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As importância das agências reguladoras

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INTRODUÇÃO
É denominada de agência reguladora toda a pessoa jurídica de direito público interno, constituída quase sempre na forma de autarquia especial, cuja missão é regular e/ou fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada, zelando pela manutenção da qualidade na prestação dos serviços.
Ao regular o setor, as agências criam ou põe em prática algumas regras e diretrizes que as empresas devem seguir nas suas atividades. Caso as atividades privadas não obedeçam aos limites impostos pelas agências em seus setores, os contratos de concessão conferidos aos particulares podem ser cassados.
Ao fiscalizar, elas devem se certificar de que essas regulações estão sendo cumpridas, garantindo que os produtos e serviços oferecidos pelas empresas estejam todos de acordo.
Elas atuam em setores da economia que são considerados de interesse público e, por isso, precisam ser regulados para atender melhor a população.
O que todos os setores têm em comum é que costumavam ser de monopólio estatal, mas agora são formadas por empresas privadas.
Assim, garantir que esses setores se desenvolvam e sejam mais competitivos é outra responsabilidade das agências.
Empresas que atuam em áreas como telecomunicações, água e energia estão sob o seu olhar atento.
Atualmente, existem dez agências reguladoras federais, São elas: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Agência Nacional do Cinema (ANCINE). Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (ADASA), Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
Para que os cidadãos na condição de consumidor possam exercer os seus direitos diante dos serviços e produtos fornecidos por instituições privadas, é de suma necessidade a fiscalização de tais atividades por parte do Estado, um terceiro que busca o bem da sociedade evitando então, abusos.
Assim, as agências reguladoras existem para beneficiar os usuários mediante a fiscalização, regulação e normatização dos serviços públicos. A inexistência de abusos é uma das exigências dos usuários e é justamente um dos fatores zelados pelas agências reguladoras.
A CRIAÇÃO DAS AGÊNCIAS REGULADORAS
As agências reguladoras ou órgãos reguladores foram criados a partir da necessidade que o estado tem de fiscalizar os serviços, fiscalização essa que era realizada\ pelo próprio estado quando esse era detentor de todos os serviços essenciais a sociedade.
Diante das dificuldades em investir em novas tecnologias para atender a necessidade do mercado, aumentando a estrutura e adequando a mão de obra e mesmo assim manter os preços acessíveis, o Estado, após a reforma administrativa entendeu que era realmente necessário entregar a empresas particulares determinados serviços garantindo assim o aumento da competividade, da tecnologia e o desempenho para que o cidadão, mantendo assim o melhor preço, e logo após a privatização desses serviços foi criado às agências reguladoras ou órgãos reguladores, já que seria de extrema importância fiscalizar os serviços, fiscalização, essa que era realizada pelo próprio estado quando esse era detentor de todos os serviços essenciais a sociedade.
As empresas fornecedoras dos serviços tornam-se responsáveis por todas as atividades econômicas, desde a venda, a instalação, manter em funcionamento com a própria mão de obra, surgindo então o interesse do estado em controlar essas atividades, então os órgãos reguladores por ser uma autarquia especial, possuem poderes que são de responsabilidade legislativa e judiciaria. Essa situação acaba acarretando certo desconforto entre a jurisprudência e a doutrina, pois embasada no principio da legalidade, somente o poder legislativo é competente para criação de leis.
Para exemplificar a situação relatada anteriormente, devemos imaginar as atribuições da agência reguladora federal a ANATEL (AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÃO), responsável por serviços de telefonia e telecomunicação, que estabelece o tipo de tecnologia utilizada no país, proibindo a importação de produtos que visem trabalhar com tecnologia de nível de qualidade inferior, caracterizando assim a função regulamentadora de cada agência.
Outra característica relevante das agências reguladoras é a existência de um poder quase judiciário, onde é concedida a esses órgãos a solução de conflitos entre os consumidores, o estado e as empresas fornecedora de serviços. Assim é possível que diante de insatisfação do consumidor com a empresa fornecedora de serviços, o consumidor que está se sentindo prejudicado acione o órgão regulador e esse passar a intermediar esse conflito, estabelecendo até multas e sanções a empresa que descumprir as normas.
Em regra geral, a criação dos órgãos reguladores baseia-se na competência do estado garantida pela Constituição Federal, conforme disposto no Art.21 inciso XI que compete á União: explorar diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços de telecomunicação nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais. Assim como o determinado no Art.174, da CF que: como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei,as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor publico e indicativo para o setor privado.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Prevista no art. 51 da Lei nº 9.649/98.
