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Bolsa Família
E seus efeitos sociais de acordo com as normas vigentes
O Programa Bolsa Família, lançado em 2003, pelo Presidente Lula no seu primeiro mandato é um programa de transferência direta de renda que tem como objetivo beneficiar as famílias na margem da pobreza e extrema pobreza no Brasil. Até hoje ele já ajudou a retirar cerca de 50 milhões de brasileiros da pobreza absoluta. 
A Carta Magna de 1988 traz em seu texto, mas precisamente no artigo 2º Inciso III, como um dos princípios fundamentais “erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.” Posto isto, é de fácil constatação que o programa assistencialista se encaixa perfeitamente nas linhas do artigo supracitado, tendo em vista o numero de pessoas que saíram da linha da pobreza graças aos investimentos proporcionados pelo valor do beneficio, que apesar de ser pequeno, ajuda a suprir as necessidades de inúmeras famílias contempladas com o programa. 
Outro importante texto da Constituição Federal, no seu Art. 195  diz que, “a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
De acordo com o Art. 5º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 o Conselho Gestor Interministerial do Programa Bolsa Família tem o apoio de uma Secretaria-Executiva, com a finalidade de coordenar, controlar e avaliar a operacionalização do Programa, compreendendo o cadastramento único, a supervisão do cumprimento das condicionalidades, o estabelecimento de sistema de monitoramento, avaliação, gestão orçamentária e financeira dentre outras funções.
O Bolsa Família é um programa que associa à transferência do benefício financeiro o acesso aos direitos sociais básicos das famílias – saúde, alimentação, educação e assistência social. O Art. 2º § 1º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 descreve o conceito de família utilizada pelo Programa como sendo:
“Família, a unidade nuclear, eventualmente ampliada por outros indivíduos que com ela possuam laços de parentesco ou de afinidade, que forme um grupo doméstico, vivendo sob o mesmo teto e que se mantém pela contribuição de seus membros.”
É realizado com a participação do Governo Federal, Estados e Municípios. Em relação à gestão do Programa, o Art. 8º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 estabelece o seguinte:
 “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade a participação comunitária e o controle social”.
 	Assim, observa-se que a gestão do Bolsa Família envolve os três níveis de governo, sendo a União, os Estados e os municípios parceiros na execução do programa. Em âmbito local, o controle e a participação social do Programa Bolsa Família serão realizados por um conselho ou por um comitê instalado pelo Poder Público municipal. 
Os entes federados devem oferecer serviços educacionais e de saúde; os municípios são responsáveis ainda pela inscrição das famílias pobres no Cadastro Único. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome esclarece que a aliança com Estados e municípios permite aumentar o valor dos benefícios, ampliar a cobertura da população assistida bem como pretende facilitar o acesso das famílias integrantes do programa aos micro-créditos, qualificação profissional e alfabetização.
Os valores dos repasses do Bolsa Família variam de 32 a 306 reais mensais, dependendo da renda mensal per capita da família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. O programa, que tem orçamento de 20 bilhões de reais para 2012 - cerca de 0,5% do PIB -, exige que os beneficiários cumpram com alguns requisitos. Um deles é a frequência escolar mínima de 85% para crianças de 6 a 15 anos e 75% para jovens de 16 e 17 anos.
Os dados obtidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), mostram uma série de avanços sociais proporcionados pela ação. Dentre eles, a melhoria do acesso à educação entre os jovens pobres. O levantamento aponta que a frequência na escola entre crianças de 8 a 14 anos de idade é de 95%, e somente 4% dos beneficiários tiveram baixa frequência nas escolas e apenas 3,4% apresentaram abandono. (www.mds.com
O programa também ajudou a atrasar a entrada de jovens entre 5 e 17 anos de idade no mercado de trabalho, o que geralmente ocorre pela necessidade de auxiliar no sustento da família e em muitos casos ocasiona e evasão escolar e baixos rendimentos. Apesar de esta faixa etária possuir níveis baixos de ocupação, houve avanços e quedas em geral.
Diferentemente do preconceito oriundo de classes economicamente melhores, o Bolsa Família, erroneamente chamado de “bolsa esmola”, não incentiva as pessoas a não trabalhar, aliás, faz o trabalho inverso. Segundo o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 75,4% dos beneficiários do Bolsa Família trabalham. Antes do programa, apenas 62% das pessoas estavam empregadas. 
Em 2010, a busca por trabalho entre beneficiários é mais elevada que os não beneficiários. Esses resultados revelam, pois, não haver desincentivo à participação no mercado de trabalho por parte dos beneficiários do programa. Desde o lançamento do programa, 1,7 milhão de brasileiros deixaram de receber o benefício por não precisar mais da ajuda do governo.
