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Resumão de Filosofia.

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23/03/09
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Prof: Cleiton Costa Denez
23/03/09
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Ordem e Desordem:
Formação do Senso Comum;
Organizações ;
Tradições;
Culturas; 
23/03/09
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“Narrativa alegórica; fábula , lenda, representação exagerada de fatos ou personagens reais pela imaginação popular , pessoa ou fato assim representado “. (AURÉLIO, Dicionário) .
Pode-se definir mito como o pensamento antes da nascimento da filosofia , uma tentativa de revelar a verdade sob a forma de um relato.
As narrativas misturavam sabedoria e procedimentos práticos do trabalho e da vida, da religião e as crenças mais antigas.
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Tentavam responder as questões fundamentais:
Origem de todas as coisas;
Condição do homem;
Vida e morte;
A origem de todas as coisas é proveniente das relações sexuais entre os deuses, gerando tudo que existia.
A origem de tudo está esta nas lutas e alianças entre forças que regem o Universo.
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No princípio era o Caos matéria eterna, informe, rudimentar, mas dotada de energia prolífica; depois veio Géia (Terra), Tártaro (habitação profunda) e Eros (o Amor), a força do desejo. O Caos deu origem ao Érebo (Escuridão profunda) e a Nix (noite). Nix Gerou Éter e Hemera (Dia). De Géia nasceram Úrano (Céu), Montes e Pontos (Mar).
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Gaia gerou Urano e se uniu a ele gerando os:
Titãs: Oceano, Ceos, Crio, Hiperión, Jápeto , Atlas e Cronos.
Titânidas: Téia, Réia, Mnemósina, Febe e Tétis. 
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Urano reinou soberano;
Por solicitação de Geia, Cronos mutila seu pai Urano, contando-lhe os testículos. Do Sangue de Urano que caiu sobre Geia nasceram, "no decurso dos anos", as Erínias, os Gigantes e as Ninfas dos Freixos, chamadas Mélias ou Melíades; da parte que caiu no mar e formou uma espuma, onde nasceu Afrodite. 
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Cronos se uniu a Réia;
Réia gerou vários filhos;
Pelo temor de ser destronado;
Cronos engoliu a todos;
Exceto Zeus que Réia manteve escondido;
Zeus cresceu, libertou seus irmão e destronou Cronos
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Zeus reinou soberano;
O Deus dos deuses.
Zeus é casado com Hera
O pai de uma quantidade enorme de deuses e mortais  excepcionais.
 
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Um dos Titãs. 
Tomou frente na batalhas de Cronos e dos Titãs contra Zeus. Como castigo, foi obrigado a carregar o mundo, nas costas. Para sempre.
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A divindade do amor romântico, do desejo sexual e da beleza física.
Afrodite Nasceu da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano e jogar seus genitais amputados no mar.
Ela é casada com Hefestos, mas teve seis filhos com Ares, dois com Poseidon e pelo menos um com um mortal.
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Apolo, o deus da música, da luz e da cura, surge como um belo jovem imberbe carregando uma lira dourada e um arco de prata.
 Foi Apolo quem ensinou a arte da cura aos homens. 
Ele pode ser terrível quando está irritado, disparando flechas que levam doença e morte à suas vítimas. Ele é bastante vaidoso em relação a sua habilidade musical.
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O deus da Guerra.
Surge como um homem grande com olhos ardentes e enfurecidos e uma expressão ameaçadora permanentemente estampada em seu rosto.
Ciumento, inconstante e se ofende com facilidade;
Filho de Zeus e Hera, Odiado por ambos
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Deusa da prudência e das cidades.
Patrona do Artesanato;
Guerreira, mas apenas na defesa das coisas que acredita serem dignas de proteção, como cidades, vilas e campos cultivados. Ela se opõe aos impulsos destrutivos de seu irmão, Ares, sempre 
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Deusa da Agricultura.
Seu humor influencia a vida e a fertilidade dos campos. 
Ela surge como uma mulher maternal, vestida com robes nas cores da vegetação: 
 Ela é uma das seis filhas dos Titãs Cronos e Réia. 
