Buscar

PROJETO 2 ¦ SEMESTRE RADIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

CONTROLE DE QUALIDADE DE IMAGEM
2° semestre 
Unidade Memorial
São Paulo
2013
CONTROLE DE QUALIDADE DE IMAGEM
Projeto apresentado como
parte dos requisitos para
obtenção do Grau de
Tecnologia em Radiologia
 
 Orientador (a)
 Maria Ines Teixeira 
São Paulo
2013
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a nossa orientadora Dra. Maria Inês Teixeira pela
colaboração, amizade e principalmente paciência; que nos acompanhou e incentivou
durante o desenvolvimento desse projeto.
A todos os nossos amigos de sala e pessoais pela ajuda, companheirismo,
discussões enriquecedoras e pelos momentos de descontração.�
RESUMO
Neste trabalho abordaremos o controle de qualidade na radiologia convencional na tomografia computadorizada e na mamografia. A importância dos testes para determinar padrões de qualidade na execução de exames e produção de imagem. Dentre os testes usaremos como referencia os seguintes testes: Exatidão e Reprodutibilidade da Tensão de Pico; Reprodutibilidade e Linearidade do Kerma no Ar; Medida de Exatidão e Reprodutibilidade do Tempo de Exposição. Com base na tabela de valores predeterminada pelo professor orientador, faremos cálculos, para determinar se os resultados estão de acordo com o inscrito na Portaria 453/98. Será abordado também os fatores influentes na produção de imagem.
�
SUMÁRIO
81. OBJETIVO	�
92. INTRODUÇÃO	�
103. FATORES INFLUENTES NA QUALIDADE DE IMAGEM	�
103.1 Densidade Radiográfica (Óptica)	�
103.2 Contraste	�
103.3 Detalhe	�
113.4 Distorção	�
113.5 Artefato	�
124. CONTROLE DE QUALIDADE DE IMAGEM	�
145. TESTES PARA EQUIPAMENTOS MEDICOS	�
145.1 Testes anuais e após reparos:	�
145.2 Testes semestrais e após reparos:	�
145.3 Testes dois anos e após reparos:	�
156. CONTROLE DE QUALIDADE RADIOLOGIA CONVENCIONAL	�
167. CONTROLE DE QUALIDADE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA	�
178. CONTROLE DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA	�
199. EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DE TENSÃO DE PICO	�
199.1 Objetivo	�
199.2 Materiais	�
199.3 Metodologia.	�
229.4 Conclusão	�
2310. REPRODUTIBILIDADE E LINEARIDADE DO KERMA NO AR	�
2310.1 Objetivo	�
2310.2 Materiais	�
2310.3 Metodologia	�
2410.4 Conclusão	�
2511. MEDIDA DE EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO	�
2511.1 Objetivo	�
2511.2 Materiais	�
2511.3 Metodologia	�
2811.4 Conclusão	�
2912. CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
3013. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
3114. ANEXOS	�
�
�
LISTA DE FIGURAS
Figura 01: Equipamento de raio x	15
Figura 02: Equipamento de tomografia computadorizada	16
Figura 03: Mamógrafo	17
�
LISTA DE TABELAS
Tabela 01: tensão de pico	19
Tabela 02: Reprodutibilidade e exatidão de tensão de pico	21
Tabela 03: Kerma no ar	23
Tabela 04: Tempo de exposição	25
Tabela 05: Reprodutibilidade e exatidão de tempo de exposição	27
�
1. OBJETIVO
O objetivo deste projeto é expor alguns conceitos de controle de qualidade de equipamentos radiológicos, assim como também apresentar cálculos e análises dos mesmos.
	
2. INTRODUÇÃO
A radiologia diagnóstica tem evoluído cada vez mais, devido ao desenvolvimento tecnológico, permitindo diagnósticos com qualidade cada vez melhor e reduzindo a exposição da população. Para isso é preciso verificar os parâmetros técnicos dos equipamentos de formação de imagem e dos sistemas de registro de imagem, para cada caso em particular, bem como eliminar toda a radiação que não contribua para a formação da imagem.
 Existe a necessidade de se garantir a qualidade dos serviços radiológicos a fim de evitar diagnósticos errados e não conclusivos, que possam levar o paciente a uma nova exposição, acarretando doses desnecessárias e aumento dos custos.
