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Fotojornalismo e a Linguagem da Fotografia

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Fotojornalismo
Linguagem da Fotografia na Imprensa 
Fotojosnalismo
• Falar de fotojornalismo não é fácil. Por um 
lado, é difícil delimitar o campo. 
• Será que todas as fotografias que são 
publicadas nos jornais e nas revistas são 
fotojornalismo? 
• Será que um grande trabalho fotodocumental 
publicado em livro é fotojornalismo? 
• Por outro lado, existem várias perspectivas 
sobre a história do fotojornalismo. 
Depende do Valor Jornalístico
• É difícil expressar o que é possuir “valor 
jornalístico”, até porque cada órgão de 
comunicação social é um caso, pois possui 
critérios específicos de valorização da 
informação. Em termos comuns, pode-se, 
contudo, considerar que tem “valor 
jornalístico” o que tem valor como notícia, ou 
seja, o que tem “valor-notícia” à luz dos 
critérios de avaliação empregues consciente 
ou não conscientemente pelos jornalistas.
Mas afinal o que é fotojornalismo?
• O fotojornalismo é, na realidade, uma 
at iv idade sem fronte iras c laramente 
delimitadas. 
• O termo pode abranger quer as fotografias 
de notícias, quer as fotografias dos grandes 
projetos documentais, passando pelas 
ilustrações fotográficas e pelos features (as 
fo tografias atemporais de s i tuações 
peculiares com que o fotógrafo depara), 
entre outras.
Objetivo
• A finalidade primeira do fotojornalismo, 
entendido de uma forma macro, é informar.
“Aprender com exemplos não é a melhor forma de 
aprender – é a única forma de aprender” (Albert Einstein)
• Para tirarmos fotos cada dia melhores temos 
que praticar muito, mas também observar 
muito. E uma boa forma de ir além do que 
você já conhece é vendo as fotos de outros 
fotógrafos. Assim aprendemos e abrimos nossa 
mente. Um exemplo é visitar blogs ou páginas 
do flickr por aí conhecendo os estilos e formas 
de trabalhar para chegar em um estilo e uma 
forma de trabalhar só seus.
5 erros ao observar fotos de outros 
fotógrafos
• 1. Copiar o estilo de alguém na totalidade 
Copiar como forma de treinamento é uma coisa. Copiamos 
de vez em quando para treinar e ver o que se encaixa no 
nosso estilo, montando de uma teia de influências um estilo 
único. Porém, às vezes nos vemos copiando 100% as fotos 
de alguém. Opa! Cuidado com isso! 
Se você olha as suas fotos e lembra de outro fotógrafo, é 
porque tem algo errado aí. Tem espaço no mundo (e no 
mercado) para todos os estilos, vamos cultivar os nossos. 
É mais fácil ser original do que copiar.
5 erros ao observar fotos de outros 
fotógrafos
• 2. Se deprimir 
Todo mundo já passou por isso: quando começamos a 
fotografar mais seriamente achamos que todas as nossas 
fotos são lindas! Mas depois de algum tempo e depois de 
olhar fotos de outros fotógrafos vamos para o lado oposto: 
achamos que todas as nossas fotos são horríveis e que os 
outros fotógrafos são deuses maravilhosos e iluminados. Aí 
nascem dois problemas: subestimamos nosso trabalho e 
superestimamos o trabalho do outro. Aí você se deprime e 
acha que seria melhor ir vender coco na praia mesmo.
Solução...
• para não ficarmos deprimidos temos que lembrar que todo 
fotógrafo tem seus pontos fortes e fracos, como nós. 
Analisando todas as fotos (nossas e dos outros) de forma 
mais técnica e sem emoção percebemos os pontos fortes e 
fracos no trabalho de todos. Assim aprendemos a melhorar 
as nossas fotos, mas também a admirar as qualidades do 
outro com humildade. 
Ah, lembre-se: superestimar nossas próprias fotos também é 
prejudicial ao nosso crescimento, pois acabamos pensando que 
não temos mais nada para melhorar. O equilíbrio, sempre o 
melhor caminho, é também o mais difícil.
5 erros ao observar fotos de outros 
fotógrafos
• 3. Pensar em nivelar suas fotos por baixo 
Um problema quase “oposto” ao anterior é tão 
prejudicial quanto: ao olharmos fotos alheias de 
forma cr í t ica acabamos notando alguns 
defeitinhos aqui e ali. Daí você nota que até 
grandes fotógrafos têm defeitinhos e pensa: ah, se 
fulano não liga pra isso, eu também não vou ligar. 
E assim acaba nivelando suas fotos por baixo.
Solução...