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Deus da Morte e da Riqueza.
Enquanto seus irmãos Zeus e Poseidon governam respectivamente o céu e o mar, Hades é o regente do submundo e também tem certo controle sobre a terra.
Hades é um dos seis filhos de Cronos e Réia e uma das nove divindades Olímpicas principais. 
23/03/09
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Hefestos, o deus dos ferreiros, do fogo e dos ofícios;
Entre os belos deuses Olímpicos, ele é o único feio. Hefestos é muito honrado entre os deuses como o armoreiro e ferreiro do Olimpo. 
Afirmam que os vulcões abrigam as suas forjas.
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Deusa dos jogos Olímpicos;
Ela é a patrona do casamento, mas também das esposas ciumentas.
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Héstia normalmente não se envolve nas discussões, na política e nos casos dos demais deuses Olímpicos.
 Em vez disso, contenta-se com sua posição como uma divindade doméstica, cultuada com sacrifícios simples, por pessoas humildes, em pequenos altares nas casas.
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O deus do mar, 
Os marinheiros e os habitantes do litoral devem assegurar-se de não irritar esta divindade temperamental. 
Poseidon já arrasou cidades costeiras que o desagradaram com maremotos e terremotos. 
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Deus do vinho e das festas desenfreadas e protetor do teatro.
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Deus mensageiro, protetor dos rebanhos, cavalos e do comércio. Conta com altíssima sabedoria. 
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Filho de um Titã, mantinha gosto pelas artes plásticas, recebeu a missão de Zeus de fazer uma nova criatura. 
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Prometeu subiu aos céus e roubou o fogo e deu a humanidade despertando a ira de Zeus.
No mesmo dia ordenou que aprisionassem Prometeu a um rochedo no Cáucaso.
Ordenou ainda que soltassem sobre a região um terrível abutre, cuja degradante função seria a de devorar incansavelmente o fígado de Prometeu. 
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Zeus ordenou que Hefestos criasse uma criatura para ser companheira do homem.
Juntamente com Atena assim fizeram uma linda criatura que recebeu o nome de Pandora.
Zeus adorou a criação;
E deu um caixa que deveria ser levada de presente a humanidade.
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A ordem de Zeus é de caixa nunca deveria ser aberta;
Pandora foi enviada para Epimeteu;
Pandora não resistiu e abriu a caixa;
Pandora teve o desgosto de ver personificados todos os vícios que viriam a acometer no futuro a alma humana.
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A inveja, a gula, Avareza, a Arrogância, a Crueldade, o Egoísmo, todos os vícios e defeitos humanos dançavam um acirada infernal sobre a sua cabeça, até que, arremessando-se à caixa, conseguiu finalmente fechá-la. 
Quando tudo já tinha saído da caixa, Pandora avistou um lindo rosto?
Era a Esperança.
23/03/09
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O soberano Consulta o Oráculo. O Oráculo afirma que seu primogênito irá desposar a própria mãe e assassinar seu pai, o Rei Laio . Então , Laio manda que elimine o menino , mas a pessoa encarregada não cumpre a ordem e envia o menino para um reino distante onde ele se torna um grande guerreiro e herói, numa de suas andanças ele encontra um homem arrogante e o mata; chegando ao Reino de Jocasta, Édipo se apaixona desposa a esposa deste homem. Anos mais tarde, Édipo descobre que ele próprio é o personagem da profecia. E num gesto de desespero, arranca os próprios olhos e sai vagar pelo mundo afora .
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Mitos ???
Uma explicação da realidade;
Existe razão nos mitos?
A racionalidade não seria um mito moderno disfarçado?
Na antiguidade os mitos estavam a serviço da aristocracia, para controlar o povo, e hoje?
Os mitos e a imaginação;
A idéia mítica de progresso :
Alimenta nosso imaginário;
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A filosofia pode ser entendida como o surgimento de uma nova ordem de pensamento, complementar ao mito.
A Filosofia racionalizou o mito, deixando as figuras alegóricas para trás. 
