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Resumo produção de materiais e sistemas de ensino

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Prévia do material em texto

1 
 
Produção de Materiais e Sistemas de Ensino para 
Professores 
 
 
 
 
Aula 3 
 
 
 
 
 
Profa. Adriana Benigno dos Santos Luz 
 
 
 
 
2 
Conversa inicial 
Olá! Seja bem-vindo! 
Esta é a terceira aula da disciplina Produção de materiais e sistemas de 
ensino para professores do curso de Matemática. Neste encontro estudaremos 
os seguintes assuntos: 
 Para se construir um ambiente democrático de aprendizagem autêntica; 
 A teoria das inteligências múltiplas; 
 Preparando a sala de aula; 
 Salas-ambiente: um recurso viável. 
 
Contextualizando 
Na nossa disciplina, estamos aprendendo sobre recursos e materiais 
didáticos, quais são eles e para que servem. Nesta aula, mostraremos a 
importância de se ter um ambiente adequado para trabalhar esses recursos e 
materiais, como eles podem ser criados e utilizados. Vamos transformar a sala 
de aula em um ambiente prazeroso e adequado ao aprendizado dos 
educandos, de forma a garantir a melhoria do processo de ensino e 
aprendizagem. 
Para dar suporte e criar um ambiente de aprendizagem adequado, 
buscamos os conceitos e fundamentos da teoria das inteligências múltiplas 
(IM). Trata-se, em resumo, de planejar e criar novos ambientes propícios à 
aprendizagem, nos quais o aluno sinta-se o principal agente do processo 
educacional. 
 
Tema 1 – Para se Construir um Ambiente Democrático de 
Aprendizagem Autêntica 
Para se construir um ambiente democrático de aprendizagem autêntica 
é necessário ter em mente o significado de educar. Luz (2004) reflete sobre 
esse significado e deixa claras algumas ideias a respeito: 
 
 
3 
 A educação trata de uma ação, de um movimento intencional que se realiza em 
um contexto histórico e pode ser entendida como uma prática inserida em uma 
realidade social. Tal ação poderá ser uma prática progressista e libertadora ou 
ainda conservadora, dependendo do direcionamento tomado. O que irá determinar 
uma ou outra direção é o objetivo e, decorrente dele, a opção metodológica, pois é 
a maneira de fazer a educação que irá caracterizá-la. Não é o conteúdo do saber, 
mas o objetivo e o método que irá reelaborá-lo, transformando-o em saber 
libertador e progressista. (Luz, 2004, p. 68) 
 
Isso posto, entende-se que o fazer “diferente” acontecerá de modo 
distinto para cada professor, pois a sua prática será construída e reconstruída a 
cada aula. E cada aula será diferente se o método construído e adotado revelar 
uma realidade dinâmica e diferente da mesmice que vem acontecendo nas 
salas de aula. O método expositivo, no qual somente o professor fala e o aluno 
só escuta, não funciona mais. A metodologia aplicada tem que estar em 
sintonia com as necessidades da sociedade como um todo. 
Luz contribui com essa reflexão quando diz que: 
O método didático deve possibilitar o objetivo educacional, no caso, fazer com que 
o aluno leia criticamente a prática social na qual vive. Esse processo não se 
realiza simplesmente de modo individual, nem mesmo em uma relação a dois 
entre professor e aluno. É um processo coletivo pelo qual um grupo de pessoas se 
defronta com o conhecimento, não perdendo suas perspectivas individuais. (Luz, 
2004, p. 68) 
 
Tema 2 – A Teoria das Inteligências Múltiplas 
A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida por um psicólogo 
chamado Howard Gardner, em seu livro Estruturas da mente, de 1983. No 
entanto, ela foi adaptada por diversos pesquisadores na área de Educação. Um 
dos primeiros educadores a escrever e estudar a teoria da IM para aplicá-la ao 
ensino e em sala foi Thomas Armstrong, colega de Gardner no Projeto Zero, de 
Harvard. No Brasil, um dos autores mais conhecidos a escrever sobre a teoria 
da IM foi Celso Antunes. Como ele, muitos outros seguiram esse caminho. 
 
