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Ecoencefalografia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS - DCAA 
Curso de Medicina Veterinária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECOENCEFALOGRAFIA 
 
Carlos Antonio Amancio 
Caroline Rocha 
Gabriel Souza 
Priscila Lima 
Rebeca Dálety Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhéus, BA 
jun./2014 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS - DCAA 
Curso de Medicina Veterinária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECOENCEFALOGRAMA 
 
Carlos Antonio Amancio 
Caroline Rocha 
Gabriel Souza 
Priscila Lima 
Rebeca Dálety Cruz 
 
Trabalho apresentado como parte da 
avaliação da disciplina de 
Ultrassonografia Clínica Veterinária 
ministrada pela Prof.ª Kátia Moema 
Sampaio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhéus, BA 
jun./2014 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução ........................................................................................................................... 03 
2. Equipamentos ..................................................................................................................... 03 
3. Posicionamento do Paciente ............................................................................................... 03 
4. Técnica de Exame ............................................................................................................... 04 
5. Anatomia Ultrassonográfica .............................................................................................. 04 
6. Aspecto Ecográfico das Afecções....................................................................................... 08 
6.1. Fratura Craniana ......................................................................................................... 08 
6.2. Hemorragia ................................................................................................................... 08 
6.3. Abcesso .......................................................................................................................... 08 
6.4. Lissencefalia .................................................................................................................. 09 
6.5. Hidrocefalia .................................................................................................................. 09 
6.6. Neoplasia ....................................................................................................................... 11 
7. Considerações Finais .......................................................................................................... 11 
8. Referências .......................................................................................................................... 11 
 
 
3 
 
1. INTRODUÇÃO 
Na rotina das clínicas veterinárias, quando a suspeita de alteração 
craniana, a radiografia tem sido utilizada como primeira escolha, embora não 
contribua completamente para o diagnóstico (Carvalho, et al. 2007). Apesar de 
não evidenciar de fato lesões em tecidos moles, a radiografia revela com alta 
qualidade detalhes estruturais do crânio (Andrade Neto, 2004). 
Entretanto, a ultrassonografia vem sendo utilizado na rotina veterinária 
com finalidade de avaliação da caixa craniana como complemento do 
diagnóstico por imagem da possível alteração neurológica. Comumente, é 
utilizado em animais neonatos e possivelmente cães adultos com calota 
craniana fina seja possível realização do exame (Carvalho, et al. 2007). 
O eletroencefalograma é um tipo de exame realizado para verificar as 
condições do cérebro dos pacientes, recomendado principalmente em casos de 
hidrocefalia, hemorragias, abscessos, neoplasias, edemas e também em 
animais com cinomose (Tudury, et al. 1997; Nautrup e Tobias, 2000; Andrade 
Neto, 2004). 
2. EQUIPAMENTOS 
 
Segundo CARVALHO (2004), a ecoencefalografia, especialmente em filhotes, 
exige a utilização de transdutoras de alta resolução, com frequência entre 7,5 e 
10MHz, e com possibilidade de foco em campo proximal. Podem ser utilizados 
transdutores microlineares ou microconvexos. Transdutores de 5MHz 
prenetram por todo o encéfalo e focam o assoalho do crânio. O encéfalo de 
cães de médio e grande porte pode ser visualizado com o uso de transdutores 
de 5 ou de 7MHz, enquanto em cães de pequeno porte, o uso de 10MHz 
resulta em imagens com bons detalhes no campo proximal. 
 
3. POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
Segundo CARVALHO (2004) de modo geral, não se torna necessária a 
sedação dos animais para a realização do exame. Os cães e gatos ficam mais 
confortáveis quando posicionados sentados ou em decúbito esternal. Já 
filhotes com poucos dias de vida ou animais de menor porte podem ser 
contidos nas mãos dos próprios proprietários. 
 
