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RESUMO PROC. CIVIL II

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PETIÇÃO INICIAL (Art. 282, CPC)
Conceito: Ato processual pelo qual se exerce o direito da ação, dando inicio à atividade jurisdicional. É na inicial que se evidência as condições da ação.
Elementos
-Autoridade a que é dirigida Competência. 
Não é o nome da autoridade e sim o cargo.
Competência originária do tribunal.
-Partes e seus procuradores.
=legitimidade (Art. 12, CPC) 
=Pessoa jurídica e representação - se faz necessário a qualificação do sócio administrador, ou seja, quem tem que receber a citação inicial.
=Incapaz e representação/assistente – se devem qualificar todos.
=Entes despersonalizados (massa falida, condomínio, espólio) - se devem qualificar todos.
=Estado Civil – outorga uxória. Importância para questões financeiras (união estável – companheiro)
=Profissão – citação para militares e prisioneiros.
=Endereço – Citações e intimações. As partes têm o dever de atualizar o endereço. Caso não o faça sofrerá as sanções previstas.
=CPF e RG – Importância em função dos bloqueios judiciais.
-Causa de Pedir (os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido)
=Expor os fatos e demonstrar as conseqüências jurídicas. =Obrigatoriedade ao embasamento jurídico. 
=Fundamento jurídico: nexo de causalidade entre os fatos e o pedido.
=Os fatos apresentados fazem surgir para o autor o direito que busca obter no pedido.
=Está presente o Princípio da Congruência.
- Pedido – Demandas ao Juiz. È a solução pelo autor
=Exemplo: O Autor é credor de João por uma divida vencida e não paga. A inadimplência gera para o devedor a obrigação de pagar. Requer, assim, a procedência do pedido inicial para condenar o réu ao pagamento do valor de R$ 5.000,00.
- Valor da Causa (art. 258, art 282) – Tem reflexo nas custas. Tem reflexo no rito (sumária, ordinária, JESP)
- As provas – Indicar os meios de prova em sentido genérico.
- Citação do réu – Completa a formação da relação jurídica processual. Regra geral Correios. Atentar a citação obrigatória por mandato.
Rito sumário na inicial deve constar o nome das testemunhas. Já no rito ordinário existe um momento para apresentação de testemunhas. 
PETIÇÃO – PRAZO – PROVA
Contraditar a testemunha – se opor a testemunha que a outra parte indica.
Emenda à inicial (art. 284, CPC). 
O advogado pode emendar a citação a qualquer momento antes da citação. O juiz pode fazê-lo a qualquer momento, podendo este apontar o que se deve ser emendado ou não. O prazo neste caso é de 10 dias.
O não cumprimento leva ao indeferimento da inicial (art. 295, CPC)
Art. 282-B, CPC – revisional de contrato apontando as clausulas que devem ser revistas e com fundamento jurídico. 
PEDIDO
O pedido “bitola” a prestação jurisdicional que não poderá ser extra (fora do pedido), ultra (além do pedido) ou infra (citra) petita (menos que o pedido). Quando o juiz concede ao autor uma prestação parcial ao valor do pedido ele está adequando o valor as provas e evidencias apontadas no processo.
Princípio da Congruência/Adstrição/Correspondência – a sentença/prestação jurisdicional deve estar de acordo com o pedido. Existe o Princípio da Fungibilidade onde o juiz irá mudar o objeto sem que este seja pedido, são exceções ao princípio da Congruência presente nas ações Cautelares e Possessórias. Exemplo: Individuo entra com uma ação cautelar (medida interditoria) para pedir o impedimento de uma invasão a sua propriedade. A sentença não acontece e a invasão acontece. Por meio de petição se informa o Juiz que se quer a reintegração de posse. 
- Elemento de identificação da demanda, para fins de verificação de conexão, litispendência ou coisa julgada.
- Parâmetro para o valor da causa.
Características dos Pedidos
Pedido imediato: providência jurisdicional que se pretende (condenação, declaração e execução)
Pedido mediato: é bem da vida, resultado prático que se quer.
Ex: Requer, a procedência do pedido inicial (imediato) condenado se o requerido a pagar ao autor valor de (Mediato)
No pedido imediato o juiz declara, condena ou executa o direito certificando a existência deste. Já no pedido mediato ele faz com que o direito aconteça fazendo valer o mesmo.
