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Direito Imobiliário - resumo de direitos reais e de direito de superfície

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Direito Imobiliário 
Sua natureza é privada, uma vez que é o ramo que aglutina as diversas relações jurídicas e conflitos que decorrem da propriedade, seja quanto à sua afeição maior, o domínio, seja quanto aos aspectos registrais, de sucessão, de família, de locação, do direito de construir, da comercialização dos bens imóveis, ou qual seja à disposição da coisa, contudo vale salientar que há a chamada constitucionalização do Direito Civil, fazendo com que haja uma composição do interesse público na matéria no que se refere ao uso e utilidade da coisa ex: direito de vizinhança, função social da propriedade...)
Conceito – o Direito imobiliário como sendo ramo do direito público e privado que regulamenta e compõe diversas relações jurídicas e os conflitos consequentes, que sejam inerentes à posse e a propriedade imóvel provenha de que ramo tradicional que provierem (ex: a morte abre sucessão, a sucessão segundo a lei civil é direito/ bem imóvel art 80 llCC)
Direito das coisas (cuida do patrimônio) – Direito que a pessoa exerce sobre os bens corpóreos e que possuam conteúdo econômico apreciável.
Ligação entre o Direito real e o direito das coisas – O direito real liga seu titular, seja ele pessoa natural ou jurídica, à coisa, direta e imediatamente, podendo este invocar esta sua condição em face de qualquer pessoa que injustamente a detenha .
Direitos Reais – Objeto - As coisas podem ser apropriadas devido a uma relação jurídica contratual ou pela captura. 
A aquisição decorrente de contratos é chamada de derivada, pois já pertenceu a outrem,
 A decorrente da captura é chamada de originária, pois a coisa nunca teve dono (res nullius – coisa de ninguém) ou já teve dono, mas hoje não tem mais ( res derelicta – coisa que já teve dono e não tem mais – equivale ao abandono ou renúncia)
Características – 
Eficácia absoluta (oponibilidade erga omnes) – O titular do direito real exerce seu direito em face de todos, pode ostentar sua condição de titular perante a coletividade.
Direito de sequela – O direito segue a coisa. Ele confere ao titular do direito real o direito de perseguir a coisa onde quer que se encontre isto se dá em decorrência da “eficácia absoluta”
Direito de preferência – Quem o titular do direito real deve ter preferência no exercício de seu direito, seja sobre qualquer outro direito real constituído mais recentemente, seja sobre qualquer direito de crédito.
Teorias sobre a distinção do direito real e direito pessoal - A teoria majoritária é chamada de TEORIA CLÁSSICA/ DUALISTA (direito dobre as coisas e direitos contra as pessoas) , pois aponta contraposição entre direito real e o pessoal sendo o
Direito Real – Uma relação DIRETA e IMEDIATA entre seus titulares (sujeito de direito) e a coisa (objeto do direito) -ABSOLUTOS
Direito Pessoal – É a relação entre uma pessoa titular do direito (sujeito ativo) e o devedor (sujeito passivo) obrigado a cumprir uma prestação (objeto do direito) em benefícios do titular – RELATIVOS (exceto os direitos de personalidade) 
Já as doutrinas minoritárias são: 
UNITÁRIA PERSONALISTA – haveria um sujeito passivo universal. Não existiriam diferenças entre o direito real e pessoal, uma vez que, os reais seriam direitos obrigacionais, nos quais a prestação consistiria sempre em uma abstenção que estaria a cargo de todas as pessoas. A relação jurídica aqui existiria somente entre pessoas. CRÍTICA – nesta teoria recaí que os direitos pessoais (em geral relativos), só podem ser violados pela pessoa particularmente obrigada e não por terceiros (onde ficariam as obrigações e contratos intuito personae?)
UNITÁRIA REALISTA – Procura unificar os direitos reais e obrigacionais a partir do patrimônio, pois para eles o direito das coisas e os das obrigações estariam inseridos no direito patrimonial. CRÍTICA – Pretender despersonalizar o direito pessoal constitui um contra sensu, mais inadmissível ainda, cuidando-se de obrigações de fazer ou não fazer, e sobre tudo, se se tratar de obrigações intuito personae.
Direito de Superfície 
Consiste no direito real de uso e gozo concedido a alguém (superficiário) pelo proprietário do solo (concedente), para que nele construa (ad aedificandum) ou plante (ad plantandum), desdobrando-se o domínio em dois segmentos: o solo – propriedade do concedente e a edificação ou plantação – patrimônio do superficiário, em síntese, é O direito real de ter coisa própria incorporada em terreno alheio.
Ius in re aliena (direito sobre a coisa alheia), conferindo ainda ao titular o direito de sequela e a oponibilidade a terceiros, trata-se de direito imobiliário, pois o seu objeto recai exclusivamente sobre as coisas imóveis, é considerado um direito autônomo, chamado o domínio do solo, que é independente.
Está elencado como direito real; b) Sua concessão se dá por via de escrito público em serviço notarial, que deverá ser levado ao registro no serviço registral de imóveis; c) Pode operar de forma gratuita ou onerosa; d) Impôe ao superficiário (concessionário de direito) a carga tributária incidente sobre o imóvel; e) É alienável por ato inter vivos ou causa mortis, o que equivale dizer que pode ser vendido doado e transmitido por herança; f) gera direito de preempção em favor do proprietário do solo ou do superficiário em caso de alienação da propriedade do solo ou do direito de superfície; g) na hipótese de mudança (por parte do superficiário) opera a resolução da concessão com sua extinção; h) Na consolidação da propriedade plena nas mãos no proprietári, quando da extinção da concessão, as benfeitorias, plantações e acessões agregadas ao terreno passam ao domínio do proprietário, não assistindo ao superficiário direito de indenização ou retenção, salvo estipulação diversa; i) na desapropriação do imóvel, a lei resguarda direito de indenização tanto ao proprietário quanto ao superficiário 
Estatuto da cidade – a) O estatuto só faz referência a imóveis urbanos, enquanto que o código não faz distinção entre imóveis urbanos ou rurais; b) O estatuto estabelece que a concessão pode se dar por tempo determinado ou indeterminado. O CC só faz referencia a concessão por tempo determinado; c) O estatuto dispõe que a concessão do direito abrange a utilização do solo, subsolo e espaço aéreo. O CC só autoriza obra no subsolo se esta for inerente ao objeto da concessão; d) O estatuto enumera as causas de extinção do Direito de Superficie, quais sejam, o advento do termo e o decumprimento das obrigações assumidas pelo superciario. O CC se mantém silene a respeito .
Extinção – Desaparecimento da coisa, falta de pagamento (previsão contratual), destinação distinta a combinada, passado o termo final, sendo o direito extinto

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