4 
 
4. TÉCNICA DE EXAME 
Referente a animais com pelagem densa e abundante é necessário 
realizar a tricotomia da cabeça. Já animais de raças de pelo curto e fino não 
precisam de tricotomia da região. 
Em animais novos em que a fontanela ainda está aberta, usa-se como 
uma janela acústica natural. Segundo CARVALHO (2004), nos jovens e nos de 
porte pequeno, pode-se usar como janela acústica o osso frontal ou o temporal. 
Após a completa calcificação dos ossos do crânio, a ultra-sonografia do 
encéfalo fica muito difícil de ser realizada; nesses casos, as imagens 
apresentam-se pouco nítidas em virtude da grande atenuação do feixe sonoro 
ao passar pelo tecido ósseo. 
Quando se direciona o transdutor na fontanela látero-lateralmente, pode-
se obter cortes longitudinais. Para obter planos de corte transversais, na 
mesma janela, direciona-se o transdutor 90º crânio-caudalmente. Para 
CARVALHO (2004), as angulações posteriores e coronais permitem a 
verificação dos plexos coroides, da incisura e do septo inter-hemisférico, da 
tenda do cerebelo e do próprio cerebelo. 
A depender da posição da varredura e dos contornos hiperecogênicos 
na base do cérebro, podem ser determinados os planos de imagem do cérebro. 
A ecoencefalografia transcutânea dos cães e dos gatos adultos pode ser 
realizada durante o ato cirúrgico, após a trepanação da caixa craniana, 
denominada de ecoencefalografia transoperatória (CARVALHO, 2004). Animais 
que tiveram traumatismo craniano podem passar pela avaliação ecográfica, 
usando-se a linha de fratura como janela acústica. 
5. ANATOMIA ULTRA-SONOGRÁFICA 
 Para que se tenha uma boa imagem ultra-sonográfica através da 
ecoencefalografia é de suma importância que o ultrassonografista saiba com 
precisão sobre a anatomia do cérebro para que seu laudo seja de inteira 
confiabilidade e precisão. Segundo CARVALHO (2004) ultasonograficamente, 
os contornos da caixa craniana podem ser identificados como uma linha 
hiperecogênica. 
 
 
5 
 
 
O cérebro é revestido pelos ossos do crânio e quando os animais estão 
em estágio fetal são evidentes suturas fibrosas entre os ossos, chegando até a 
fontanela, sendo que esta pode chegar até 3 mm. Na primeira semana de vida 
são utilizados transdutores de 10 MHz e depois são substituídos pelos de 
7,5MHz. Devido ao cérebro em neonatos ser quase liso os sucos cerebrais são 
menos visíveis. Em algumas raças toys e condrodistróficas pode ser 
identificada uma linha hiperecogênica no lugar do contorno da caixa craniana 
devido ao aumento do tamanho da fontanela nesses animais em relação aos 
demais. 
 As meninges (dura-máter, aracnóide, pia-máter) possuem internamente 
áreas hiperecóides lineares os chamados tufos sanguíneos que estão 
localizadosna dura-máter. O encéfalo divide-se em cinco segmentos: 
telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo, mielencéfalo. 
 
 Uma área de suma importância para o diagnóstico ultrassonográfico são 
os ventrículos cerebrais com seu líquido cefalorraquidiano. O I e II ventrículos 
estão na região paramediana como ventrículos laterais (não são preenchidos 
com líquido e é hiperecóico); já o III está dentro do diencéfalo (hiperecóico sem 
preenchimento de líquido) e o IV está localizado dentro do rombencéfalo, estes 
no cão e gato são bem pequenos e não conseguem ser visualizados 
sonograficamente. Se por algum motivo esses ventrículos se apresentarem 
anecóicos na imagem é porque eles estão aumentados e podendo até se 
comunicar entre si. Seu diâmetro deve ser medido em varreduras transversais 
 
6 
 
 
no nível de adesão intertalâmica, se for a medida dorsoventral em níveis 
normais não deve ultrapassar 0,15 cm isso tanto em neonatos como e adultos. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
Nos cortes longitudinais é formada imagem mental tridimensional dos 
ventrículos laterais. Uma medida bastante utilizada é a medida dorsolateral que 
tem que ser igual ou menor que 14% do diâmetro dorsoventral do cérebro. 
 No plano longitudinal na adesão intertalâmica pode ser medido a 
espessura do manto cerebral, pode variar entre 1,63 a 2,06 cm em cães 
jovens. O aqueduto mesencéfalo e o IV ventrículo não são visíveis, já o corpo 
caloso e o sulco caloso algumas vezes são representados por uma linha 
hiperecóica dorsal com ecos menos intensos. A matéria cerebral cinza e 
branca fica hipoecóica tendo moderada ecogenicidade, nas laterais da imagem 
sonográfica podem aparecer artefatos de reverberação. 
 
