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portifolio 4 semestre Servico Social Unopar

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
ADRIANA CONDE COSTA
IVANA CORSINO DA ROCHA
JAQUELINE QUEIROZ THEODORO
POLIANA DE MESQUITA DE SOUZA
ATUAÇÃO ÉTICA DA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E O PLANEJAMENTO NO BRASIL: Limites e entraves nas perspectivas de aplicação do projeto ético político nos espaços sócio-ocupacionais do assistente social.
Alta Floresta
2014
ADRIANA CONDE COSTA
IVANA CORSINO DA ROCHA
JAQUELINE QUEIROZ THEODORO
POLIANA DE MESQUITA DE SOUZA
ATUAÇÃO ÉTICA DA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E O PLANEJAMENTO NO BRASIL: Limites e entraves nas perspectivas de aplicação do projeto ético político nos espaços sócio-ocupacionais do assistente social.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas FHTM do serviço social III; Ética Profissional em serviço Social; Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais; Administração e Planejamento em Serviço Social; Seminário Interdisciplinar IV.
Prof. Paulo Sérgio Aragão; Clarice Kernkamp; Maria Lucimar Pereira; Rosane Malvezzi.
Alta Floresta
2014
Introdução
O Projeto Ético Político do Serviço Social, configurado há trinta anos, representa um renascimento da profissão no Brasil, cujas orientações teóricas, técnicas e éticas adotadas objetivavam intervir nas questões sociais brasileiras visando sua transformação social. Entretanto, o acentuado militantismo e ativismo político na profissão em sobreposição ao seu desenvolvimento teórico e científico, além das condições macro estruturais desfavoráveis são alguns dos “efeitos colaterais” apresentados pela adesão verticalizada e irrefletida ao projeto, que repercutem até a atualidade.
Observamos uma visão diferenciada sobre o projeto profissional entre publicações teóricas e as publicações empíricas. Os primeiros demonstram um acentuado otimismo ao projeto, mesmo reconhecendo os entraves postos pelas questões macro estruturais. Enfatizam a responsabilidade por sua efetivação ao profissional de intervenção, requerendo destes, atributos como senso crítico sofisticado, capacidade propositiva para desenvolver ações direcionadas a democratização social ou ainda um compromisso profissional baseado na competência, aperfeiçoamento intelectual, esforços radicais, sem relacionar, entretanto, este tipo ideal de profissionais ao tipo real da prática.
A efetividade do projeto é ainda justificada tanto pelas conquistas imediatas nas mediações de direitos sociais e trabalhistas, quanto pelas conquistas históricas de participação nas políticas públicas e no controle social. A intensa participação no processo de redemocratização do país e nos direcionamentos teóricos, metodológicos e éticos da profissão, são outros pontos considerados importantes para a consolidação e efetividade do projeto.
Já o segundo tipo de publicação direcionara suas análises para as dificuldades apresentadas pela prática cotidiana, o que inviabilizaria a consolidação dos objetivos do projeto à contento. Ficou evidenciado que tanto as condições de trabalho do Assistente Social, caracterizados pela instabilidade do emprego, precárias garantias legais e baixos níveis salariais, quanto o processo de profissionalização do Serviço Social, marcado pela imprecisão conceitual, inexistência de um corpo de conhecimento específico, falta de atributos específicos e inteligíveis da profissão, comprometem não só a efetivação dos princípios estabelecidos no projeto, como a própria efetivação dos objetivos profissionais.
Transformar este projeto em instrumento efetivo e exequível para o exercício profissional permanece um movimento dicotômico no interior da profissão, conforme publicações analisadas. Transformá-lo em movimento dialético é um desafio a ser superado, quiçá, com a configuração de uma ponte alicerçada em referenciais teóricos e metodológicos que legitimem o trânsito das questões práticas e éticas. 
Por último, faz-se necessário registrar que esse trabalho, apesar do objetivo proposto em analisar os entraves e possibilidades à efetivação do projeto ético político do Serviço Social, apresenta algumas limitações que pôde, em alguns momentos, ter limitado a análise das informações construídas, sendo necessário, portanto, outros estudos que possam continuar as discussões ora iniciadas.