 
4 
No Quadro 1, temos um resumo dos oito tipos de inteligência descritos 
por essa teoria, e suas principais características. 
 
Quadro 1 – Resumo das características principais das 8 inteligências 
INTELIGÊNCIA COMPONENTES 
CENTRAIS 
SISTEMAS 
SIMBÓLICOS 
ESTADOS FINAIS 
SUPERIORES 
Linguística Sensibilidade aos sons, 
estruturas, significados e 
funções das palavras e da 
linguagem 
Linguagens 
fonéticas (por 
exemplo, inglês) 
Escritor, orador (por 
exemplo, Virginia Wolf, 
Martin Luther King) 
Lógico-
Matemática 
Sensibilidade a/e 
capacidade de discernir 
padrões lógicos ou 
numéricos, capacidade de 
lidar com longas cadeias 
de raciocínio 
Linguagens de 
computador (por 
exemplo, Pascal) 
Cientista, matemático 
(por exemplo, Madame 
Curie, Blaise Pascal) 
Espacial Capacidade de perceber 
com exatidão o mundo 
visuoespacial e de realizar 
transformações nas 
próprias percepções 
iniciais 
Linguagens 
ideográficas (por 
exemplo, chinês) 
Artista, arquiteto (por 
exemplo, Frida Kahlo, 
I.M. Pei) 
Corporal-
Cinestésica 
Capacidade de controlar 
os movimentos do próprio 
corpo e de manipular 
objetos com habilidade 
Linguagem de 
sinais, braile 
Atleta, dançarino, 
escultor (por exemplo, 
Jesse Owens, Martha 
Graham, Auguste Rodin) 
Musical Capacidade de produzir e 
apreciar ritmo, tom e 
timbre; apreciação das 
formas de expressividade 
musical 
Sistemas 
notacionais 
musicais, código 
Morse 
Compositor, maestro (por 
exemplo, Stevie Wonder, 
Midori) 
(continua) 
 
 
5 
(Quadro 1 – conclusão) 
INTELIGÊNCIA COMPONENTES 
CENTRAIS 
SISTEMAS 
SIMBÓLICOS 
ESTADOS FINAIS 
SUPERIORES 
Interpessoal Capacidade de discernir e 
responder adequadamente 
aos estados de humor, 
temperamentos, 
motivações e desejos das 
outras pessoas 
Sinais sociais (por 
exemplos, gestos e 
expressões faciais) 
Conselheiro, líder político 
(por exemplo, Carl 
Rogers, Nelson Mandela) 
Intrapessoal Acesso à própria vida 
sentimental e capacidade 
de discriminar as próprias 
emoções; conhecimento 
das forças e fraquezas 
pessoais 
Símbolos do self 
(por exemplo, nos 
sonhos e trabalhos 
artísticos) 
Psicoterapeuta, líder 
religioso (por exemplo, 
Sigmund Freud, Buda) 
Naturalista Perícia em distinguir entre 
membros de uma espécie, 
em reconhecer a 
existência de outras 
espécies próximas e em 
mapear as relações, 
formalmente ou 
informalmente, entre várias 
espécies 
Sistemas de 
classificação de 
espécies (por 
exemplo, Lineu); 
mapas de hábitat 
Naturalista, biólogo, 
ativista animal (por 
exemplo, Charles 
Darwin, E. O. Wilson, 
Jane Goodall) 
Fonte: Armstrong, 2001, p. 16. 
 