 Nas secções rostrais são observadas porções dorsais do núcleo 
caudado e seguindo em direção caudal podem-se perceber os ventrículos 
laterais no nível de aderência intertalâmica e a porção rostroventral do 
hipocampo, em direção caudal. Caudalmente, o vermis cerebelar poderá ser 
observado.A membrana tectorial impede a observação do resto do cerebelo 
(CARVALHO, 2004). 
 Nos cortes transversais está presente a foice cerebral sendo essa linear 
mediana e hiperecóica e na lateral estendem-se duas linhas hiperecóicas que 
são a pia-máter e a vasculatura no sulco esplenial. 
 CARVALHO (2004) comenta que em cães adultos normais, cortes 
sagitais podem ser realizados utilizando como marca os sulcos esplenais e do 
corpo caloso. Nos cortes sagitais representando a interface do corpo caloso 
com o líquido cefalorraquidiano dos ventrículos laterais têm-se uma linha 
 
8 
 
 
profunda e esses ventrículos ficam anecóicos com uma linha hiperecóica no 
seu assoalho onde fica o plexo coróide. 
Os diferentes tipos de cortes têm caráter importante no tópico anatomia 
porque é através deles que se pode obter uma imagem, ou melhor, várias 
imagens para que se chegue a um diagnóstico plausível. 
6. ASPECTOS ECOGRÁFICOS DAS LESÕES 
6.1. Fratura Craniana 
Segundo CARVALHO (2004), a ultrassonografia pode ser usada para 
avaliar a integridade dos contornos da caixa craniana e do próprio cérebro, 
quando houver uma fratura craniana em consequência de trauma. 
A fratura produz uma solução de continuidade no contorno ósseo. O 
fragmento pode ser identificado como uma estrutura hiperecóica produtora de 
sombra acústica (CARVALHO, 2004). 
6.2. Hemorragia 
A hemorragia cerebral pode ser definida como ruptura de um ou mais 
ramos das artérias meningeanas, resultando em hemorragia epidural (entre o 
crânio e a dura-máter) ou ruptura de veias, ocasionando hemorragia subdural, 
subaracnóidea ou intraparenquimatosa (CARVALHO, 2004). 
Segundo CARVALHO (2004), a hemorragia intracraniana pode produzir 
áreas hipoecóicas ou hiperecóicas, dependendo do tempo de evolução da 
mesma. 
 
 
 
 
 
9 
 
 
6.3. Abcessos 
Podem-se desenvolver, secundariamente, ao traumatismo, hidrocefalia e 
abcessos. 
Abcessos encefálicos secundários ao trauma podem ser definidos como 
uma lesão pobremente definida e hiperecóica. Para um diagnóstico definitivo 
entre hematoma e abcesso, é necessária biópsia por agulha fina para 
aspiração (CARVALHO, 2004). 
6.4. Lissencefalia 
É uma anormalidade na qual o cérebro possui uma superfície lisa com 
com nenhum ou poucos giros e sulcos. Essa lesão ocorre apenas em neopálio. 
Os cães apresentam convulsões que se iniciam até um ano deidade e estão, 
muitas vezes, associadas a alterações comportamentais (CARVALHO, 2004). 
Segundo CARVALHO (2004), o diagnóstico ultrassonográfico é difícil, 
mas caracteriza-se pela ausência das imagens dos sulcos cerebrais 
normalmente observados em campo proximal da tela. 
As raças mais afetadas são Lhassa Apso, Fox Terrier de pelo curto, 
Setter Irlândes e Samieda. 
6.5. Hidrocefalia 
A hidrocefalia é uma das malformações do sistema nervoso central mais 
comuns em cães e gatos. É definida como um acúmulo patológico de líquido 
cefalorraquidiano no sistema ventricular (hidrocefalia interna) ou no espaço 
subaracnóideo (hidrocefalia externa). Pode ser classificada em obstrutiva (não 
comunicante) ou não obstrutiva (comunicante). 
A hidrocefalia obstrutiva é a forma mais comum encontrada em cães, em 
decorrências da estenose do aqueduto mesencefálico associada à fusão dos 
colígulos rostrais. Tumores cerebrais e encefalites, comprometendo o aqueduto 
mesencefálico, podem levar esses animais a apresentar hidrocefalia adquirida. 
A maioria dos casos é do tipo congênita e obstrutiva, embora tenha sido 
descrita em filhotes da raça Golden Retriever como sendo de caráter 
hereditário com comprometimento de cromossomos autossômicos 
(CARVALHO, 2004). 
 
