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ANATOMIA RADIOLOGICA DO MEMBRO SUPERIOR

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117- 4º CAPITULO - MEMBRO SUPERIOR 
C O L A B O R A Ç Õ E S D E: DONNA DAVIS, M ED, RT (R) (CV), LINDA LINGAR, M ED, RT (R) (M) 
C O L A B O R A D O R E S NAS E D I Ç Õ E S A N TE R I O R E S: JOHN P. LAMPIGNANO, M ED, RT (R), KATHY 
MARTENSEN, BS, RT 
 
CONTEUDO 
 
Anatomia Radiográfica 
Mão e punho, 118 
Articulações da mão, 1 19 
Ossos do carpo, 120 
Revisão de anatomia com radiografias, 119, 121, 124 
Antebraço - rádio e ulna, 122 
Porção distal do úmero, 123 
Classificação das articulações, 124 
Articulações do punho e do cotovelo, 125 Movimentos 
do punho, antebraço e cotovelo, 126 
Visualização dos coxins adiposos, 127 
 
Posicionamento Radiográfico Considerações gerais 
sobre posicionamento, 128 
. Quadro de conversão para imobilizadores, 128 
Modalidades ou procedimentos alternativos, 129 
Indicações patológicas, 129 
Sumário de indicações patológicas, 130 Informações 
de pesquisas, 131 
Incidências básicas e especiais, 131 
Dedos da mão: 
. PA, 132 
. PA oblíqua, 133 
. Lateral, 134 
Polegar: 
. AP, 135 
. PA oblíqua, 136 
. Lateral, 737 
. AP (método de Robert), 138 
Mão: 
 
Posicionamento Radiográfico-continuação. Punho: 
. PA (AP), 144 
. PA oblíqua,145 
. Lateral, 146 
. Vistas do escafóide, PA 
- Ângulo do Rc, flexão ulnar, 147 
Método de Stecher modificado, 148 
. Flexão radial, 149 
. Túnel do carpo 
ínfero-superior (método de Gaynor-Hart), 150 
Ponte do carpo, 151 
Antebraço: 
. AP, 152 
. Lateral, 153 Cotovelo: 
AP 
. PA, 139 
. PA oblíqua, 140 
. Lateral Cem leque"), 141 
. Lateral (em extensão e flexão), 142 
. AP oblíqua bilateral (método de Norgaard), 143 
 
- Extensão completa, 154 
- Flexão parcial, 155 
. AP oblíqua 
- Rotação lateral (externa), 156 
- Rotação medial (interna), 157 
. Lateral, 158 
. Flexão aguda (método de Jones), 159 
. Axiais laterais para traumatismo (método de Coyle), 
160 . Laterais da cabeça do rádio, 161 
Úmero: 
. AP, 162 
. Rotação lateral, 163 
. Lateral com feixe horizontal, 164 
Porção proximal do úmero - Ver Ombro, Capo 5 
Radiografias para crítica, 165 
 
 
118- MEMBRO SUPERIOR 
 
ANATOMIA RADILOLOGICA 
 
Membro Superior (Extremidade) 
Os ossos do membro superior podem ser divididos em quatro grupos 
principais: (1) mão e punho, (2) antebraço, (3) úmero e (4) cintura escapular. 
Os três primeiros grupos são discutidos neste capítulo. As importantes 
articulações do punho e do cotovelo estão incluídas, mas a articulação 
do ombro e a porção proximal do úmero são discutidas no Capo 5 com 
 a cintura escapular. 
O formato e a estrutura de todos os ossos e as articulações do membro 
superior precisa ser completamente compreendidos pelos radiologistas 
para que cada parte seja identificada e demonstrada nas radiografias. 
 
MÃO E PUNHO 
Os 27 ossos de cada mão e punho dividem-se nos três grupos seguintes: 
1. Falanges (dedos e polegar) 14 
2. Metacarpos (palma) 5 
3. Carpos (punho) _ 
TOTAL 27 
Os ossos mais distais da mão são as falanges, que compreendem os dedos 
(polegar e demais dedos). O segundo grupo de ossos são os metacarpos, 
que compreendem a palma de cada mão. O terceiro grupo de ossos, os 
carpas, compreendem os ossos do punho. 
 
Falanges - Dedos das Mãos e Polegar 
O polegar e os demais dedos da mão são denominados dedos, e cada dedo 
consiste em dois ou três pequenos ossos separados, chamados falanges. 
Os dedos são numerados a partir do polegar como o número um (1), terminando 
no dedo mínimo, número cinco (5). 
Cada um dos quatro dedos (dedos dois, três, quatro e cinco) são compostos 
de três falanges: a proximal, a média e a dista!. O polegar, ou primeiro dedo, 
apresenta apenas duas falanges: a proximal e a dista!. 
Cada falange consiste em três partes: uma cabeça circular distal, um corpo 
(diáfise) e uma base alargada, semelhante àquela dos metacarpos. 
 
 
Metacarpos (Palma) 
O segundo grupo de ossos da mão, que constituem a palma, são os cinco 
metacarpos. Esses ossos são numerados como os dedos, com o primeiro 
metacarpo localizando-se no polegar, ou lateralmente, estando a mão em 
posição anatômica. 
Cada metacarpo é composto de três partes, semelhantes às falanges. 
Distalmente, a porção arredondada é a cabeça. O corpo (diáfise) é a porção 
longa curva, com a parte anterior tendo à forma côncava, e a posterior, ou 
porção dorsal, convexa. A base tem a extremidade proximal alargada, a 
qual se articula com os associados ossos do carpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
119- MEMBRO SUPERIOR 
 
Articulações da Mão 
As articulações entre os ossos individuais do membro superior são importantes 
em radiologia porque fraturas pequenas podem ocorrer próximas aos espaços 
articulares. Por essa razão, é necessária a identificação precisa de todas as 
articulações das falanges e metacarpos da mão. 
 
Polegar (primeiro dedo) O polegar tem apenas duas falanges, por isso a articulação 
entre elas é denominada interfalangiana (lF). A articulação entre o primeiro 
metacarpo e o polegar é chamada metacarpo falangiana (MCF). O nome desse 
as articulações consiste nos nomes dos ossos que as compõem. O osso proximal 
é denominado primeiro, seguido do osso distal. 
Para propósitos radiográficos, o primeiro metacarpo é considerado parte do polegar 
e precisa ser incluído em sua totalidade na radiografia, desde a falange distal até a 
base do primeiro metacarpo. Essa inclusão não é o caso dos dedos, os quais, para 
fins de posicionamento, incluem somente as três falanges: distal, média e proximal. 
 
Dedos (do segundo ao quinto) O segundo ao quinto dedos possuem três falanges; 
por isso, eles também apresentam três articulações cada. Começando da porção 
mais distal de cada dedo, as articulações são interfalangiana distal (lFD), seguida 
pela interfalangiana proximal (lFP) e, mais proximamente, a metacarpo falangiana (MCF). 
 
Metacarpos Os metacarpos articulam-se com a falange em sua extremidade distal e 
são denominados articulações metacarpo falangianas (MCF). Na extremidade proximal, 
os metacarpos articulam-se com os respectivos ossos do carpo e são denominados 
articulações carpo metacarpianas (CMe). Os cinco metacarpos (Me) articulam-se com 
os carpos específicos na forma que se segue: 
. Primeiro MC com o trapézio 
. Segundo MC com o trapezóide 
. Terceiro MC com o capitato 
. Quarto e quinto MC com o hamato 
 
Exercido de Revisão com Radiografia 
Na identificação de articulações e falanges da mão, lembre-se de que é importante 
incluir na descrição cada dedo específico e a mão. Uma radiografia da mão (Fig. 4.4) 
mostra as falanges e os metacarpos, bem como as articulações descritas previamente. 
Um bom exercício de revisão inclui cobrir todas as respostas e identificar cada parte 
indicada de A-R na Fig. 4.4, como se segue: 
A. Articulação carpo metacarpiana do primeiro dedo da mão direita 
B. Primeiro metacarpo da mão direita 
B. Articulação metacarpo falangiana do primeiro dedo da mão direita 
C. Falange proximal do primeiro dedo (ou polegar) da mão direita 
D. Articulação interfalangiana do primeiro dedo (ou polegar) da mão direita 
E. Falange distal do primeiro dedo (ou polegar) da mão direita 
F. Segunda articulação metacarpo falangiana da mão direita 
G. Falange proximal do segundo dedo da mão direita 
H. Articulação interfalangiana proximal do segundo dedo da mão direita 
I. Falange média do segundo dedo da mão direita 
J. Articulação interfalangiana distal do segundo dedo da mão direita 
K. Falange distal do segundo dedo da mão direita 
L. Falange média do quarto dedo da mão direita 
M. Articulação interfalangiana dista! do quinto dedo da mão direita 
O. Falange proximal do terceiro dedo da mão direita 
P. Quinta articulação metacarpo falangiana da mão direita 
Q. Quarto metacarpo da mão direita 
R. Quinta articulação carpo metacarpiana da mãodireita 
 
120-MEMBRO SUPERIOR 
 
Ossos do Carpa (Punho) 
O terceiro grupo de ossos da mão e do punho são os carpos, os ossos do punho. 
Aprender o nome de cada um dos oito ossos do carpa é mais fácil quando eles 
são divididos em duas fileiras de quatro. 
 
Fileira Proximal Começando na porção lateral ou no lado do polegar está o escafóide, 
algumas vezes referido como navicular. Um dos ossos tarsais do pé é algumas vezes 
também chamado de navicular ou escafóide. Contudo, o termo correto para designar 
o osso do tarso do pé é navicular, e o osso do carpa do punho é escafóide. 
O escafóide, um osso em forma de barco, é o maior dos ossos da fileira proximal e 
articula-se com o rádio proximamente. Sua localização e articulação com o antebraço 
o tornam importante em termos radiográficos, visto que é o osso do carpa mais 
freqüentemente fraturado. 
O semilunar (em forma de lua) é o segundo osso do carpa da fileira proximal e 
também se articula com o rádio. Distingue-se por sua profunda concavidade na 
superfície distal, onde se articula com o capitato, da fileira distal de ossos do carpa 
(visto melhor pela visão anterior; ver Fig. 4.6) 
O terceiro osso do carpa é o piramidal, que apresenta três superfícies articulares e 
distingue-se pela forma de pirâmide e a articulação anterior com o pequeno pisiforme. 
O pisiforme (em forma de ervilha) é o menor de todos os ossos do carpa e localiza-se 
anteriormente ao piramidal, mais evidenciado nas vistas anterior (Fig. 4.6) e do 
sulco do carpa (Fig. 4.7). 
 