 Devido à expansão da radiologia diagnóstica foram criados diversos regulamentos e normas técnicas, tanto ao nível Nacional como no exterior, para padronizar os estudos de controle de qualidade na radiologia.
 Em 12 de dezembro de 1994, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 2043 que instituiu em âmbito nacional o Sistema de Garantia de Qualidade de equipamentos de raios X.
 O programa de garantia da qualidade em radiodiagnóstico constitui-se na monitoração continuada de equipamentos e procedimentos, com o objetivo de identificar, avaliar e solucionar qualquer item que possa comprometer a qualidade da imagem radiológica, apontando falhas e defeitos, direcionando para a manutenção corretiva. 
 Todo equipamento de raios-x digital, convencional e móvel, deve ser mantido em condições adequadas de funcionamento e submetido a um conjunto de testes periódicos de desempenho para garantir o funcionamento adequado com o objetivo de obter um diagnóstico confiável sem riscos para profissionais e pacientes.
3. FATORES INFLUENTES NA QUALIDADE DE IMAGEM
A qualidade da imagem radiográfica refere-se à precisão na representação das estruturas anatômicas. Uma imagem que reproduz com fidelidade a anatomia da região radiografada é considerada uma imagem de alta qualidade. Por outro lado, quando é difícil para os olhos humanos interpretarem uma certa imagem, diz –se que sua qualidade é baixa. 
Quando falamos em qualidade da imagem radiográfica devemos lembrar dos seguintes fatores: 
3.1 Densidade Radiográfica (Óptica)
Pode ser descrita como o grau de enegrecimento da radiografia processada. Quanto maior o grau de enegrecimento é menor a quantidade de luz que atravessa a radiografia quando colocada na frente de um negatoscópio ou de um foco de luz. Essa densidade é dada pelo mAs controlador da emissão de RX pelo tubo.
3.2 Contraste
O contraste radiográfico é definido como a diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. Quanto maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou menor a diferença de densidade de áreas adjacentes, menor o contraste. Fator de controle do contraste é dado pelo KV.
3.3 Detalhe
O detalhe pode ser definido como a nitidez de estruturas na radiografia. Essa nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela clareza de linhas estruturais visíveis na imagem radiográfica. A ausência de detalhes é conhecida como borramento ou ausência de nitidez, o responsável pelo detalhe, distância ponto focal movimento da estrutura durante a exposição, seja voluntário ou involuntário.
3.4 Distorção
Tamanho ou formato do objeto projetado em meio de registro radiográfico. A ampliação algumas vezes é relacionada como um fator separado, mas, como é uma distorção do tamanho, pode ser incluída com a distorção do formato. Portanto, a distorção, seja de formato ou de tamanho, é uma representação errada do objeto verdadeiro. Tendo como responsável a distância do objeto filme e a angulação e incidência de aquisição.
3.5 Artefato
Imagem na radiografia que não corresponde à anatomia e nem patologia. Interpretação; pode ser objeto de estudo (Próteses, pinos, parafusos etc.) ou pode atrapalhar a imagem a ser estudada através de objetos não removidos antes da execução do exame.
4. CONTROLE DE QUALIDADE DE IMAGEM
O controle de qualidade tem por finalidade o desenvolvimento e a implantação pelos hospitais e clínicas radiológicas, um Programa de Garantia, reavaliando práticas utilizadas, visando aperfeiçoá-las e produzir radiografias de qualidade com menos dose de radiações possíveis para os pacientes e os profissionais ocupacionais expostos, além de manter constante vigilância os aspectos relativos á segurança de instalação e dos indivíduos que direta ou indireta estão envolvidos; e atender aos requisitos do Regulamento técnico do Ministério da Saúde – Diretrizes de Proteção radiológica em Radiodiagnostico Médicoda Portaria 453, e ditado em junho de 1988, que disciplina a prática com os Raios-x pra fins diagnósticos e intervencionistas.
Todo equipamento de raios-x diagnóstico deve ser mantidos em condições adequadas de funcionamento e submetidos regularmente a verificações de desempenho. Atenção particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deterioração na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido.
