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prof. lídia quièto HISTÓRIA DA ARQUITETURA 2 ESCOLA PAULISTA Arquitetura Brutalista no Brasil: João Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Lina Bo Bardi, Oswaldo Bratke, Rino Levi, Joaquim Guedes, Le Corbusier 10 TEORIA CRÍTICA DA ARQUITETURA 2 BRUTALISMO, ESCOLA PAULISTA, ARCHIGRAM, HIGH TECH, METABOLISMO 2º PÓS-GUERRA prof. lídia quièto ARQUITETURA MODERNA VERTENTES 1. PERÍODO DE FORMAÇÃO: PURISMO 2. CONSOLIDAÇÃO: ESTILO INTERNACIONAL A partir da segunda Guerra Mundial e da Exposição International Style (1932) 3. VARIAÇÔES: A partir de 1945 VERTENTE CONTEXTUALISTA Busca adaptar a estética compositiva às demandas climáticas regionais VERTENTE EXPRESSIONISTA Exposição Surrealista de 1947 Valorização da forma como expressão Busca da monumentalidade O efeito de massa, de solidez estática, até agora a principal qualidade, praticamente desapareceu; em seu lugar há um efeito de volume, ou, mais exatamente, de superfícies planas que demarcam um volume. O símbolo arquitetônico não é mais o tijolo denso, mas a caixa aberta. (Henry-Russel Hitchcock e Philip Johnson) Mudança do paradigma formal: modelo aberto com ênfase em aspectos do contexto, vernaculares, na expressividade de formas orgânicas e escultóricas, na textura dos materiais, aspecto construtivo, técnico e estrutural da obra Princípios formais: (1) arquitetura como volume, como jogo dinâmico de planos mais do que massa; (2) predomínio da regularidade na composição, substituindo a simetria axial; (3) ausência de decoração que surge da perfeição técnica e expressividade construtivas ESTRUTURALISMO CONTRIBUIÇÃO Da contribuição do estruturalismo, metaforicamente, resultaram três manifestações interessantes na arquitetura. 1. busca na antropologia, na arquitetura popular e vernacular, novas formas mais apropriadas de conceber o espaço, CONTEXTUALISMO 2. toma a palavra ao pé da letra e busca na estrutura a verdade e a pureza da forma, como a corrente do Novo BRUTALISMO 3. se utiliza da história como estrutura projetual, como o grupo Tendenza. PÓS-MODERNO BRUTALISMO criar uma arquitetura que criticasse e solucionasse os danos causados pelas quatro funções: habitar, trabalhar, recrear-se e circular. não deveria ser uma linguagem formal, mas um modo experimental de situar-se e de atuar frente ao tema, ao programa, e aos materiais de um projeto. interesse pelos aspectos formais alinhado com a postura filosófica existencialista de Sartre e Camus. apenas essencialmente o ser. Posturas na forma arquitetônica: mostrar a nudez da forma, retirar os revestimentos, mostrar somente a estrutura VIÉS BRUTALISTA E VERNÁCULO 1930- 1960 sensibilidade surrealista relação com a paisagem do lugar Aplicação de elementos arquitetônicos adaptados ao clima Adaptação a técnicas construtivas locais Força expressiva da composição em um elemento único Le Corbusier depois de ter defendido a disciplina purista e a lealdade do ângulo reto, pelo qual queria direitos particulares, parece ter decidido abandoná-lo, ao sentir no vento as premissas de um novo barroco, vindo de fora, que faz justiça a ele mesmo e, como sempre, com um imenso talento. De Ozenfant LE MODULOR 1943 padrão de proporção e medidas do corpo humano que visava regulamentar a arquitetura e o design. Foi apresentado em duas versões diferentes nos livros El Modulor (1948) e El Modulor 2 (1957) As medidas do MODULOR regulavam o dimensionamento de todos os artefatos interiores e mesmo exteriores do edifício. obedece à proporção áurea e