênio. Os dois produtos são liberados quando o peróxido de carbamida quebra em contato com a saliva (Tradução nossa). 
	Segundo Price et al. (2000), ‘‘the teeth whitening products may be in contact with intraoral structures for several hours or can be used daily to whiten teeth. Accordingly, such products should have a relatively neutral pH to minimize damage.’’ Os produtos de clareamento dentário podem estar em contato com estruturas intraorais por várias horas ou podem ser usados diariamente para branquear os dentes. Consequentemente, esses produtos devem ter um pH relativamente neutro para minimizar os danos (Tradução nossa).
Segundo Carvalho et al. (2012), a alteração da cor natural do dente ocorre na dependência de inúmeros fatores extrínsecos e intrínsecos. As manchas extrínsecas podem ser causadas pela ingestão de alimentos com corantes, pelo uso excessivo do fumo, por acúmulo da placa bacteriana e utilização de alguns tipos de medicamentos. Sua remoção depende de uma boa higienização ou de profilaxia feita em consultório odontológico. Já as alterações de origem intrínseca, podem ocorrer devido a uma série de fatores: alterações na formação do dente, doenças ocorridas na mãe durante a gestação, trauma dental, mortificação pulpar, acesso inadequado à câmara pulpar, má utilização de fármacos e de materiais de preenchimento, fluorose e envelhecimento dos dentes. A correção destas manchas é feita por meio de tratamento clareador e/ou estético. 
Segundo de Paula et al. (2015), diferentes metodologias estão sendo utilizadas para determinar a mudança de cor dental que ocorre durante o procedimento de clareamento. A metodologia frequentemente utilizada para comparar a cor do dente natural com o dente a ser restaurado usa uma escala de cor como, por exemplo, Vitapan Classical (Vita-Zahnfabrik, Bad Säckingen, Germany). Essa metodologia é subjetiva e outros fatores como a experiência clínica do examinador, fadiga ocular e luz ambiente podem afetar os resultados da cor aferidos por esse método. 		 	 	 		
Segundo Nunes et al. (2012 apud KUGEL; FERREIRA, 2005), o clareamento dental em consultório utiliza o peróxido de hidrogênio em altas concentrações, podendo variar entre 20% e 38%. Os tecidos moles são protegidos e o gel clareador é aplicado sobre a superfície dos dentes por um curto período de tempo. Alguns estudos tem recomendado o uso de fontes auxiliares de luz para aumentar a temperatura do gel e com isso acelerar o processo clareador. Lâmpadas halógenas, LEDs, arcos de plasma e lasers têm sido recomendados para acelerar a quebra do peróxido e, com isso, melhorar a eficácia do tratamento clareador. 
Segundo Martins (2018 apud BUCHALLA; ATTIN, 2007), é muito habitual observar entre profissionais e pacientes um erro conceitual, utilizando-se do termo “clareamento fotoativado” ou “clareamento a laser”. É importante que fique evidente que o peróxido de hidrogênio já está ativo desde o momento que entra em contato com os tecidos duros dentais, não sendo necessário qualquer outro recurso, como a luz, por exemplo, para ser ativado. O termo mais correto para a função da luz é “catalisar” a degradação do peróxido de hidrogênio em radicais livres. 