Fileira Distal A segunda fileira, mais distal, dos quatro ossos do carpa articula-se 
com os cinco ossos metacarpos. Começando novamente pela porção lateral, ou pelo 
lado do polegar, encontramos o trapézio, um osso de forma um tanto irregular, com 
quatro faces, localizado entre o escafóide medialmente e o primeiro metacarpo 
distalmente. O osso em forma de cunha trapezóide, também com quatro faces, é o menor 
osso da fileira dista!. Esse osso é seguido pelo mais largo dos ossos do carpa, o capitato, 
ou os magnum, que significa osso grande: Ele é igualmente identificado por sua grande 
cabeça circular, que preenche proximamente o interior da concavidade formada pelos 
ossos escafóide e lunar. 
O último osso do carpa da fileira distal é o hamato, que se distingue facilmente pelo 
processo semelhante a um gancho denominado hâmulo do hamato, ou processo hamular, 
que se projeta a partir da superfície palmar (ver Fig. 4.7). 
 
Sulco do Carpa (Vista do Canal ou Túnel) 
A Fig. 4.7 é um desenho dos ossos do carpa como eles são apresentados na vista 
tangencial angulada para baixo do punho e braço a partir do lado palmar ou vaiar do 
punho hiper estendido. Essa vista mostra o sulco do carpa formado pela concavidade 
anterior ou aspecto palmar dos carpas. O pisiforme localizado anteriormente e o 
processo hamular do hamato são mais bem visualizados nessa orientação. Essa 
área côncava ou sulco é denominada sulco do carpa (canal ou túnel do carpa), 
através do qual passam os principais nervos e tendões. 
O termo hamato significa unciforme, que descreve a forma do hamato (em gancho) na 
ilustração. O trapézio e sua relação com o trapezóide e o polegar são bem demonstrados. 
 
Quadro de Sumário da Terminologia Carpal 
Os termos preferíveis, como os arrolados no boxe, são usados ao longo deste texto. 
Termos secundários arrolados como sinônimos no boxe são termos comumente 
utilizados na literatura mais recente. 
 
TERMOS PREFERIDOS E SINÔNIMOS 
Termos Preferidos Sinônimos 
Escafóide (Navicular) 
Semilunar (Semilunar 
Piramidal (Triangular ou cuneiforme) 
Pisiforme (nenhum) 
Trapézio (Multiangular maior) 
Trapezóide (Multiangular menor) 
Capitato (Os magnum) 
Hamato (Unciforme) 
 
 
121-MEMBRO SUPERIOR 
 
EXERCíCIOS DE REVISÃO COM RADIOGRAFIAS 
Cinco incidências do punho são mostradas nas Figs. de 4.8 até 4.12. 
Um bom exercício de revisão consiste em responder às perguntas que 
seguem e identificar cada osso do carpo indicado na legenda. Confira 
suas respostas com aquelas listadas. 
Note na posição lateral (ver Fig. 4.12) que o trapézio (E) e o escafóide 
(A) estão localizados mais anteriormente. Note também que a posição de 
flexão ulnar (Fig. 4.10) sem o encurtamento e a superposição como visto na 
incidência PA (Fig. 4.8). 
A incidência com flexão radial (Fig. 4.9) mostra melhor os interespaços e os 
ossos do carpo na porção ulnar (lateral) do punho, a saber o hamato (H), o piramidal 
(C), o pisiforme (O) e o semilunar (B). O contorno da extremidade visualizada do 
hâmulo do hamato (h) também pode ser visto nessa radiografia de flexão radial. 
O processo hamular também é bem demonstrado na incidência do túnel do carpo 
da Fig. 4.11, como o processo semelhante a um gancho do D no pisiforme. 
As respostas são como se segue: 
 
A. Escafóide 
B. Semilunar 
C. Piramidal 
D. Pisiforme E. Trapézio 
E. Trapezóide 
F. Capitato 
H. Hamato 
h. Hâmulo (processo hamular do hamato) 
 
 
 
 
 
 
122- MEMBRO SUPERIOR 
 
ANTEBRAÇO - RÁDIO E ULNA 
O segundo grupo de ossos do membro superior são aqueles do antebraço, 
a saber, o rádio na porção lateral ou do polegar e a ulna, no lado medial (Fig. 4.13). 
O rádio e a ulna articulam-se um ao outro na articulação radioulnar proximal 
e na articulação radioulnar distal como mostrado na Fig. 4.14. Essas duas 
articulações permitem o movimento rotacional do punho e da mão, como 
descrito posteriormente neste capítulo. 
 
Rádio e Ulna (Fig. 4.14) 
Começando pelo antebraço distal, ou articulação do punho, encontramse 
incidências cônicas pequenas denominadas processos estilóides, localizados 
no extremo distal tanto do rádio quanto da ulna. O processo estilóide radial 
pode ser palpado no lado do polegar na articulação do punho. O processo 
estilóide radial estende-se mais distalmente do que o processo estilóide ulnar. 
A chanfradura ulnar é uma pequena depressão no aspecto medial da porção 
distal do rádio. A cabeça da ulna preenche a chanfradura ulnar. 
A cabeça da ulna é localizada próximo ao punho e na extremidade distal da ulna. 
Quando a mão está pronada, a cabeça da ulna e o processo estilóide são 
facilmente sentidos e vistos no lado do dedo mínimo na porção distal do antebraço. 
A cabeça do rádio encontra-se localizada na extremidade proximal do rádio 
próximo à articulação do cotovelo. A longa porção média tanto do rádio 
quando da ulna é denominada diáfise. 
O rádio é o menor dos dois ossos do antebraço e o único dos dois diretamente 
envolvido com a articulação do punho. Durante a pronação, o rádio é o osso 
que roda em torno da ulna mais estacionária. 
Na porção proximal do rádio vê-se a cabeça discóide arredondada e o colo 
do rádio, uma área atilada diretamente abaixo da cabeça. O processo oval 
áspero no lado media! e anterior do rádio, imediatamente distal ao colo, é 
denominado tuberosidade radial. 
 
ulna Proximal 
A ulna é o mais longo dos ossos do antebraço e é envolvido principalmente na 
formação da articulação do cotovelo. Os dois processos em forma de bico da ulna 
proximal são chamados processos olecraniano e coronóide (Figs. 4.14 e 4.15). 
O processo olecraniano pode ser facilmente palpado no aspecto posterior da 
articulação do cotovelo. 
A margem medial do processo coronóide opõe-se à chanfradura radial (latera!) 
e é comumente referida como tubérculo coronóide (ver Fig. 4.14 e a radiografia 
AP do cotovelo na Fig. 4.19). 
A grande depressão côncava, ou chanfradura, que se articula com a porção 
distal do úmero é a chanfradura troclear. A pequena depressão rasa localizada 
na face lateral da ulna proximal é a chanfradura radial. A cabeça do rádio 
articula-se com a ulna na chanfradura radial. Esta é a articulação radioulnar 
proximal que se combina com a articulação radioulnar distal para permitir a 
rotaçãodo antebraço durante a pronação. Durante a pronação, o rádio cruza 
sobre a ulna próximo ao terço superior do antebraço (ver Fig. 4.25). 
 
 
 
123-EMBRO SUPERIOR 
 
Porção Distal do Úmero 
As partes da porção proximal do úmero são discutidas no Cap. 5 juntamente 
com a cintura escapular. Contudo, as porções média e distal do úmero são 
incluídas neste capítulo como parte da articulação do cotovelo. 
O corpo (diáfise) do úmero é a parte central longa, e a extremidade distal 
ampliada do úmero é o côndilo umeral. A porção articular do côndilo do 
úmero é dividida em duas partes, a troclear e o capítulo. 
A tróclea (que significa roldana) tem o formato semelhante a uma roldana 
ou carretel com dois rebordos exteriores e uma porção central deprimida 
lisa denominado sulco troclear. Essa depressão da tróclea, que continua 
para baixo e para trás, apresenta-se circular em uma vista lateral e, em 
uma radiografia lateral de cotovelo, aparece como uma área menos densa 
(mais radiotransparente) (Figs. 4.17 e 4.20). A tróclea é localizada mais 
medialmente e articula-se com a ulna. 
O capítulo, que significa pequeno cabeça, que na literatura mais recente é 
denominado capitelo, é localizado no aspecto lateral articulando-se com a 
cabeça do rádio. (Um auxílio à memorização é a associação de capítulo, "ca", 
com a "cabeça" do rádio.) 
A superfície articular que forma a margem articular arredondada do capítulo é 
ligeiramente menor que aquela da tróclea (ver Fig. 4.18). Essa estrutura se 
torna importante na avaliação de uma posição lateral verdadeira do cotovelo, 
assim como a superposição direta dos dois epicôndilos. 
O epicôndilo lateral é a pequena incidência no aspecto lateral da porção distal 
do úmero abaixo do capítulo. O epicôndilo medial é maior e mais proeminente 
que o lateral e localiza-se na borda medial da porção distal do úmero. Numa 
posição lateral verdadeira, os epicôndilos superpostos diretamente (que são 
difíceis de reconhecer) são vistos proximamente ao sulco troclear circular (Fig. 4.17). 
A porção distal do úmero tem depressões específicas nas superfícies anterior e 
posterior. As duas depressões anteriores rasas são a fossa coronóide e a fossa 
radial (Figs. 4.16 e 4.17). Quando o cotovelo está completamente fletido, o 
processo coronóide e a cabeça do rádio são recebidos pelas respectivas fossas, 
como o nome indica. 
A depressão posterior profunda da porção distal do úmero é a fossa do olecrânio 
(não mostrada especificamente nessas ilustrações). O processo olecraniano da 
ulna preenche essa depressão quando o braço se encontra em completa extensão. 
O detalhe de tecidos moles na forma de coxins adiposos localizados dentro da 
chanfradura olecraniana profunda é importante no diagnóstico de trauma da 
articulação do cotovelo. 
A vista lateral do cotovelo (Fig. 4.17) mostra claramente partes específicas da 
porção proximal do rádio e da ulna. A cabeça e o colo do rádio são bem demonstrados, 
assim como a tuberosidade radial (parcialmente vista na porção proximal do rádio) 
e a grande e côncava chanfradura (semilunar) troclear. 
 