A Jônia foi o berço dos primeiros filósofos em Mileto ;
A maior parte destes filósofos pensavam que todas as coisas era de ordem material;
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A primeira filosofia era naturalista , ou seja, buscava um explicação exclusivamente natural para todas as coisas.
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Qual é a origem do mundo ???
O arché é o princípio de tudo
, aquilo que permanece em continua transformação.
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Tales de Mileto:
O princípio é a água, as sementes, os alimentos, as pessoas. Ora , aquilo do qual todas as coisas são geradas é o princípio de tudo!!!
Tudo é água!!!
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Anaximandro de Mileto:
O arché não esta em um elementos natural e sim no ápeiron, termo que indica o ilimitado e o infinito.
O princípio do contrário, cada coisa no Universo é resultado de uma oposição entre forças antagônicas.
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O infinito é o princípio 
Uma outra natureza infinita da qual provêm todas as coisas.
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Anaxímenes de Mileto:
A substância que serve de substrato para o infinito é o ar.
O ar é o principio da vida .
Todos os elementos derivam do ar por transformação. 
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Família aristocrática;
Desprezo pelas massas e pela democracia;
“Um só homem vale dez mil, se for o melhor”
 =
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Conforme tradição as 60 anos escolheu um forma estranhar de matar-se:
Devorado por cães, na praça pública de Efeso.
Personalidade obscura.
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Pánta rhei (tudo flui) 
 O princípio esta na transformação da matéria: tudo vem e tudo vai, infinitamente, e nesse movimento reside a natureza das coisas.
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A Guerra é o pai de todas as coisas :
“Um vive a morte do outro, como o outro morre a vida do primeiro”.
Não existiria saúde sem doença, saciedade sem fome, entre os opostos há uma guerra constante mas também uma secreta harmonia. 
23/03/09
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Todos tem o lógos (pensamento, lógica, inteligência...), em alguns está adormecido e limita-se ao pensamento imediato em outros é utilizado de modo consciente e penetram profundamente na verdade. 
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Tudo se transforma:
Nada e estável e definitivo na natureza .
“Não nos banhamos duas vezes no mesmo” cada coisa esta submetida ao tempo e a transformação, mesmo o que parece parado é na realidade mutável
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“O Sol é novo a cada dia”
“A vida é uma criança que brinca, que movimenta as peças de tabuleiro”. 
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O princípio é o fogo (ou o dinheiro)‏
Tudo se origina no fogo e no fogo tudo se transforma, o fogo é uma metáfora de Heráclito para o dinheiro pela sua capacidade de transformar uma coisa em outra .
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Fundou uma seita mística;
Acreditava na reencarnação das almas;
Faz parte da história da filosofia pelo seu amor ao sabedoria o termo filosofia provavelmente foi inventado por ele.
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Fundamento de todas as coisas está nos números.
O número não é um ente abstrato, coincide com a matéria e possui uma dimensão espacial.
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O ar é cheio de almas.
A alma é imortal e confere a vida, separando-se no momento da morte.
A alma esta presente em cada ser vivo sendo composta de éter.
Alma humana se divide em três : emoção, cérebro e intelecto. 
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Metempsicose :
Teoria que a alma é imortal e transmigra de um corpo para o outro após a morte chegou a Grécia pela seita dos Órficos , professada pelo budismo e hinduísmo. 
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Parmênides – 515/450 a.C.
O primeiro a sustentar a superioridade da interpretação racional do mundo e a negar a veracidade da percepção sensível.
Como conhecer a verdade ?
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Zenão:
Discípulo mais próximo de Parmênides.
A doutrina do ser;
Ontologia e a metafísica:
O estudo do ser em geral, os aspectos que precede
todas as coisas.
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Se interessava pela música, astronomia, geometria, geografia e meteorologia.
Par resolver os paradoxos derivados das hipóteses de uma divisibilidade infinita do espaço, chegou à elaboração da noção de átomo (sem divisão). 
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A matéria indivisível do qual é formada a realidade .
A existência do átomo sugere antes de tudo a existência do vazio.
O universo é formado por diferentes combinações do átomo. 