	A evasão escolar também foi menor também teve destaque no estudo dos efeitos do Bolsa Família. O nível de evasão em 2010 para os não beneficiários era de 12,8% contra 7,2% para os beneficiários.
Os resultados do levantamento ainda trazem avanços na área da saúde. Em 2005, as grávidas entrevistadas afirmaram ter ido, em média, a 3,1 consultas de pré-natal, um número que saltou para 4,7 cinco anos depois. Sendo que as mulheres com beneficio passaram de 3 visitas para 4,7 visitas. No mesmo período, caiu de 20% para 6% o total de gravidas entrevistadas que relataram não ter realizado pré-natal, com quedas significativas em ambos os grupos.
O tratamento dado às mães surtiu efeitos nos filhos. A prevalência de desnutrição aguda, crônica e baixo peso entre menores de cinco no período de 2005 a  2010 teve, em geral, queda semelhante para crianças de membros do Bolsa Família e de não beneficiados. A proporção de crianças com desnutrição crônica caiu de 14,7% para 8,7% entre os beneficiários e 15,8% para 11% no outro grupo que não recebia o beneficio.
 O baixo peso teve queda de 7,8% para 5,8% entre os não auxiliados e 7,2% para 5,9% nos beneficiários. A diferença nos casos de desnutrição aguda, no entanto, é grande: enquanto os entrevistados fora do Bolsa Família viram um aumento de 8% para 9%, os auxiliados registraram diminuição de 7,7% para 7,1%. A taxa de vacinação entre as 4,1 milhões de crianças acompanhadas no primeiro semestre de 2012: com o programa,  98,89% delas seguiram o calendário vacinal. 
Outro grande avanço social trazido pelo Bolsa Família foi privilegiar a titularidade das mulheres. Do total das famílias atendidas pelo programa, 93% são chefiadas por mulheres e, destas, 68% são negras. Rompendo até mesmo com a cultura machista impregnada em toda a sociedade, pois com o beneficio as mulheres tem mais poder, tornando-se assim mais independentes do marido e participando mais das decisões da casa, elevando ate mesmo sua autoestima, pois, não se submetem ou dependem somente da renda do homem. 
Estudos apontam que elas usam o dinheiro para comprar, principalmente, alimentos e roupas. Há ainda um estudo realizado pela socióloga Walquiria Leão Rêgo que afirma que com o recebimento do beneficio, a mulher, não mais dependente da figura patriarcal para sobreviver, tende a não se submeter mais a violências e agressões por parte do seu parceiro, conseguindo facilmente decidir pelo divorcio. “As mulheres ganharam mais poder sobre os seus destinos”, diz a pesquisadora que viajou cinco anos pelo Norte e Nordeste para estudara mudança na vida das mulheres beneficiadas.
Alem disso, houve um aumento de 9,8 pontos percentuais no uso de contraceptivos pelas mulheres beneficiárias do Bolsa Família, indicando que elas têm uma força cada vez maior para tomar decisões sobre ter ou não ter filhos e sobre seu próprio corpo.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo feito pela ONU, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008. Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza, segundo o estudo. Ainda, o relatório defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o estudo.
A experiência brasileira está mostrando o caminho para o restante do mundo. Apesar do pouco tempo de criação, o programa ajudou a estimular um aumento nos programas de transferência condicionais de renda na América Latina e pelo mundo inteiro - tais programas atualmente existem em mais de 40 países. Somente no ano passado, mais de 120 delegações visitaram o Brasil para aprender sobre o Bolsa Família. O Banco Mundial é parceiro do programa desde o início; estamos aprendendo com ele e ajudando sua disseminação.
Nossas novas metas globais de erradicar a pobreza extrema até 2030 e impulsionar a prosperidade compartilhada foram inspiradas pela experiência brasileira. Outra etapa concreta desta parceria foi o desenvolvimento da "Iniciativa de Aprendizagem no Brasil para Um Mundo Sem Pobreza" (WWP), assinada recentemente em Brasília em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social, Ipea e Centro de Política Internacional da UNDP. A iniciativa apoiará inovações e o aprendizado contínuo com base na experiência de política social brasileira.
A meta final para qualquer programa social é que seu sucesso o torne redundante. O Brasil está bem posicionado para sustentar suas conquistas da última década e está perto de alcançar a incrível façanha de erradicar a pobreza e a fome de todos os brasileiros, razão legítima para celebrar
O Brasil foi protagonista em diversos países ricos e em meio a crise financeira mundial no estimulo aos debates sobre a ideia de prover uma renda mínima para famílias em dificuldades, em especial, para jovens que não conseguem encontrar emprego. Na Suíça, por exemplo, um artista nascido na Alemanha desenvolveu uma campanha que defende a concessão de um cheque mensal de 2.500 francos suíços – o equivalente a R$ 6.348 – a cada cidadão, rico ou pobre, idoso ou jovem, esteja ou não empregado. 