Segundo Fonseca e Silva (2018), ainda existem várias dúvidas quanto a qual tipo de clareamento deve ser feito em devida situação sabendo que pode ser feito pela técnica caseira, de consultório ou a combinação de ambas as técnicas, também orientamos sobre quais as vantagens e desvantagens de cada agente clareador podendo ser do peróxido de carbamida e o peróxido de hidrogênio. Concluiu-se que o melhor tratamento é o realizado com a técnica combinada feita juntamente em consultório e em casa com o clareamento associado a peróxido de carbamida. O clareamento dental mais confiável é o clareamento caseiro, pois o mesmo é feito em concentrações menores do peróxido de carbamida de 6 a 8 horas por dia em um período de 10 dias, (atualmente esse tempo diminuiu para 2 a 4 horas) e além de ter o efeito clareador que o paciente tanto almeja, o risco a sensibilidade nos dentes é o mínimo possível. Sendo assim, pode-se dizer que ela é uma técnica rápida, prática e de baixo custo isto como afirmaram em os estudos de Haywood e Heymann10. Já Soares et al 3 concluíram que o clareamento em consultório permite uma resposta mais rápida, pois o peróxido de hidrogênio é usado em maior concentração (35%), geralmente em apenas uma consulta com um maior tempo de atendimento, já se obtêm o resultado desejado pelo paciente, porém o custo é maior. Observa-se que na técnica do clareamento em consultório, o grau de hipersensibilidade que ocorre é bem maior do que o ocorre no clareamento caseiro, já que o peróxido de hidrogênio atinge a polpa de forma mais fácil por estar mais concentrado. 	
Marson, Sensi e Reis (2008), embora a clareação caseira seja a técnica mais utilizada, consagrada e estudada há quase 20 anos, alguns pacientes não optam por este tratamento, pois: não querem utilizar o produto clareador todos os dias, durante o período de 2 a 3 semanas; não se adaptam à técnica devido à utilização da moldeira plástica; fator marketing dos meios de comunicação e do dentista em relação à clareação no consultório, sendo solicitada pelos pacientes. Vale ressaltar que, para a correta escolha da técnica de clareação, é necessária a avaliação completa do paciente, identificando o estado bucal através de radiografias, anamnese e exame clínico,visando diagnosticar a causa da alteração de cor. O diagnóstico irá nortear o dentista na definição de qual plano de tratamento será mais adequado. As empresas que fabricam os agentes cla- readores recomendam que estes permane- çam, no máximo, por 15 min sobre a superfície dentária, podendo-se repetir esse processo por 3 vezes na mesma sessão clínica. Contudo, não há, na literatura científica, uma base consolida- da deste protocolo. Devido ao surgimento de novas perguntas sobre a técnica de clareação dentária, torna-se importante o estudo da efi- cácia deste procedimento. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo avaliar in vitro a decomposição do agente clareador, em relação ao tempo, e verificar os resultados na clínica. 	
		 	 	 		
3.3. Registro Digital
Para Oliveira (2016) é evidente a utilização das tecnologias digitais disponíveis na Odontologia. Na prática clínica diária o uso de imagens radiográficas digitais, tomografias computadorizadas, câmeras intraorais, localizadores apicais, dentre outros equipamentos, são ferramentas já conhecidas e manipuladas pelo cirurgião dentista há algum tempo, a fim de alcançar diagnósticos mais precisos. Nesse sentido, Gonçalves et al. (2011) corrobora que “A tecnologia, através do advento de novos equipamentos que permitem exames por imagem, tem auxiliado muito no diagnóstico e prognóstico de doenças na Odontologia. Atualmente, a Radiologia Odontológica e Imaginologia utilizam equipamentos diferenciados, permitindo o acesso a imagens importantes para o planejamento de casos clínicos”.	 	 	 		
De acordo com Kreich et al. (2009), os rápidos avanços em tecnologia digital causaram um impacto significante na Odontologia, com a introdução da radiografia digital. Em 1987, o primeiro sistema digital direto se tornou comercialmente disponível, o Radiovisiography (Trophy, Vincennes, França). Atualmente o sistema radiográfico digital representa uma realidade em diversas clínicas e consultórios odontológicos. 	 	 		
Moura (2015) relatou que o DSD (digital smile design), tem sido na atualidade um recurso de grande destaque para a odontologia reabilitadora estética. O uso de software pode facilitar e implementar através de simulações o tratamento reabilitador estético, fazendo com que haja maior entendimento do paciente sobre o procedimento e resultado, bem como menores equívocos que ocorrem em outras opções reabilitadoras estéticas . A técnica consiste em analisar as proporções faciais e dentárias de cada paciente e suas relações com dentes, lábios e gengivas por meio de fotografias digitais e vídeos. 
