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VACINA BCG Vacina contra tuberculose (BCG) A vacina contra a tuberculose é o BCG (bacilo de Calmette & Guérin) liofilizado, obtido por atenuação do Mycobacterium bovis, apresentada em ampolas com múltiplas doses. A partir do nascimento. Desde que não tenha sido administrada na unidade neonatal, a vacina deve ser feita ao completar o primeiro mês de vida ou no primeiro comparecimento à unidade de saúde. Pessoas com qualquer idade podem ser vacinadas. É indicada principalmente para prevenir as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) em crianças com menos de cinco anos de idade, mais freqüentes em menores de um ano. Rigorosamente intradérmica, de preferência no braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide. É a seguinte a evolução da reação vacinal: nódulo local que evolui para pústula, seguida de crosta e úlcera, com duração habitual de seis a 10 semanas, dando origem quase sempre a pequena cicatriz. Durante a fase de úlcera, pode haver o aparecimento de secreção. Esquema Esquema básico: uma dose, o mais precocemente possível. Revacinação: preferencialmente aos dez anos de idade. Por razões operacionais, pode ser aplicada por volta dos seis anos de idade, na admissão à escola. 1) O teste tuberculínico (PPD) é dispensável, antes ou depois da aplicação do BCG. 2) Em criança que recebeu o BCG há seis meses ou mais, na qual esteja ausente a cicatriz vacinal, indica- se a revacinação, sem necessidade de realização prévia do teste tuberculínico (PPD). 3) Se a primeira dose for aplicada com seis anos de idade ou mais, não há necessidade de revacinação. Eventos adversos mais comuns Formação de abscesso e/ou ulceração, no local da aplicação; linfadenite regional. Contra - indicações Imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana HIV que apresentem sintomas da doença. Embora não apresentem contra-indicações absolutas, recomenda-se adiar a vacinação com BCG em recém-nascidos com peso inferior a 2.000g e em presença de afecções dermatológicas extensas em atividade. Conservação e validade Conservar entre +2ºC e +8ºC. A vacina inativa-se rapidamente quando exposta diretamente a raios solares; não há, porém, risco de inativação se for exposta à luz artificial. Após a reconstituição, a vacina deve ser utilizada no prazo máximo de seis horas. O prazo de validade é indicado pelo fabricante e deve ser respeitado rigorosamente. Vacina e/ou revacina de grupos especiais Segundo recomendação da Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária - com o objetivo de conferir maior proteção aos profissionais da área da saúde que exercem atividades em hospitais e instituições onde haja permanência de pacientes com tuberculose ou aids, freqüentemente expostos, portanto, à infecção -, deve-se vacinar com BCG incluídos os novos profissionais admitidos nos mencionados serviços. Considerando-se a norma estabelecida pela Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária, deve-se vacinar os comunicantes de casos de hanseníase com duas doses de BCG, administradas com intervalo mínimo de seis meses, devendo-se considerar a presença de cicatriz vacinal como primeira dose, independentemente do tempo transcorrido desde a aplicação que provocou seu aparecimento. Nas gestantes, recomenda-se transferir a aplicação do BCG para depois de terminada. Desenvolvimento e eficácia da vacina BCG Estima- se que atualmente 60 milhões de pessoas apresentem infecção ativa da TB. No período de 2000-20 outro bilhão de pessoas desenvolverá TB e 35 milhões poderão morrer pela doença. A cada minuto mais de dez indivíduos desenvolvem a doença, colocando a TB na desfavorável lista das piores doenças, junto com a AIDS e a malária. A situação se agrava com o aumento da incidência de cepas multi-resistentes às drogas e a perigosa combinação de TB com AIDS, a incidência da TB tem aumentado pela pandemia HIV/AI DS. Nova vacina contra tuberculose apresenta resultados promissores Karina Toledo | Agência FAPESP – Uma nova vacina contra a tuberculose – mais potente do que a atualmente usada na imunização de crianças – está sendo desenvolvida no Instituto Butantan com apoio da FAPESP. Resultados promissores de ensaios pré-clínicos, feitos com camundongos, foram publicados na revista Scientific Reports, do grupo Nature. “A vacina BCG tradicional é eficaz para proteger crianças das formas mais graves da doença, mas oferece proteção limitada contra infecções pulmonares em adultos. Portanto, desenvolver um novo imunizante mais potente tem sido um desafio da comunidade científica internacional. Diversas estratégias estão sendo testadas”, comentou Luciana Leite, diretora do Laboratório Especial de Vacina do Butantan e coordenadora do projeto. A estratégia adotada