• Nunca, nunca, nunca deixe de fotografar com a 
máxima dedicação possível. Se algum fotógrafo bom 
fez algo de errado, é bem possível que ele não esteja 
feliz com isso, e copiar o erro pode minar a qualidade 
das suas imagens!
5 erros ao observar fotos de outros 
fotógrafos
• 4. Superestimar o equipamento alheio 
Jogue a primeira pedra quem nunca olhou uma linda foto 
no Flickr, deu uma bisoiada no EXIF e pensou com seus 
botões: “mas é claro que a foto é linda, ele/a usou uma 
[aquela câmera super cara e moderna]”. Pensamos isso 
com câmeras, lentes, luzes, cenários…
Solução...
• Com prática percebemos que mesmo tendo um 
equipamento limitado em alguns sentidos (somos o que 
chamamos de “fotógrafo de baixa renda”) consigumos 
fazer fotos à altura de equipamentos que geralmente 
não temos. Com criatividade conseguimos chegar em 
resultados bonitos. Fazer um bom trabalho com o 
melhor equipamento, a melhor luz, o melhor cenário, a 
melhor top model e o melhor tudo não é nada mais que 
obrigação. Fotógrafo bom mesmo é aquele que faz 
fotos bonitas nas situações mais difíceis.
5 erros ao observar fotos de outros 
fotógrafos
• 5. Deixar de lado a técnica 
E, por fim, um dos grandes erros da observação: só olhar, 
mas não observar. Se queremos aprender e nos inspirar é 
preciso dedicar um tempo a uma foto bacana, realmente 
pensando sobre ela, pensando sobre o que a faz bonita.
Solução...
• Questionando! 
• Que luz foi usada? 
• Que distância focal? 
• O que será o fotógrafo queria passar com 
isso? Como ele fez isso? 
• Se só olhamos sem questionar, não vamos 
aprender.
Fotodocumentalismo ≤≥ Fotojornalismo
• Ambas as atividades usam, frequentemente, o 
mesmo suporte de difusão (a imprensa) e têm 
a mesma intenção básica (documentar a 
realidade, informar, usando fotografias). 
• Um fotodocumentalista trabalha em termos de 
projeto fotográfico. 
• Essa vantagem raramente é oferecida ao foto-
repórter, que, quando chega diariamente ao 
seu local de trabalho, raramente sabe o que 
vai fotografar e em que condições o vai fazer
Sebastião Salgado
• Sebast ião Salgado ser ia, ass im, um 
fotodocumentalista, alguém que quando 
p a r t e p a r a o t e r r e n o j á e s t u d o u 
profundamente o tema que vai fotografar, 
alguém que conhece minimamente o que vai 
enfrentar e que pode desenvolver projetos 
fotográficos durante períodos dilatados de 
tempo.
Sebastião 
Salgado
Cresceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em 
Expedicionário Alício, e para realizar seus estudos foi em 1963 para a 
Universidade de São Paulo e estudou economia até 1967 (MA). No mesmo 
ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles se engajaram no 
movimento de esquerda contra a ditadura militar e eram amigos do líder 
estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de migrar em 1969 
para Paris, ele escreveu uma tese em ciências econômicas. Salgado 
inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional 
do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, 
muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua 
primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografando o 
inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista 
e, em seguida, voltou para Paris. 
Trabalhadores (1996)
Terra(1997) 
Serra Pelada (1999) 
Outras Américas (1999) 
Retratos de Crianças do Êxodo (2000) 
Exodos (2000) 
O Fim do Pólio (2003) 
Um Incerto Estado de Graça (2004) 
O Berço da Desigualdade (2005) 
África (2007) 
Gênesis (2013)
Pierre 
VergerDedicou a maior parte de sua vida ao estudo da 
diáspora africana - o comércio de escravo, as 
religiões afro-derivadas do novo mundo, e os 
fluxos culturais e econômicos resultando de e para 
a África. 
Após a idade de 30 anos, depois de perder a 
família, Pierre Verger levou a carreira de 
fotógrafo jornalístico. A fotografia em preto e 
branco era sua especialidade. Usava uma 
máquina Rolleiflex que hoje se encontra na 
Fundação Pierre Verger. 
Durante os quinze anos seguintes, ele viajou os 
quatro continentes e documentou muitas 
civilizações que seriam apagadas logo através do 
progresso.
Compor uma imagem no calor de 
determinadas situações não é fácil!
• Os fotojornalistas trabalham com base numa 
linguagem do instante, procurando condensar num ou 
em vários instantes, “congelados” nas imagens 
fotográficas, toda a essência de um acontecimento e o 
seu significado.