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Teoria dos vórtices:
A agregação de átomos em corpos sólidos e compactos por fenômenos mecânicos pela força centrípeta e agregadora desenvolvida pelo movimento de vórtice.
A diferente combinação de átomos explica todos os fenômenos.
Determinismo:
Exclui toda a noção de acaso , tudo funciona por conexões dependentes da lei de causa-efeito 
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Materialismo:
Convicção de que todos os fenômenos, inclusive aqueles espirituais e psíquicos, são resultados de processos materiais e mecânicos.
Reconhece apenas as substâncias corpóreas negando a existência da alma e das substâncias espirituais.
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Um grupo de intelectuais que escandalizou os filósofos da época;
Fazendo do saber uma profissão;
Ofereciam aulas aos jovens da elite ateniense que pretendiam a carreira política;
Os atenienses de alta condição social achavam indecoroso pagar para serem servidos;
Os sofistas eram tratados com desprezo pela elite intelectual 
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Eram metecos, excluídos da vida política e dos direitos da polis.
Foram os primeiros a colocar o homem como preocupação na reflexão filosófica;
Formaram o conceito de cultura;
 
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Protágoras – 483 a.C.:
Possuía amizade com Péricles e escrevia as leis para a colônia;
Escreveu que não podia se afirmar que os deuses existiam ou não, foi acusado de sacrilégio e banido de Atenas, suas obras foram queimadas em praça pública.
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Górgias:
Exercia co grande sucesso na arte da retórica ;
Acumulou uma vasta fortuna ;
Formou diversos seguidores; 
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A experiência individual é a única verdade real;
Não existe verdade absoluta;
Toda a verdade é verdade para um sujeito;
Cada individuo percebe o mundo a sua maneira;
Os sofistas capazes de educar devem ser bem pagos;
Fenomenismo:
Não existe verdades e tampouco afirmações universais, tudo depende do sujeito e da situação que ele se encontra. 
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Relativismo:
Não existe verdades absolutas;
Tudo depende do ponto de vista pessoal;
Retórica:
O lógos pode ser usado também para mentir;
Quem pensa possuir a verdade pode se utilizar da evidencia e argumentos convincentes;
Quem não possui a verdade apelará pela emoções se dirigindo aos “corações”.
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A linguagem sendo utilizada com destreza pode manipular a mente aniquilando a sua vontade.
Os discursos assim como os remédios interrompem doenças, assim como também podem provocar dor, outros a coragem e etc.
Com persuasão perversa envenena a alma e enfeitiça.
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Pai da filosofia ocidental;
Nada escreveu;
Criticava os sofistas;
Colocou o homem como centro de suas discussões;
Exercia filosofia em praça pública, debatendo, contradizendo e provocando
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“Só sei que nada sei”
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“ Uma coisa posso afirmar e provar com palavras e atos: 
é que nos tornamos melhores se cremos que é nosso dever seguir em busca da verdade desconhecida.”
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 Valorizou a descoberta do homem feita pelos sofistas, orientando-a para os valores universais.
 Sócrates nasceu em 470 ou 469 a.C.
 Aprendeu a arte paterna, mas dedicou-se inteiramente à meditação e ao ensino filosófico, sem recompensa alguma, não obstante a sua pobreza.
Sua vida
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 Desempenhou alguns cargos políticos e foi sempre modelo irrepreensível de bom cidadão.
 Formou a sua instrução sobretudo através da reflexão pessoal,na moldura da arte ateniense da época.
 Inteiramente absorvido pela sua vocação, não se deixou distrair pelas preocupações domésticas nem pelos interesse político.
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 valoroso soldado e rígido magistrado. Mas, em geral, conservou-se afastado da vida pública e da política contemporânea, que contrastavam com o seu temperamento crítico e com o seu reto juízo.
 Julgava que devia servir a pátria conforme suas atitudes, vivendo justamente e formando cidadãos sábios, honestos e temperados – diversamente
dos sofistas, que agiam para o próprio proveito e formavam grandes egoístas, capazes unicamente de se acometerem uns contra os outros e escravizar o próximo.