Tema 3 – Preparando a Sala de Aula 
Todo início de ano, os professores começam suas atividades em salas de aula 
padronizadas. 
Mudar o padrão não é fácil, principalmente se partirmos do princípio de que 
preparar uma sala de aula para utilização de recursos didáticos baseados nas IM não 
é simplesmente decorá-la. É muito mais que isso. Cada centímetro quadrado da sala 
 
 
6 
deve ser pensado de acordo com as atividades pedagógicas que estão previstas para 
o ano. Em geral, os objetos necessários para compor essa organização são simples e 
o que já existe na escola pode ser aproveitado. 
Não nos esqueçamos de que queremos criar um ambiente para a utilização de 
recursos baseados nas inteligências múltiplas. Ao fazer isso, você irá perceber que 
praticamente todos os objetos que o rodeiam podem ser aproveitados. 
No Quadro 2, temos um resumo de como aplicar cada uma das 8 inteligências 
que vimos anteriormente em sala de aula. 
 
Quadro 2 – Resumo das 8 inteligências ecomo aplicá-las em sala de aula 
 
INTELIGÊNCIA 
ATIVIDADES 
DE ENSINO 
(EXEMPLOS) 
MATERIAIS 
DE ENSINO 
(EXEMPLOS) 
ESTRATÉGIAS 
INSTRUCIONAIS 
HABILIDADE DE 
APRESENTAÇÃ
O DO 
PROFESSOR 
ATIVIDADE 
PARA 
COMEÇAR 
UMA AULA 
(EXEMPLO) 
Linguística Palestras, 
discussões, 
jogos de 
palavras, 
narração de 
histórias, 
redação de 
jornal 
Livros, 
gravadores, 
computadores
, conjuntos de 
impressão, 
máquinas de 
escrever 
Ler sobre algo, 
escrever sobre 
esse algo, falar 
sobre ele 
Ensinar por 
meio de 
narração de 
histórias 
Escrever 
palavras 
longas no 
quadro 
negro 
Lógico-
Matemática 
Enigmas, 
solução de 
problemas, 
experimentos 
científicos, 
cálculos 
mentais, jogos 
numéricos, 
pensamento 
crítico 
Calculadoras, 
materiais 
manipuláveis, 
jogos 
matemáticos, 
equipamento 
de ciências 
Quantificar uma 
coisa, pensar 
criticamente 
sobre ela, 
colocá-la em 
uma estrutura 
lógica, 
experimentá-la 
Questionamento 
socrático 
Propor um 
paradoxo 
lógico 
(continua) 
 
 
7 
(Quadro 2 – continuação) 
 
INTELIGÊNCIA 
ATIVIDADES 
DE ENSINO 
(EXEMPLOS) 
MATERIAIS 
DE ENSINO 
(EXEMPLOS) 
ESTRATÉGIAS 
INSTRUCIONAIS 
HABILIDADE DE 
APRESENTAÇÃ
O DO 
PROFESSOR 
ATIVIDADE 
PARA 
COMEÇAR 
UMA AULA 
(EXEMPLO) 
Espacial Apresentações 
visuais, 
atividades 
artísticas, 
jogos de 
animação, 
mapeamento 
mental, 
metáforas, 
visualização 
Gráficos, 
mapas, 
vídeos, 
conjuntos de 
LEGO, 
materiais de 
arte, ilusões 
óticas, 
câmeras 
fotográficas e 
de vídeo, 
coleção de 
quadros 
Ver um objeto, 
desenhá-lo, 
visualizá-lo, 
colori-lo, mapeá-
lo mentalmente 
Desenhar/mape
ar conceitos 
mentalmente 
Pendurar na 
sala de aula 
uma 
imagem 
comum 
Corporal-
Cinestésica 
Aprendizagem 
prática, teatro, 
dança, 
esportes que 
ensinam, 
atividades 
táteis, 
exercícios de 
relaxamento 
Instrumentos 
de 
construção, 
argila, 
equipamento
s esportivos, 
objetos 
manipuláveis
, recursos de 
aprendizage
m tátil 
Construir algo, 
tocá-lo, senti-lo, 
dançar 
Usar gestos e 
expressões 
dramáticas 
Passar de 
mão em 
mão pela 
turma um 
misterioso 
artefato 
 