Pedido deve ser certo e determinado
Certo – Pedido claro, expresso. Exemplo: Indenização, pedido de alimentos. Não quer dizer que o direito está certificado em documentação comprobatória. 
Determinado – Direito do autor aparentemente já está evidente, como em Títulos de Crédito, o que se quer é que este seja realizado (liquidado). Exemplo: obrigações de dar coisa certa, Execução dos títulos de Crédito.
Determinável – A prestação que se quer não esta determinada e individualizada. Exemplo: Obrigações de Dar coisa incerta até a tradição – delimita em relação à qualidade e quantidade.
Espécies de pedido
I - Pedido genérico - Art. 286. Determinado quanto ao gênero, genérico em relação à quantidade ou qualidade, ou seja, não se sabe ao certo os valores, ou danos a serem causados.
- Ações universais (pedido genérico) Ex: Petição de herança.
- Ações indenizatórias quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências danosas. Prescrição em 3 anos. Exemplo: danos causados por acidentes onde as seqüelas. Se deve pedir ao Juiz a indenização e constar “se houverem seqüelas estas devem ser indenizadas. 
- Depender de ato praticado pelo réu. Não se sabe o valor do dano, depende do resultado de outra ação. Exemplo: Suspeita de roubo de um sócio
Observações:
Atentar as causas de pedir onde a se envolve o Estado, pois este tem culpa objetiva. Caso se inclua pessoas privadas passa a ser objetiva.
Bens pessoais não podem ser utilizados para quitar débitos de herança. Verificar o que acontece com o saldo das dividas. Exemplo: Herança de 10.000,00 dividas de 20.000,00.
Universalidade de Fato – Exemplo: uma biblioteca onde se tem vários bens (livros) compondo um bem só.
Universalidade de Direito – Herança
Pela Dor, pelo sofrimento – Dano Moral
Valores – Dano Material
Interesse Arbitrado.
II - Pedido Alternativa – Art. 288
	Deriva das obrigações alternativas facultativas ou com faculdade de substituição. Não é cumulação de pedidos. Somente um pedido é feito.
III - Pedido Cominatório – Art. 287
	Cominação de multa (Ocorre em obrigação de fazer, não fazer, dar coisa)
IV - Pedido relativo à obrigação indivisível – Art. 291
	Pluralidade de credores em obrigação indivisível. Qualquer credor pode pleitear à divida por inteiro.
Cumulação de Pedidos
Cumulação própria Vários pedidos pretendendo-se o acolhimento simultâneo de todos eles. Art. 292 do CPC. Todos os pedidos podem ser deferidos. Regra geral pedidos compatíveis.
Simples – pedidos são autônomos uma não depende do outro. 
Exemplo: dano moral e dano material. Súmulas 37 e 387 do STJ.
Sucessiva – Os pedidos guardam entre si um vínculo de precedência lógica. O acolhimento de um pressupõe o acolhimento do anterior. O acolhimento do primeiro não implica o acolhimento do segundo. 
Exemplo: 	Investigação de paternidade c/c alimentos
Declaratório de inexistência de relação jurídica c/c repetição de indébito.
Cumulação imprópria – Art. 289 do CPC – Vários pedidos são feitos, mas apenas um deles pode ser atendido. Pode-se existir pedidos incompatíveis.
Subsidiária – O autor estabelece uma hierarquia entre os pedidos formulados. O segundo só será analisado, se o primeiro for rejeitado. 
Exemplo: Revisão e nulidade de contrato. 
Alternativa – Um ou outro pedido pode ser acolhido sem ordem de preferência. Neste caso sempre se coloca “OU” para mostrar o juiz que ele pode conceder um ou outro pedido.
Exemplo: Consignação em pagamento quando não se sabe a quem pagar.
Requisitos para Cumulação	
Competência: O juiz deve ter competência para todos os pedidos. Súmulas 170 do STJ. 
Exemplo: Ações Trabalhistas de funcionários públicos.
Compatibilidade dos pedidos: Art. 295, IV, CPC. Apenas a cumulação imprópria dispensa a compatibilidade de pedidos.
Exemplo: Revisão e nulidade de contratos. Resolução e abatimento do preço. Complementação da área e resolução do contrato.Identidade do procedimento: 
Situação-problema: 	Rito especial mais Rito comum
Ritos especiais diferentes
Solução: adota-se o rito ordinário, quando possível.