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 A liberdade de seus discursos, a feição austera de seu 
caráter, a sua atitude crítica, irônica e conseqüente educação
por ele ministrada, criaram descontentamento geral,
hostilidade popular, inimizades pessoais, apesar de sua 
probidade.
 Sócrates, aparecia diante da tirania popular, como chefe 
de uma aristocracia intelectual.
 Mileto, Anito e Licon moveram uma acusação contra ele:
de corromper a mocidade e negar os deuses da pátria
introduzindo outros.
 Sócrates desdenhou defender-se diante dos juízes e da 
justiça humana, humilhando-se e desculpando-se mais ou
menos
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 Tinha ele diante dos olhos da alma não uma solução empírica para a vida terrena, e sim o juízo eterno, para a imortalidade. E preferiu a morte. 
 Declarado culpado por uma pequena minoria, assentou-se com indômita fortaleza de ânimo diante do tribunal, que o condenou à pena capital com o voto da maioria.
 Tendo que esperar mais de um mês a morte no cárcere, o discípulo Criton preparou e propôs a fuga do Mestre. 
 Sócrates, porém, recusou, declarando não querer absolutamente desobedecer às leis da pátria. E passou o tempo preparando-se para o passo extremo em palestras espirituais com os amigos.
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Especialmente famoso é o diálogo sobre a imortalidade da alma – que se teria realizado um pouco antes da morte e foi descrito por Platão no Fédon com arte incomparável. Suas últimas palavras dirigidas aos seus discípulos, depois de ter sorvido tranqüilamente a cicuta, foram: “Devemos um galo a Esculápio”. É que é o deus da medicina tinha-o livrado do mal da vida com o dom da morte.
 Sócrates morreu em 399 a.C. com 71 anos de idade.
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23/03/09
A certeza da morte iminente nem de longe deixou o filósofo para “baixo”. Pelo contrário, enquanto aguarda na prisão a execução de sua sentença, Sócrates prepara-se para cantar o seu "canto do cisne". Na companhia de amigos e discípulos, o prisioneiro explica jovialmente por que dá as boas-vindas à morte. 
O Canto do Cisnes
Você não admite, Símias, que tenho o mesmo dom da profecia que os cisnes? Pois eles, que cantaram durante toda a vida, ao perceberem que devem morrer, de modo algum deixam de cantar e cantam mais docemente que nunca, exultando com o pensamento de que logo irão ter com Apolo, de quem são representantes. Os homens, entretantanto como temem a morte falsamente acusaram os cisnes de cantarem lamentos em seus dias finais.
Quanto a mim, os poderes proféticos de que Deus me dotou não são menores que os dos cisnes, e não estou nem um pouco triste por deixar esta vida.
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"Esse duplo sentimento era compartilhado por 
todos nós; às vezes ríamos e às vezes chorávamos, 
especialmente o sensível Apolodoro.“
Apolodoro não se conformava com a condenação 
de Sócrates: 
"O que acho mais difícil de suportar, Sócrates, é 
que te condenaram à morte injustamente!"
Mas Sócrates, abanando a cabeça, replicava:
"Meu caro Apolodoro, você preferiria que me 
houvessem condenado justamente? 
Sócrates calmamente responde as perguntas de 
seus discípulos sobre a alma, sua separação do 
corpo depois da morte, e sua imortalidalidade. 
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23/03/09
Até descreve :
as experiências da alma depois de sua libertação 
do corpo. E finaliza prescrevendo, como sempre, o 
uso da razão: 
"Pretender que as coisas sejam exatamente como 
as descrevi não é o que se espera de um homem de 
bom senso. Mas parece-me uma coisa boa e digna
 de confiança acreditar que é algo semelhante o 
que acontece com a alma, uma vez que ela é 
evidentemente imortal."
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Acusado de corromper a juventude Sócrates foi condenado a morte, aceitou sem protesto coerente com os próprios princípios 
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 Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidade
extrema das impressões sensitivas determinadas pelos
indivíduos que de contínuo se transformam, concluíram os 
sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber.
Sócrates restabelece-lhe a possibilidade, determinando o 
verdadeiro objeto da ciência.
