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Resumo Biossegurança e Ergonomia Prova 2 Proteção pessoal Medidas para o controle da infecção na odontologia Anamnese – coletar dados a respeito da historia pessoal, medica passada e presente do paciente. Lavagem das mãos: É a principal medida de bloqueio de transmissão de germes; Sempre lavar quando iniciar uma atividade e logo após seu termino; Manter unhas curtas e as mão sem anéis para diminuir a retenção de germes; Lavagem das mãos com agua e sabão, secagem com papel toalha; Equipamentos de proteção individual (EPI) Colocação: Higienização das mãos Colocar mascara e gorro Colocar capote Colocar luvas Remoção: Retirar luvas (girando pra fora) Higienização das mãos Retirar capote (movimento dentro para fora) Retirar mascara Higienização das mãos Óculos: Impactos de partículas volantes; Luminosidade intensa; Radiação ultravioleta; Respingos, secreções, aerossóis e produtos químicos e material biológico; Devem possuir as laterais largas; Ser confortáveis; Totalmente transparente; Permitir a lavagem com agua e sabão. Protetores faciais: Barreira física de proteção à transmissão aérea de infecções inalação de agentes e substancias químicas e ainda protegem contra: Impactos físicos; Impactos de partículas volantes; Respingos de produtos químicos e material biológico; Mascaras: Mais importante medida protetiva das vias aéreas superiores contra microrganismos em aerossóis Deve-se avaliar sua capacidade de filtrar partículas de aerossóis Recomendações: Solicitar ao fabricante o potencial de filtração da mascara; Diminuir aerossóis e respingos com sucção de alta potencia; Instruir bochecho com clorexidina a 0,12% antes do atendimento; Certificar-se, antes do inicio dos trabalhos, que a marcara esta bem adaptada; Luvas: Devem ser trocadas após contato com material biológico, entre as tarefas e procedimentos no mesmo paciente; Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas e antes de coloca-las; Reduz risco de contaminação cruzada; Após procedimentos, descartar em lixo contaminado. É proibido reutilizar; Proteção Radiológica Fatores importantes: Tempo de exposição Distancia da fonte de radiação Blindagem Consiste na proteção contra: Radiações primarias/secundarias. A intensidade da radiação é inversamente proporcional ao quadrado da distancia. A intensidade da radiação diminui 4 vezes quando se dobra a distancia em relação à fonte. Portanto o seguro esta em ficar à distancia da fonte. Requisitos básicos: Justificação – nenhuma pratica deve ser autorizada a menos que produza suficiente beneficio. Otimização – instalações e as praticas devem ser planejadas, baixa exposição. Usar limitadores de campo: cones, cilindros, diafragmas e colimadores; Usar campo de radiação menor possível; Não trabalhar com distacia do foco ate a pele inferior a 30cm; Fazer calibração periódica dos equipamentos; Realizar manutenção periódica no sistema de processamento; Realizar periodicamente exames; Efetuar a exposição sempre protegidos por biombos e barreiras; Evitar segurar o paciente no exame, tarefa do acompanhante; Utilizar dosimetro individual; Não se expor a radiação primaria, mesmo sob proteção; Acompanhante devera usar o avental pumbífero e protetor de tireóide. Usar sempre que possível o protetor de gônadas nos exames da pelve e adjacência. Só realizar exames em gravidas se solicitado pelo medico e utilizar proteção para gestantes. Limitação da dose – dose efetiva 50mSv para corpo inteiro 500mSv para extremidades 150mSv para cristalino do olho 2mSv não exceder para gravidas Media anual não deve exceder 20mSv em 5 anos consecutivos, não exceder 50mSv em nenhum ano. Central de Esterilização Todo artigo que pode ser desarticulado deve ser limpo. Nunca desinfetar aquilo que pode ser esterilizado. O que não se pode desarticular para limpar, nem desinfetar ou esterilizar é de uso único/descartável. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares. Objetivos Fornecer o material esterilizado; Concentrar os antigos e o instrumental esterilizado ou não, tornando mais fácil seu controle, conservação e manutenção; Padronizar técnicas; Promover a interação entre as áreas; Adequar as condições ambientais; Planejar e implementar programas de treinamento; Facilitar o controle do consumo, aumentando a segurança do uso; Manter estoque de artigo; Tipos de CME Descentralizada – cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza. Semi-centralizada – cada unidade prepara seus materiais, mas os encaminha para serem esterilizados em um único local. Centralizada – os materiais são processados no mesmo local, ou seja, preparados, esterilizados, distribuídos e controlados. Expurgo Receber; Conferir; Lavar; Secar; Área suja: Recepção de artigos – limpeza – lavagem – separação. Área limpa: Área de preparo: analise e separação; Recepção de roupa limpa, separação e dobradura; Área de esterilização Área de armazenagem Distribuição EPIs: Protetores auriculares adequados para o tipo de ruído Luvas antiderrapantes de procedimentos e de cano curto; Avental descartável e impermeável; Gorro, mascara, óculos de proteção e se necessário botas impermeáveis. Recomendações e tendências: Menor utilização dos desinfetantes em superfícies; Valorização da pratica de descontaminação; Reforçar a importância dos procedimentos de limpeza; Simplificação dos procedimentos. Métodos mecânicos Lavadora ultra-sônica – lavam por processo de cavitação, fazendo com que a matéria orgânica se desprenda. Lavadora desinfetadora – utiliza jatos de agua quente e fria, enxague e drenagem junto com detergente enzimático. Tipos de esterilização: Por meios físicos: - Vapor saturado sob pressão É o método mais utilizado e o que oferece mais segurança; Uso de vapor de agua saturado, livre de gas; Acima de 100ºC , níveis de temperatura entre 121 e 134ºC; Autoclaves O vapor em contato com uma superfície mais fria, umedece, libera calor, penetra nos materiais porosos; - Calor seco Irradiação do calor Requer tempo de exposição mais prolongado e maiores temperaturas; Flambagem e incineração 170ºC – 1 hora / 160ºC – 2 horas - Radiação ionizante/não ionizante Materiais termossensiveis Radiação gama e beta Por meios químicos: - Formaldeído Gás incolor, fungicida, virucida, bactericida e esporicida Temperatura entre 50º a 60ºC Aproximadamente 5h - Glutaraldeído Fungicida, virucida, bactericida e esporicida Indicados para artigos termossensiveis; Desinfecção de alto nível - 20 a 30 min - Esterilização – 10 a 12 horas Processo manual Enxague difícil - Oxido de Etieno Gás incolor altamente inflamável - Plasma de Peroxido de hidrogênio - Álcool 70% Eficaz contra bactérias, fungos, microbactérias e vírus; Ação rápida; Risco de transmissão Risco – probabilidade de ocorrência de um evento não desejado. Ocupacional – relacionado aos procedimentos específicos à profissão desempenhada. Hepatite B Doença infecciosa que afeta o fígado causada pelo vírus (VHB). Doença aguda – alta replicação, sintomática. Doença crônica – reduz a replicação, diminuição da reação inflamatória no fígado. Antígeno S – HBsAg -> Anticorpo – Anti HBs Após vacinação Infecção pelo HBV Reação falso-positiva Antígeno C – HBcAg -> Anticorpo – Anti HBc Antígeno E – HbeAg -> Anticorpo – Anti HBe Hepatite aguda Alto risco de transmissão Cuidados com a área da lesão Exposição percutânea – lavar com agua e sabão; Exposição em mucosa – irrigar com agua ou soro fisiológico; Uso de antisséptico pode ser utilizado; Não é recomendado agentes como ester,glutaraldeido ou hipoclorito; Não espremer o ferimento; Informar os superiores Avaliação do risco Identificar o paciente-fonte Aconselhar a coletar sangue (anti-HIV, hemograma, provas de função hepática e renal sorologia anti-HCV e anti-HBsAg)Teste rápido de HIV, solicitar sorologia ANTI-HIV – ELISA. Aconselhamento pós-exposição – prevenir transmissão secundaria; Acompanhamento pós-exposição – exame clinico semanal Profilaxia para hepatite B – vacina Tratamento – imuniglobulina (ate 72 horas após a exposição) Indicado quimioprofilaxia em ate 2 horas após o acidente, máximo de 72 horas.
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