3.4. Análise Fotográfica 
De acordo com Masioli et al. (2010), com o avanço da tecnologia é possível utilizar a fotografia digital na odontologia com diversas finalidades: comunicação entre profissionais da mesma área, planejamento e diagnóstico, registros de cores e texturas de dentes, formato de dentes, análise de proporção áurea, percepção de detalhes, registros assimétricos faciais, documentação e avaliação de tratamentos realizados no dia a dia clinico, marketing, orientação aos pacientes e elucidação de um requerimento legal.
Para Oliveira (2016), a fotografia digital odontológica é um método que pode auxiliar o cirurgião dentista, não só na análise de cor e textura de dentes, como também, na percepção de detalhes da cavidade intra-oral, no correto diagnóstico e no planejamento clínico. É importante fazer a tomada de seleção de cor em diversos procedimentos clínicos do dia a dia, como por exemplo: em reabilitação oral (próteses, implantes e restaurações estéticas). Desta forma, é necessário realizar uma análise minuciosa de cor dos dentes, para obter um melhor resultado estético diante destas especialidades. Uma das técnicas que pode ser utilizada para avaliação de cor, é através da fotografia digital odontológica, juntamente com as escalas de cores, que são usadas como referência para confirmação da mesma. Em relação a análise de texturas dentais, essas poderão ser feitas, através da mesma imagem, que favorece a percepção da riqueza de detalhes da estrutura dental, que são de grande importância para reprodução em restaurações estéticas, indiretas ou diretas. 
Carnevalli (2010) relata que a fotografia digital tem se tornado mais presente na Odontologia, prestando-se como um excelente meio de avaliação do resultado do clareamento. A principal vantagem em relação à fotografia convencional em papel ou slide reside na possibilidade de verificação imediata do resultado fotográfico. Além disso, a fotografia digital no pré-operatório oferece um correto diagnóstico dos problemas estéticos, como a utilização da Proporção Áurea e da Percentagem Áurea para demonstrar o resultado do clareamento dental. Dessa forma, esse processo poderá ser mais bem entendido pelo paciente, por meio da demonstração da variação dos tons de cinza, em programas computadorizados.
Para Terada (2011), a fotografia também tem implicações em áreas como a Odontologia Legal, que desempenha um papel fundamental no processo de identificação humana em casos cuja identidade é desconhecida. Dessa forma, é possível gerar um procedimento de identificação humana a partir do estudo dos dados antropológicos associados à análise do sorriso por meio de uma fotografia. Concluindo-se que a associação entre a fotografia ante mortem e os dados antropológicos e odontolegais permite a identificação do indivíduo, sendo essa associação de técnicas de grande validade no processo de identificação humana.	Segundo Oliveira et al. (2015), um dos métodos objetivos que tem merecido destaque na rotina odontológica é a avaliação da cor através do espectrofotômetro. Neste equipamento, a cor é mensurada tomando-se como base o sistema de espaço de cor CIE Lab*, definido pela Commission Inter- nationale de L’Eclairage, o qual apresenta três eixos espaciais per- pendiculares entre si, cujos pontos fornecem diferenças numéricas mais uniformes em relação às diferenças visuais. O eixo L* representa a luminosidade e varia de 0 (preto) a 100 (branco); o eixo a* repre- senta uma variação entre o vermelho e o verde; o eixo b* representa uma variação entre o amarelo e o azul. Quando as coordenadas a* e b* se aproximam de zero, a cor tem aspecto de naturalidade. A diferença de cor entre dois objetos (∆E) pode ser calculada através do sistema, sendo ∆E={(∆L)2+(∆a)2+(∆b)2}1/2. Este é um método preci- so e eficiente de mensurar a variação de cor dos dentes, pois elimina a influência subjetiva do olho humano. Outro método instrumental que tem sido proposto é a análi- se de fotografias intraorais digitais. Essas imagens são transferidas para o programa Adobe Photoshop, possibilitando aferir cada uma das três coordenadas numericamente e permitindo calcular as diferenças totais das cores (∆E) dos valores obtidos. No entanto, os resultados têm sido controversos e carecem de maiores investigações. 