Lateral Verdadeira do Cotovelo Posições específicas, tais como uma lateral aturada 
com flexão de 90°, com possível visualização associada de coxins adiposos, são 
essenciais para a avaliação da patologia articular do cotovelo. 
Um bom critério ou um bom meio de avaliar uma posição lateral verdadeira do 
cotovelo quando fletido a 90° é o aparecimento dos três arcos concêntricos 
(ver Fig. 4.18). O primeiro e menor arco é o sulco troclear. O segundo arco, 
intermediário, aparece duplamente contornado como os sulcos externos ou 
bordas arredondadas do capítulo e da tróclea.* (O menor é o capítulo, e o maior 
é a crista medial da tróclea.) A chanfradura troclear da ulna aparece como o 
terceiro arco na posição lateral verdadeira do cotovelo. Se o cotovelo for rodado 
mesmo ligeiramente a partir da posição lateral verdadeira, os arcos não aparecem 
simetricamente alinhados dessa forma, e o espaço articular do cotovelo não se 
encontra tão aberto. 
 
*Berquist TH: Imagll7g af arthapedic trauma and surgery. Philadelphia, 1986, WB Saunders (pp.583-584). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
124- MEMBRO SUPERIOR 
 
EXERCíCIOS DE REVISÃO COM RADIOGRAFIAS 
Essas radiografias do cotovelo (AP e lateral) permitem uma revisão 
anatômica e mostram os três arcos concêntricos como evidência de 
uma posição lateral verdadeira como se segue (Figs. 4.19 e 4.20): 
A. Epicôndilo medial 
B. Tróclea (face medial) 
C. Tubérculo coronóide 
D. Cabeça do rádio 
E. Capítulo 
F. Epicôndilo lateral 
G. Epicôndilos superpostos do úmero 
H. Processo olecraniano 
I. Sulco troclear 
J. Chanfradura troclear 
K. Dupla borda externa do capítulo e tróclea (capítulo sendo a 
 menor dentre as duas áreas e a tróclea, maior) 
L. Processo coronóide da ulna 
M. Cabeça do rádio 
N. Colo do rádio 
O. Tuberosidade radial 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
Uma descrição geral de articulações com várias classificações e tipos de 
movimentos se encontra no Capo 1. Elas são revisadas e descritas mais 
especificamente para cada articulação da mão, punho, antebraço e cotovelo. 
Todas as articulações do membro superior como descritas neste capítulo são 
classificadas como sinoviais e por isso são livremente móveis ou diartrodiais. 
Somente os tipos de movimento diferem. 
 
Mão e Punho (Fig, 4.21) 
Articulações Interfalangianas (IF) Começando distalmente com as falanges, 
todas as articulações IF são do tipo gínglimo, com movimentos nas duas 
direções somente - flexão e extensão. Esse movimento se dá em um único 
plano, em torno do eixo transversal. Isso inclui a única articulação IF do polegar 
(primeiro dedo) e as articulações IF distal e proximal dos dedos (do segundo ao 
quinto dedos). 
 
 
Articulações Metacarpofalangianas (MCF) As articulações MCF são elipsóides, 
ou condilóides, que permitem movimentos nas quatro direções: flexão, extensão, 
abdução e adução. O movimento de circundução também ocorre nessas 
articulações, que é um movimento seqüencial tipo cone nessas quatro direções. 
A primeira articulação MCF (polegar) é também geralmente classificada como 
elipsóide ou condilóide, embora apresente movimentos de abdução e adução 
bastante limitados devido à cabeça mais larga e menos arredondada do primeiro 
metacarpo. 
 
Articulações Carpometacarpianas (CMe) A primeira articulação CMC 
do polegar é do tipo selar. Essa articulação é a que mais bem demonstra o formato 
e os movimentos de uma articulação tipo selar, que permite uma grande variedade 
de movimentos, incluindo flexão, extensão, abdução, adução, circundução, oposição 
e algum grau de rotação. 
A segunda até a quinta articulação CMC são planas ou articulações do tipo 
deslizante, que permitem o menor número de movimentos entre as articulações 
da classe sinovial. As superfícies articulares são achatadas ou ligeiramente curvas, 
com movimentos limitados por uma firme cápsula fibrosa. 
 
Articulações Intercarpianas (IC) As articulações IC, localizadas entre os vários 
ossos do carpa, exibem apenas movimentos planos ou do tipo de deslizamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
125- MEMBRO SUPERIOR 
Articulação do Punho 
A articulação do punho é elipsóide ou do tipo condilóide e é livremente 
móvel, ou diartrodial, na classificação sinovial. Dos dois ossos do antebraço, 
apenas o rádio articula-se diretamente com os dois ossos do carpo, o 
escafóide e o semilunar. A articulação do punho é denominada articulação 
radiocarpa/. 
O osso piramidal também faz parte da articulação do punho na medida em 
que se opõe ao disco articular. O disco articular é parte da articulação 
total do punho, incluindo a articulação entre o rádio distal e a ulna do 
antebraço, denominada articulação radioulnar dista/. 
A superfície articular da porção distaldo rádio, ao longo do disco 
articular total, forma uma articulação lisa, em forma de concavidade, 
com os três ossos do carpo, formando a articulação completa do punho. 
A articulação total do punho é envolvida por uma cápsula articular 
sinovial reforçada por ligamentos que permitem movimentos nas 
quatro direções, mais circundução. 
A membrana sinovial contorna a superfície interna desses quatro 
ligamentos, além de contornar a extremidade distal do rádio e a 
superfície articular dos ossos do carpo adjacentes. 
 
Ligamentos do Punho O punho tem numerosos ligamentos importantes 
que estabilizam sua articulação. Dois desses são mostrados na Fig. 4.22. 
O ligamento colateral ulnar encontra-se fixado ao processo 
estilóide da ulna e projeta-se para fixar-se ao piramidal e ao pisiforme. 
O ligamento colateral radial estende-se a partir do processo estilóide 
do rádio principalmente ao lado lateral do escafóide, embora também 
possua fixações ao trapézio. 
Cinco ligamentos adicionais não mostrados nessa ilustração são cruciais 
para a estabilidade da articulação do punho e são freqüentemente lesados 
durante o trauma. Esses cinco ligamentos são comumente visualizados 
com artrografia convencional ou RM: 
. Ligamento radiocarpal dorsal 
. Ligamento radiocarpal palmar 
. Complexo de fibrocartilagem triangular (CFCT) . Ligamento escafolunar 
. Ligamento lunopiramidal 
 
Articulação do Cotovelo 
A articulação do cotovelo pertence também à classificação sinovial e por isso 
é livremente móvel, ou diartrodial. A articulação do cotovelo é geralmente 
considerada do tipo gínglimo (dobradiça), com movimentos de flexão e 
extensão entre o úmero e a ulna e o rádio. A articulação do cotovelo completa, 
contudo, inclui três articulações envolvidas em uma cápsula articular. Além da 
articulação tipo dobradiça entre o úmero e a ulna e o úmero e o rádio, a 
articulação radioulnar proximal (trocóide, ou tipo pivô) é também considerada 
parte da articulação do cotovelo. 
As páginas subseqüentes deste capítulo discutem a importância do 
posicionamento lateral preciso do cotovelo para a visualização de certos 
coxins adiposos dentro da articulação do cotovelo. 
 
SUMARIO DAS ARTICULAÇÕES DA MÃO, PUNHO, ANTEBRAÇO E COTOVELO 
Classificação: Sinovial (cápsula articular contendo líquido sinovial) 
Tipo de Mobilidade: Oiartrodial (mobilidade livre) 
Tipo de Movimento: 
1. Articulações interfalangianas -Cínglimo (dobradiça) 
2. Articulações metacarpofalangianas Elipsáide (condilóide) 
3. Articulações carpometacarpianas: -Selar (sela) -)- Plana (deslizante 
: Primeiro dedo (polegar) Plana (deslizante) 
Segundo a quinto dedos 
4. Articulações intercarpais 
5. Articulação do punho (radiocarpal) 
6. Proximal e distal: -Elipsáide (condilóide) - 
Articulações radioulnares Trocáide (pivô) 
7. Articulação do cotovelo: 
úmeroulnar - úmroradial 
Cínglimo (dobradiça) 
Radioulnar proximal -Trocáide (pivô) 
 
126- MEMBRO SUPERIOR 
 
TERMINOLOGIA DOS MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO PUNHO 
Certas terminologias envolvendo movimentos da articulação do punho 
podem gerar confusão, mas precisam ser compreendidas pelos técnicos, 
visto que algumas incidências especiais do punho são descritas por esses 
 movimentos. 
Esses termos foram descritos no Capo 1 como a virada ou a dobra da mão 
e punho a partir de sua posição natural em direção ao lado da ulna por flexão 
ulnar e ao lado do rádio por flexão radial. 
Flexão ulnar (incidência escafóide especial): O movimento de flexão ulnar 
"abre" e demonstra melhor os ossos do carpo no lado oposto (o lado radial) 
do punho, isto é, o escafóide, o trapézio e o trapezóide. Como o escafóide é o 
osso do carpo mais freqüentemente fraturado, a incidência em flexão ulnar é 
comumente conhecida como incidência ou visão escafóide especial. 
Flexão radial: Uma incidência do punho em PA menos freqüente envolve o 
movimento de flexão radial que abre e demonstra melhor os ossos do carpo 
no lado oposto, ou lado ulnar, do punho, a saber: hamato, pisiforme, piramidal e semilunar. 
Observação: Ver Capo 1, p. 25, para informações adicionais desses termos que, 
tradicionalmente, nas referências de posicionamento, incluindo as edições 
anteriores deste livro, foram chamadas de flexão ulnar e flexão radial, respectivamente. 
 
MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO DO ANTEBRAÇO 
As articulações radioulnares do antebraço também envolvem alguns movimentos 
especiais de rotação que precisam ser entendidos na radiografia do antebraço. 
Por exemplo, o antebraço não deve ser radiografado em posição de pronação 
(incidência PA), que parece ser a posição mais natural do antebraço e da mão. 
O antebraço deve ser radiografado rotineiramente numa posição em AP com a 
mão em supinação, ou seja, com a palma para cima. A razão se torna clara 
quando se avalia a posição de "cruzamento" do rádio e da ulna quando a mão 
está pronada (Fig. 4.25). Esse "cruzamento" resulta de um movimento 
rotacional tipo pivô do antebraço envolvendo as articulações radioulnar proximal 
e dista!. 
Sumário: Para evitar a superposição do rádio e da ulna resultante desses 
movimentos de rotação tipo pivô, o antebraço é radiografado com a mão em 
supinação em uma incidência AP. 
 
MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO DO COTOVELO 
A aparência das porções proximais do rádio e da ulna modifica-se à medida que 
o cotovelo e a porção distal do úmero encontram-se rodados ou oblíquos 
tanto medialmente quanto lateralmente, como mostrado nessas radiografias. 
Observe que, na radiografia em AP com nenhuma rotação, o rádio proximal é 
superposto somente de leve pela ulna (Fig. 4.26). 
O rádio e a ulna podem ser separados com a rotação lateral do cotovelo, 
como mostrado na Fig. 4.27, enquanto a rotação medial os superpõe completamente, 
como visto na Fig. 4.28. Essa relação é crucial para as críticas das incidências AP 
do cotovelo; a rotação lateral separa o rádio e a ulna e a rotação medial os sobrepõe. 
(Esse conceito é demonstrado mais adiante com as incidências oblíquas do cotovelo 
nas pp. 156 e 157.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
127- MEMBRO SUPERIOR 
A IMPORTÂNCIA DA visualização DOS COXINS ADIPOSOS 
As radiografias dos membros superiores e inferiores são realizadas não somente 
para avaliar doença ou trauma de estruturas ósseas mas também para avaliar 
tecidos moles associados, tais como certos acúmulos de gordura denominados 
coxins adiposos ou linhas adiposas. Em alguns casos, o deslocamento de um coxim 
adiposo ou camada de gordura adjacente pode ser a única indicação de doença 
ou importante fratura ou injúria em uma região articular. 
Para propósitos diagnósticos, os coxins ou linhas adiposas mais importantes são 
aqueles localizados em torno de certas articulações dos membros superiores 
ou inferiores. Esses coxins adiposos são extra-sinoviais (fora da bolsa sinovial), 
mas dentro da cápsula articular. Por!isso, quaisquer mudanças dentro da 
própria cápsula modificarão a posição e o formato normais dos coxins adiposos. 
Na maioria das vezes, essas modificações resultam do acúmulo de líquido 
(derrame) dentro da articulação, indicando a existência de uma injúria acometendo 
aquela articulação. 
Os coxins adiposos radiotransparente são vistos como densidades um pouco 
mais transparentes que as estruturas circundantes. Os coxins adiposos e seus 
tecidos moles circunvizinhos são de densidade ligeiramente diferente, o que 
torna difícil sua visualização radiográfica. Essa visualização exige técnicas de 
contraste de longa escala com exposição ou densidade otimizadas para visualizar 
essas estruturas de tecidos moles. (Geralmente elas não são visíveis em 
radiografias impressas sem realce, como demonstrado nas Figs. 4.29 a 4.32.) 
 
Articulação do Punho* 
A articulação do punho inclui duas importantes linhas de gordura. A linha adiposa eescafóide (A) é visualizada nas incidências AP e oblíqua. Ela encontra-se alongada 
e com forma ligeiramente convexa e localiza-se entre o ligamento colateral radial 
e os tendões musculares adjacentes imediatamente laterais ao escafóide (Fig. 4.29). 
A ausência ou o deslocamento dessa linha de gordura pode ser o único indicador 
de fratura na face radial do punho. 
Urna segunda linha de gordura é visualizada na incidência lateral do punho. Essa 
linha de gordura pronadora (8) é normalmente visualizada a cerca de 1 centímetro 
(4/10 polegadas) da superfície anterior do rádio (Fig. 4.31). Fraturas sutis da porção 
distal do rádio podem ser indica das pelo deslocamento ou pela obliteração do plano 
dessa linha de gordura. 
 
Articulação do Cotovelo* 
Os três coxins ou linhas adiposos importantes do cotovelo são visualizados apenas 
na incidência lateral. Não são vistos na incidência AP devido à superposição às 
estruturas ósseas. Na incidência lateral, o coxim adiposo anterior (C), que é 
formado pala superposição dos coxins coronóide e radial, é visto corno "lágrimas 
" ligeiramente radiotransparente localizadas logo à frente da porção distal do 
úmero (Fig. 4.32). O traumatismo ou a infecção podem tornar o coxim anterior 
mais elevado e mais visível e distorcido, o que somente é visível em uma incidência 
lateral do cotovelo fletido a 90°. 
O coxim gorduroso posterior (D) está localizado profundamente na fossa olecraniana 
e normalmente não é visível no exame de cotovelo negativo. A visualização desse 
coxim gorduroso numa radiografia lateral de cotovelo fletido a 90° indica que uma 
modificação dentro da articulação mudou sua posição, sugerindo a existência de 
processo patológico articular. 
Para assegurar um diagnóstico preciso, é essencial que o cotovelo esteja flexionado 
a 90° na incidência lateral. Se o cotovelo estiver estendido além da posição fletida a 90°, 
o olecrânio desliza para a fossa olecraniana, eleva o coxim gorduroso posterior e o 
torna visível. Nessa situação, o coxim é visível, seja o exame positivo ou negativo. 
Geralmente, a visualização do coxim gorduroso posterior é um sinal mais confiável do 
que a visualização dos coxins anteriores. 
A linha adiposa supinadora (E) é uma faixa longa e fina imediatamente anterior à 
porção proximal do rádio e pode ser usada para diagnosticar fraturas ocultas da cabeça 
ou do colo do rádio. 
Em resumo, para que os coxins adiposos anterior e posterior sejam úteis como indicadores 
diagnósticos na incidência lateral do cotovelo, este precisa estar (1) fletido a 90°, (2) em 
uma posição lateral verdadeira e (3) técnicas de exposição ótimas precisam ser usadas, 
incluindo detalhes de tecidos moles para a visualização de coxins adiposos. 
 
*McQuillen-Martensen K: Radiagrophic critique, Philadelphia, 1996, WB Saunders.tCriswold R: Elbow lat pads a radiography perspective, Radial Techna/53:303-
307, 1982. 
128- MEMBRO SUPERIOR 
 
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO 
 
Considerações Gerais sobre Posicionamento 
Exames radiográficos que envolvem o membro superior em pacientes 
ambulatoriais são, em geral, feitos com o paciente sentado de lado numa 
posição que não seja forçada nem desconfortável (Fig. 4.33). Um extensor 
do tampo da mesa torna essa posição mais confortável, sobretudo se o 
paciente se encontra em cadeira de rodas. O paciente também pode ser 
movido para o mais distante possível do feixe de raios X a partir da área 
de dispersão radioativa. A altura da superfície da mesa deve ser próxima da 
altura do ombro, para que o braço possa estar completamente apoiado, 
como mostrado. 
 
Proteção Gônada. 
A proteção das gônadas é importante para exames do membro superior 
por causa da proximidade desses órgãos do feixe divergente de raios 
X e da dispersão radioativa, um risco para os pacientes sentados na 
extremidade da mesa, assim como para os pacientes traumatizados 
retirados do carro. Por isso, uma proteção anterior coberta de vinil deve 
recobrir o colo ou a região gonadal do paciente. Embora a regra mande 
que essa proteção deva ser colocada em pacientes em idade fértil quando 
as gônadas estão no campo primário ou em torno dele, é uma boa prática 
proporcionar proteção gonadal a todos os pacientes. 
 
Distância 
A mínima distância foco-filme (DFoFi) comum é de 40 polegadas ou 100 cm. 
Quando se radiografa com chassis colocados diretamente sobre o tampo da 
mesa de exame, para se manter uma DFoFi constante, a altura do tubo precisa 
ser aumentada em comparação com radiografias feitas com o chassi na bandeja 
do Bucky. A diferença é de geralmente 3 a 4 polegadas (8 a 10 cm) para tampo de mesa do tipo flutuante: 
 
Vítimas de Traumatismo 
As vítimas de traumatismo podem ser radiografadas sobre a mesa 
ou diretamente na maca, como se vê na Fig. 4.34. O paciente 
deve ser movido um pouco para proporcionar o espaço necessário 
na maca para o chassi. 
 
Pacientes Pediátricos 
O movimento do paciente é importante na radiografia pediátrica. A 
imobilização é necessária em muitos casos para ajudar as 
crianças a manter a posição adequada. Esponjas e fitas adesivas 
são úteis, mas sacos de areia devem ser usados com cautela por 
causa do peso. Os pais são requisitados para auxiliar no exame 
radiográfico de seus filhos. Se os pais forem autorizados a 
permanecer na sala de radiografia durante o exame, uma proteção 
apropriada deve ser providenciada.Igualmente importante é o 
técnico explicar de uma forma tranqüila e com uma 
linguagem que a criança possa entender para assegurar a máxima 
cooperação. (Ver Capo 20 para maiores explicações detalhadas 
acerca de radiografia de membro superior em crianças pequenas.) 
 
Pacientes Geriátricos 
É essencial fornecer instruções claras e completas a pacientes 
idosos. Os exames de rotina para membro superior podem 
requerer alterações que acomodem as condições físicas de 
pacientes mais velhos. A técnica de exposição radiográfica pode 
precisar ser reduzida em razão de certas patologias destrutivas 
comumente observadas em pacientes idosos. 
 