Historiando o projeto ético político
Nos últimos trinta anos, os Assistentes Sociais têm sido demandados ao desenvolvimento de um exercício profissional direcionado à construção de uma nova ordem social, sem exploração/dominação de classe, etnia, gênero, através de posicionamentos radicalmente favoráveis à consolidação da democracia, conforme preconizado pelo “arsenal” técnico, legal, teórico e metodológico, conhecido como “Projeto Ético Político do Serviço Social”. O projeto tornou-se ao longo deste período, tema recorrente e transversal em parte significativa da produção literária, acadêmica e científica da profissão, além de estabelecer-se como pauta obrigatória nos espaços de debates, intervenções e discussões coletivas. 
O décimo terceiro Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – XIII CBAS – realizado no segundo semestre de ano de dois mil e dez, apresentou aproximadamente cento e oitenta trabalhos com temas relacionados ao Projeto Ético Político. Esse número correspondeu a vinte e cinco por cento (25%) dos trabalhos inscritos. Os demais trabalhos apresentados estavam distribuídos em temáticas relacionadas à seguridade social, políticas públicas, saúde mental, etc. nenhuma destas, entretanto, alcançou o percentual descrito acima (CFESS, 2010).
É neste cenário de contradições e tensões que se inserem os desafios postos ao profissional de Serviço Social na atualidade: o confronto com o contexto de um sistema produtivo e social excludente e a demanda para uma atuação que vise à alteração desse status quo. Dessa forma, o objetivo deste artigo consiste em analisar a produção teórica e empírica do serviço social sobre o projeto ético político, referente às possibilidades e entraves encontrados para sua efetivação na prática profissional.
Elementos configurativos do projeto profissional
A palavra projeto significa estudo, idéia ou projeção de uma proposta a ser realizada, que surge como resposta a problemas de naturezas diversas. Para que um projeto apresente os resultados esperados, precisa estabelecer resultados factíveis, definir parâmetros avaliativos e principalmente atender os requisitos das partes envolvidas. Podem envolver uma única pessoa, quanto pode requerer milhares delas. Podem necessitar de pouco tempo para execução e legitimação quanto pode ser necessário um tempo imensurável para alcançar o êxito esperado.
Segundo Netto (2001), um dos primeiros autores a escrever sobre o tema do projeto ético político do Serviço Social, nesse constructo encontra-se refletida a autoimagem da profissão, construída a partir da projeção coletiva dos diversos segmentos profissionais, materializada através de um conjunto de componentes legais, técnicos e éticos que buscam constantemente uma direção para o fazer profissional. Essa direcionalidade, entretanto, encontra-se intimamente relacionadas às ações profissionais, consideradas as mais importantes formas de efetivação do projeto, podendo haver um favorecimento ou não da consolidação dos princípios norteadores do projeto.
O autor sinaliza também que, em sua concepção, o projeto adota princípios e valores baseados no reconhecimento da liberdade, no reconhecimento da autonomia, emancipação e plena conquista dos direitos sociais, defesa intransigente dos direitos humanos contra todo tipo de arbítrio e autoritarismo; defesa, aprofundamento e consolidação da cidadania e da democracia, socialização da participação política e da riqueza produzida; posicionamento a favor da equidade e da justiça social, universalidade no acesso a bens e serviços e a gestão democrática; empenho na eliminação de todas asformas de preconceito e a garantia do pluralismo; compromisso com a qualidade dos serviços prestados na articulação com outros profissionais e trabalhadores, dentre outros princípios e valores que aparecem elencados em várias publicações e documentos normativos do Serviço Social.
O Assistente Social, quando intervém nas mais variadas expressões das questões sociais, expressa a partir de sua prática um posicionamento ético, político e técnico, supostamente orientado pelos componentes, princípios e valores do projeto, ainda que de forma inconsciente, buscando favorecer os interesses dos trabalhadores ou tentando mediar os interesses de ambos – trabalhador e empregador. Por isso é possível afirmar que a efetivação do projeto encontra-se principalmente atrelada ao conjunto de intervenções profissionais (ações de atendimento direto aos usuários, ações de mobilização, participação e controle social, ações de investigação, planejamento e gestão, ações de assessoria, qualificação e formação profissional), mesmo que este profissional atue isoladamente em seu espaço institucional.