Pergunta: O autor pode escolher o procedimento? 	
Via de regra não. O legislador que escolhe os caminhos por meio dos quais a tutela jurisdicional será exercida. Entretanto, por vezes o legislador oferece mais de um procedimento. Outros procedimentos especiais, no entanto, são criados com o objetivo precípuo de atender ao interesse público envolvendo direitos indisponíveis. Exemplo: Inventário; Partilha; Interdição; Uso-campião.
Não, ele pode escolher a ação o procedimento está na lei. 
Mudança do Pedido:
Art. 284, CPC – emenda à inicial.
Art. 264, CPC – alteração.
Art. 294 – aditamento da inicial.
A mudança pode ocorrer de forma objetiva, não pode haver mudança subjetiva (das partes), devendo-se observar o momento permitido para realizar a mudança.
	Antes da citação
	Depois da citação, antes do saneamento
	Depois do saneamento
	Permite-se a alteração objetiva da demanda
	Permite-se a alteração objetiva da demanda, desde que o réu concorde
	Não se permite a alteração objetiva da demanda
Indeferimento da Petição Inicial:
Art. 295, CPC / 267, I, CPC.
Antes da citação
Julgamento sem resolução de mérito (exceto prescrição / decadência – art. 269, IV, CPC).
Depois da citação – art. 267, CPC (demais incisos, exceto I). 
I – Petição Inepta:
Leva ao indeferimento da petição inicial.
Art. 295, parágrafo único:
	Faltar pedido / causa de pedir
	Da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão
O pedido for juridicamente impossível
Contiver pedidos incompatíveis entre si
II – Quando a parte for manifestamente ilegítima
III – Quando faltar interesse de agir
IV – Quando o juiz verificar desde logo a decadência e a prescrição
O juiz pode decretar, de ofício, a prescrição ou decadência, exceto nos casos de prescrição convencional – art. 211, CC.
V – Procedimento incorreto
VI – Não atendimento ao art. 39 e 284 do CPC.
Recurso contra o indeferimento da inicial:
Apelação, podendo o juiz reformar a decisão.
Julgamento das Ações repetitivas
Art. 285 a
Art. 518 § 1º do CPC
Duração razoável do processo 
Sentença de improcedência
Casos idênticos			
Matéria Unicamente de direito
Apelação Juiz pode mudar a decisão após a apelação. Inovando no processo. Tal situação é uma exceção a regra geral, que diz que após a sentença o juiz não poderá dizer o direito no processo visto que já deu sua sentença. 
Quando a ação idêntica estiver conforme STJ e STF – O juiz não receberá a apelação de sentença que está de acordo com decisão do STF.
Neste caso o juiz afasta os princípios do Contraditório e da Ampla defesa. Juiz dará sentença de improcedência resolvendo a lide, visto que seu pensamento é igual para todas aquelas ações. Ocorrendo a apelação na primeira instância após a sentença do juiz, o proce
DEFESA DO RÉÚ
Desejos do réu
Contestação
Exceção:	
Incompetência relativa
Suspeição
Impedimento
Reconvenção
Contestação
Fora as exceções, toda a defesa deve ser feita na contestação;
Art. 282 do CPC
Intervenção de terceiros Se alega na contestação
Prazo de 15 dias (regra geral);
Defesa processual – Vem primeiramente “I – Preliminares”. Réu pode alegar os defeitos na defesa, ou seja, indicação de problemas técnicos no processo. Alegações do art. 267, CPC, ou seja se verifica estes pontos para que o processo não continue, ou o juiz solicite a emenda da inicial. Neste caso o processo será extinto sem resolução do mérito. 
Defesa de mérito – “II – No Mérito” – Neste momento se fala sobre os fatos alegados pelo autor. 
- Princípio do ônus da impugnação específica – art. 302 – Neste momento se deve discutir (contestar) tudo que foi alegado, visto que os fatos não contestados serão entendidos como verídico, havendo a preclusão de tal alegação, não podendo ser contestados posteriormente. Não pode haver negativa por ordem geral, podendo esta ser feita apenas pelo MP, o defensor dativo e o curador especial.