Conforme a portaria 453, de 01 de junho de 1988, segundo capítulo 2 está o principio básico da justificação da pratica e das exposições médicas individuas, onde consta que a exposição à radiação não deve ser exposta sem que cause um benefício para o individuo ou a sociedade, tendo como base a realização de exames ou tratamentos de radiação considerando os efeitos novos ou individuo ou sociedade.
Temos dois tipos de justificativa, a justificativa genérica e a justificação da exposição individual.
A Justificativa genérica tem base em que toda exposição médica deve ser analisada e justificação antes de se adotar como procedimento, proibindo as exposições que não forem justificadas. Todas as práticas devem ser reformuladas, a medida que foi colhido novos dados, e verificado os benefícios e as consequências.
As Justificativas da exposição individual, todos os indivíduos precisam de uma análise para seu exame, sendo justificada a exposição, seus objetivos e as características específicas de todos os indivíduos na realização de exames, ficando proibida a exposição deliberada de seres humanos aos raios-x diagnósticos, com a intenção de demonstração, treinamento ou outras práticas que nada são justificadas. A menos que sejam para análise geral de grupos populacionais e que sejam solicitadas pelo Ministério da saúde, julgando vantagens para os indivíduos analisados e para a população envolvida.
5. TESTES PARA EQUIPAMENTOS MEDICOS
O controle de qualidade previsto no programa de garantia de qualidade deve incluir o seguinte conjunto mínimo de teste de constância, com a seguinte frequência mínima de acordo com a portaria 453/98 da ANVISA. 
5.1 Testes anuais e após reparos:
Exatidão e Reprodutibilidade da tensão do tudo.
Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar.
Rendimento do tubo de raios-x.
Exatidão e Reprodutibilidade do tempo de exposição.
Reprodutibilidade do Controle automático de exposição.
Camada semi-redutora.
Tamanho do ponto focal.
5.2 Testes semestrais e após reparos:
Colimação e alinhamento do feixe.
Integridade das telas e chassis.
Contato tela-filme.
Alinhamento de grades.
5.3 Testes dois anos e após reparos:
Dose de entrada na pele.
6. CONTROLE DE QUALIDADE RADIOLOGIA CONVENCIONAL
Figura 01 equipamento de raios-X
 Todo equipamento de raios-x digital, convencional e móvel, deve ser mantido em condições adequadas de funcionamento e submetido a um conjunto de testes periódicos de desempenho para garantir o funcionamento adequado com o objetivo de obter um diagnóstico confiável sem riscos para profissionais e pacientes.
De acordo com a Portaria 453/98 os seguintes testes devem ser realizados regularmente:
Colimação e alinhamento do feixe
Exatidão e Reprodutibilidade da tensão do tubo
Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar
Rendimento do tubo de raios-x
Exatidão e reprodutibilidade do tempo de exposição
Reprodutibilidade do controle automático de exposição
Camada semi-redutora
Ponto focal
Dose de entrada na pele
Alinhamento de grades
Contato tela-filme
Integridade das telas e chassis
7. CONTROLE DE QUALIDADE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Figura 02: equipamento de tomografia computadorizada
A garantia de exames com qualidade em Tomografia Computadorizada, além de ser uma necessidade operacional, é prevista e exigida pela Portaria nº 453/98 da ANVISA. O objetivo de um programa de controle de qualidade é assegurar que cada imagem gerada pelo tomógrafo possa propiciar um diagnóstico médico seguro, com doses tão baixas quanto razoavelmente exequível. O programa de garantia de qualidade constitui-se na monitoração continuada de equipamentos e procedimentos, para avaliar e solucionar qualquer alteração que possa comprometer a qualidade da imagem. O controle de qualidade é um conjunto de testes de constância e atividades para verificar a manutenção dos requisitos de desempenho dos equipamentos, a fim de mantê-los em condições adequadas de funcionamento. Os testes exigidos pela legislação são exibidos na tabela abaixo:
Ruído, exatidão e uniformidade de número CT
Dose média em cortes múltiplos
8. CONTROLE DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA
Figura 03: Mamógrafo 
O teste de qualidade da imagem para mamografia deve ser realizado mensalmente por profissional treinado e capacitado. Uma imagem e um relatório de avaliação de todos os testes em cada mês devem ficar a disposição das autoridades sanitárias para inspeção.