• Portanto, o foto-repórter tem de discernir a ocasião em 
que os elementos representativos que observa 
adquirem um posicionamento tal que permitirão ao 
observador atr ibuir claramente à mensagem 
fotográfica o sentido desejado.
A Mensagem
• A mensagem fotojornalística funciona melhor quando a 
fotografia transmite uma única ideia ou sensação: a 
pobreza, a calma, a velhice, a exclusão social, a 
tempestade, o pôr do sol, o insólito, o acidente, etc. 
• Quando se procura, numa única imagem, transmitir 
várias ideias ou sensações ao mesmo tempo, o mais 
certo é gerar confusão visual significante.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 1- Assimetria do motivo 
(exemplificando com o 
aproveitamento da regra 
dos terços).
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 2 - E n q u a d r a m e n t o 
s e l e t i v o d o q u e o 
fotojornalista entende 
que é significativo numa 
cena vasta.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 3- Manutenção de uma 
composição simples;
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 4- Escolha de um único 
centro de interesse em 
cada enquadramento.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 5 - Não i n c l u são de 
espaços mortos entre os 
sujeitos representados 
numa fotografia.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 6- Exclusão de detalhes externos ao centro de interesse.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 7- Inclusão de algum espaço antes do motivo. 
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 7- Correcção do efeito de inclinação dos edifícios altos
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 8- Captação do motivo evitando que o plano de fundo nele interfira
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 9- Preenchimento do enquadramento
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• 10- Recurso à "agressividade visual" dos grandes-planos e de outros planos de 
proximidade.
códigos de composição baseados nos 
seguintes pontos:
• Fotografia de pessoas a 45 graus, em situações como as "colectivas", etc.
O nascimento do fotojornalismo moderno
• De alguma maneira, pode situar-se na Alemanha o nascimento do 
fotojornalismo moderno. 
• Após a Primeira Guerra, floresceram nesse país as artes, as letras 
e as ciências. 
• Assim, entre os anos vinte e os anos trinta do século XX, a 
Alemanha tornou-se o país com mais revistas ilustradas. 
• A forma como se articulava o texto e a imagem nas revistas 
ilustradas alemãs dos anos vinte permite que se fale com 
propriedade em fotojornalismo. 
• Já não é apenas a imagem isolada que interessa, mas sim o texto 
e todo o “mosaico” fotográfico com que se tenta contar a história.
Fatores determinantes 
• 1- Aparição de novos flashes e comercialização das 
câmaras de 35mm, sobretudo da Leica e da Ermanox, 
equipadas com lentes mais luminosas e filmes mais 
sensíveis. A facilidade de manuseamento das câmaras 
de pequeno formato encorajou a prática do foto-ensaio 
e a obtenção de sequências.
Fatores determinantes 
• 2- Emergência de uma geração de foto-repórteres bem 
formados, com nível social elevado, o que lhes abriam 
muitas portas.
Fatores determinantes 
• 3- Atitude experimental e de colaboração intensa entre 
fotojornalistas, editores e proprietários das revistas 
ilustradas, promovendo o aparecimento e difusão da 
fotografia não posada e não protocolar e do foto-
ensaio. 
Fatores determinantes 
• 4- Inspiração no interesse humano. Floresce a ideia de 
que ao público não interessam somente as atividades e 
os acontecimentos em que estão envolvidas figuras-
públicas, mas também a vida das pessoas comuns. As 
revistas alemãs começam, assim, a integrar 
reportagens da vida quotidiana, com as quais se 
identificava uma larga faixa do público, ansioso por 
imagens;
Fatores determinantes 
• 5- Ambiente cultural e suporte econômico.
Grande Momento
• O fotojornalismo de autor tornou-se referência 
obrigatória. 
• Pela primeira vez, privilegiou-se a imagem em de- 
trimento do texto, que surgia como um complemento, 
por vezes reduzido a pequenas legendas.
A interrupção
• A chegada de Hitler ao poder, em 1933, provocou o 
colapso do fotojornalismo alemão. 
• Muitos dos fotojornalistas e editores, conotados com a 
esquerda, tiveram de fugir.
Os Gêneros do Fotojornalismo
Classificação
• Não há uma única maneira de classificar os gêneros do 
Fotojornalísmo.
• A identificação de um gênero fotojornalístico passa por 
vezes, pela intenção jornalística e pelo contexto de 
inserção da(s) foto(s) numa peça. 
• O conteúdo e forma do texto são, assim, essenciais para 
explicitar o gênero fotojornalístico (não se pode 
esquecer que o fotojornalismo integra texto e 
fotografia).