4. DISCUSSÃO 
Bersezio (2013) ressalta que a cor é uma variável importante na odontologia, principalmente na área estética. Sua medida tem ocorrido tradicionalmente por um método visual, ao comparar os dentes com guias de cor padrão. Nas últimas décadas, foram desenvolvidos instrumentos eletrônicos que eliminaram o fator subjetivo da mensuração visual. Este método objetivo tem sido realizado principalmente por análises digitais. 
Tokumi (2007) destaca que os principais métodos de registro da cor dos dentes são por meio de colorímetros, espectrofotômetros e sistema de análise de imagem com câmeras digitais, instrumentos comprovados como confiáveis com alto grau de precisão e precisão. Seu uso é recomendado como complemento à mensuração visual, tanto na análise da cor de restaurações diretas e indiretas, como na verificação da cor em tratamentos estéticos como no clareamento dental. 
Vieira (2014) e Brutanato (2005) ressaltam que alterações da cor dos elementos dentários são consideradas queixasfrequentes nas clínicas odontológicas. Isso por que a estética na Odontologia está cada vez mais em evidência, tal procura pela excelência estética tem impulsionado o aprimoramento de técnicas e produtos que visam atender pacientes cada vez mais exigentes, ampliando-se a demanda por profissionais tecnicamente competentes.
As alterações de cor de dente, segundo Gentil (2015) se dividem em duas categorias principais: extrínsecas e intrincais. Dentre as extrínsecas existem as que são causadas por bebidas contendo corantes (café, vinho, chá, refrigerante), tabaco e bactérias cromogêneas. Já as intrínsecas são mais complexas e difíceis de ser tratadas, podendo ser congênita ou adquirida. Para alcançar a harmonia do sorriso, tratamentos restauradores estéticos são propostos com o objetivo de solucionar o desejo por dentes mais brancos, por meio da realização do clareamento dental.
Existem diversos métodos para a execução do clareamento dental, segundo Francisco (2012), é possível realizar a técnica caseira com placa e a técnica profissional realizada no consultório. Pinto (2010) justifica que a grande diferença está na concentração ministrada do agente clareador, que é muito maior se realizada no consultório, promovendo assim, resultados estéticos mais rápidos, com apenas uma visita se consegue um resultado significante. Os sistemas contemporâneos de clareamento são baseados primariamente em peróxido de hidrogênio ou um dos seus precursores, peróxido de carbamida, os quais são geralmente utilizados em combinação com agentes ativadores como o calor ou luz. 
Dentre as possibilidades de tratamento conservadoras, Hilgert (2009) ressalta que o clareamento de dentes não-vitais apresenta-se como primeira opção, uma vez que não requer remoção de tecido dental sadio e, em caso de fracasso, não impede que terapias adicionais mais invasivas sejam realizadas. No entanto, dentes desvitalizados também podem passar pelo processo de clareamento. Cardoso (2011) sugere o clareamento interno como uma solução para dentes tratados endodonticamente, por exemplo. Pois, o clareamento endógeno revela-se uma alternativa segura e de menor custo para o restabelecimento da harmonia cromática de elementos desvitais.
Lucena (2018) relata que tais procedimentos clareadores vêm sendo realizados desde 1887, o principal causador dessa demanda tem sido o escurecimento dental, principalmente em dentes anteriores que é rapidamente percebido, e gera um desconforto muito grande, comprometendo o bem-estar e a autoestima. O escurecimento dental ocorre por cromóforos (pigmentos) impregnados na estrutura dental pelas mais variadas razões, como traumatismos, medicação intracanal, hemorragias na estrutura interna dos dentes, entre outras causas. Para esse tipo de caso, Campagnoli (2008) propõe técnicas de clareamento para dentes desvitalizados, que seria o clareamento interno: O clareamento interno em dentes manchados foi inicialmente descrito em 1864, sendo que vários compostos como o cloro, hipoclorito de sódio, perborato de sódio e peróxido de hidrogênio foram utilizados, sozinhos ou em combinação, com ou sem fonte ativadora da reação química para melhorar a estética de dentes comprometidos em relação à cor.