 
8 
Musical Aprendizagem 
rítmica, 
rapping, 
músicas que 
ensinam 
Gravador, 
coleção de 
fitas ou CDs, 
instrumentos 
musicais 
Cantar uma 
música, compor 
um rap a partir 
dela, escutá-la 
Usar a voz 
ritmicamente 
Tocar uma 
música 
enquanto os 
alunos 
entram em 
sala de aula 
Interpessoal Aprendizagem 
cooperativa, 
tutoria de 
colegas, 
envolvimento 
na 
comunidade, 
reuniões 
sociais, 
simulações 
Jogos de 
tabuleiro, 
materiais 
para festas, 
acessórios 
para teatro 
Ensinar uma 
coisa, colaborar 
nela, interagir 
com respeito a 
ela 
Interagir 
dinamicamente 
com os alunos 
Começar a 
aula com: 
“vire-se 
para um 
colega e 
compartilhe 
com ele...” 
Intrapessoal Instrução 
individualizada
, estudos 
independentes
, opções por 
cursos de 
estudo, 
desenvolvimen
to da 
autoestima 
Materiais de 
autoavaliaçã
o, diários, 
materiais 
para projetos 
Conectar um 
assunto à sua 
vida pessoal, 
fazer escolhas 
com relação a 
ele 
Fazer uma 
apresentação 
com sentimento 
Começar a 
aula com: 
“feche os 
olhos e 
pense em 
uma época 
da sua vida” 
(continua) 
 
 
9 
(Quadro 2 – conclusão) 
 
INTELIGÊNCIA 
ATIVIDADES 
DE ENSINO 
(EXEMPLOS) 
MATERIAIS DE 
ENSINO 
(EXEMPLOS) 
ESTRATÉGIAS 
INSTRUCIONAIS 
HABILIDADE DE 
APRESENTAÇÃO 
DO PROFESSOR 
ATIVIDADE 
PARA 
COMEÇAR 
UMA AULA 
(EXEMPLO
) 
Naturalista Estudo da 
natureza, 
consciência 
ecológica, 
cuidado de 
plantas e 
animais 
Plantas, 
animais, 
binóculos, 
instrumentos 
de jardinagem 
Conectar algo a 
coisas vivas e a 
fenômenos 
naturais 
Vincular um 
assunto de 
estudo a 
fenômenos 
naturais 
Levar uma 
planta ou 
animal 
interessan
te para 
estimular 
uma 
discussão 
sobre o 
assunto 
Fonte: Armstrong, 2001, p. 62-63. 
 
Tema 4 – Salas-Ambiente: um Recurso Viável 
Em um cenário educacional ideal, teríamos nas escolas salas de aula 
ambiente para cada disciplina. A escola viabilizaria o uso dos espaços 
pedagógicos e de recursos materiais existentes ou que pudessem ser 
construídos por professores e alunos. 
As salas de aula ambiente podem ser utilizadas em todos os níveis do 
ensino, da educação infantil ao ensino médio. São espaços criados e definidos 
pelas disciplinas curriculares. Neles, o aluno encontra materiais e recursos 
didáticos relacionados. Usufrui de ambientes voltados aos conteúdos 
trabalhados em cada disciplina e, com isso, há uma melhoria do processo de 
ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
10 
Trocando Ideias 
Crie uma wiki com temas abordados nesta aula. Crie exemplos de salas 
ambientes para todas as disciplinas curriculares dos ensinos fundamental e 
médio. Use como base os conhecimentos sobre a teoria das inteligências 
múltiplas. 
 