Observamos que o simulador de mama ou Fantoma, (utilizado no teste), deve ser credenciado pela ACR - American College of Radiology de acordo com exigência da Portaria 453/98-ANVISA.
Recentemente foi publicado pelo Ministério da Saúde o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia - PNQM - Portaria MS/GM No. 531 de 26 de Março de 2012.
Esse documento reúne uma série de exigências para garantir a qualidade dos exames, laudos em mamografia e riscos associados ao uso dos raios-x. Dentre as exigências estão alguns dos controles de qualidade exigidos pela Portaria 453/98-ANVISA.
Colimação
Exatidão e Reprodutibilidade da tensão do tubo
Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar
Rendimento do tubo de raios-x
Exatidão e reprodutibilidade do tempo de exposição
Força de compressão
9. EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DE TENSÃO DE PICO
9.1 Objetivo
	Avaliar a exatidão e a reprodutibilidade da tensão do tubo de raios-X. Excepcionalmente após reparos.
9.2 Materiais
Medidor de kVp de leitura direta e calibrado 
Trena.
9.3 Metodologia.
	Posicionar o medidor de kVp sobre a mesa ou sobre o suporte, alinhado com o tubo de raios X, ajustar a distância foco medidor recomendada pelo fabricante, abrir o campo de luz, de forma que cubra toda área sensível do medidor escolher quatro valores de kVp para um valore de mA, fazer uma série de quatro exposições para cada combinação de kVp com mA, Anotar as medidas de kVp obtidas em cada série de medições.
Para que se calcular exatidão da tensão de pico, primeiro é necessário que se calcule o kVp médio, feita pela média aritmética que consiste na seguinte razão:
	kVp
(nominal)
	
	kVp (Medido)
	
	
	60
	56,55
	56,59
	56,50
	56,00
	70
	65,87
	65,60
	65,60
	80
	79,11
	78,00
	78,00
	79,00
	90
	87,78
	87,33
	87,00
	88,00
X=∑
 Tabela 01: tensão de pico 
 Para 60kVp temos: kVp/M = 56,55+56,59+56,50+56,00 = = 56,41kVp.
 4
Para 70kVp temos: kVp/M = 65,87+65,60+65,60+66,00 QUOTE � �� = = 65,77kVp.
 4
Para 80kVp temos: kVp/M = 79,11+78,00+78,00+79,00 = = 78,53kVp.
 4
Para 90kVp temos: kVp/M = 87,78+87,33+87,00+88,00 = = 87,53kVp.
 4
Para cada valor de tensão de pico, calculamos o desvio entre os valores nominais e médios, utilizando a seguinte relação:
D% = 
Para 60kVp temos: D% = = = = 5,98 %.
Para 70kVp temos: D% = = = = 6,04 %.
Para 80kVp temos: D% = = = = 1,84 %.
Para 90kVp temos: D% = = = = 2,74 %.
Para cada kVp é necessário determinaro valor Máximo e o valor Mínimo, e depois segundo o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM-SP), calcular a reprodutibilidade usando a seguinte relação:
R % = 
Para 60kVp temos: R% = = = = 1,05%.
Para 70kVp temos: R% = = = = 6,04%
Para 80kVp temos: R% = = = = 1,41%
Para 90kVp temos: R% = = = = 1,14 %.
Agora temos uma tabela completa para que se faça a análise deste aparelho:
	kVp
(nominal)
	
	kVp (Medido)
	
	
	kVp
Médio
	D %
	R %
	60
	56,55
	56,59
	56,50
	56,00
	56,41
	5,98
	1,05
	70
	65,87
	65,60
	65,60
	66,00
	65,77
	6,04
	0,61
	80
	79,11
	78,00
	78,00
	79,00
	78,53
	1,84
	1,41
	90
	87,78
	87,33
	87,00
	88,00
	87,53
	2,74
	1,14
Tabela 02: reprodutibilidade e exatidão de tensão de pico
Analise D% 
	 60 + 5,98 = 65,98
60kVp= 5,98 
 60 - 5,98 = 54,02
	 70 + 6,04 = 76,04
70kVp= 6,04
 70 - 6,04 = 63,96
	 80 + 1,84 = 81,84
80kVp= 1,84
 80 - 1,84 = 78,16
	 90 + 2,74 = 92,74
90kVp= 2,74
 90 - 2,74 = 87,26
9.4 Conclusão
Analisando os valores do desvio do equipamento podemos observar que o mesmo está aceitável, pois segundo a portaria 453/98 os valores do desvio (D%) e reprodutibilidade (R%) podem ser igual a 10%.