O clareamento pode ser analisado por meio de um registro digital que é a fotografia, esse aspecto se relaciona com métodos de análises digitais da cor dos dentes, de acordo com Carnavelli (2010), é possível concluir que a fotografia digital pode ser utilizada como instrumento de avaliação do resultado no clareamento dental e em outros procedimentos odontológicos. 
Kimura (2008) discute em seu artigo o uso da fotografia digital para o planejamento de um caso clínico, e teve como objetivo reconhecer a fotografia digital como uma ferramenta para planejar, preparar e avaliar casos clínicos, bem como compreender o uso de imagens como guias para correção de dentes anteriores disformes para facetas de porcelana conservadoras além de descrever o protocolo básico para a cimentação de dez facetas utilizando o acompanhamento fotográfico. O autor pode concluir que a visualização e um plano pré-operatório são essenciais para a preparação eficiente e completa do caso. A utilização da fotografia digital de pré-tratamento como um esboço, pode ajudar a criar um sorriso simétrico e agradável, mesmo em condições menos ideais. 
Em paralelo, Moreira (2016) expõe que para alcançar um resultado estético ideal é necessário seguir um protocolo de tratamento, incluindo fotografias, radiografias, enceramento diagnóstico e modelos em gesso para estudo. Enfatizando a fotografia como um elemento útil que promove bastante sucesso para o planejamento. 
Oliveira (2016) e Logozzo (2011) evidenciam a utilização de outras tecnologias digitais disponíveis na Odontologia, como o uso de imagens radiográficas digitais, tomografias computadorizadas, câmeras intraorais, localizadores apicais, dentre outros equipamentos, são ferramentas já conhecidas e manipuladas pelo cirurgião dentista há algum tempo, a fim de alcançar diagnósticos mais precisos. Ressaltam que fotografias intra e extra bucais são recursos indispensáveis para o diagnóstico clínico, pois apresentam, de forma bastante clara e objetiva, uma gama enorme de informações. Tal recurso, auxilia no manuseamento da ferramenta tecnológica denominada Dental Smile Design (DSD), que consiste na Colocação de linhas e desenhos digitais sobre fotos de face e intraorais do paciente, seguindo uma sequência específica para melhor avaliar a relação estética entre dentes, gengiva e sorriso, permitindo ao dentista e ao paciente um melhor entendimento dos problemas e a criação de possíveis soluções. 
5. CONCLUSÃO
Nota-se, portanto, que mediante os artigos disponíveis e revisados foi possível concluir que o uso de métodos de registros analógicos e digitais são de extrema importância para análise de cor dentária, bem como a forma que são utilizados para execução de certos tipos de procedimentos.
O clareamento dental é o principal desejo dos pacientes para substituir a cor natural dentária por dentes brancos, devido às exigências estéticas que sempre acompanharam a evolução da sociedade. O procedimento pode ser realizado a partir de diversos métodos, sendo eles no próprio consultório ou com técnicas caseiras, e a partir de diferentes formas, como o uso do peróxido de hidrogênio ou carbamida, além do auxílio de fontes luz para aumentar a temperatura e acelerar o processo clareador.
Os registros digitais, além de auxiliarem o cirurgião-dentista na análise da textura e cor dentária, também podem ser usados em outras áreas odontológicas, como, por exemplo, no acompanhamento de tratamentos ortodônticos, bem como na área da Odontologia Legal, que apresenta um papel fundamental no processo de identificação humana em casos cuja identidade é desconhecida. 
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