Na Prática 
As Inteligências Múltiplas no Dia a Dia 
Cada um de nós tem as oito inteligências interagindo interiormente. 
Geralmente, não nos damos conta disso ou nem mesmo sabemos que isso é 
possível. Quando dizemos que somos incapazes de cantar uma nota musical, 
ou incapazes de desenhar uma árvore, não é verdade. Basta que nos 
esforcemos. Isso não quer dizer que nos transformaremos em cantores ou 
grandes artistas plásticos. Mas nossa mente é capaz de dar conta do recado. 
De maneira simples, talvez, mas que pode surpreendê-lo. Vamos lá! Será 
divertido! 
Tendo isso em mente, nossa atividade é: 
1) Pense em momentos do seu dia (escolha um deles, aleatoriamente). 
Após pensar, descreva como ele aconteceu. Narre-o passo a passo. A 
cada passo, associe uma das inteligências propostas por Gardner; 
2) Faça um desenho e pinte-o, cante uma música e dance-a, dê uma 
cambalhota e pule em um pé só, plante uma muda de qualquer planta, 
escreva e leia um texto, resolva três enigmas matemáticos, reflita sobre 
todas essas atividades que você fez. 
Agora, escolha um grupo de colegas e debatam entre si as atividades 
que foram mais prazerosas e as que apresentaram mais dificuldades. Mas 
você não pode deixar de fazer nenhuma delas. Veja quais as inteligências que 
mais se manifestam em você e seus colegas e aquelas que foram mais difíceis 
de manifestar. Ao final da atividade, comentem com o professor e com a turma. 
 
 
 
11 
Planejando uma Sala Ambiente para Nossa Aula 
O principal foco da educação é o aluno; fazer com que ele seja um 
agente na construção do seu próprio conhecimento. Podemos fazer uma 
analogia simples: os alunos devem ser os atores principais, interagindo no 
cenário que é a sala de aula, para melhor representação do enredo, que são os 
conteúdos didáticos. Essa interação entre atores, cenário e enredo deve ser 
perfeita. A pergunta que cabe é: como fazer para que isso ocorra? A única 
certeza é que tudo deve estar interligado. É preciso pensar todas as coisas em 
conjunto para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra. Como? 
Vamos usar a nossa criatividade... 
Tendo isso em mente, nossa atividade é: 
 
Fazero planejamento para uma aula, passo a passo, considerando 
desde a escolha da disciplina, a preparação da sala de aula para o ensino do 
conteúdo escolhido, até o planejamento para a utilização das IM. 
1) Escolha a disciplina e o nível de ensino você gostaria de trabalhar; 
2) Escolha o assunto e determine o objetivo da aula; 
3) Destaque como preparar a sala de aula para melhorar o processo de 
ensino e aprendizagem dos conteúdos que serão trabalhados na 
disciplina; 
4) Monte um novo quadro, aplicando as inteligências múltiplas e os 
recursos que podem ser utilizados para trabalhar cada uma delas; 
5) Faça uma avaliação da sua aula; 
6) Debata com os colegas o seu trabalho. 
O planejamento deve seguir o que foi apresentado no Quadro 2. 
 
Síntese 
Agora que já estudamos todo o conteúdo e realizamos a atividade 
prática, vamos revisar os principais pontos da nossa aula! 
Principais pontos estudados: 
 
 
12 
 Como criar ambientes democráticos de aprendizagem baseados na 
teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner. 
 O que é a teoria das inteligências múltiplas e como aplicá-las em sala de 
aula. 
 Como preparar uma sala de aula para trabalhar os diversos conteúdos 
curriculares. 
 As salas de aula ambiente de acordo com os conteúdos curriculares. 
 
Referências 
 
ARMSTRONG, A. Inteligências múltiplas na sala de aula. Porto Alegre: 
Artmed, 2001. 
 
GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. São 
Paulo: Artmed, 1983. 
 
LUZ, A. A. B. dos S. A (re)significação da geometria descritiva na formação 
profissional do engenheiro agrônomo. 154 fls. Tese (Doutorado em 
Agronomia) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2004.

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