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Dra. Maria Izabel Gallão Núcleo Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Amido Dra. Maria Izabel Gallão Componentes químicos da célula Dra. Maria Izabel Gallão • H, C, N e O → cerca de 90% do peso seco. • ÁGUA → substância mais abundante das células vivas → 70% do peso da célula. Dra. Maria Izabel Gallão • As células contém 4 grandes famílias de pequenas moléculas: – Açúcar → polissacarídeos – Ácidos graxos → lipídeos – Aminoácidos → proteínas – Nucleotídeos → ácidos nucléicos Dra. Maria Izabel Gallão Proteínas • Aminoácidos • Informação genética • Estruturas versáteis em sua função: • Enzimas • Proteínas transportadoras • Proteínas contráteis • Proteínas de defesa Dra. Maria Izabel Gallão • As características das proteínas são determinadas pelos aminoácidos → grupamento R → interação com os corantes. – Ligações peptídicas → ligação que ocorre entre o grupo AMINO de um aminoácido e o grupamento CARBOXÍLICO de outro aminoácido. – Os aminoácidos estão agrupados de acordo com a natureza dos seus grupamentos R. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Duas classes de proteínas: • Proteíns globulares → hemoglobina, tubulina, actina; • Proteínas fibrosas → colágeno, fibronectina; Dra. Maria Izabel Gallão Carboidratos • Monossacarídeos → polissacarídeos • Funções: – Fonte de energia → glicogênio e amido → depósito temporário de glicose; – Sustentação → celulose → elementos estruturais e de sustentação; Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Monossacarídeos → glicose, frutose e galactose • Oligossacarídeos • Dissacarídeos Sacarose (glicose + frutose) Maltose (glicose + glicose) Lactose (glicose + galactose) • Polissacarídeos → glicogênio, celulose amido, hemiceluloses. Dra. Maria Izabel Gallão • Polissacarídeos neutros → monômeros com funções aldeídicas: glicogênio, amido, etc... • Polissacarídeos ácidos → apresentam além dos radicais cetônicos e adeídos o grupamento CARBOXILA e SULFATO. • Apresentam carga negativa ligando-se a corantes com carga positiva. Dra. Maria Izabel Gallão Lipídios • Substâncias orgânicas oleosas e gordurosas, insolúveis em água extraídas das células e tecidos por solventes não polares como clorofórmio ou o éter. • Cortes à mão livre → Sudam Dra. Maria Izabel Gallão Ácidos Nucléicos • DNA • RNA • Açúcar de 5 carbonos • Bases nitrogenadas • PÚRICAS → adenina e guanina • PIRIMÍDICAS → citosina, timina e uracila • Ácido fosfórico → carga negativa Dra. Maria Izabel Gallão Métodos de estudos • Os detalhes da ultraestruturais e citoquímicos das organelas se tornaram particularmente acessíveis com o advento da Microscopia Eletrônica, a partir de 1950. • Ao MICROSCÓPIO DE LUZ podem ser evidenciadas, com metodologias apropriadas, regiões ocupadas por mitocôndrias, lisossomos, peroxissomos, cloroplastos, Complexo de Golgi, vacúolos e grânulos de secreção. • Núcleo → facilmente corável • devido ao seu tamanho foi descoberto mais cedo como parte integrante da células eucariotas –foi descrito em 1833 por Brown. • Forma Celular – Esférica → óvulo ou linfócito humano • Prismática → células vegetais • Forma irregular típica → espermatozoídes, neurônios, células caliciformes e células descamadas da mucosa bucal e vaginal. • A forma celular pode ajudar no diagnóstico: • Os eritrócitos humanos → anemia falciforme. • Diversidade na forma dos protozoários e de bactérias → identificação e classificação de diferentes gêneros. Coleta do material biológico • Montagem total • Ex: túbulo de Malpighi, glândulas salivares • Esfregaço • Ex: sangue, linfa, sêmen, líquor • Espalhamento • Ex: Papanicolau, raspagem da mucosa bucal • Esmagamento • Ex: raiz de cebola • Decalque ou Imprint • Ex: fígado, baço, rim e timo Cortes histológicos • Fixação → processo que promove a preservação das características morfológicas e macromoléculas dos tecidos ou células. • Função → impedir a autólise ou degradação bacteriana do material biológico a ser analisado • Facilitar os processamentos posteriores de coloração → muitos corantes apresentam maior afinidade pelo substrato fixado → promover o enrijecimento dos orgãos e tecidos. • Fixadores → agentes químicos das mais diversas funções orgânicas; – Reagem quimicamente com os componentes celulares, promovendo a sua estabilização. – Principais componentes celulares que podem ser preservados → proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos e lipídios → os fixadores atuam sobre estas macromoléculas tornando-as insolúveis. • Misturas fixadoras → substâncias fixadoras associadas uma às outras → potencializa a capacidade de fixação; Carnoy → etanol + ácido pícrico →estudos de complexos de DNA + proteínas; • Bouin → ácido acético + ácido pícrico + formalina → estudos histológicos gerais; • Helly e Zenker → bicromato de potássio + bicloreto de mercúrio → proteínas (células musculares) • Descalcificação → ocorre junto com a fixação, retirada de cálcio do material como osso e dentes (tecidos calcificados); • Formaldeído + ácido fórmico • Desidratação → retirada lenta de água • Bateria de álcool com concentrações crescentes: 70%, 80%, 90% e 100% → o tempo vai depender do material e do material de inclusão. • A água deve ser toda retirada por não ser missível em XILOL ou em ÓLEO DE CEDRO → diafanização → clareamento do material • Xilol → máximo 10 minutos • Óleo de cedro → mínimo 8 dias • Inclusão em parafina → dar maior consistência ao material. • Microtomia → corte do material em micrótmo. • Desparafinização → cortes recebem 2 banhos de xilol → retirada de toda a parafina. • Hidratação do material → bateria decrescente de álcool: 100%, 90%, 80% e 70%. • Inclusão em resina → o material não passa pelo xilol. • Depois da desidratação o material é colocado na resina de pré infiltração (resina + álcool etílico) → resina de infiltração. • Microtomia • Coloração Dra. Maria Izabel Gallão Matriz Extracelular Dra. Maria Izabel Gallão • a matriz extracelular (MEC) corresponde aos complexos macromoleculares relativamente estáveis; • formada por moléculas de diferentes naturezas que são produzidas, exportadas e complexadas pelas células, modulando a estrutura, fisiologia e biomecânica dos tecidos. • a MEC é especialmente abundante nos tecidos conjuntivos, mas apresenta papel fundamental também nos demais tecidos. Dra. Maria Izabel Gallão • MEC é dividida em 3 componentes principais: • - os componentes fibrilares colágenos fibrilares e fibras elásticas; • - os componentes não fibrilares proteoglicanas e glicoproteínas não colagênicas; • - microfibrilas colágeno tipo VI, microfibrilas associadas à elastina. Dra. Maria Izabel Gallão • COLÁGENO • as proteínas colagênicas são os constituintes mais abundantes da MEC da maioria dos tecidos. • existem 24 tipos de colágenos, e cada um deles apresenta características próprias, tanto em natureza química como no padrão de organização estrutural. • alguns tipos de colágenos agregam-se formando fibrilas, fibras e feixes. Dra. Maria Izabel Gallão • COLÁGENO • o colágeno constitui cerca de 80 a 90% da massa de tendões. • como ex. os tendões possuem alto conteúdo de colágeno, desta forma essas moléculas possuem grande importância em fornecer resistência mecânica aos tecidos. Dra. Maria Izabel Gallão • Não só na força mecânica dos tecidos o colágeno está envolvido; • Estão envolvidos de forma direta ou indireta na adesão e diferenciação celulares; • Na quimiotaxia e outras funções importantes para o desenvolvimento e funcionamento do organismo. Dra. Maria Izabel Gallão • as extremidades geralmente não estão em conformação helicoidal, favorecendo a ocorrência de ligações cruzadas. • cada cadeia contém repetições de uma seqüência característica de aminoácidos, formada por GLY-X-Y, onde X e Y podem ser qualquer aminoácido, mas X é, freqüentemente, uma prolina e Y, uma hidroxiprolina. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Glicosaminoglicanas são polímeros lineares (não ramificados) de dissacarídeo, um dos quais tem sempre um radical amino, sendo o outro um ácido urônico: – ácido hialurônico, dermatansulfato, condroitinsulfato, heparansulfato. – apresentam radicais carboxila (do ácido urânico) com exceção do ácido hialurônico, também radicais sulfato. Dra. Maria Izabel Gallão • Molécula com carga (-), capacidade de atrair nuvem de cátions (principalmente Na+) que é osmoticamente ativa atraindo água, o que explica a alta hidrofilia desses compostos e a formação de um gel na matriz extracelular. • Admite-se que esse gel seja importante nos processos de desenvolvimento embrionário, regeneração de tecido, cicatrização e interação com o colágeno Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Fibronectina e laminina servem de ponte entre a célula e a matriz extracelular. • Fibronectina é importante no desenvolvimento embrionário ex. durante a gastrulação de anfíbios, a fibronectina orienta a migração das células que vão gerar o mesoderma. • Integrinas são proteínas transmembranas com uma extremidade externa que se prende a componentes da matriz e uma extremidade citoplasmática que se liga, por intermédio da proteína Talina à porção do citoesqueleto constituído de actina. • Fibras elásticas abundantes na pele, artéria e pulmões, proporcionam elasticidade a esses orgãos. Dra. Maria Izabel Gallão Membrana Plasmática Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Composição química A composição química das membranas oscila em torno dos valores médios de 60% de proteínas e 40% de lipídios. • Associados às proteínas e os lipídios encontram-se açúcares, constituindo as glicoproteínas e os glicolipídios. Dra. Maria Izabel Gallão Lipídios Dra. Maria Izabel Gallão Colesterol Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • A bicamada de lipídios – unidade estrutural básica de todas as membranas biológicas. – barreira que previne os movimentos aleatórios de entrada e saída de materiais solúveis em água. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Proteínas • Tipos de proteínas – são classificadas de acordo com a dificuldade com que são extraídas: Dra. Maria Izabel Gallão Proteínas periféricas ou extrínsecas → podem ser isoladas com maior facilidade → ex: espectrina → liga- se a proteínas do citoesqueleto. Dra. Maria Izabel Gallão Proteínas transmembranas, intrísecas ou integrais → 70 % são essas proteínas Banda 3, Glicoforina e receptores Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Proteína ancorada em GPI Citoplasma Proteínas ancoradas em lipídeos estão covalentemente ligadas a um fosfolipídio ou a um ácido graxo, que está inserido em um folhetos da bicamada lipídica. Dra. Maria Izabel Gallão Carboidratos • Glicocálix (glicocálice) → é uma extensão da própria membrana e não uma camada separada. • Constituída por: glicolipídios e glicopts integrais • fibronectina → é a glicopt mais abundante. • Funções: • Reconhecimento celular → cultivo de células hepáticas e renais • inibição por contato • adesão celular → fibronectina → macrófago e neutrófilos Dra. Maria Izabel Gallão Inibição por contato Dra. Maria Izabel Gallão • Funções: • grupo sanguíneo → grupo ABO Estrutura • Modelos de membranas: – Gorter e Grendel (1925) – bicamada de lipídios; – Danielli e Davson (1935) – “sanduíche” – proteínas por fora e lipídio no meio; – Robertson (1961) – unidade de membrana – MET – membranas apresentavam estrutura trilaminar – proteínas por fora e lipídios por dentro; – Singer e Nicolson (1972) – Mosaico fluido. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Mosaico Fluido Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão hemacea Dra. Maria Izabel Gallão Fatores que favorecem a fluidez da membrana (bicamada de lipídios) • cadeia de ácidos graxos insaturados – dificulta o empacotamento das cadeias • temperatura baixa os ácidos graxos congelam mais rápido. • tamanho das cadeias de ácidos graxos • Presença de colesterol – O colesterol diminui a FLUIDEZ no entanto aumenta a estabilidade das membranas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Ponto de fusão dos ácidos graxos comuns de 18 carbonos Ácido graxo Ligações duplas cis Ponto de fusão (0C) Ácido esteárico 0 70 Ácido oléico 1 13 Ácido α–linoléico 2 -9 Ácido linolênico 3 -17 Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Experimentos que comprovaram a fluidez da membrana Dra. Maria Izabel Gallão Funções • Seletividade – permeabilidade • Reconhecimento celular – glicocálix, receptores • Comunicação com células vizinhas – especializações Dra. Maria Izabel Gallão Seletividade permeabilidade Dra. Maria Izabel Gallão Transporte através da membrana Transporte passivo • Osmose Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Difusão → passiva (simples) e facilitada Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Transportadores de glicose são estocados nas membranas de vesículas citoplasmáticas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Transporte Ativo Dra. Maria Izabel Gallão Transporte ativo Bomba Na+K+ • Na+K+ATPase → enzima necessita do Na+ e K+ para hidrolisar ATP → ADP + Pi. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Bomba Sódio Potássio Dra. Maria Izabel Gallão • Importância da Bomba Na+K+ • transporte de açúcar e aminoácidos para dentro da célula. • Célula nervosa → propagação do impulso nervoso. • Manutenção do equilíbrio osmótico. • Bomba de Ca++ • presença de uma ATPase transportadora de Ca++ na membrana do Retículo Sarcoplasmático. Dra. Maria Izabel Gallão Endocitose mediada por receptor Transporte de moléculas grandes Hipercolesterolemia familiar (FH) Dra. Maria Izabel Gallão Fagocitose → Células fagocitárias → macrófagos e neutrófilos Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Pinocitose → partículas líquidas Dra. Maria Izabel Gallão Exocitose Dra. Maria Izabel Gallão Receptores de membranas • São proteínas integrais da membrana que possuem como função principal selecionar as substâncias que penetram na célula. • Reconhecimento de um sinal químico e enviar uma resposta além de possuir uma alta especificidade ao material a ser internalizado. • Os mensageiros químicos influenciam o metabolismo, multiplicação, secreção, fagocitose, produção de anticorpos, contração e muitas outras atividades celulares. Dra. Maria Izabel Gallão • A sinalização celular é feita por grande variedade de moléculas, que são denominadas como ligantes. Dra. Maria Izabel Gallão - HORMÔNIOS que são secretadas pelas glândulas endócrinas. - Os hormônios são lançados no espaço extracelular, penetram nos capilares sanguíneos e se distribuem por todo o corpo, indo atuar a distância nas chamadas células ALVO. - Secreção de substâncias que vão atuar nas células vizinhas, sendo logo inativados ou retidos no local da produção. - este modo de comunicação chama-se comunicação parácrina os sinais químicos atuam apenas alguns centímetros do local onde foram produzidos. - Interação célula matriz extracelular; - Durante o desenvolvimento e na resposta imune; Durante o desenvolvimento, ex: quando uma célula decide seguir determinada rota de diferenciação, secreta substâncias que reforça a sua decisão. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Métodos de estudos Inclusão em resina → LEICA HISTORESIN Embedding Kit → (2-Hydroxyethyl)-methacrylate e dibenzolperoxido Microtomia → Micrótomo automático Leica → cortes de 0,5 – 2µm. COLORAÇÃO Corantes → são moléculas orgânicas insaturadas, ou seja, são compostos carbonados que apresentam em sua estrutura ligações as quais interagem com a luz dotando os corpos de capacidade absortivas. Dra. Maria Izabel Gallão Micrótomo Manual Automático Dra. Maria Izabel Gallão • Corantes básicos ou catiônicos (+) • Liga-se a moléculas carregadas (-) – Ex: núcleo → DNA e RNA • Citoplasma → proteínas e carboidratos • BASOFILIA → a estrutura corada é BASÓFILA • Ex: Azul de Metileno, Azul de Toluidina Corantes ácidos ou aniônicos (-) Liga-se a moléculas carregadas (+) - Ex: citoplasma e núcleo → proteínas com carga (+) - ACIDOFILIA → a estrutura corada é ACIDÓFILA Ex: Xylidine Ponceau Dra. Maria Izabel Gallão • Grupo cromofórico → região do corante a qual contém as duplas e triplas ligações e que captam a energia luminosa. • Métodos de coloração • Métodos gerais de coloração → permite a coloração de um amplo conjunto de substratos não havendo uma forma de quantificar os campos corados. – Ex: hematoxilina/eosina e Giensa – HE → Hematoxilina (+) → substratos (-) → fosfato do DNA e RNA → cora em roxo o núcleo e certas regiões do citoplasma. – Eosina (-) → cora citoplasma tonalidade rósea, atua sobre as fibras do colágeno. Dra. Maria Izabel Gallão Giensa → empregado na coloração de cromossomos e células do sangue. • Azul II → age sobre o núcleo e grânulos citoplasmáticos. • Eosina amarela (-) → citoplasma. Dra. Maria Izabel Gallão • Esfregaço sanguíneo Linfócito Monócito Hemácea Dra. Maria Izabel Gallão • Cariótipo cromossomos Dra. Maria Izabel Gallão Métodos citoquímicos de coloração • São aqueles que se apresentam altamente específicos para os seus substratos, havendo técnica que permitem a quantificação destes substratos após a coloração. • Ex: Azul de Toluidina, Xilydine Ponceau e Reativo de Schiff Dra. Maria Izabel Gallão • Azul de Toluidina • Corante básico (+) cora substratos com grupamentos ácidos (-). • fosfatos do DNA e RNA. • Carboxila e sulfato → presentes nos polissacarídeos ácidos. • Ácidos hialurônico e o condroitino sulfato. • Significado químico do corante → altera- se em função do pH. Dra. Maria Izabel Gallão • pH 4,0 → 3 radicais mostram-se corados. • pH 3,5 → apenas os grupamentos sulfato e fosfatos. • pH 1,0 → somente os sulfatos. Dra. Maria Izabel Gallão Estrutura do Azul de Toluidina Metacromasia → a estrutura apresenta uma tonalidade rósea-avermelhada embora a cor do corante seja azul. Dra. Maria Izabel Gallão Núcleo e nucléolo Jucá Caesalpinia ferrea Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Mucuna sloaney Dra. Maria Izabel Gallão Xilydine Ponceau • Corante ácido (-) cora substratos com grupamentos ácidos (+). • Proteínas citoplasmáticas e dependendo do pH proteínas nucleares. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão Reativo de Schiff • Reação de Feulgen → detecção de DNA • Reação do PAS → polissacarídeos neutros e ácidos e radicais glicídicos de glicoproteínas → glicogênio e glicoproteínas. Dra. Maria Izabel Gallão • Um pré tratamento determina a especificidade da coloração quando se utiliza o Reativo de Schiff. • Reação de Feulgen → hidrólise ácida com HCl. • Reação do PAS → oxidação com o ácido periódico. • Reativo de Schiff é um leucoderivado (leuco = branco) de um corante chamado Fucsina Básica. Dra. Maria Izabel Gallão Fucsina Schiff → leucoderivado em presença de SO2 → metabissulfito de sódio Dra. Maria Izabel Gallão Açúcar oxidado → liberação de grupamentos aldeídeos Ligação com os radicais aldeídos liberados na oxidação Fucsina Dra. Maria Izabel Gallão Reação de Feulgen • Ocorre em 2 etapas: 1. Hidrólise ácida → remoção das bases púricas (A e G) → abertura da dupla hélice → hidrólise da ligação das purinas com pentoses → liberação do grupamento ALDEÍDO para reagir com o Reativo de Schiff. 2. Os radicais aldeídos ligam-se ao reativo de Schiff restaurando o grupamento cromofórico da molécula, produzindo um composto corado. Dra. Maria Izabel Gallão Reação do PAS (ácido periódico/Reativo de Schiff) 1. Oxidação do material com ácido periódico produção de radicais aldeídos nas moléculas de carboidrato. 2- Estes radicais aldeído vão se ligar ao leucoerivado da Fucsina básica restaurando o grupo cromofórico e produzindo um composto corado. Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão A T XP PAS LG Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão PAS LG Dra. Maria Izabel Gallão LG Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão Núcleo Interfásico Dra. Maria Izabel Gallão • célula Procarionte e Eucarionte. • o DNA possui grande parte da informação genética; mitocôndria e cloroplasto. • Núcleo como controlador do metabolismo celular. • DNA → RNA → proteína • o ciclo de vida das células é divido em duas fases: • - Interfase • - Mitose • DNA → DNA (replicação) • DNA → RNA (Transcrição) → PROTEÍNA (Tradução) Dra. Maria Izabel Gallão Forma • células prismáticas – alongadas • células poligonais – esféricas Dra. Maria Izabel Gallão Linfócito Monócito Neutrófilo Dra. Maria Izabel Gallão Tamanho • varia com o metabolismo e conteúdo de DNA. Dra. Maria Izabel Gallão Envoltório Nuclear (EN) • separa núcleo do citoplasma. • ME Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Composição química • constituído por duas membranas → 5-6 nm de espessura. • membrana lipoprotéica Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Estrutura • 2 unidades de membrana • membrana interna → lâmina nuclear • membrana externa → com ribossomos, continuidade com o REG. • cisterna perinuclear contém as mesmas proteínas presentes nas cisternas do RE. • EN é uma porção especializada do RE. Dra. Maria Izabel Gallão Envoltório Nuclear - MET Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Poros • as membranas do EN são interrompidas por poros que se formam com a fusão da membrana interna e com a membrana externa. • quantidade de poros varia com o tipo de célula e com o seu estágio funcional, ex: • - células embrionárias → alta atividade de síntese protéica → maior quantidade de poros. • - espermatozóide maduro → célula com baixa atividade metabólica → menor quantidade de poros. Dra. Maria Izabel Gallão Complexo de poro Dra. Maria Izabel Gallão Face citoplasmática Face nuclear Dra. Maria Izabel Gallão Complexos de poro → Núcleo → citoplasma • Função • moléculas pequena → transporte passivo • moléculas grandes → transporte ativo → através de receptores presentes nas membranas do EN ocorre o reconhecimento dos RNAs e proteínas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Lâmina Nuclear • 10-20 nm de espessura. • Proteínas laminas A, B e C → filamentos intermediários do citoesqueleto. • Lamina B → possui uma porção lipídica que se insere na bicamada, a essa proteína se associam as laminas A e C. • Função • manter a forma e dar suporte estrutural ao EN → ligação da fibras cromatínicas ao EN. • Mitose → fosforilação e desfosforilação. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Nucleoplasma → porção aquosa constituída por proteínas, RNAs, nucleosídeos e íons, onde estão mergulhados nucléolo e cromatina. Dra. Maria Izabel Gallão CROMATINA • porção do núcleo, com exceção do nucléolo, se cora e é visível ao MO. • cromatina e cromossomos representam dois aspectos morfológicos da mesma estrutura. Dra. Maria Izabel Gallão Testículo de rato – espermatócito I e II - HE Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Composição química • DNA, RNA, proteínas histônicas e não histônicas. • DNA • 2 cadeias de polinucleotídeos complementares e antiparalelas. • quantidade de DNA por núcleo varia de espécie para espécie. • RNA • - cerca de 3%. Dra. Maria Izabel Gallão Histonas • proteínas básicas devido a grande presença de aminoácidos ARGININA e LISINA. • proteínas de baixo peso molecular. • não são renovadas constantemente como a maioria das outras proteínas. • H2A, H2B, H3 e H4 são menores com 102-135 aminoácidos altamente conservados. • H1 possui cerca de 220 aminoácidos menor grau de conservação durante a evolução. • H5 eritrócitos nucleados de aves. Dra. Maria Izabel Gallão • Proteínas não histônicas • ácidas, podem ser encontradas ligadas ao DNA ou dispersas no nucleoplasma: • a) 30 proteínas participam da estrutura dos cromossomos; • b) proteínas relacionadas com os processos de replicação e reparo do DNA; • c) proteínas que participam do processo de ativação e repressão gênica. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Estrutura • 1974 Olins e Olins núcleos em diferentes choque osmótico ME colar em contas. • Kornberg ao mesmo tempo comprovou que a fibra cromatínica era constituída por unidades repetitivas compostas de H2A, H2B, H3 e H4, duas moléculas cada e cerca de 200 pb de DNA. • 1975 Oudet nucleossomo nucleoíde (core nucleossômico). Dra. Maria Izabel Gallão Colar de contas Dra. Maria Izabel Gallão • Nucleosomo unidade repetitiva da cromatina forma cilíndrica achatada com 10 nm de diâmetro e 6 nm de altura. • Centro do nucleossomo • - Fibra de 10nm de diâmetro ou nucleofilamento. • - Fibra de 30 nm ou solenóide. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Nucleossomo Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Fibra de 10nm Fibra de 30nm Dra. Maria Izabel Gallão Estados conformacionais da cromatina • ao MO o núcleo interfásico apresenta dois padrões distintos de coloração da cromatina. • porção de coloração intensa heterocromatina • porção menos corada e mais homogênea eucromatina Dra. Maria Izabel Gallão Heterocromatina Eucromatina Nucléolo Dra. Maria Izabel Gallão - Heterocromatina facultativa - Heterocromatina constitutiva centrômeros, telômeros e ao redor das constrições secundárias. • Cromossomos • - cromátide cada uma das metades cromossômicas observadas durante a divisão celular e que irão constituir um novo cromossomo. • - cromátide irmã e homóloga. • - Centrômero ou constrição primária é a região onde se situa o cinetócoro estrutura organizadora da polimerização das fibras cromossômicas do fuso mitótico. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão - metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico ou telocêntrico. - Constrições secundárias outras constrições presentes nos cromossomos onde poderão conter a Região Organizadora do Nucléolo. - Telômeros são as extremidades cromossômicas. Dra. Maria Izabel Gallão • - cariótipo conjunto de características morfológicas que permite a caracterização dos lotes cromossômicos de um indivíduo. Dra. Maria Izabel Gallão - Cromossomos plumosos cromossomos grandes podendo atingir 800 µm de comprimento oócito e espermatócitos peixes, répteis e aves meiose - (diplóteno) nas alça há uma intensa síntese de RNA. Dra. Maria Izabel Gallão Cromossomos Plumosos Dra. Maria Izabel Gallão • Cromossomos politênicos 150 a 250 µm de comprimento células somáticas vários tecidos de dípteros, em insetos colembolídeos e em protozoários ciliados pareamento ponto a ponto de cromossomos homólogos síntese de RNA. Dra. Maria Izabel Gallão Nucléolo • estruturas esféricas e não envolvidas por membrana. • MO Dra. Maria Izabel Gallão Esmagamento de raiz de cebola MET Dra. Maria Izabel Gallão Tamanho • Está relacionado com a intensidade de síntese protéica da célula. • Ex: células indiferenciadas de embriões; certos tumores malignos. Dra. Maria Izabel Gallão Núcleo Citoplasma Nucléolo Ovócito de Lagosta - HE Dra. Maria Izabel Gallão • Número • geralmente único Composição química • proteínas • RNAr • DNAr (DNA ribossômico) Dra. Maria Izabel Gallão Biogênese dos ribossomos • Os genes que codificam o RNAr estão localizados em porções de fibras cromatínicas que após sua compactação irão constituir as constrições secundárias de cromossomos específicos – regiões organizadoras do nucléolo – NOR. • Humanos 5 pares de cromossomos • Feijão 1 par de cromossomo. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão NOR Dra. Maria Izabel Gallão • Em células eucariontes os genes que codificam os RNAr estão presentes em múltiplas cópias por genoma. • Humano contém cerca de 400 cópias, dispersos em 5 cromossomos. • Xenopus contém cerca de 600 cópias em um único cromossomo. • As várias cópias do gene estão arranjadas in tandem, ou seja, repetidos seqüencialmente estando cada gene separado do próximo por um segmento de DNA não transcrito. Dra. Maria Izabel Gallão Árvore de Natal Dra. Maria Izabel Gallão DNA espaçador Fibrilas de RNAr Árvore de Natal Dra. Maria Izabel Gallão Síntese e processamento do RNAr • RNA polimerase I • RNAr 45S transcrito primário (pré-RNAr), essa molécula é clivada dando origem as moléculas finais de RNAr: • RNAr 28S (5.000 nucleotídeos) • RNAr 18S (2.000 