as medidas são séries onde, assim como a série de Fibonacci, cada número é a soma de seus dois antecessores. UNIDADE HABITACIONAL DE MARSELLE 1945 CASA SHODAN 1956 CAPITÓLIO DE CHANDIGARH 1957 EDIFÍCIO HFG, ULM ALISON E SMITHSON, INSTITUTO JONAS SALK LOUIS KAHN, 1959 ASSEMBLÉIA NACIONAL DE BANGLADESH LOUIS KAHN, 1962 BRUTALISMO NO BRASIL PRINCÍPIOS revalidação da arquitetura moderna, conectando-a às “raízes brasileiras do universo”, “expressão atualizada da identidade nacional” (Artigas) princípios éticos e estéticos eram capazes de produzir também uma transformação social e política Discurso em torno da descrição simplista do projeto, dos materiais, da criatividade estrutural exaltava o aspecto revolucionário do programa, a organização não convencional da casa, a fluidez e polivalência dos espaços, a simplicidade e a "pobreza" adequada dos materiais criar através da arquitetura a imagem de uma identidade nacional, contra um movimento internacional correlato imediato entre imagem arquitetônica e cultura nacional linguagem própria e peculiar, muitas vezes aproximando-se da estética do monstruoso, ou do grotesco Atitude crítica frente à realidade. João Vilanova Artigas BRUTALISMO NO BRASIL CARACTERÍSTICAS preferência pelo partido monobloco relação de contraste com o entorno, integrando-se somente pelo acesso composição “caixa portante” planta genérica: planta e fachadas livres cobertura única em grelha predominância de cheios sobre vazios, ideia de peso estrutura de concreto armado com elementos elaborados materiais aparentes, ênfase no aspecto construtivo CASA TAQUES BITTENCOURT JOÃO VILANOVA ARTIGAS, 1959 GINÁSIO DO CLUBE ATLÉTICO PAULISTANO PAULO MENDES DA ROCHA, JOÃO DE GENNARO, 1961 CASA NO BUTANTÃ PAULO MENDES DA ROCHA, 1964 FAU USP ARTIGAS e CASCALDI, 1969 PAVILHÃO DE OSAKA PAULO MENDES DA ROCHA, 1970 RODOVIÁRIA DE JAÚ ARTIGAS, 1973 MUBE PAULO MENDES DA ROCHA, 1964 MASP LINA BO BARDI, 1968 “O arquiteto é um mestre da vida, no sentido modesto de se apoderar desde como cozinhar o feijão, como fazer o fogão, ser obrigado a ver como funciona a privada, como tomar banho. Ele tem um sonho poético que é bonito, de uma arquitetura que dá sentido de liberdade” Lina Bo Bardi, 1952. “O que quero chamar de monumental não é questão de tamanho ou ‘espalhafato’, é apenas um fato de coletividade, de consciência coletiva. O que vai além do ‘particular’, o que alcança o coletivo, pode (e talvez deve) ser monumental” Lina Bo Bardi, 1967. SESC POMPÉIA LINA BO BARDI, 1977 LADEIRA DA MISERICÓRIDIA LINA BO BARDI, 1987 RINO LEVI Casa Olívo Gomes, 1949 OSWALDO BRATKE RESIDÊNCIA DO ARQUITETO, 1951 SÉRGIO BERNARDES Casa Brandi, 1951 Casa da Lota, 1951 Referências bibliográficas CURTIS, Willian J. R. Arquitetura Moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. Capítulo 26, 27 e 28 FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. capítulo 2 e 4, parte III MONTANER, Josep Maria. As Formas do Século XX. Barcelona: Gustavo Gilli, 2003. Capítulo 5. realismo humanista e existencial BASTOS, Maria Junqueira. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010. FUÃO, Fernando Freitas. Brutalismo. A última trincheira do movimento moderno. Arquitextos, São Paulo,ano 01, n. 007.09, Vitruvius, dez. 2000 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/949 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.048/585 Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 SlideNumber 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52
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