Fatores de Exposição 
Os principais fatores de exposição para visualização de membros 
superiores são as seguintes: 
1. kVp baixa a média (50-70) 
2. Tempo curto de exposição 
3. Pequeno ponto focal 
4. mAs adequada para densidade suficiente 
 
Radiografias corretamente expostas dos membros superiores 
mostram margens de tecidos moles para visualização de coxins 
adiposos e trama trabecular fina de todos os ossos que estão 
sendo radiografados. 
 
Chassis 
Na radiografia convencional, geralmente são usados chassis com 
écrans intensificadores de detalhes para membros de adultos para 
um registro ótimo dos detalhes. As grades não são usadas para 
membros superiores, a menos que as partes do corpo (tal como o 
ombro) meçam mais de 10 cm. (Algumas referências sugerem 
grade para mais de 13 cm.) 
 
Aumento da Exposição com Imobilização 
Um membro superior imobilizado exigirá um aumento da 
exposição. A espessura e o tipo do aparelho gessado afetam o 
aumento da seguinte forma: 
 
QUADRO DE CONVERSÃO PARA IMOBILlZADORES 
Tipo de Imobilização Aumento da Exposição 
Aparelho gessado pequeno a 
médio 
Aumentar mAs 50%-60%ou 
+5-7 kVp 
Aparelho gessado grande Aumentar mAs 100% ou+8-
10 kVp 
Imobilização com fibra de vidro 
 
Aumentar mAs 25%-30%ou 
+3-4 kVp 
 
129- MEMBRO SUPERIOR 
 
Colimação, Posicionamento Geral e Marcadores 
Mais uma vez a regra de colimação deve ser seguida, isto é, as 
bordas da colimação devem ser visíveis em todos os quatro lados 
se a nversão-recuperação for grande o suficiente para permitir que 
não haja cortes na anatomia essencial. 
Uma regra geral relativa ao tamanho do filme é usar o menor 
tamanho possível para uma parte específica que esteja sendo 
radiografada. Uma colimação de quatro lados é geralmente 
possível, mesmo com um filmede tamanho mínimo para a 
maioria, senão todos, dos exames radiográficos do membro 
superior. 
Duas ou mais incidências precisam ser realizadas em um filme. 
OSSO exige colimação rigorosa. Escudos de chumbo colocados 
no alto do filme devem ser usados com receptores digitais, mesmo 
com colimação rigorosa, por causa da hipersensibilidade da chapa 
à radiação dispersa. 
Uma regra de posicionamento geral especialmente aplicável aos 
membros superiores é sempre colocar o eixo longitudinal da parte 
que está sendo radiografada paralelo ao eixo longitudinal do filme. 
Além disso, todas as partes do corpo devem ser orientadas na 
mesma direção quando duas ou mais incidências são feitas no 
mesmo filme. 
A identificação do paciente e marcadores laterais dentro das 
bordas de colimação têm de ser evidentes em todas as 
radiografias. O bloqueador de identificação do paciente (sobre o 
chassi) deve sempre ser colocado no canto com menor 
probabilidade de se superpor à anatomia essencial. 
 
Centralização Correta 
A centralização precisa e o alinhamento da parte do corpo em 
relação ao filme e ao raio central (RC) são importantes para 05 
exames do membro superior, porque é preciso evitar distorção do 
tamanho e do formato e visualizar bem o espaço articular mais 
próximo. Por isso, 05 três seguintes princípios de posicionamento 
devem ser lembrados para 05 exames do membro superior: 
1. A parte deve estar paralela ao plano do filme. 
2. O RC deve estar a 90° ou perpendicular à parte ou ao filme, a 
menos que um ângulo específico de RC seja indicado. 
3. O RC deve ser direcionado ao ponto correto de centralização. 
 
Modalidades ou Procedimentos Alternativos 
ARTROGRAFIA 
A artrografia é comumente usada para se obter imagens de 
patologias de tendão, ligamentos e cápsula articular, associadas a 
articulações diartrodiais, tais como punho, cotovelo, ombro e 
tornozelo. Esse procedimento exige o uso de contraste 
radiográfico injetado na cápsula articular sob condições estéreis 
(ver Capo 21) 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
 
 
A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética 
(RM) de membros superiores são realizadas para avaliar lesões 
ósseas e de partes moles. As imagens transversais da TC são 
também excelentes para a determinação de luxação e relações de 
alinhamento em certas fraturas que possam ser difíceis de 
visualizar com radiografias convencionais. 
 
MEDICINA NUCLEAR 
As cintigrafias ósseas são valiosas na detecção de osteomielite, 
lesões ósseas metastáticas, fraturas por estresse e celulite. Esses 
exames conseguem revelar o processo patológico nas primeiras 
24 horas de seu início. As cintigrafias são mais sensíveis do que 
as radiografias porque avaliam o aspecto fisiológico, e não o 
anatômico. 
 
Indicações Patológicas 
As indicações patológicas com que todos os técnicos de radiologia 
devem estar familiarizados em relação ao membro superior 
incluem as seguintes (não é uma lista abrangente): 
Artrite reumatóide: Uma doença sistêmica crônica com 
modificações inflamatórias através dos tecidos conjuntivos do 
corpo; a mudança mais precoce é o edema de tecidos moles, mais 
prevalente em torno do estilóide ulnar do punho; as erosões 
ósseas precoces ocorrem tipicamente primeiro na segunda e 
terceira articulações MCF ou na terceira articulação IFP 
Bursite: Inflamação da bolsa ou bolsas repletas de líquido que 
cercam a articulação; geralmente envolve a formação de 
calcificações em tendões associados, causando dor e limitação do 
movimento articular 
Derrame articular: líquido acumulado (sinovial ou hemorrágico) na 
cavidade articular; um sinal de condição subjacente, tal como uma 
fratura, deslocamento, lesão de tecido mole ou inflamação 
Doença de Paget (osteíte deformante): Uma das doenças 
esqueléticas crônicas mais comuns; uma doença óssea destrutiva 
seguida de um processo reparativo de sobre produção de OSSOS 
moles porém muito densos que tendem a fraturar facilmente; mais 
comum em homens acima dos 40 anos de idade; a causa é 
desconhecida, mas algumas evidências sugerem o envolvimento 
de uma infecção viral; pode ocorrer em qualquer 0550, embora 
afete mais comumente pelve, fêmur, crânio, vértebras, clavícula e 
úmero 
Fratura: Uma solução de continuidade na estrutura do OSSO 
causada por uma força (direta ou indireta); numerosos tipos 
nomeados pela extensão da fratura, direção das linhas de fratura, 
alinhamento dos fragmentos ósseos e integridade do tecido 
sobrejacente (ver Capo 19 para terminologia adicional de 
traumatismos e fraturas); alguns exemplos mais comuns como se 
segue: 
Fratura de Barton: Fratura e luxação da reborda posterior da 
porção 
distal do rádio envolvendo a articulação do punho 
Fratura de Bennett: Fratura da base do primeiro osso metacarpo, 
estendendo-se para a articulação carpometacarpiana, complicada 
por subluxação com alguma luxação posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
130- MEMBRO SUPERIOR 
 
Fratura de (olles: Uma fratura transversa da porção distal do rádio com o fragmento distal sendo deslocado posteriormente; em 50 a 60% dos 
casos observa-se uma fratura associada do estilóide ulnar 
Fratura de Smith: O inverso da fratura de (olles, ou uma fratura transversa da porção distar do rádio com o fragmento distal deslocado 
anteriormente 
Fratura do boxeador: Uma fratura transversa estendendo-se através do colo metacarpiano; mais comumente observada no quinto metacarpo 
Gota: Uma forma de artrite que pode ser hereditária, na qual o ácido úrico aparece em concentrações excessivas no sangue e que pode ser 
depositado nas articulações e tecidos moles; episódios iniciais comuns ocorrem na primeira articulação MT do pé; episódios ocorrendo na 
primeira articulação MCF, não vistos à radiografia, podem avançar para condições mais graves; a maioria dos casos ocorre em homens, e o 
primeiro episódio raramente ocorre antes dos 30 anos de idade 
Osteoartrite: Também conhecida como doença degenerativa articular (DOA); uma doença não-inflamatória articular caracterizada por 
deterioração gradual da cartilagem articular com formação óssea hipertrófica; o tipo mais comum de artrite; considerada um aspecto normal do 
processo de envelhecimento 
Osteomielite: Infecção óssea ou da medula óssea local ou generalizada, que pode ser causada por bactérias introduzidas por traumatismo 
ou cirurgia; mais comumente, resultado de uma infecção de uma origem contígua, tal como uma úlcera de pé diabético 
Osteopetrose: Uma doença hereditária marcada por densidade óssea anormal e ocorrência comum de fraturas do osso afetado; pode conduzir 
a obliteração do espaço medular; também conhecida como osso marmóreo. 
Osteoporose: Uma redução na quantidade de osso ou atrofia do tecido esquelético; ocorre com mulheres no período após a menopausa ou em 
homens idosos, e resulta em trabéculas ósseas escassas e finas; a maioria das fraturas que ocorrem em mulheres com mais de 50 anos de 
idade é secundária a osteoporose 
Síndrome do túnel do carpo: Um distúrbio doloroso comum que envolve o punho e a mão, resultante da compressão do nervo mediano 
quando este atravessa o centro do punho; mais comumente encontrado em mulheres de meia-idade. 
Tumores (tumores ósseos): Podem ser benignos (não-cancerosos) ou malignos (cancerosos - menos comuns); a TC e a RM auxiliam na 
determinação da localização exata e do tamanho do tumor 
Mieloma múltiplo: o tipo mais comum de câncer ósseo primário; geralmente afeta pessoas na faixa etária dos 40 aos 70 anos Osteocondroma: 
o tipo mais comum de tumor ósseo benigno, geralmente ocorre em pessoas entre 10 e 20 anos de idade 
Osteossarcoma: o segundo tipo mais comum de câncer ósseo primário; geralmente afeta pessoas entre 10 e 20 anos de idade, mas pode 
ocorrer em qualquer idade; pode se desenvolver em pessoas mais velhas com doença de Paget 
 