 O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o 
indivíduo que passa; é o inteligível, o conceito que se 
exprime pela definição.
 Este conceito ou idéia geral obtêm-se por um processo 
dialético por ele chamado indução.
Método Socrático
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Na exposição polêmica e didática de suas idéias, Sócrates
adotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um 
discípulo a instruir.
 No primeiro caso, é o que se denomina ironia socrática.
 No segundo caso, é um processo pedagógico, em memória da profissão materna, denominava ele de maiêutica ou engenhosa obstetrícia do espírito, que facilitava a parturição das idéias.
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23/03/09
 A introspecção é o característico da filosofia de Sócrates.
 Como é sabido, Sócrates não deixou nada escrito. As notícias que temos de sua vida e de seu pensamento, devemo-las especialmente aos seus dois discípulos Xenofonte e Platão, de feição intelectual muito diferente.
 Xenofonte, autor de Anábase, em seus Ditos Memoráveis, legou-nos de preferência o aspecto prático e moral da doutrina do mestre. Tinha um estilo simples e harmonioso, mas sem profundidade, não obstante a sua devoção para com o mestre e a exatidão das notícias, não entendeu o pensamento filosófico de Sócrates, sendo mais homem de ação do que um pensador.
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 Platão, pelo contrário, foi filósofo grande demais para nos
dar o preciso retrato histórico de Sócrates; nem sempre é fácil discernir o fundo socrático das especulações acrescentadas por ele. Seja como for, cabe-lhe a glória de ter sido o grande historiador do pensamento de Sócrates, bem como o seu biógrafo genial.
 “Conhece-te a ti mesmo” – o lema em que Sócrates cifra toda a sua vida de sábio. O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da filosofia. A psicologia serve-lhe de preâmbulo, a teodicéia de estímulo à virtude e de natural complemento da ética.
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A gnosiologia de Sócrates, que se concretizava no seu ensi-
namento dialógico, donde é preciso extraí-la, pode-se esque-
maticamente resumir nestes pontos: ironia, maiêutica, intros-
pecção, ignorância, indução, definição. 
 Antes de tudo, cumpre desembaraçar o espírito dos conhe-
cimentos errados, dos preceitos, das opiniões; este é o mo-
mento da ironia, isto é, da crítica. Sócrates, de par com os so-
fistas, ainda que com finalidade diversa, reivindica a indepen-
dência da autoridade e da tradição, a favor da reflexão livre e 
da convicção racional.
 A seguir será possível realizar o conhecimento verdadeiro,a
ciência, mediante a razão. Isto quer dizer que a instituição não
deve consistir na imposição extrínseca de uma doutrina ao dis-
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cente, mas o mestre deve deve tirá-la da mente do discípulo, 
pela razão imanente e constitutiva do espírito humano, a qual 
é um valor universal. É a famosa maiêutica de Sócrates, que
declara auxiliar os partos do espírito, como a sua mãe auxiliava
os partos do corpo.
 Esta interioridade do saber, esta intimidade da ciência – que
não é absolutamente subjetivista, mas é a certeza objetiva da 
própria razão – patenteiam-se no famoso dito socrático 
“conhece-te a ti mesmo” que, no pensamento de Sócrates, 
significa precisamente consciência racional de si mesmo, para
organizar racionalmente a própria vida. Entretanto, consciência
de si mesmo quer dizer, antes de tudo, consciência da própria
ignorância inicial e, portanto, necessidade de superá-la pela
aquisição da ciência. 
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Esta ignorância não é, por
conseguinte ceticismo sistemático, mas apenas metódico, um poderoso impulso para o saber, embora o pensamento socrático fique, de fato, no agnosticismo filosófico por falta de uma metafísica, pois, Sócrates achou apenas a forma conceptual da ciência, não o seu conteúdo.
 O procedimento lógico para realizar o conhecimento verdadeiro, científico, conceptual é, antes de tudo, a indução: isto é, remontar do particular ao universal, da opinião à ciência, da experiência ao conceito.
 Este conceito é, depois, determinado precisamente mediante a definição, representando o ideal e a conclusão do processo Gnosiológico socrático, e nos dá a essência da realidade.