10. REPRODUTIBILIDADE E LINEARIDADE DO KERMA NO AR
10.1 Objetivo
 Esse teste avalia o rendimento do tubo de raios X
10.2 Materiais
 Eletrômetro
 Câmara de Ionização
10.3 Metodologia
 O monitor de radiação será posicionado sobre a mesa, utilizada como suporte, alinhado com o tubo de raios X de modo a ficar com sua superfície perpendicular ao feixe de radiação e o centro sensível da câmara de ionização posicionado a 1 metro do ponto focal. Para o calculo serão usadas as seguintes fórmulas:
R = Lmédio 
 mAs
L (%) = 100. (Rmax- Rmin)
	(Rmax+Rmin) / 2
	Kerma
	Kerma (mGy)
	Kerma (mGy)
	Kerma (mGy)
	Kerma 
	80kVp
	15 mAs
	30 mAs
	60 mAs
	120 mAs
	1
	1,33
	2,21
	4,41
	9,17
	2
	1,28
	2,25
	4,60
	8,60
	3
	1,23
	2,10
	4,66
	9,04
	4
	1,33
	2,21
	4,41
	9,17
	R=
	0,086
	0,073
	0,075
	0,075
Tabela 03: kerma no ar
L(%) = 100. (0,086 – 0,073)
	(0,086 + 0,073) / 2
L (%) = 1,3 = 16,35 mGy
 0,0795
10.4 Conclusão
Segundo a portaria 453/98 a taxa de Kerma no Ar para uma dada tensão do tubo, a taxa de kerma no ar deve ser linear com o produto da corrente pelo tempo (mAs) para a faixa de corrente e de tempo utilizados rotineiramente. O desvio (diferença entre duas taxas de kerma no ar expressas em mGy/mAs) máximo não deve ultrapassar 20% do valor médio, para todas as combinações de tempo e corrente comumente utilizadas. Portanto, o equipamento esta dentro da portaria 453/98 da ANVISA. 
11. MEDIDA DE EXATIDÃO E REPRODUTIBILIDADE DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
11.1 Objetivo
 Investigar parâmetros técnicos relativos ao tempo de exposição dos aparelhos de raios-X
11.2 Materiais
Tudo de Raios-X
Medidor de kV
Trena
Calculadora
11.3 Metodologia
 
 O Medidor do kV de exposição devera ser posicionado sobre a mesa e alinhado com o tubo de Raios-X. A distância foco-medidor será de 1 metro e o campo de luz deve ser aberto de forma que cobrissem toda a área sensível do 
Medidor. Primeiramente calcula-se o tempo médio 
Tabela 04: tempo de exposição
	Tempo nominal (s)
	Tempo medido (s)
	0,1
	0,091 
	0,099
	0,098
	0,096
	0,2
	0,207
	0,207
	0,207
	0,208
	0,4
	0,422
	0,414
	0,410
	0,399
	0,75
	0,813
	0,813
	0,820
	0,813
	1,4
	1,436
	1,420
	1,430
	1,428
Para 0,1: 0,091+0,099+0,098+0,096 = 0,096
 4
Para 0,2: 0,207+0,207+0,207+0,208 = 0,207
 4
Para 0,4: 0,422+0,414+0,410+0,399 = 0,411
 4
Para 0,75: 0,813+0,813+0,820+0,813 = 0,815
 4
Para 1,4: 1,436+1,420+1,430+1,428 = 5,714
 4
Exatidão d(%): 100. (0,1-0,096) = 4
 0,1
Exatidão d(%): 100. (0,2-0,207) = 3,5
 0,2
Exatidão d(%): 100.(0,4-0,411) = 2,75
 0,4
Exatidão d(%): 100. (0,75-0,815)= 7,98
 0,75
Exatidão d(%): 100. (1,4-5,714)= 308,14
 1,4
Reprodutibilidade R(%): 100. (0,099-0,091) = 8,42
 (0,099+0,091) /2
Reprodutibilidade R(%): 100. (0,208-0,207) = 0,48
 (0,208+0,207) /2
Reprodutibilidade R(%): 100. (0,422 – 0,399) = 5,60
 (0,422 + 0,499) / 2
Reprodutibilidade R(%): 100. (0,820-0,813) = 0,86
 (0, 820+0,813) /2
Reprodutibilidade R(%): 100. (1,436-1,420) = 0,56
	(1,436+1,420)