SUMÁRIO DE INDICAÇõEs PATOLÓGicAS]Condição ou Doença Exame Radiográfico mais Comum Possível aspecto Radiográfico 
Exposição Manual Fator de 
Ajuste 
Artrite reumatóide AP e lat. da mão/punho 
Fechamento de espaços articulares com 
Subluxação das articulações MCF 
Diminuição (- ) 
Bursite AP e lat. da articulação 
Espaço articular preenchido por líquido 
com possível calcificação 
Nenhum 
Derrame articular AP e lat. da articulação Líquido preenchendo a cavidade articular Nenhum 
Doença de Paget 
 
AP e lat. da área afetada 
Áreas mistas de espessamento 
esclerótico e cortical associadas a lesões 
radiotransparente, um aspecto de "lã de 
algodão" 
Pode necessitar de 
aumento ( + ) 
 
Fratura 
 
Ossos longos em AP e lat.; AP, lat. e 
oblíqua se houver envolvimento 
articulação 
Solução de continuidade no córtex 
ósseo com edema de tecidos moles 
Nenhum 
Gota 
 
AP e lat. do membro afetado 
 
Áreas bem-definidas de decomposição 
ou destruição do osso em casos 
avançados 
Diminuição (- ) 
Osteoartrite (DDA) 
 
AP e lat. da área afetada 
Estreitamento do espaço articular com 
crescimento do periósteo nas margens 
articulares 
Nenhum ou diminuição (-) 
Osteomielite 
 
AP e lat. do osso afetado; 
cintigrafias óssea 
Edema de tecidos moles e perda do 
detalhamento do coxim adiposo 
Diminuição (-) (para 
tecidos moles --) 
Osteopetrose (osso marmóreo) 
 
AP e lat. de osso longo 
Aspecto opaco ou branco-calcá rio com 
perda da 
distinção entre córtex ósseo e trabéculas 
Aumento (+ ) 
Osteoporose 
 
AP e lat. da área afetada 
Melhor visibilidade nas extremidades e 
articulações 
distais com um decréscimo na densidade 
óssea; 
ossos longos apresentando um córtex fino 
Diminuição (- ) 
Síndrome do túnel do carpo 
 
PA e lat. do punho; método 
de Gaynor-Hart 
Possível calcificação no sulco do carpo Nenhum 
Tumores 
 
AP e lat. da área afetada 
Aspecto dependente do tipo e do 
estaqueamento do tumor 
Nenhum 
 
AP, Antero-posterior; lat., lateral; DOA, doença degenerativa articular; MCF, metacarpofalangianas. 
"Dependente do estágio e da gravidade da doença ou condição. 
 
 
131- MEMBRO SUPERIOR 
Informações de Pesquisas 
Veja Apêndice no final deste livro para avaliar as diferenças locais 
e as mudanças em 1999, comparadas com levantamentos de 
1995 e de 1989. 
Conhecer as rotinas e incidências especiais que estão sendo 
realizadas comumente em várias partes do país ajuda os 
estudantes a entender a necessidade de aprender cada uma, 
mesmo que não seja comum em seu departamento. Dessa forma, 
os estudantes estarão aptos a trabalhar em qualquer lugar que 
venham a escolher. 
 
RESUMO DE RESULTADOS DE PESQUISAS 
Polegar As incidências básicas comuns continuam sendo AP, 
lateral e oblíqua. Uma nova incidência especial, AP com 10° de 
ângulo do RC, método de Robert, foi acrescentada nesta edição. 
Além disso, 24% das instalações pesquisadas nos EUA (6% no 
Canadá) indicaram esse método como uma incidência especial 
que agora é realizada em seus departamentos para visualizar a 
base do primeiro metacarpo, tal como para uma possível fratura 
de Bennett. 
 
Mão A incidência básica comum continua sendo PA, oblíqua e 
"em leque" lateral. Nos EUA, 88% das instalações (e 79% no 
Canadá) indicaram o leque lateral como incidência básica, 
enquanto 38% nos EUA e 26% no Canadá indicaram a lateral da 
mão em extensão como a incidência básica. 
Uma nova incidência para mão AP bilateral oblíqua (pegador de 
bola, método de Norgaard) foi acrescentada nesta edição como 
incidência especial para avaliação de modificações precoces da 
artrite nas articulações das mãos e dedos, sobretudo na base das 
falanges. Nos EUA, 45% das instalações (e 57% no Canadá) 
indicam a realização dessa incidência como especial. Nos EUA, a 
percentagem é maior no Leste com 54% e menor no Oeste e 
Meio-Oeste, com 33% e 38%, respectivamente. 
 
Punho As incidências básicas comuns de punho são Pi\ oblíqua e 
lateral. A flexão ulnar para o escafóide também foi indicada como 
incidência básica para 43% das instalações nos EUA e 67% no 
Canadá, enquanto 51 % nos EUA e 26% no Canadá indicaram-na 
como incidência especial. O método de Stecher para o escafóide 
foi considerado especial para 51% nos EUA, em comparação com 
somente 40% no ano de 1995. 
A incidência do túnel do carpo foi a incidência especial mais alta 
nos EUA, com 59%, mas somente 31% no Canadá. (Ver o 
Apêndice para outras incidências especiais de punho menos 
comuns.) 
A incidência tangencial da ponte do carpo foi indicada como 
incidência especial tanto em 1995 como em 1999 por 37% nos 
EUA e em 1999 por 21 % no Canadá. 
Antebraço As incidências AP e lateral foram incidências básicas 
como indicado por 99% a 100% das instalações nos EUA e no 
Canadá. 
 
Cotovelo As incidências AP e lateral foram básicas para 99% das 
instalações nos EUA e no Canadá. As incidências oblíquas 
mostraram uma série de diferenças, com o percentual mais alto 
indicando as oblíquas interna e externa como básicas, 54% nos 
EUA e 36% no Canadá. A incidência básica seguinte mais alta foi 
a oblíqua somente externa, com 30% nos EUA e 34% no Canadá, 
e oblíqua somente interna foi básica em 25% nos EUA e 14% no 
Canadá. (Ver Apêndice para outras incidências especiais menos 
comuns de cotovelo.) 
 
Úmero A rotina para uma condição não-traumática de úmero 
continua sendo AP (98%) e rotação lateral, com a mais comum 
sendo látero-medial, com o paciente em posição AP (91 % nos 
EUA, 71 % no Canadá), e menos freqüentemente a médio-lateral 
com o paciente em PA (25% nos EUA e 51 % no Canadá). (Ver 
Capo 5 para trauma da porção proximal do úmero e rotinas de 
ombro.) 
 
Procedimentos Operacionais Padrões e Especiais 
Certas incidências básicas e especiais para mão, punho, 
antebraço, cotovelo e úmero são demonstradas e descritas nas 
páginas a seguir, como as rotinas e os procedimentos padrões 
básicos e especiais sugeridos dos departamentos. 
 
INCIDÊNCIAS BÁSICAS 
Incidências padrões, ou básicas, algumas vezes também 
denominadas incidências de rotina ou rotinas de departamentos, 
são aquelas normalmente realizadas em pacientes comuns que 
são cooperativos na realização dos procedimentos. 
 
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS 
Incidências especiais são aquelas mais comuns realizadas como 
incidências extras ou adicionais para melhor demonstrar certas 
condições patológicas ou partes específicas do corpo. 
 
INCIDÊNCIAS BÁSICAS E ESPECIAIS 
 
Dedos das mãos 
BÁSICA 
PA 132 
PA Oblíqua 133 
lateral 134 
Polegar 
BÁSICA 
AP135 
Obliqua em PA 136 
lateral137 
ESPECIAL 
AP, método de Robert 138 
Mão 
BÁSICA 
PA 139 
Oblíqua em PA 140 
("em leque") 141 . 
lateral (extensão 
e flexão) 142 
ESPECIAL 
Obliqua em AP bilateral 
(método de Norgaard) 143 
 
Punho 
BÁSICA 
PA(AP)144 
Oblíqua em PA 
145 
lateral146 
Punho 
ESPECIAL 
Vistas do escafóide 
Ângulo do RC, flexão 
ulnar 147 
Método de Stecher modificado 
148 
Flexão radial 149 
Canal do carro ínfero-superiorl50 
Túneldocarpo151 
Antebraço 
BÁSICA 
AP152 
lateral153 
 
 
Cotovelo 
BÁSICA 
AP 
Extensão completa 154 
Parcialmente fletido 155 
AP oblíquas 
lateral (rotação externa) 156 
Rotação medial (interna) 157 
Lateral 158 
Cotovelo 
ESPECIAL 
Flexão aguda 
(método de Jones) 159 
laterais axiais para 
traumatismo 
(método de Coyle) 160 
laterais da cabeça do 
rádio161 
Úmero 
BÁSICA 
AP162 
Rotação lateral 
163 . 
lateral com feixe 
horizontal 164 
 
 
Para porção proximal do úmero, Y escapular e lateral transtorácica 
ver Capo 5 
 
132- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIA PA: DEDOS DA MÃO 
 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; 
metacarpo distal e articulações correlatas são demonstrados. 
Algunsprocessos mórbidos, tais como osteoporose e osteoartrite, 
podem igualmente ser demonstrados. 
Dedos 
básica 
PA 
PA oblíqua 
Lateral 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 
polegadas) 
Divisão em terços transversais 
Écran de detalhes, tampo de mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50 a 60 kVp 
Técnica e dose: 
Observação: Uma possível rotina alternativa envolve um filme 
maior para incluir toda a mão para a incidência PA dos dedos 
das mãos a fim de pesquisar possíveis traumatismos secundários 
ou patologias de outros aspectos da mão e do punho. Então, seriam 
realizadas somente as incidências oblíqua e lateral do dedo afetado. 
 
Proteção Colocar escudo de chumbo no colo do paciente. 
Posição do Paciente Sentar o paciente na extremidade da mesa, 
com o cotovelo fletido a cerca de 900 com a mão e o antebraço 
apoiados na mesa. 
 