- Princípio da Eventualidade - Toda e qualquer defesa que o réu tiver a opor à pretensão do autor deverá ser deduzida na contestação. Ou seja se pode argüir qualquer fatos que venha lhe defender das alegações do autor, desde que este tenham embasamento jurídico. Art. 300, CPC.
Exemplo: art. 827 do CC; art. 456 do CC e art. 70 do CPC.
Evicção: compra de um carro roupado, havendo uma busca e apreensão se deve denunciar o vendedor na contestação para que não se perda os direitos a perda e danos. Caso não alegue na contestação se perde o direito a evicção.
Beneficio de Ordem – 
Alegações preliminares art. 301 – Alegações que comprometem a regular tramitação do feito. Exemplo: 267do CPC.
Exceções (incompetência relativa, suspeição e impedimento)
Matéria restrita
Prazo de 15 dias contados do fato que ocasionou a exceção
Exceção pode ser arguida pelo autor e réu
Processo autônomo que fica apenso ao principal.
Exceção de incompetência relativa
Cabe somente ao réu
Se passar o prazo sem ajuizamento da ação de exceção de incompetência, a competência será prorrogada (art. 114, CPC).
Petição dirigida ao juiz da causa principal ou no domicílio do réu com pedido de remessa ao juízo do processo principal.
A competência absoluta é alegada em preliminar na contestação.
Recebe a exceção, suspende-se o processo principal e cita a outra parte (autor na principal).
Se julgada procedente, remete-se o processo principal ao juiz competente.
A decisão está sujeita a agravo.
Exceção de impedimento e suspeição
O prazo de 15 dias para a exceção de impedimento não gera preclusão, pois pode ser alegada a qualquer tempo (art. 267, § 3º, CPC).
Para a suspeição, o prazo é preclusivo para a parte, mas não para o juiz que pode se dar como suspeito a qualquer tempo.
Juiz recebe a exceção e concorda: o processo vai para outro juiz.
	Juiz recebe a exceção e discorda: o tribunal instrui e julga.
	Procedente a exceção: vai para outro juiz.
	Improcedente a exceção: fica no mesmo juiz.
Reconvenção
Art. 315, CPC
Mesmo prazo da contestação
Autor: reconvindo
Réu: reconvinte
Na reconvenção existe um pedido. Na contestação o réu se defende.
Muito embora esteja no rol de defesa do réu, a reconvenção é um contra-ataque do réu ao autor. É como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu contra o autor, no momento de contestar.
O objeto da reconvenção poderia ser objeto de ação própria.
Requisitos:
Os mesmos para todas as ações – art. 282, CPC.
Parte legítima ativa: réu e terceiros intervenientes. Parte legítima passiva: autor.
É possível oferecer a reconvenção contra pessoas que não compuseram a ação primitiva? Não – art. 315, CPC. A reconvenção somente pode ocorrer contra parte do autor.
Somente um dos réus (em caso de litisconsórcio) pode reconvir, não precisa ser todos.
Processo sumário: juizado especial – art. 278, § 1º, CPC – pedido contraposto.
Regras para cumulação de pedido. Caso de procedimentos diversos, adota-se o ordinário.
Competência – art. 109.
Deve haver conexão entre a ação e a reconvenção – art. 103, CPC. Exemplo: ação de cumprimento do contrato. Reconvenção: pagamento do preço.
Conexão com fundamento de defesa. Exemplo: cobrança de dívida. Ação – cobrança: 15.000,00; contestação: compensação porque o autor deve ao réu 20.000,00; reconvenção: réu faz pedido de 5.000,00.
Art. 317, CPC – ações autônomas.
Ações Conexas (Art. 103, CPC)
Ações conexas têm em comum o objeto e a causa de pedir. 
Trabalho de Direito Processual Civil II
Qual a importância do valor da causa nas ações?
R. O valor da causa (art. 258, art. 282) – Tem reflexo nas custas, bem como no rito processual (sumária, ordinária, JESP).
A citação do réu é feita, regra geral, pelos correios. Quais os casos em que será feita por oficial de justiça?
R. Nos casos do art. 222 e 224. 
O que significa emenda à inicial? Quem determina? Qual a sanção para o Autor que não emenda a inicial?