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 Como Sócrates é o fundador da ciência em geral, mediante
 a doutrina do conceito, assim é fundador, em particular da
ciência moral, mediante a doutrina de que eticidade significa
racionalidade, ação racional.
 Virtude é inteligência, razão, ciência, não sentimento, 
rotina, costume, tradição, lei positiva, opinião comum. Tudo 
isto tem que ser criticado, superado, subindo até à razão, não
descendo até à animalidade – como ensinava os sofistas.
 É sabido que Sócrates levava a importância da razão para a
ação moral, até àquele intelectualismo que, identificando co-
nhecimento e virtude – bem como ignorância e vício – tornava
impossível o livre arbítrio.
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 Entretanto, como a gnosiologia socrática carece de uma 
especificação lógica, precisa – afora a teoria geral de que a 
ciência está nos conceitos – assim a ética socrática carece de
um conteúdo racional, pela ausência de uma metafísica.
 Se o fim do homem for o bem – realizando-se o bem medi-
ante a virtude, e a virtude mediante o conhecimento – Sócrates
não sabe, nem pode precisar este bem, esta felicidade, preci-
samente porque lhe falta uma metafísica.
 Traçou, todavia, o itinerário, que será percorrido por Platão
e acabado, enfim, por Aristóteles. Estes dois filósofos, partin-
do dos pressupostos socráticos, desenvolverão uma 
gnosiologia acabada, uma grande metafísica e, logo, uma 
Moral.
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Afirmando ironicamente que de nada sabia, Sócrates logo de início desarmava seu interlocutor e encorajava-o a expor seus pontos fracos. Através de perguntas, introduzia ora um, ora outro conceito, até que a pessoa via-se em tal conflito que á não podia prosseguir. Embaraçada, percebia que não sabia o que julgava saber e que apenas cultivara preconceitos. A partir daí, Sócrates podia guiá-la para o verdadeiro conhecimento, fazendo que extraísse de si mesma a resposta.
23/03/09
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A importância em saber que não se sabe
O maior obstáculo é a presunção é preciso saber que não se sabe;
não é possível conhecer alguma coisa se não conhecermos a própria ignorância;
O que é sabedoria;
Utilizava uma abordagem irônica ;
“O ignorante supõem saber tudo. O sábio sabe que nada sabe”.
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Ironia:
Diz-se uma coisa pretendendo dizer outra; 
A ironia foi o melhor instrumento do método maiêutico de Sócrates.
É necessário empregar a ironia para abalar as defesas intelectuais preestabelecidas. 
 Maiêutica :
Método de investigação de Sócrates;
Levantar perguntas;
Descobrir a verdade dentro de si:
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Humanismo Socrático:
Os problemas do homem como reflexão filosófica;
Procurar o critério da verdade no homem, e não fora dele;
Conceito:
Conteúdo da mente;
Um termo universal;
Definir algo de maneira simples e definitiva;
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Conhece-te a ti mesmo?
A filosofia não ensina a verdade, mas ensina a descobri lá sozinho ;
A verdade é uma conquista pessoal;
A educação é sempre auto-educação, um processo de amadurecimento interior;
Pode ser estimulado a partir do exterior.
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O filosofo é um parteiro de almas:
A tarefa do sábio não é propor afirmações verdadeira, mas favorecer o nascimento da verdade da alma do interlocutor .
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Origem aristocrática;
O poder deveria ser entregue aos mais sábios;
Escola filosófica com o objetivo de formar a classe dirigente de Atenas;
Principal seguidor de Sócrates;
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Platão
Vida
Principais Idéias
O Mito da Caverna
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Filósofo grego, viveu de 428/427 a.C. a 347 a.C..
Seu verdadeiro nome era Aristócles.
Ocupou-se com vários temas, entre eles: ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.
Por volta dos 20 anos, conheceu Sócrates, o qual tornou-se discípulo ate a morte do mesmo.
Vida
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Fundou uma academia a qual ganhou muito prestigio na época. Jovens e homens ilustres se encontravam a fim de debater idéias. 