Tabela 05: exatidão e reprodutibilidade de tempo de exposição
	Tempo nominal (s)
	Tempo medido (s)
	Tempo Médio
	Exatidão
(D%)
	Reprodutibilidade
(R%)
	0,1
	0,091 
	0,099
	0,098
	0,096
	0,096
	 4
	8,42
	0,2
	0,207
	0,207
	0,207
	0,208
	0,207
	 3,5
	0,48
	0,4
	0,422
	0,414
	0,410
	0,399
	0,411
	 2,75
	5,60
	0,75
	0,813
	0,813
	0,820
	0,813
	0,815
	 7,98
	0,86
	1,4
	1,436
	1,420
	1,430
	1,428
	5,714
	 308,14
	0,56
	 	 0,1 - 4 =-3,9
Para 0,1s= 4 
 0,1 + 4=4,1
	 0,2 - 3,5 = -3,3
Para 0,2=3,5
 0,2 + 3,5 = 3,7
 0,4 - 2,75 = -2,35
Para 0,4=2,75
 0,4 + 2,75 = 3,15
 0,75 - 7,98 = -7,23
Para 0,75= 7,98
 0,75 + 7,98 = 8,73
 1,4 - 308,14 = -306,74
Para 1,4 = 308,14
 1,4 + 308,14 = 309,54 
11.4 Conclusão
Após testes realizados no equipamento, conclui-se que o mesmo devera ir para reparos, pois segundo a portaria 453/98 o intervalo de tolerância deve ser +/- 10% de tolerância em qualquer tempo selecionado. 
	
	
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O controle de Qualidade na Radiologia	 é importante para que se estabeleça um padrão nos processos de execução dos exames e produção da imagem, e se evite exposições desnecessárias ao paciente e profissional e diminua custos. De acordo com os testes realizados e discutidos neste trabalho o equipamento estudado esta impróprio para o uso, pois o tempo de exposição não está de acordo com os padrões estabelecido pela portaria 453/98 da ANVISA. 
13. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. Furquim TAC, Costa PR. Garantia de qualidade em radiologia diagnóstica. Rev Bras Fis Med. 2009; 3:91-9.
[2]. Yacovenco A, Lira SH, Borges JC, et al. Programa de garantia de qualidade em radiologia diagnóstica. RBE/CEB. 1994; 10:7-19. 
[3]. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Portaria n° 453. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 2/6/1998. 
[4]. Ros RA. Metodologia de controle de qualidade de equipamentos de raios X (nível diagnóstico) utilizados em calibração de instrumentos [dissertação]. São Paulo, SP: IPEN/USP; 2000. 
[5]. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Radiodiagnóstico médico: desempenho de equipamentos e segurança. Brasília, DF: Editora Anvisa; 2005. 
[6]. Medeiros RB, Alves FFR. Análise dos resultados do programa de gerenciamentoda qualidade dos equipamentos radiológicos. Rev Imagem. 1997; 19:97-9. 
[7]. Caldas FAA, Isa HLVR, Trippia AC, et al. Controle de qualidade e artefatos em mamografia. Radiol Bras. 2005; 38:295–300.
[8].< http://www.brasilrad.com.br/servico/cqm.html> acessado em 10/10/2012
[9].< http://www.lucianosantarita.pro.br/qualidade.htm>l acessado em 28/10/2012
14. ANEXOS
Portaria/MS/SVS nº 453, de 01 de junho de 1998
D.O.U. 02./06/98
Padrões de desempenho
a) Os níveis de radiação de fuga são definidos a 1 m do foco, fora do feixe primário. Cada ponto de medida no campo de radiação pode ser dado pelo valor médio obtido em uma área de medição de 100 cm2, com dimensão linear que não exceda 20 cm.