Posição da Parte 
Mão pronada com os dedos esticados. 
Centralizar e alinhar o eixo maior do dedo afetado em relação ao eixo 
maior da porção do filme que está sendo exposta. 
Separar os dedos adjacentes do dedo afetado. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao RI, direcionado para a articulação interfalangia 
na proximal (lFP) 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
Colimação Colimar nos quatro lados da área do dedo acometido. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Falanges distal, média e proximal; 
metacarpo distal e articulações associadas 
Posição: . O eixo longitudinal do dedo deve ser alinhado e ficar paralelo 
à borda lateral do filme. . Nenhuma rotação dos dedos é evidenciada pelo 
aspecto simétrico de ambos os lados ou concavidades das diáfises das 
falanges e metacarpianos distais. . A quantidade de tecido em cada lado 
das falanges deve aparecer igualmente. . Os dedos devem ser separados 
com nenhuma superposição de tecidos moles. . As articulações interfalangianas 
devem aparecer abertas, indicando que a mão foi completamente pronada. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área 
dos dedos acometidos. . O RC e o ponto médio do campo de colimação 
devem ser a articulação IFP. 
Critérios de Exposição: . Densidade ótima e contraste sem movimento 
demonstram as margens de tecido mole e trama trabecular óssea clara e nítida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
133- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIA PA OBLIQUA – ROTAÇÃO MEDIAL OU LATERAL: DEDOS 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo 
distal e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos 
patológicos, tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser 
demonstrados. 
Dedos 
básica 
PA 
PA oblíqua . lateral 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 
polegadas) 
Tampo de mesa divido em terços transversais 
Écran de detalhe, tampo de mesa 
RI digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50-60 kVp 
Acessórios: bloco de apoio de espuma com 45° ou cunha em degrau 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para 
proteger as gônadas. 
Posição do Paciente Sentar o paciente na extremidade da mesa, com 
o cotovelo fletido cerca de 90°, com a mão e o punho repousando sobre o 
chassi e os dedos estendidos. 
 
Posição da Parte 
Colocar a mão com os dedos estendidos 45° contra a cunha de espuma 
ma, posicionando a mão a 45° em oblíqua lateral (polegar para cima). 
Posicionar a mão sobre o chassi de forma que o eixo maior do dedo esteja 
alinhado com o eixo maior de um terço do filme que está sendo exposto. 
Separar os dedos e cuidadosamente posicionar o dedo a ser examina 
do contra o bloco até que se mantenha a 45° oblíquo e paralelo ao RI. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao RI, para a articulação interfalangiana proximal (lFP) 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados do dedo afetado. 
Oblíqua média opcional (Fig. 4.39): O segundo dedo também pode ser 
radiografado numa oblíqua medial de 45° (polegar para baixo), com o 
polegar e os outros dedos fletidos para evitar a superposição. Essa posição 
coloca a parte mais próxima ao filme para melhorar a definição, embora possa 
ser mais doloroso para o paciente. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Visão 45° oblíqua das falanges distal, média e 
 proximal; metacarpo distal e articulações associadas. Posição: . Os espaços 
articulares interfalangiano (IF) e metacarpofalangiano (MCF) devem estar 
abertos, indicando o correto posicionamento do raio central e que as falanges 
estejam paralelas ao filme' O eixo longitudinal dos dedos deve ser alinhado à 
borda lateral do filme' A visualização dos dedos a serem examinados deve 
ser 45° oblíqua. Nenhuma superposição de dedos adjacentes deve ocorrer. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área dos 
dedos acometidos. . O RC e o ponto médio do campo de colimação devem ser 
a articulação IFP. 
Critérios de Exposição: . Densidade ótima e contraste sem movimento 
permitem a visualização clara e nítida das margens de tecidos moles e da 
trama trabecular óssea. 
 
 
 
 
 
 
134- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIAS LATERAL – LATERO MEDIAL OU MÉDIO- LATERAL: DEDOS 
 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo distal 
e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, tais como 
osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. 
Dedos 
BÁSICA 
PA 
PA obliqua . Lateral 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 
polegadas) 
Tampo de mesa dividido em terços transversais . Écran de detalhe, tampo de 
mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50-60 kVp 
Acessórios: Bloco de suporte de espuma 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as 
gônadas. 
Posição do Paciente Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo 
fletido cerca de 90°, com a mão e o punho repousando sobre o chassi e os dedos 
estendidos. 
 
Posição da Parte 
Colocar a mão em posição lateral (polegar para baixo), com o dedo a 
ser examinado completamente estendido e centrado em relação à porção do filme 
que está sendo exposto (ver Observação sobre segundo dedo lateral). 
Alinhar e centralizar o dedo para o eixo maior do filme que está sendo 
exposto e o Rc. 
Usar o bloco de esponja ou outro dispositivo radiotransparente para 
apoiar o dedo e evitar movimento. Flexionar os dedos não-afetados. 
Assegurar que o eixo maior do dedo se encontra paralelo ao filme. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao RI, direcionado para a articulação interfalangia 
na proximal (lFP) 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados do dedo afetado. 
 
Observação: Para o segundo dedo é aconselhada uma incidência 
médio-lateral (Fig. 4.45) se o paciente puder assumir essa posição. 
Posicione o segundo dedo em contato com o chassi. (A definição é 
melhorada com menos DOF.) 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Visão lateral das falanges distal, média e 
proximal; o metacarpo distal e a articulação associada são visualizados. 
Posição: . Os espaços articulares interfalangiano e metacarpofalangiano 
devem estar abertos, indicando o correto posicionamento do raio central e 
que as falanges estejam paralelas ao filme. . O eixo longitudinal dos dedos 
deve ser alinhado a borda lateral do filme. . Os dedos devem estar em 
posição lateral verdadeira, como indicado pelo aspecto côncavo da superfície 
anterior da diáfise das falanges. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área 
dos dedos acometidos. . O RC e o ponto médio do campo de colimação 
devem ser a articulação IFP. 
Critérios de Exposição: . Densidade ótima e contraste sem movimento 
permitem a visualização clarae nítida das margens de tecidos moles e 
da trama trabecular óssea. 
 
 
 
 
135- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIAS AP: POLEGAR 
 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo 
distal e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, 
tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. 
(Ver incidência especial em AP de Robert para a fratura de Bennett na 
base do primeiro metacarpo.) 
Polegar 
BÁSICA 
AP 
PA oblíqua . lateral 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas) . Tampo de mesa 
dividido em terços transversais 
Écran de detalhes, tampo de mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50-60 kVp 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para 
proteger as gônadas. 
 
Posição do Paciente - AP Sentar o paciente de frente para a mesa, braços 
estendidos para a frente, com a mão rodada internamente para supinar o 
polegar para a incidência AP (Fig. 4.51). 
 
Posição da Parte - AP tE 
Primeiro demonstre essa posição complicada em você mesmo para que o 
paciente possa ver e entender melhor o que se espera dele. 
Girar internamente a mão com os dedos estendidos até que a superfície 
posterior do polegar esteja em contato com o filme (pode ser necessário segurar 
os dedos por trás com a outra mão na maneira demonstrada). 
Alinhar o polegar ao eixo maior da porção do filme que está sendo exposto. 
Centralizar a primeira articulação MCF ao RC e centralizar a porção do 
filme que está sendo exposta. (Lembre-se, o primeiro metacarpo é considerado 
parte do polegar.) 
 
Exceção - PA (somente se o paciente não puder posicionar-se na incidência AP anterior) 
Coloque a mão em posição quase lateral e apóie o polegar no bloco de 
suporte de esponja, que é alto o suficiente para que o polegar não se torne oblíquo 
mas posicionado para uma posição em PA verdadeira. 
 
Observação: A incidência PA não é aconselhada como uma posição de 
rotina em razão da perda de definição devido à distância objeto-imagem (DOI) aumentada. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao filme, à primeira articulação metacarpofalangiana 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados da área do polegar, lembrando que o 
polegar inclui o primeiro metacarpo inteiro. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: . Visualizam-se as falanges proximais e distais, 
primeiro metacarpo, trapézio e articulações associadas. As articulações 
interfalangianas (lF) e metacarpofalangianas (MCF) devem aparecer abertas. Posição: 
O eixo longitudinal do polegar deve estar alinhado à borda lateral do filme. . Não deve 
haver rotação, como evidenciado pelos lados côncavos das falanges e por quantidades 
iguais de tecidos moles aparecendo em cada lado das falanges. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do polegar. 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar posicionados na primeira articulação MCF. 
Critérios de Exposição: . Densidade ótima e contraste sem movimento permitem a 
visualização clara e nítida das margens de tecidos moles e trama trabecular óssea. 
 
 
 
 
136- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIA PA OBLIQUA – ROTAÇÃO MEDIAL: POLEGAR 
 
patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges dista I, média e proximal; metacarpo 
distal e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, 
tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. 
Polegar 
básica 
AP 
PA oblíqua 
lateral 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas) 
Tampo de mesa dividido em terços transversais. 
Écran de detalhes, tampo de mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50-60 kVp 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para 
proteger as gônadas. 
 
Posição do Paciente: Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o 
cotovelo fletido cerca de 90° e a mão e o punho apoiados sobre o chassi. 
 
Posição da Parte 
Abduzir ligeiramente o polegar, com a superfície palmar da mão em contato com o chassi. 
(Essa ação naturalmente posiciona o polegar a uma angulação oblíqua de 45°.) 
Alinhar o eixo maior do polegar ao eixo maior do terço do filme que está sendo exposto. 
Centralizar a primeira articulação MCF em relação ao RC e ao centro da porção do filme 
que está sendo exposta. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao RI, direcionado para a primeira articulação MCF 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
Colimação: Colimar os quatro lados do polegar, assegurando-se de que todos os 
primeiros metacarpos sejam incluídos. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Visualizam-se em posição 45° oblíqua as falanges 
distal e proximal, o primeiro metacarpo, o trapézio e articulações associadas. 
Articulações interfalangianas (IF) e metacarpofalangianas (MCF) devem aparecer abertas. 
Posição: O eixo longitudinal do polegar deve estar alinhado à borda lateral do filme. 
Colimação e RC: A colimação deve ser visível nos quatro lados da área acometida do polegar. 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar na primeira articulação MCF. 
Critérios de Exposição: Densidade ótima e contraste sem movimento permitem a 
visualização clara e nítida das margens de tecidos moles e da trama trabecular óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
137- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIA LATERAL: POLEGAR 
 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges dista I, média e proximal; metacarpo 
distal e articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, 
tais como osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. 
Polegar 
BÁSICA 
AP 
PA oblíqua 
Lateral 
 
Fatores Técnicos 
. Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas 
) 
Tampo de mesa dividido em terços transversais 
Écran de detalhe, tampo de mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) 
Faixa de 50-60 kVp 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para 
proteger as gônadas. 
 