Platão permaneceu na direção da Academia até sua morte, em 347 a.C.
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Platão desenvolveu a noção de que o homem esta em contato permanente com dois tipos de realidade: os inteligíveis e os sensíveis. O primeiro são realidades, mais concretas, permanentes. O segundo são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes.
Essa concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas.
Idéias
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O Mito da Caverna
O Mito da Caverna é uma passagem de um escrito do filósofo.
Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. 
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	Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro.
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	Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa.
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	Deste o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acarretados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto no exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter efetivamente ter visto uns aos outros nem a si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.
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	Abaixo do muro do lado de dentro da caverna há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam como sombras nas paredes no fundo da caverna.
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	Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cuja as sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches.
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	Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos são os seres vivos que se movem e falam.
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	Essa confusão, porém , não tem como causa a natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontra. Que aconteceria se fossem libertados desta condição de miséria?
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	Um dos prisioneiros inconformado com a condição em que se encontro, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com a qual quebrar os grilhões.
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	De início, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de caminho íngreme e difícil, sai da caverna.
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	No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados.
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Então, enche-se de dor por causa do movimento que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. 
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	Sente-se divido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque terá que decidir onde se encontra a realidade: no que vê agora ou nas sombras em que sempre viveu. 
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	Deslumbramento porque seus olhos não consegue ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primeiro impulso é retornar para a caverna para se livrar da dor e do espanto, atraído pela escuridão,
que lhe parece mais acolhedora.
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Além disso, precisa aprender a ver e este aprendizado é doloroso , fazendo-o desejar a caverna onde tudo lhe é familiar e conhecido. 
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	Sentindo –se sem disposição para regressar á caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos se habitua-se a luz e começa a ver o mundo. 
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	Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão via apenas sombras.
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	Com isso, deseja ficar longe da caverna e lutará com todas as suas forças para jamais regressar.
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	Depois toma a difícil decisão de retornar a caverna para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também. 
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	No retorno, os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam espancando-o. E se mesmo assim teima em contar o que viu fora da caverna certamente acabam por matá-lo.
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	Mas, quem sabe, alguns podem ouvi-lo e contra a vontade dos demais, também decidir sair caverna rumo a realidade.
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Mito da Caverna
Platão 
Versão de Maurício de Souza
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O que é caverna?
Que são as sombras projetadas no fundo da caverna?
Que são os grilhões e as correntes?
Quem o prisioneiro que se liberta da caverna?
O que é a luz do Sol?
Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros?
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Caverna:
Um mundo de aparência em que vivemos 
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Sombras:
O que percebemos 
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Grilhões e correntes:
Nossos preconceitos e opiniões;
Nossas crenças em o que estamos percebendo é a realidade;
 
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Prisioneiro:
O filosofo;
Quem estava preso a um mentira.
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A luz do Sol:
A verdade;
A realidade que ofusca a ignorância.
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O que libertou o prisioneiro?
A sabedoria 
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ARISTÓTELES 384 a.C -322 a.C
1. Família de tradição asclepíada
2. Discípulo de Platão, professor na Academia
3. Relação com a Corte macedónica
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	Cinco grandes características do génio filosófico de Aristóteles, que constituem simultaneamente cinco aspectos transversais da sua ideação: 
 explicação;
Compreensão;
Exposição;
fundamentação
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1.	Na ordem da investigação, o cruzamento da observação (num sentido lato, que engloba a tradição e as opiniões sufragadas pelas maioria ou pelos mais sábios) e da análise, subordinados a um modelo aporemático de pesquisa.
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2. Na ordem da explicação, a opção finalista. O modelo teleológico de compreensão pervade todas as regiões em que a filosofia aristotélica intervém, da física à ética, da psicologia à política, da biologia à metafísica.
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3. Na ordem da compreensão, a recusa da unicidade. Aristóteles é, como provavelmente nenhum outro filósofo anterior, sensível à pluralidade e complexidade do real, na diversidade das suas manifestações e no carácter incontornavelmente multíplice dos princípios a que, dentro de cada domínio de análise, elas devem ser reconduzidas.
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