10 
 
 
Segundo CARVALHO (2004), em cães, a fontanela aberta ou a suturada 
frontoparietal tem sido utilizadas como janela acústica, do nascimento até três 
ou quatro semanas de vida, para visualização do encéfalo e diagnóstico dessa 
afecção. Em cães adultos, esse exame só será possível se a fontanela persistir 
aberta ou por meio de cranitomia. 
CARVALHO (2004) comenta que ecograficamente observa-se aumento 
das dimensões dos ventrículos que passam a apresentar-se repletos de liquido 
anecogênico e homogêneo. Os ventrículos laterais podem ser mensurados a 
partir da posição dorsoventral, variando de 0,15 a 0,35cm de altura. Essa 
dimensão não poderá ser acima de 14% do diâmetro dorsoventral do encéfalo. 
O III e IV ventrículos não podem ser visualizados em cães neonatos normais. 
Quando a medida dorsoventral do ventrículo lateral for igual ou maior a 0,35cm 
pode-se considerar o diagnóstico de hidrocefalia. A hiperecogenicidade do 
parênquima pode ser indicativa de desmielinização cerebral. 
O diagnóstico de hidrocefalia pode ser feito desde os primeiros dias de 
vida u até mesmo durante o desenvolvimento fetal. 
 
 
 
 
11 
 
 
6.6. Neoplasia 
As neoplasias do sistema nervoso são descritas com frequência em 
cães e gatos. Os meningiomas são os tumores com maior ocorrência em cães 
acima de 7 anos e gatos acima de 9 anos. Dos tumores de origem 
neuroectodérmica do encéfalo de cães (gliomas), os astrocitomas possuem um 
predomínio em torno de 55%. Os glioblastomas multiformes aparecem em 12% 
dos casos, enquanto os oligodendrogliomas aparecem em 28%. 
Meduloblastoma, ependimoma, papiloma do plexo coroide e tumores pituitários 
estão entre os tumores encefálicos de menor frequência (CARVALHO, 2004). 
O sucesso da sonografia está na dependência de porte e idade do 
animal. O aspecto sonográfico dessas massas depende da sua composição 
tecidual, assim como do nível de desminielinização das células nervosas,da 
quantidade de tecido necrótico e de tecido fibroso no local da lesão. Quanto 
maior a quantidade de necrose tecidual, menor a ecogenicidade da lesão. Além 
disso, é possível observar a extensão e os contornos da lesão (CARVALHO, 
2004). 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A ultrassonografia é um método de diagnóstico que está sendo cada vez 
mais utilizado na rotina clínica veterinária, por ser um exame prático e não 
invasivo. Através dessa ferramenta pode-se fazer avaliação de todos os órgãos 
do corpo, inclusive do encéfalo. Muitas alterações em encéfalo podem ser 
diagnosticadas pela ecoencefalografia em filhotes com menos de quatro 
semanas de idade ou mesmo ainda no útero, além de ter uma acurácia, às 
vezes, superior a tomografia computadorizada, o que a torna uma prática de 
grande importância no diagnóstico das afecções. 
 
8. REFERÊNCIAS 
ANDRADE NETO, J.P. In: CARVALHO, C.F. (Ed). Ultrassonografia em 
pequenos animais. São Paulo: Editora Roca, 2004. p.265-276. 
 
CARVALHO, Cibele Figueira. . Ultra-sonografia em pequenos animais. São 
Paulo: Roca, 2004. 365 p. ISBN 8572415149 (enc.) 
 
 
12 
 
 
CARVALHO, C.F.; ANDRADE NETO, J.P.; JIMENEZ, C.D.; DINIZ, S.A.; 
CERRI, G.G.; CHAMMAS, M.C. Ultrassonografia transcraniana em cães 
com distúrbios neurológicos de origem central. Arquivo Brasileiro de 
Medicina Veterinária e Zootecnia. 2007, vol.59, n.6, pp. 1412 - 1416. 
 
TUDURY, E.A.; ARIAS, M.V.B.; BRACARENSE, A.P.F.L.; MEGID, J.; DIAS, 
R.F.D. Observações clínicas e laboratoriais em cães com cinomose 
nervosa. Ciência Rural. 1997, v.27, n.2, pp. 229 - 235.

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