Posição do Paciente: Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o 
cotovelo fletido cerca de 90°, a mão apoiada sobre o chassi, palma para baixo. 
 
Posição da Parte 
Começar com a mão pronada e o polegar abduzido, os dedos e a mão 
ligeiramente arqueados, então rode a mão ligeiramente para o lado medial até 
que o polegar assuma uma posição lateral verdadeira. (Pode ser necessário 
providenciar uma esponja ou outro suporte abaixo da porção lateral da mão.) 
Alinhar o eixo maior do polegar ao eixo maior da porção do filme que está sendo exposta. 
Centralizar a primeira articulação MCF em relação ao RC e ao centro da porção do filme 
que está sendo exposta. 
O aspecto lateral inteiro do polegar deve estar em contato com o chassi. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao RI, direcionado para a primeira articulação MCF 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados da área do polegar. 
(Lembre-se de que o polegar inclui toda a primeira articulação do metacarpo.) 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Visualizam-se em posição lateral as falanges distal e proximal, 
o primeiro metacarpo, o trapézio (superposto) e articulações associadas. 
As articulações interfalangianas e MCF devem aparecer abertas. 
Posição: . O eixo longitudinal do polegar deve estar alinhado à borda lateral do filme. 
O polegar deve estar numa posição lateral verdadeira, evidenciado pela superfície 
anterior de forma côncava da falange proximal e primeiro metacarpo e as superfícies 
posteriores relativamente retas. 
Colimação e RC: A colimação deve ser visível nos quatro lados da área acometida 
do polegar. 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar na primeira articulação MCF. 
Critériosde Exposição: Densidade ótima e contraste sem movimento permitem a 
visualização clara e nítida das margens de tecidos moles e da trama trabecular óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
138- MEMBRO SUPERIOR 
INCIDÊNCIA AP (MODIFICADA PELO MÉTODO DE ROBERT) *: POLEGAR 
 
Patologia Demonstrada 
Essa incidência especial demonstra fraturas e/ou luxações da primeira articulação 
carpometacarpiana «(Me). Alguns processos patológicos tal como a osteoartrite 
podem ser demonstrados. 
A base do primeiro metacarpo é demonstrada por exceção na fratura de Bennett. 
 
Polegar 
básica 
PA 
PA obliqua 
Lateral 
ESPECIAL 
AP, Robert 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10x polegadas) 
Écran de detalhe, tampo de mesa 
Filme digital (usar escudo de chumbo) . Faixa de 50-60 kVp 
Técnica e dose: 
 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger 
as gônadas. 
 
Posição do Paciente Sentar o paciente paralelamente à extremidade da mesa, 
com a mão e o braço em extensão completa. 
 
Posição da Parte tE 
Girar o braço anteriormente até que o aspecto posterior do polegar 
esteja apoiado no chassi. 
Colocar o polegar no centro do filme, paralelo à borda lateral do chassi. 
Estender os dedos de forma que os tecidos moles não se sobreponham à 
primeira articulação carpometacarpiana. . 
Aconselhar o paciente a segurar os dedos com a outra mão, se necessário. 
 
Raio Central 
RC direcionado proximamente 15° (em direção ao punho), entrando pela 
primeira articulação (CMC) 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados da área do polegar e primeira articulação CMC. 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Visualizam-se sem superposição uma incidência AP do 
polegar e a primeira articulação CMC. 
A base do primeiro metacarpo e o trapézio devem ser bem visualizados. 
Posição: O eixo longitudinal do polegar deve ser alinhado à borda lateral do filme. 
Nenhuma rotação deve existir, como evidenciado pelo aspecto simétrico de 
ambos os lados côncavos das falanges e pela quantidade igual de tecidos moles 
aparecendo em cada lado da falange. 
 As primeiras articulações CMC e MCF devem aparecer abertas. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área 
acometida do polegar. 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar na primeira articulação (Me. 
Critérios de Exposição: Densidade ótima e contraste sem movimento 
demonstram as margens de tecido mole e trama trabecular óssea clara e nítida. 
 
*Long B, Rafert J: Orthopaedic radiography, Philadelphia, 1995, WB Saunders. 
 
 
139- MEMBRO SUPERIOR 
 
INCIDÊNCIA PA: MÃO 
patologia Demonstrada 
Demonstram-se fraturas, luxações ou corpos estranhos das falanges, 
metacarpos e todas as articulações da mão. Processos patológicos, 
tais como osteoporose e osteoartrite, também são demonstrados. 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas) 
Divisão do filme em metades tranversais ou para a mão maior – 
18 x 24 cm (8 x 10 
polegadas) em sentido longitudinal 
Filme digital (usar escudo de chumbo no colo) . Écran de detalhes, 
tampo de mesa 
Faixa de 50-60 kVp 
Técnica e dose: 
Mão 
BAslCA 
PA 
PA obliqua 
Lateral 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente 
para proteger as gônadas. 
 
Posição do Paciente: Sentar o paciente na extremidade da mesa com o 
cotovelo fletido a quase 90° e a mão e o antebraço apoiados na mesa. 
 
Posição da Parte 
Mão pronada com a superfície palmar apoiada no chassi; abrir os de dos ligeiramente. 
Alinhar o eixo maior da mão e o antebraço com o eixo maior da porção do filme que 
está sendo exposta. 
Centralizar a mão e o punho em relação à metade desprotegida do filme. 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao filme, direcionada à terceira articulação MCF 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados das margens externas da mão e do punho. 
 
Observação: Se os exames de ambas as mãos e/ou punhos são requisitados, 
geralmente as partes do corpo devem ser posicionadas e expostas separadamente 
para o posicionamento correto do RC 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas: Visualizam-se a incidência PA da mão inteira e do punho e 
aproximadamente 1 polegada (2,5 cm) do antebraço dista!. Repare que a incidência 
PA da mão exibe uma visão oblíqua do polegar. 
Posição: As articulações metacarpofalangianas e interfalangianas devem aparecer abertas, 
indicando correto posicionamento do RC e que a mão está completamente pronada. 
O eixo longitudinal da mão e punho alinhados ao eixo longitudinal do filme. 
Nenhuma rotação da mão é evidenciada pelo seguinte: o aspecto simétrico de 
ambos os lados ou concavidades das hastes dos metacarpos e falanges dos dedos 
do 2.° ao 5°; a quantidade de tecido mole; a quantidade de tecido mole em cada lado 
das falanges da 2.a a 5.a, . Os dedos devem ser ligeiramente separados, com tecidos 
 moles não-superpostos. 
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados. 
O RC e o centro do campo de colimação devem estar na terceira articulação CMC. 
Critérios de Exposição: Densidade ótima e contraste sem movimento demonstram 
as margens de tecido mole e trama trabecular óssea clara e nítida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
140- MEMBRO SUPERIOR 
 
INCIDÊNCIA PA OBLIQUA: MÃO 
 
Patologia Demonstrada 
Fraturas e/ou luxações das falanges distal, média e proximal; metacarpo distal e 
articulações correlatas são visíveis. Alguns processos patológicos, tais como 
osteoporose e osteoartrite, podem igualmente ser demonstrados. 
Mão 
BAslCA 
PA 
PA obliqua 
Lateral 
 
Fatores Técnicos 
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas) 
Divisão do filme em metades tranversais 
Filme digital - usar escudo de chumbo 
Écran de detalhes, tampo de mesa 
Faixa de 55-65 kVp 
Técnica e dose: 
 
Proteção Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para 
proteger as gônadas. 
 
Posição do Paciente: Sentar o paciente na extremidade da mesa com o 
cotovelo fletido a quase 90° e a mão e o antebraço apoiados na mesa. 
 
Posição da Parte 
Pronar a mão sobre o chassi; centralizar e alinhar o eixo maior da mão 
em relação ao eixo maior da porção do filme que está sendo exposta. 
Girar a mão e o punho inteiros lateralmente a 45° e sustentar com cunha 
radiotransparente ou bloco em degrau, como mostrado, de forma que todos 
os dedos estejam separados e paralelos ao filme (veja Exceção). 
 
Raio Central 
RC perpendicular ao filme, direcionado para a terceira articulação MCF 
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) 
 
Colimação Colimar os quatro lados das margens externas da mão e do punho. 
 
Exceção: Para uma rotina oblíqua de mão, usar um bloco de apoio para 
posicionar os dedos paralelos ao filme (Fig. 4.68). Esse bloco previne o 
escorçarnento das falanges e o obscurecimento das articulações interfalangianas. 
Se o interesse é somente os metacarpos, a imagem pode ser feita com o 
polegar e a ponta dos outros dedos tocando o chassi (Fig. 4.69). 
 
Critérios Radiográficos 
Estruturas Mostradas:Visualizam-se a incidência oblíqua da mão inteira e 
punho e aproximadamente 2,5 cm (1 polegada) do antebraço dista!. 
Posição: As articulações metacarpofalangianas e interfalangianas estão abertas sem 
escorçamento das falanges médias ou dista!, indicando que os dedos estão 
paralelos ao filme. 
O eixo longitudinal da mão e do punho deve estar alinhado ao filme. 
A posição 45° oblíqua é evidenciada pelo seguinte: as diáfises médias do 
terceiro, quarto e quinto metacarpos não 
devem sobrepor-se; alguma superposição das cabeças distais do segundo, 
terceiro e quarto metacarpos mas sem haver nenhuma superposição das 
porções distais do segundo e terceiro metacarpos; superposição excessiva d 
os metacarpos indica super-rotação,

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