pelo grupo paulista foi desenvolver uma versão recombinante da BCG, ou seja, modificar a bactéria usada na formulação da vacina convencional – a Mycobacterium bovis – para fazê-la produzir uma proteína típica de outra bactéria, a Escherichia coli. “Essa proteína recombinante, que chamamos de LTAK63, tem um efeito adjuvante na formulação, isto é, faz com que a resposta do sistema imune à vacina seja muito mais forte”, contou Leite. Para que é a vacina BCG? O que é a vacina BCG. A vacina é composta pelo bacilo de Calmette & Guérin, obtido pela atenuação do Mycobacterium bovis, umas das bactérias que transmitem a tuberculose. Ela é considerada obrigatória e deve ser tomada o mais cedo possível. Porquê da tuberculose? A tuberculose é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Essa bactéria pode ser transmitida de uma pessoa para outra através da tosse. Ela também pode estar dormente no organismo de um indivíduo, e ficar ativa quando existe a queda da imunidade. Qual a reação da vacina BCG? Febre, dor no local da aplicação e irritabilidade são os principais. Somente a vacina BCG que imuniza contra a tuberculose que tem uma reação característica, que é a bolinha vermelha que surge no local exato da aplicação e que evoluirá para uma pequena ferida. Qual é a via de administração da vacina BCG? A realização do teste tuberculínico é dispensável antes ou depois da administração da vacina BCG, inclusive para os contatos de pacientes de hanseníase. A vacina é administrada por via intradérmica na região do músculo deltoide, no nível da inserção inferior, na face externa superior do braço direito. Quais são os primeiros sintomas da tuberculose? Sinais e sintomas de tuberculose 1- Febre. A febre é um dos sintomas mais comuns da tuberculose, seja na forma pulmonar ou na tuberculose de outros órgãos. ... 2 – Suores noturnos. ... 3 – Tosse. ... 4 – Expectoração com sangue. ... 5 – Falta de ar e cansaço. ... 6 – Dor torácica. ... 8 – Linfonodos aumentados. ... 9 – Dor óssea. O que causa a tuberculose? A tuberculose pulmonar é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Ela é transmitida pelo ar, por meio de gotículas provenientes de tosse ou espirro de uma pessoa infectada. ... Depois disso, o bacilo transmissor da doença pode se espalhar e se alojar em outros órgãos do corpo. Como saber se uma pessoa está com tuberculose? A tuberculose pulmonar é a manifestação mais comum da doença. O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento que chega a 10 ou 15 kg em algumas semanas. Qual a vacina contra hanseníase? A única vacina contra a hanseníase já aprovada para uso humano é o uso de Mycobacterium bovis BCG, utilizada primariamente contra a tuberculose. Entretanto, a eficácia desta vacina contra a hanseníaseé bastante variável na literatura científica. Como é feito o diagnóstico da tuberculose? Devemos valorizar a tosse, principalmente quando ela dura mais de três semanas. CB - O diagnóstico é feito pela história de adoecimento da pessoa e também pelo exame clínico. Deverá ser confirmado por exames específicos, como no caso da baciloscopia e a cultura do escarro e também pelo raio-X de tórax. A Tuberculose é transmitida através do ar, do espirro, da tosse e da fala. Qualquer pessoa sadia pode ser contaminada por outra portadora da doença. Os pulmões são os órgãos mais afetados, mas a tuberculose pode acometer os rins, a pele, os ossos, os gânglios. O contágio ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente que lança os bacilos no ambiente. Quem convive próximo ao doente, aspira esses bacilos e pode também adoecer. Quais são os tipos de tuberculose? Esses tipos de tuberculose podem ser: Tuberculose Pleural (na película que reveste os pulmões); Tuberculose Cutânea; Tuberculose Cerebral; Tuberculose Ganglionar (afeta os linfonodos); Tuberculose Óssea; Tuberculose Urinária. O que causa tuberculose ganglionar? Tuberculose ganglionar é um tipo de tuberculose que acomete os gânglios linfáticos, também chamados de linfonodos, que são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo. ... Os sintomas da tuberculose ganglionar caracterizam-se por febre, emagrecimento e aumento progressivo dos gânglios linfáticos. O que é a tuberculose pleural? Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. ... O bacilo também pode chegar à pleura pela via direta, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Como é feito o tratamento da tuberculose? Na maior parte dos casos são utilizados dois medicamentos: duas cápsulas vermelhas que contém os remédios rifampicina e isoniazida e quatro comprimidos brancos que contém o medicamento pirazinamida. O tempo necessário para o tratamento da tuberculose é, em geral, seis meses. O que é tuberculose na cabeça? Tuberculose do sistema nervoso central (TBSNC) ou neurotuberculose é uma grave infecção bacteriana causada pelo Mycobacterium tuberculosis que geralmente atinge as meninges, porém também pode afetar o cérebro ou a medula espinhal. Como a tuberculose pode matar? Tuberculose: uma doença silenciosa que pode matar. ... E, apesar do principal sintoma ser a tosse, a doença pode ter diferentes manifestações e atingir outras partes do corpo, além do pulmão. O Dia Mundial da Tuberculose, 24 de março, é um alerta para essa doença que ainda mata e age de maneira silenciosa. O que é a tuberculose miliar? A Tuberculose miliar ou tuberculose cutânea aguda disseminada é uma classificação médica internacional para um agravamento da tuberculose por sua ampla difusão dentro do corpo humano gerando pequenas lesões na pele (de 1 a 5mm). Qual o tipo de tuberculose que não é contagiosa? Não, tuberculose pleural não é contagiosa. ... A tuberculose pleural acomete a pleura, uma membrana delicada que reveste os pulmões. Pacientes com tuberculose pleural e outras formas de tuberculose extrapulmonar não são capazes de transmitir a bactéria conhecida como bacilo de Koch, causadora da doença. Técnica de diluição e de aplicação da vacina BCG ID Material necessário: " seringas descartáveis tipo tuberculina; agulhas descartáveis 13 x 4,5 ou similares; protetor para a ampola de BCG (limpo e opaco, por exemplo, copo descartável de 50 ml); suporte de madeira para a ampola de BCG; frasco com álcool; recipiente com algodão; " agulhas descartáveis 25 x 8 ou 25 x 7 para a diluição do BCG; " seringas descartáveis de 5 ml usadas na diluição do BCG; “ serrilha e caixa coletora de material perfuro- cortante. Técnica de diluição: lavar as mãos; retirar a vacina e o diluente do isopor/geladeira; verificar na ampola o número de doses e a data de validade; movimentar as ampolas de tal forma que o pó vacinal e o diluente fiquem na parte inferior; não utilizar as ampolas que contenham corpos estranhos ou umidade no pó vacinal; serrar os gargalos das ampolas de BCG e do diluente e limpá-los com algodão e álcool; quebrar a ampola do diluente e aspirar o volume total, observando a proporção de 0,1 ml de diluente por dose de vacina; colocar a ampola de BCG no saco plástico próprio, com o gargalo voltado para o fundo do saco e retirar o ar, fechando em seguida a abertura do mesmo; quebrar a ampola de BCG envolvida pelo saco plástico fechado, para evitar a penetração brusca de ar no seu interior, o que provocaria a expulsão do pó vacinal; retirar o saco plástico, colocando a ampola no suporte de madeira e cobri-la com o protetor; injetar lentamente cerca de 0,1 ml do diluente na ampola de BCG, fazendo-o escorrer pela parede da mesma; agitar, introduzir o restante do diluente, agitando a suspensão até que fique homogênea, sem grumos e colocar a ampola de BCG no suporte com o protetor, evitando a exposição à luz e a entrada de micro partículas; conservar na temperatura de + 2 a + 8º C. Técnica de aplicação da vacina: abrir a embalagem da seringa descartável; ajustar a agulha ao corpo da seringa; agitar a ampola de BCG e aspirar lentamente a suspensão; retirar o ar da seringa, ajustando a dose para 0,1 ml; colocar o cliente em posição que permita a exposição adequada do braço direito, imobilizando-o quando necessário, pedindo a colaboração do cliente ou responsável durante a aplicação; firmar o braço direito com uma das mãos, distendendo delicadamente a pele da região deltoideana entre o polegar e o indicador; introduzir o bisel voltado para cima de forma visível ao aplicador, na inserção inferior do deltóide, observando que a seringa fique paralela à pele; para maior firmeza, fixar o canhão da agulha com o polegar, evitando que o bisel saia da sua posição; injetar 0,1 ml de BCG, lentamente; retirar o polegar do canhão e retirar a seguir a seringa com a agulha, desprezar a seringa e a agulha na caixa coletora. Observações: No local da aplicação deverá surgir uma pápula esbranquiçada, com poros visíveis. No caso de uma aplicação mais profunda, anote na ficha de registro o ocorrido e acompanhe a evolução vacinal; se houver perda importante do líquido vacinal durante a aplicação, não deverá ser repetido o procedimento; anotar o fato na ficha de registro de vacinação e acompanhar a evolução da lesão vacinal para verificar a formação de cicatriz. Como em outras vacinas a aplicação deve ser precedida de triagem , orientação sobre a finalidade, evolução, reações e cuidados. Após a aplicação da vacina deve-se registrar o procedimento na caderneta de vacinação, na ficha registro e no mapa diário de produção; é recomendável o acompanhamento da evolução da lesão vacinal para constatar a formação de cicatriz e a manifestação de eventos adversos. NOMES FATIMA MARIA APARECIDA VARLEY SOLANGE