b) O valor representativo de dose dada aos pacientes pode ser determinado em fantoma apropriado ou pelo terceiro quartil da distribuição de dose em pacientes, para cada tipo de exame, ou por outro método apropriado. O Anexo A apresenta os níveis de referência de radiodiagnóstico para fins de otimização.
c) A taxa de kerma no ar em fluoroscopia deve ser inferior a 50 mGy/min na entrada da pele do paciente, na menor distância (foco-pele) de operação, exceto durante cine ou quando o sistema opcional de "alto nível" estiver ativado. Se o tubo estiver sob a mesa, as medidas devem ser realizadas a 1 cm sobre a mesa ou berço.
d) O indicador de tensão do tubo deve apresentar um desvio (diferença entre o valor nominal e o valor medido) no intervalo de tolerância de ± 10% em qualquer corrente de tubo selecionada, exceto para equipamentos de mamografia, que devem apresentar um desvio no intervalo de tolerância de ± 2 kV.
e) O indicador de tempo de exposição deve apresentar desvio (diferença entre o valor nominal e o valor medido) no intervalo de tolerância de ± 10% em qualquer tempo de exposição selecionado.
f) O valor da camada semi-redutora do feixe útil não deve ser menor que o valor mostrado na Tabela I, para uma dada tensão do tubo e fase, de modo a demonstrar conformidade com os requisitos de filtração mínima. Valores intermediários podem ser obtidos por interpolação.
g) A camada semi-redutora para mamografia (filme/tela) deve estar entre os valores medidos de kVp/100 e kVp/100 + 0,1 mm equivalentes de alumínio. A camada semi-redutora deve incluir a contribuição da filtração produzida pelo dispositivo de compressão.
h) O eixo central do feixe de raios-x deve apresentar desvio de alinhamento menor que 3 graus em relação ao eixo perpendicular ao plano do receptor de imagem.
i) Para uma tensão de tubo de 80 kV, o rendimento de um sistema com gerador trifásico ou multipulso com filtração apropriada deve estar no intervalo de 4,8 a 6,4 mGy / mAminAm2, e para um gerador monofásico com retificação de onda completa, deve estar entre 2,4 a 4,8 mGy / mA min m2.
j) Para uma dada tensão do tubo, a taxa de kerma no ar deve ser linear com o produto da corrente pelo tempo (mAs) para a faixa de corrente e de tempo utilizados rotineiramente. O desvio (diferença entre duas taxas de kerma no ar expressas em mGy/mAs) máximo não deve ultrapassar 20% do valor médio, para todas as combinações de tempo e corrente comumente utilizadas.
k) Para um dado mAs, a taxa de kerma no ar deve ser reprodutível em ±10%. Isto é, para um grupo de quatro medidas, a diferença máxima entre duas medidas deve ser menor que 10% do valor médio.
l) A taxa de kerma no ar com sistema automático de exposição deve ser reprodutível em ± 10%.
m) Para colimadores ajustáveis e com indicação visual do campo, o desalinhamento entre as bordas do campo visual e do campo de raios-x deve ser menor que 2% da distância foco-filme.
n) Resolução de baixo contraste: saliências ou cavidades cilíndricas de 5 mm de diâmetro (ou objeto de tamanho equivalente, dependendo do fantoma) devem ser visíveis na imagem fluoroscópica quando a atenuação do feixe diferir de 1% ou mais daquela obtida no meio onde estão situadas.
o) Resolução de alto contraste: saliências ou cavidades cilíndricas de 1 mm de diâmetro (ou objeto de tamanho equivalente, dependendo do fantoma) devem ser visíveis na imagem fluoroscópica quando a atenuação do feixe diferir de 10% ou mais daquela obtida no meio onde estão situadas.
p) Se o sistema de tomografia computadorizada utiliza números de CT expressos em unidades de Hounsfield, o mesmo deve estar calibrado de modo que uma exposição no ar produza um valor médio dos números de CT de -1000 ± 5 e na água produza um valor médio dos números de CT de 0 ± 5.
q) Os sistemas de radiografia de mama devem ser capazes de identificar a imagem de uma fibra de 0,75 mm, uma microcalcificação de 0,32 mm e uma massa de 0,75 mm no fantoma, equivalente ao adotado pelo ACR.

Outros materiais