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FACULDADE DE CIÊNCIAS JURIDICAS E SOCIAIS APLICADAS DO ARAGUAIA - FACISA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
DENISE RODRIGUES DA SILVA - DN2A – RA: 1510287
A IMPORTÂNCIA DOS DIREITOS POLÍTICOS NA DEMOCRACIA
Barra do Garças - MT
novembro, 2018.
A IMPORTÂNCIA DOS DIREITOS POLÍTICOS NA DEMOCRACIA
Antes de começar, é necessário definir direitos políticos. Tais direitos são os que permitem ao cidadão a participação ativamente da vida política de seu país, da vontade nacional, da formação, e, ainda, de votar e ser votado. Em suma, consistem em exercer a soberania popular nas mais diversas formas.
Os direitos políticos dão aos cidadãos a possibilidade de participação democraticamente nas decisões e no processo político do País. Trata se de uma grande evolução no que se diz respeito à democracia nos direitos políticos, pois antigamente a população era excluída, digamos assim, de exercer seus direitos e exprimir suas vontades no que tange aos direitos políticos democráticos de hoje em dia. A escolha de seus líderes não era expressa pela maioria do povo, mas sim, por alguns escolhidos como podemos citar a época da Primeira República brasileira (1889-1930), também denominada “Velha República”, caracterizada por interesses políticos entre os governadores dos Estados e os “coronéis”, grandes fazendeiros e latifundiários, onde havia interesse particular e grande influência sobre o governo federal, nesse período eram impedidos de exercer os direitos políticos do voto os mendigos e as mulheres. 
Com o passar dos anos esse cenário foi mudando, com a Constituição de 1934, podemos citar grandes avanços para a cidadania e políticas sociais como, por exemplo, o sufrágio feminino do voto, ou seja, proporcionou o direito das mulheres de exercer sua cidadania votando e podendo ser votada também; institui o voto secreto, dando mais segurança na hora de votar; estabeleceu o voto obrigatório para maiores de 18 anos; idealizou a criação da Justiça Eleitoral, dentre outras. Como podemos ver com o passar do tempo novas necessidades vão surgindo e com isso novos direitos também. Podemos ver a grande importância de estudarmos os direitos políticos na democracia, pois esses direitos são vistos como garantidores da democracia do cidadão e de sua participação frente ao Estado e nas decisões políticas do futuro do nosso País. 
Os Direitos Políticos abrangem um aparato de regras que estabelecem a participação da população em seu processo político, mas o mais importante é o papel democrático do cidadão na participação da vida pública, o poder de escolha, e também a aptidão para se candidatar para cargos públicos. Além dessas circunstâncias, os direitos políticos possibilitam a participação da população votando em plebiscitos e referendos, movimentação popular e na organização e participação em partidos políticos. Plebiscito é um tipo de pesquisa, conferência popular em que os cidadãos são consultados antes de uma lei ser constituída. O assunto da lei a ser aprovada é decidido pelo povo, a população decide sobre uma matéria antes de ela ser elaborada pelo Congresso, são apresentadas algumas questões e opções, que os legisladores oferecem, os assuntos tratados em plebiscito são de relevância nacional, ou de relevância municipal e estadual.
O plebiscito está previsto na Constituição no art. 14º e regulamentado pela Lei 9.709/98, que também é uma consulta popular, assim como o Referendo, a diferença do plebiscito para o referendo, é que a decisão do assunto em questão a ser votado já foi definido e aprovado no Congresso, assim, o conteúdo exato da matéria já foi definido pelos parlamentares, restando à população aprovar ou rejeitar tal projeto em questão, através de seu voto.
Já a Lei de Iniciativa Popular, possibilita o povo criar um Projeto de Lei, no qual não poderá ser um projeto de Emenda Constitucional, de modo que são coletadas as assinaturas da população para que essa proposta seja aceita na casa legislativa. O processo de escolha através do voto, pode se considerar uma vitória para a população, pois assim estarão exercendo a soberania popular, que dá a grande oportunidade de cada pessoa definir quem serão seus representantes, assim como de serem eleitos também.
 A nossa Constituição estabelece a obrigatoriedade do voto para os maiores de 18 anos, sendo estes brasileiros naturalizados ou natos; e o voto facultativo, ou seja, não é obrigatório votar, para maiores de 16 e menores de 18 anos e maiores de 70 anos e os analfabetos; o voto é secreto, pois não é obrigatório revelar em quem a pessoa votou, é livre, pois tem a possibilidade de se escolher em qual candidato votar, pode votar em branco ou anular o voto; e também não possui interferência de terceiros em sua escolha, não poderão usufruir desse direito os recrutados do serviço militar obrigatório e os estrangeiros.
Na maior parte dos casos, os direitos políticos não podem ser cassados, pois a nossa Constituição Federal veda a cassação dos direitos políticos. Entretanto, a Carta Magna estabeleceu algumas hipóteses que podem ocasionar na perda ou suspensão destes direitos, e isso vem previsto em seu Art. 15, a saber:
“Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; 
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.” (BRASIL, 1988, p.13).
Por fim, ao findar este trabalho podemos constatar e ver como é de suma importância os direitos políticos para a democracia, pois como vimos um é ligado ao outro. A participação popular dos direitos políticos prevê que o poder nasce e emana do povo, uma vez que a abstenção de cada individuo, não tende a favorecer o cenário político, pelo contrario, deixa-se de exercer a cidadania.

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