Como resultado imediato, a pobreza desapareceria completamente. A proposta tem mobilizado a sociedade e provocado grandes debates entre economistas.
Mesmo nos Estados Unidos, pátria do liberalismo econômico, a discussão mobiliza as forças políticas de todos os matizes, mas praticamente já não se questiona a conveniência de programas de assistência: a controvérsia gira em torno do modelo mais adequado, se a renda básica será proporcionada por um programa de seguridade social expandido ou pela simples entrega de dinheiro, sem nenhuma obrigação em troca. Daí a uma ação internacional para o resgate da África, por exemplo, o caminho fica mais curto.
Uma pesquisa feita no Canadá e citada pelo jornal The New York Times, observa que a experiência de doação pura e simples de um salário mínimo a todos os cidadãos de uma pequena cidade durante um curto período conseguiu eliminar a pobreza, os índices de conclusão do ensino médio subiram e o número de pessoas hospitalizadas, caiu. O estudo projeta resultados mais amplos, demonstrando que uma política de renda básica não produz uma sociedade ociosa, como diziam os jornais brasileiros.
Programas de incentivo à base de transferência de renda vinham sendo experimentados no Brasil desde 1994, em Campinas, e acoplados a planos de educação, como aconteceu em 1995 em Brasília. Mas foi o ex-presidente Lula que transformou essa ideia em política nacional, sob o nome de Bolsa-Família.
A ideia dos programas de transferências condicionadas começou a ganhar força em 1997, quando só havia três países no mundo com essa experiência: Bangladesh, México e Brasil. Em 2007 quase todos os países da América Latina passaram a ter um programa similar, e há interesse de países africanos como África do Sul, Quênia e Etiópia. Existem programas similares na Turquia, no Camboja, no Paquistão, e no sul da Ásia. A municipalidade de Nova York inaugurou, em 2007, um programa de transferência de renda com condicionalidades, o Opportunity NYC, que se inspira no programa brasileiro e no programa mexicano.
Como se pode ver, os programas de transferências de renda tem cada vez mais ganhado espaço nas pautas das políticas sociais e emergentes no Brasil, e até mesmo dentre os países de primeiro mundo, e considerado um mecanismo importante de desenvolvimento conjunto nas áreas de saúde, educação, assistência social e nivelamento econômico.
São inquestionáveis os benefícios e mudanças trazidos pelo Programa do Governo Federal, porém, há grandes índices de rejeição ao Bolsa Família advindo de classes que não precisam do auxilio, e que não fazem a mínima ideia de como ele é importante para a sobrevivência de muitas pessoas. Pesquisadores atribuem ao “fenômeno” o nome de cultura do desprezo. Este se baseia principalmente na meritocracia elitista, que resiste veemente em dar dinheiro aos pobres, como se estes fossem o problema do pais, ou como se os 0,5% do PIB fossem abalar a estrutura econômica das classes mais privilegiadas.
Os maiores argumentos preconceituosos contra o Bolsa Família são de que com o dinheiro ganho, os beneficiários deixarão seus empregos ou então terão menos interesse na procura por emprego, que eles não saberão gastar o dinheiro, pois nunca tiveram e logo não vai resolver o problema da fome.
 Alguns homens, reproduzindo o preconceito machista defendem a ideia de que somente o homem sabe o que é melhor para sua família, e que um dos maiores erros do programa é colocar o beneficio no nome das mulheres, vale lembrar que os homens apresentam os maiores índices de dependência química com álcool e ate mesmo narcóticos mais graves. Há quem vá ainda mais longe e diga que isso acomoda os pobres em todos os ambitos, principalmente no âmbito eleitoral e que logo os beneficiários deveriam ter seus títulos eleitorais bloqueados.
Em suma, as classes dominantes não conseguem conceber a ideia de que sua empregada, o porteiro do prédio e os trabalhadores mais humildes em geral, pertencentes a classe menos privilegiada economicamente venham conquistando uma liberdade de consumo, econômica e pessoal jamais vista. Não admitem que os espaços antes de poucos, venham sendo popularizados e ocupados por todos. E isso é um regresso enorme em um pais tão grandioso e diversificado como o Brasil, mas que ainda sofre com os discursos e manifestações machistas, elitistas, reproduzindo assim altos níveis de preconceito.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguirmos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoasem situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Referencias Bibliográficas:
http://www.planalto.gov.br
www.cartacapital.com.br
www.scielo.br
http://www.senado.gov.br
http://www.ibge.gov.br
http://www.mds.gov.br
www.cartamaior.com.br
www.brasilsemmiseria.gov.br
http://portal.fgv.br
www.onu.org.br
www.economist.com

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