As agências executivas, diferentemente das agências reguladoras, não têm por objetivo a regulação, controle e fiscalização, mas a execução de atividades administrativas.
Agência executiva é a qualificação conferida à pessoa jurídica de direito público (autarquias ou fundações públicas), por Decreto do Chefe do Poder Executivo (ato do Presidente da República), com o objetivo de otimizar recursos, reduzir custos e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos, desde que atendidos cumulativamente os seguintes requisitos:
Celebração de contrato de gestão pela entidade com o Ministério supervisor (nos termos do art. 37, § 8º, da CF); e
A entidade deve ter um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional em andamento.
Igualmente, a desqualificação da fundação ou da autarquia como agência executiva é realizada mediante Decreto, por iniciativa do Ministério supervisor. 
	A agência executiva é entidade já existente, mas que é transitoriamente (enquanto perdurar o contrato de gestão) qualificada como tal. Em outras palavras, agência executiva é um rótulo dado a uma autarquia ou a uma fundação pública com o objetivo de ampliar a autonomia dessas entidades para que realizem a execução de atividades administrativas específicas. A designação não altera a natureza da entidade, que continuará sendo pública e integrante da Administração Indireta. Desta forma, ela continua recebendo o mesmo tratamento jurídico. É possível ter agências executivas em todas estas esferas: federal, estadual e municipal (art. 37, § 8º da CF). 
Exemplos: Atualmente, são agências executivas o INMETRO, o CADE, o IBAMA e o INPI.
DIFERENÇAS ENTRE AS AGÊNCIAS EXECUTIVAS E REGULADORAS
AS AGÊNCIAS REGULADORAS E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
De acordo com a vigente Constituição Federal de 1988 o Brasil adota uma ordem econômica pautada na visão de que a atuação direta do Estado como agente econômico configura uma exceção, tal conduta encontra-se expressa no art. 173 da Carta Magna “Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.” Esse dispositivo trata da atividade econômica em sentido estrito,sabendo que a atividade econômica em sentido amplo se subdivide em atividade econômica em sentido estrito e serviço público.
Em decorrência dessa nova ordem econômica trazida pela Constituição Federal de 1988, na década de 90 surgiu o Plano Nacional de Desestatização, por meio da Lei 9491/97, a qual autoriza a transferência da prestação de determinados serviços públicos ao setor privado, sob a constante fiscalização do Estado. Essa intervenção indireta na atividade econômica foi consagrada pelo art. 174 da Carta Política, o qual expressa: “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.”, um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado para exercer tais funções são as Agências Reguladoras.
Muitos especialistas defendem a nova ordem econômica, como Carlos Roberto Antunes Torres, segundo o qual, pode-se identificar, de forma sintética, como objetivos da privatização (uma das espécies derivadas da desestatização), a redefinição da forma de intervenção do Estado no domínio econômico; a redução do perfil da dívida pública; a ampliação dos investimentos da iniciativa privada com a atração do capital estrangeiro; o fortalecimento do mercado de capitais com a venda de ações de estatais em bolsa e, principalmente, a liberação de recursos do Estado para ser investidos em setores que sua presença seja essencial na busca do bem estar social.
A privatização dos serviços antes prestados diretamente pelo Estado não lhes retira a natureza pública. Portanto, a regulação por meio das agências reguladoras é fundamental para que o foco dos agentes econômicos privados não se volte exclusivamente à faceta lucrativa, de forma que, para resguardar o interesse público, a execução das atividades transferidas deve estar sob constante fiscalização do Estado.
Nas palavras de Fernanda Cury de Faria e Marcia Weber Lotto Ribeiro, “Fiscalizar significa supervisionar, verificar a adequação do comportamento das empresas privadas com relação aos ditames normativos, notadamente aqueles expressos no § 4º do art. 173 da Constituição Federal. Incentivar tem o sentido de estimular, ajudar, mediante a concessão de benefícios no implemento da atividade privada.” 