A compreensão do espaço de relativa autonomia presente na atuação do Assistente Social (IAMAMOTTO, 2012) consiste na existência de um espaço autônomo e independente, durante o exercício profissional, onde os assistentes sociais direcionam socialmente seu exercício e sua intervenção junto à clientela/usuário dos seus serviços. 
Em outras palavras, no momento do atendimento ou intervenção profissional, existe um poder técnico a ele legitimado que lhe permite direcionar suas ações de acordo com suas convicções profissionais. Este direcionamento torna-se possível tanto pela existência da legislação específica do Serviço Social, que garantiria o exercício da prática conforme objetivos propostos pelos profissionais, desde que estes apresentem concordância com o arsenal normativo da profissão (mesmo apresentando-se divergentes dos objetivos institucionais), quanto pelas diversas possibilidades de manejo e intervenção sobre as questões sociais apresentadas pelos Assistentes Sociais neste espaço sigiloso e autônomo de atendimento social.
Projeto ético político do serviço social: limites e possibilidades
Referente às possibilidades e entraves encontrados para sua efetivação na prática profissional, de acordo com pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Serviço Social sobre o mercado de trabalho para os Assistentes Sociais, durante os anos de 1996 a 2005, os resultados apontaram que o emprego para esta categoria tem se tornado cada vez mais instável, com precárias garantias legais, baixos níveis salariais para uma jornada de trabalho relativamente alta, além da instabilidade em relação à permanência no emprego. Dessa forma, a busca de emancipação e plena expansão dos direitos sociais (um dos princípios do projeto ético político e sobre o qual o Assistente Social deve atuar) ficam comprometidas quando o profissional em sua inserção na instituição não consegue garanti-los incialmente para si mesmo. 
Outra dificuldade apontada nos trabalhos analisados refere-se ao processo de profissionalização do Serviço Social: a imprecisão conceitual da profissão (O que é mesmo e o quê faz o Serviço Social?), inexistência de um corpo de conhecimento específico, falta de atributos específicos e inteligíveis da profissão, disseminação de valores e princípios tais como a defesa da igualdade e direitos, que não são exclusivos da profissão. Estes e outros elementos podem ser algumas das fontes geradoras do vácuo entre o que propõe a profissão a partir do seu constructo ético político e o que efetivamente fazem os profissionais. O tipo de Instituição empregadora também apresenta influências significativas sobre a efetivação do projeto. Apesar de haver um acentuado otimismo quanto à efetividade do projeto, segundo a história também obstáculos à sua efetivação, tanto pelas condições socioeconômicas desfavoráveis, quanto pelo processo de profissionalização do Serviço Social. Entretanto, notamos tambem convergências quando se trata da necessidade de refletir sobre um projeto viável e não um projeto idealizado.
O Serviço Social é representado como uma profissão em que suas atividades profissionais se sobressaem, com maior frequência, na execução, articulação e planejamento das políticas sociais públicas de diferentes segmentos (saúde, habitação, previdência social, educação, assistência social, dentre outras), sendo necessário um posicionamento crítico diante da barbárie que perpassa e constitui as desigualdades sociais. Outro fator relevante é a articulação aos movimentos sociais que estejam ligados aos interesses da classe trabalhadora. Dessa forma, é indispensável o fortalecimento do Projeto Ético-Político profissional, pois somente com esse direcionamento se caminha rumo à construção de uma nova sociabilidade: socialista.
A política social situa-se numa arena conflituosa, em que a necessidade posta pelos usuários e a disponibilidade de serviços públicos de proteção social, tornam-se limítrofes, fazendo com que a política ainda mantenha traços conservadores no que se refere ao financiamento, gestão e execução das políticas, derivando, assim, um modelo característico do neoliberalismo.
Um dos principais desafios apresentados ao assistente social é a legitimação da esfera pública em coisa pública, fazendo com que as políticas sociais públicas estejam acessíveis a toda população em consonância com um trabalho coeso, não focado somente na execução da Política Nacional de Assistência Social, mas sim com vistas ao rompimento com a sociedade do capital. 
Assim, é de suma importância que a intervenção do assistente social nessa política ultrapasse a execução das atividades previstas nos documentos institucionais para que não haja o risco de direcionar suas atividades com a finalidade de suprir somente à questão da pobreza, realizando práticas com uma visão individualizada das demandas, moralizando a questão social. (CFESS, 2009).