• É de ass ina lar que, embora ha ja géneros 
fotojornalísticos mais vincados, como as spot news, 
também há fotografias que dificil- mente se podem 
classificar num género específico.
Gêneros 
Fotografias de Notícias
• Grande parte das fotografias que são publicadas num 
jornal ou numa revista de informação geral são 
fotografias de notícias. Dois géneros podem ser 
referenciados: as spot news e as fotografias de notícias 
em geral.
Fotografias de Notícias
• Spot News: As spot news são as fotografias “únicas” 
de acontecimentos "duros"(hard news), frequentemente 
imprevistos. Nestas situações os fotojornalistas, 
geralmente, têm pouco tempo para planear as imagens 
que querem obter. Aconselha-se sempre a pré- 
visualização. Mas, no calor de um acontecimento, é a 
capacidade de reação que muitas vezes determina a 
qualidade jornalística da foto e seu autor.
Notícias em Geral 
(General News)
• As notícias em geral tipicamente relacionam-se com a 
cobertura de ocorrências como entrevistas coletivas, 
reuniões políticas nacionais e internacionais, atividades 
diplomáticas, congressos, cerimônias, manifestações 
pacíficas, bolsa de valores, comícios, campanhas 
eleitorais, ciência e tecnologia, artes e espetáculos, 
desfiles de moda, festas de sociedade, desporto 
(quando não se considera a fotografia de desporto um 
género específico), etc.
Feature Photos
• Para fazer feature photos, o fotojornalista tem, geralmente, de 
ter uma rapidez de reação idêntica à que lhe é exigida para as 
spot news. A imagem tem de valer por si. 
• As feature photos são imagens fotográficas que encontram 
grande parte do seu sentido em si mesmas, reduzindo o texto 
complementar às informações básicas (quando aconteceu, onde 
aconteceu, etc.). 
• A exploração do humor das situações é um dos caminhos pelos 
quais os fotógrafos mais enveredam quando realizam features, 
evocandomomentos que frequentemente fazem reparar na 
beleza do mundo, das pessoas e das coisas e amenizam a 
dureza do dia a dia.
um pouco mais...
• Há, principalmente, três tipos de feature photos: as 
fotografias de interesse humano, as fotografias de 
interesse pictográfico e as fotografias de animais. Não 
obstante, conciliar o interesse humano com o interesse 
pictográfico numa foto é possível... e desejável. 
• Raramente um repórter fotográfico maduro irá fazer 
features de cenas comuns, como as criancinhas que se 
beijam ou as pessoas que lêem numa praia, 
adormecem num transporte público ou passeiam num 
parque. Pelo contrário, um fotojornalista maduro 
procurará encontrar o “nunca visto”. Isso destacará!
Feature de Interesse Humano	
• Nos features de interesse humano as pessoas são 
representadas de modo simultaneamente natural e 
único e frequentemente de uma forma bem-humorada. 
• Não se conseguem antecipar as imagens. 
• O momento é ímpar, é aquele que representa as 
pessoas sendo elas mesmas, estejam elas sozinhas ou 
em grupo.
Feature de Interesse Pictográfico	
• Uma fotografia de um par enlaçado que se recorta no 
hori- zonte ao pôr-do-sol é um exemplo típico de uma 
feature photo de interesse pictográfico. Estas imagens 
valem mais pela força vi- sual, condensada na 
exploração da composição e da luz, do que pelo 
motivo em si. 
• Estas imagens, quando integradas num layout que as 
privilegie, podem contribuir para a educação visual 
dos leitores, ensinando-os a reparar nas formas e cores 
das coisas que os rodeiam.
Feature de Animais
• Os features de animais retratam estes em situações 
engraçadas, expressando sentimentos amorosos ou 
ainda em comportamentos próprios de cada espécie. 
• Não se trata, obviamente, de fotografias da vida 
selvagem, de animais a caçarem-se uns aos outros, etc. 
• Trata-se de imagens que sensibilizam as pessoas, que 
lhes despertam o riso ou a ternura.
Desporto
• Segundo Jorge Pedro Sousa, as fotografias de des- 
porto ou são notícias em geral ou features, não 
devendo ser particularizadas. No entanto, existe algum 
interesse prático na individualização das fotografias de 
desporto, devido à diversidade de desportos e às 
imagens espetaculares que se podem obter, levando 
em consideração a especificidade de cada área de 
desporto.
Desporto
• O principal mandamento para um fotojornalista, 
quando fotografa desporto, é conhecer as regras do 
jogo, para antecipar os momentos que merecerem 
fotografias e a posicionar-se nos melhores locais para 
as obter.

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