As responsáveis por tal fiscalização, as agências reguladoras, são autarquias sob regime especial com função regulatória, elas possuem maior autonomia em relação às demais autarquias, com maior discricionariedade, e devem atuar com imparcialidade perante as partes interessadas, visando sempre a satisfação da coletividade. Pelo fato de serem autarquias, é incontestável a personalidade jurídica de Direito Público e a necessidade de criação por meio de lei específica, conforme se depreende das palavras de Gustavo Scatolino e João Trindade: “Autarquia é pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica para o desempenho de atividades típicas de Estado, como fiscalização, regulação, assistência social, seguridade social, expressão de poder de polícia, sendo vinculada ao ente estatal a que pertence, sujeita a controle nos termos da lei.” 
A importância da atuação das Agências Reguladoras foi citada por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: “Se o Estado abdicasse totalmente do poder de interferir na prestação de serviços públicos privatizados e na correspondente estrutura empresarial, correria o risco de assistir, passivamente, ao colapso de setores essenciais para o País, como o setor elétrico e o de telecomunicações. O Estado necessita, ainda, impedir práticas anticoncorrenciais, o que não pode, de forma nenhuma, ser deixado ao encargo da “mão invisível” do mercado. Existe, também, a necessidade de proteção dos interesses dos usuários e de assegurar a universalização dos serviços públicos, possibilitando que eles sejam prestados aos milhões de excluídos existentes no Brasil (...)”
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, as agências reguladoras podem ser assim classificadas, quanto à função:
a) as que exercem, com base em lei, típico poder de polícia, com a imposição de limitações administrativas previstas em lei; fiscalização, repressão. É o caso da Agência Nacional de Saúde Pública Suplementar – ANS, criada pela Lei nº 9.961/00.
b) as que regulam e controlam atividades que constituem objeto de concessão, permissão ou autorização de serviço público (telecomunicações, energia elétrica, transportes, etc), é o caso da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, criada pela lei federal nº 11.182/05, ou de concessão de exploração de bem público (petróleo e outras riquezas minerais, rodovias etc).
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA
Autarquia sob regime especial vinculada ao Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem sede e foro no Distrito Federal e atuação em todo o território nacional. Foi criada em janeiro de 1999 pela Lei 9.782/99,  que definiu a sua estrutura organizacional, modelo de gestão, cargos, funções, patrimônio e receita, além de estabelecer o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
A ANVISA tem como finalidade institucional promover a saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, processos, insumos e das tecnologias a eles relacionadas. A agência exerce também o controle de portos, aeroportos e fronteiras e a interlocução junto ao Ministério das Relações Exteriores e instituições estrangeiras para tratar de assuntos internacionais na área de vigilância sanitária.
Cabe e ela estabelecer normas, proposições, acompanhamento e execução de políticas que possam definir as diretrizes e as ações de vigilância sanitária, dentre outras atribuições. Está sob sua competência a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Tem ainda como missão definir o seu espectro funcional: “Promover e proteger a saúde da população, e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos sujeitos à vigilância sanitária, em ação coordenada com os estados, os municípios e o Distrito Federal, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde, para melhoria da qualidade de vida da população brasileira.”
Atuação
A área de atuação da ANVISA é vasta e envolve medicamentos de uso humano, alimentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes, saneantes, reagentes e insumos destinados a diagnóstico, equipamentos e materiais médico-hospitalares, imunobiológicos, órgãos e tecidos humanos, radioisótopos para uso diagnóstico in vivo, radiofármacos e quaisquer produtos que envolvam a possibilidade de risco à saúde, obtidos por engenharia genética, por outro procedimento ou ainda submetidos à fontes de radiação.
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é uma autarquia especial vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Criada em 2005 é, caracterizada por independência administrativa, autonomia financeira, ausência de subordinação hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de colegiado. São suas atribuições regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária. Cabe à agência observar e implementar as orientações, diretrizes e políticas estabelecidas pelo governo federal, adotando as medidas necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da aviação.
Segundo a ANAC, sua atividade regulatória pode ser dividida em duas vertentes: a regulação técnica e a regulação econômica. A regulação técnica ocupa papel de destaque na agência e busca, principalmente, a garantia da segurança aos passageiros e usuários da Aviação Civil, por meio de regulamentos que tratam sobre a certificação e fiscalização da indústria. Isto decorre da necessidade de que as operações aéreas cumpram rígidos requisitos de segurança e de treinamento de mão de obra.
Já a regulaçãoeconômica refere-se ao monitoramento e possíveis intervenções no mercado de modo a buscar a máxima eficiência. Para tanto, são emitidos regulamentos que abrangem não somente as empresas aéreas, mas também os operadores de aeródromos.