Os profissionais devem ter assegurado o seu direito à autonomia no planejamento e exercício de seu trabalho, por isso, esse documento não pretende estabelecer um “manual” de procedimentos e nem um conjunto de “receitas” para orientar o exercício do trabalho, mas objetiva contribuir para fortalecer a intervenção profissional, em consonância com as Competências e atribuições privativas asseguradas na Lei 8662/1993. (CFESS, 2009)
Nesse viés, o assistente social tem o incessante compromisso de propor e efetivar ações profissionais que acompanhem a expansão da política de assistência social se comprometendo com a consolidação do Estado democrático dos direitos, a universalização da seguridade social e das políticas públicas e o fortalecimento dos espaços de controle social democrático, utilizando-se de estratégias que fortaleçam sua autonomia e competência profissional, a fim de efetuar intervenções com criticidade, autônoma, ética e politicamente comprometida com a classe trabalhadora e as organizações populares de defesa de direitos. (CFESS, 2009)
Nessa perspectiva, um dos maiores desafios do Serviço Social na contemporaneidade é o de compreender, analisar e situar os direitos num ideário de totalidade, sendo capaz de identificar suas varias determinações, como também reconhecer suas contradições no espaço de construção da sociabilidade humana. Esse fato implica na eficácia da consolidação do PEP, uma vez que a luta por direitos media a luta pela construção de uma nova sociabilidade em favor da emancipação humana.
Conclusão
	O projeto ético político, representa o renascimento da profissão no Brasil, cujas orientações teóricas, técnicas e éticas adotadas objetivavam intervir nas questões sociais brasileiras visando sua transformação social, mesmo com as armadilhas encontradas como as estratégias do governo em usar a profissão dentro das políticas publicas sociais como concentração de lucros e camuflando as desigualdades sociais. Não se pode esquecer e nem negar que, a Constituição Federal de 1988 foi uma grandeconquista no âmbito democrático aos direitos sociais e as políticas públicas, permitindo a sociedade exercer a cidadania plena em busca da efetivação do sistema democrático com a participação dos cidadãos em prol da garantia de seus direitos, integrando a sociedade na vida política do país e na divisão, de forma igualitária, da riqueza socialmente produzida. A mesma também veio para universalizar o acesso a bens e serviços e ao direito de ir e vir, tendo o cidadão à liberdade de escolha de acordo com suas capacidades, necessidades e com o que ele possui de valores (culturais, religiosos, étnicos, etc.). Essa liberdade, mesmo que cerceada, veio a fim de negar o domínio e a imposição que estão presentes no processo histórico do sistema capitalista que agia de forma arbitrária, monopolista e conservadora. 
Diante disso, o Serviço Social é uma profissão de suma importância, visto que faz parte das transformações da sociedade contemporânea, tendo como perspectiva o rompimento das barreiras impostas à profissão a partir de uma visão generalista que perceba a real conjuntura das relações do Estado com a sociedade. Nesse viés, é indispensável à atuação do assistente social que trabalhe na direção das políticas sociais universais e na efetivação dos direitos sociais, se opondo as políticas focalizadas e fragmentadas de combate à pobreza e a miséria, oferecendo apenas os mínimos sociais à maioria da população, já que a riqueza está posta nas mãos de poucos.
Diante desse contexto, nota-se que o Projeto Ético-Político possibilita aos profissionais à construção de novas respostas para a intervenção profissional. O assistente social irá intervir de modo que possa desmistificar o cotidiano e suas relações retificadas pela sociedade capitalista. Contudo, a busca por uma atuação na perspectiva da ampliação dos direitos e compromissados com os princípios éticos do projeto profissional, requer não perder de vista à luta por outra sociabilidade que não carregue em seu bojo a discrepância entre as classes.
Conclusões bibliográficas
CFESS. Código de Ética profissional do assistente social de 1986. Resolução CFAS nº 195/86.
NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. S. Paulo: Cortez, 1991
Ferreira, Claudia Maria. Fundamentos históricos teóricos e metodológicos do serviço social IV. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2009.
Iamamoto, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 23.ed. São Paulo, Cortez, 2012.

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