R. Emenda à inicial é um complemento a petiçãoinicial quando esta não atende os requisitos legais art. 282 e 283, CPC ou quando apresente defeitos e irregularidades. A emenda será determinada pelo Juiz (art. 284, CPC) e a sanção para o autor que não emenda a inicial será o indeferimento à petição inicial.
Diferencie pedido e causa de pedir e exemplifique.
R. A causa de pedir consiste na exposição dos fatos e as conseqüências jurídicas, com fundamentação jurídica dando embasamento e nexo de causalidade com o pedido. Fazendo surgir para o autor o direito à busca do pedido. O pedido é a demanda ao Juiz, apontando a solução levantada pelo autor. Exemplo: O Autor é credor de João por uma divida vencida e não paga. A inadimplência gera para o devedor a obrigação de pagar. Requer, assim, a procedência do pedido inicial para condenar o réu ao pagamento do valor de R$ 5.000,00.
Qual a diferença entre pedido imediato e mediato?
R. No pedido imediato (providencia jurisdicional que se pretende) o juiz declara, condena ou executa o direito certificando a existência deste. Já no pedido mediato (bem da vida) ele faz com que o direito aconteça fazendo valer o mesmo.
Por que é correto dizer que o pedido “bitola” a prestação jurisdicional?
R. O pedido “bitola” (limita) a prestação jurisdicional que não poderá ser extra (fora do pedido), ultra (além do pedido) ou infra (citra) petita (menos que o pedido). Quando o juiz concede ao autor uma prestação parcial ao valor do pedido ele está adequando o valor as provas e evidências apontadas no processo.
O pedido deve ser certo. Em algumas hipóteses, porém, o CPC admite o pedido genérico. Em quais hipóteses o pedido poderá ser genérico?
R. Pedido genérico art. 286. Determinado quanto ao gênero, genérico em relação à quantidade ou qualidade, ou seja, não se sabe ao certo os valores, ou danos a serem causados. Pode ser sentenciado nas seguintes hipóteses:
Ações universais (pedido genérico) Ex: Petição de herança.
Ações indenizatórias quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências danosas. Prescrição em 3 anos. Exemplo: danos causados por acidentes onde as seqüelas. Se deve pedir ao Juiz a indenização e constar “se houverem seqüelas estas devem ser indenizadas. 
Depender de ato praticado pelo réu. Não se sabe o valor do dano, depende do resultado de outra ação. Exemplo: Suspeita de roubo de um sócio
Identifique a espécie de cumulação de pedido abaixo:
8.1 – Nestes termos, requer a procedência do pedido inicial para declarar a inexistência do débito e condenar o Requerido em danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
R. Cumulação própria sucessiva
8.2 – Nestes termos requer a condenação do Requerido em dano estético no valor de R$ 20.000,00 e dano moral no valor de R$ 15.000,00 e danos materiais no valor de R$ 5.000,00.
R. Cumulação própria simples
8.3 – Nestes termos, requer a procedência da ação e determinar que o pagamento seja realizado a favor da empresa OLX ou da empresa XLO.
R. Cumulação imprópria alternativa
O que significa dizer que a petição inicial é inepta?
R. Considera-se inepta a petição inicial quando de acordo com o parágrafo único, art. 295 do CPC, lhe faltar o pedido ou causa de pedir, da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão, o pedido for juridicamente impossível e contiver pedidos incompatíveis entre si.
Segundo tal princípio acolhido pela Lei Processual, compete ao réu alegar, na defesa, com caráter preclusivo, toda matéria de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor. O texto acima trata-se de qual princípio?
R. Princípio da Eventualidade - Toda e qualquer defesa que o réu tiver a opor à pretensão do autor deverá ser deduzida na contestação. Ou seja se pode argüir qualquer fatos que venha lhe defender das alegações do autor, desde que este tenham embasamento jurídico. Art. 300 e 302, CPC. Negativa geral atende a este princípio. 
O que é defesa por negativa geral? Quem poderá fazê-la?
R. È a defesa que não segue o princípio da impugnação especifica, ou seja, não se contesta os fatos ponto a ponto. O advogado peticiona e diz “ contesto por negativa geral”. Pode ser feito apenas pelo MP, o defensor dativo e o curador especial.
Por que podemos dizer que a reconvenção poderia ser objeto de ação própria?
R. É como se fosse uma nova ação ajuizada pelo réu contra o autor no momento de se

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