Atribuições e competências
A ANAC tem o poder de:
1) outorgar concessões de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;
2) regular essas concessões;
3) representar o Brasil em convenções, acordos, tratados e atos de transporte aéreo internacional com outros países ou organizações internacionais de aviação civil;
4) aprovar os planos diretores dos aeroportos;
5) compor, administrativamente, conflitos de interesse entre prestadores de serviços aéreos e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária (arbitragem administrativa);
6) estabelecer o regime tarifário da exploração da infraestrutura aeroportuária; contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória da aviação civil e da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;
7) reprimir e sancionar infrações quanto ao direito dos usuários;
8) ampliar suas atividades na atuação em defesa do consumidor;
9) regular as atividades de administração e exploração de aeródromos exercida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é o órgão regulador do setor de planos de saúde no Brasil, vinculada ao Ministério da Saúde.
A agência tem como intuito promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais – inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores – e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. A ANS tem como missão também realizar ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Tópicos importantes:
– Lei n° 9.656 de 03 de junho de 1998 – regulamentou setor de planos de saúde;
– Lei n° 9.961 de 28 de janeiro de 2000 – criou a ANS e definiu suas finalidade, estrutura, atribuições, receita e a vinculação ao Ministério da Saúde;
– Decreto nº 3.327, de 5 de janeiro de 2000 – aprovou o Regulamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, e deu outras providências;
– Lei n° 10.185 de 12 de fevereiro de 2001 – dispôs sobre a especialização das sociedades seguradoras em planos privados de assistência à saúde e dá outras providências;
A carreira na agência é estruturada em três Classes e 13 padrões. O ingresso é feito pela Classe A, Padrão I.
Classe Especial – Padrões I, II e III (final da carreira); Classe B – Padrões I, II, III, IV e V; Classe A – Padrões I, II, III, IV e V (início da carreira). A Lei n.º 10.871/2004 estabelece parâmetros gerais para progressão e promoção. A progressão de um padrão para outro pode ser feita anualmente ou, a critério da agência, a cada seis meses, obedecendo a critérios estabelecidos nos regulamentos e a existência de vagas nos padrões superiores. Progredindo até o último padrão de uma determinada classe, o servidor pode ser promovido à classe seguinte.
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEL – ANP
Criada em 1997, pela lei nº 9.478, responsável por regular as atividades que compõem as industrias de petróleo e gás Natural e de biocombustível no Brasil, vinculada ao Ministério das Minas e Energia.
Atribuições
Estabelecer normas por meio de portarias, resoluções e instruções.
Promover licitações com os concessionários em atividades de exploração, desenvolvimento de exploração do petróleo e gás natural.
Garantir o cumprimento das normas
Fiscalizar as atividades econômicas, desde a produção até a comercialização do petróleo, gás natural e seus derivados, em como aplicar as sanções administrativas e pagamento de multas previsto em lei.
Acompanha os preços dos combustíveis, verificando a existência de possível Cartel, e caso ocorra constatação de infração referente à economia será responsável por transmitir a informação a órgãos competentes.
Incentivar a participação de pequenas e media empresas na atividade do setor petroleiro. Assim como auxiliar a capacitação profissional através do Programa de Recursos Humanos (PRH-ANP).
Entretanto, existe criticas e controvérsias referente a Agência Nacional do Petróleo, devido ao aumento de tributos impostos com a criação desse órgão, assim como a falta de rigor na implantação de politicas de segurança e meio ambiente, resultante da forma imediatista para desenvolver o pré-sal.
CONCLUSÃO
Diante da ordem econômica adota pelo Brasil e garantida pela Constituição Federal, há de se destacar o papel das agências reguladoras no exercício de regular setores sensíveis da economia, assumindo a responsabilidade de propiciar à coletividade a prestação de um serviço público adequado e eficiente, consistente em defender os direitos e os interesses dos consumidores, e, ainda, buscar a efetivação da livre concorrência, dentre outras atribuições.
Assim sendo, a criação de agências reguladoras como decorrência da intervenção indireta do Estado no domínio econômico, transcende a frieza e o objetivismo das normas técnicas para atingir cada indivíduo, que tem o direito à prestação de um serviço público adequado, cada titular de poder econômico, que encontra restrições ao seu poderio, e, por fim, a coletividade, como um ente uno.

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