nucleotídeos) • RNAr 5,8 S (160 nucleotídeos) Dra. Maria Izabel Gallão ETS – sequência externa trasncrita ITS – segmentos intercalares transcritos Dra. Maria Izabel Gallão • À medida que a RNA polimerase I transcreve o DNAr, proteínas são adicionadas às moléculas dos pré-RNAr nascentes. • Os genes que codificam o RNAR 5S (120 nucleotídeos) não estão presentes nos DNAr, ou seja, esses genes estão localizados em outra região do DNA que não a NOR RNA polimerase III depois de transcrito migra para o nucléolo onde é complexado os RNAr 28S e 5,8S para formar a subunidade maior do ribossomo. • 49 tipos diferentes de proteínas serão adicionadas aos RNAR 28S, 5,8S e 5S. • 33 tipos se associarão ao RNAr 18S. Dra. Maria Izabel Gallão Estrutura Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão RNA ribossômico 49 proteínas RNAr 5S34 proteínas RNAr 5,8S33 proteínasRNAr 5S21 proteínas RNAr 28SRNAr 18SRNAr 23sRNAr 16S 60S40S50S30S Subunidade maior Subunidade menor Subunidade maior Subunidade menor 80S70S EucarionteProcarionte Dra. Maria Izabel Gallão Ciclo Celular • Para que ocorra a divisão celular, quatro eventos são necessários: • Deve haver um sinal reprodutivo esse sinal pode vir tanto de dentro como de fora da célula, e inicia os eventos de reprodução celular. • Replicação do DNA o material genético, e outros componentes vitais para a célula precisam estar presentes para que cada uma das duas novas células tenham suas funções celulares completas. • A célula precisa distribuir segregar o DNA replicado para cada uma das duas novas células. • Membrana celular (e a parede celular, em organismos que a possuem) precisa crescer para separar as duas novas células em um processo chamado fissão. Dra. Maria Izabel Gallão • Procariotos divisão celular freqüentemente significa reprodução de todo o organismo unicelular. • A célula cresce em tamanho. • Replica o seu DNA. • Divide-se em duas novas células fissão • a privação de alimento pode ser um dos fatores que interrompe a divisão celular ex: bactéria Bacillus subtillus. • o aumento na quantidade de alimento pode levar a um aumento na velocidade de divisão celular Escherichia coli quando colocada em um meio com abundância de carboidrato. Dra. Maria Izabel Gallão Ciclo celular em Eucariotos • No indivíduo adulto as divisões celulares continuam frequentemente, seja para a reposição de células mortas como para a regeneração de partes danificadas de tecidos e orgãos. • Células embrionárias, células do epitélio que reveste o intestino (a cada 3 dias), as do folículos capilares, as do sistema linfático e as da medula óssea são células que se dividem rapidamente são alvos nos tratamentos pela quimioterapia. • Hepatócito, fibroblasto da pele, células renais, células do músculo liso, de pâncreas, do ovário, de pulmão células que podem permanecer sadias por longos períodos em um estado não-proliferativo. Dra. Maria Izabel Gallão Substâncias utilizadas na quimioterapia • 6-mercaptopurina (uma análoga das purinas) Inibe a síntese dos compostos que irão fomar o DNA. • Mitomicina Inibe a síntese de DNA, liga- se fortemente a dupla hélice do DNA. • Actinomicina D Impede a síntese de RNA, se combina com a guanina do DNA. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Interfase três subclasses identificadas como S, G1 e G2. • Fase S significa síntese, período onde ocorre a duplicação do DNA. • Fase G1 período entre o fim da mitose e o começo da fase S – intervalo 1 – nesta fase a célula se prepara para entrar na fase S. • Fase G2 separa o fim a fase S e o início da Mitose – intervalo 2 – nesta fase a célula se prepara para entrar em Mitose. Dra. Maria Izabel Gallão • Apoptose processo fisiológico normal de morte celular caspases cascatas de eventos levando a uma desorganização da célula. • - mudanças que ocorrem na célula durante a APOPTOSE. • - fragmentação do DNA, resultante de clivagens entre os nucleossomos; • - condensação da cromatina; • - fragmentação nuclear em pequenos núcleos, o que dá à célula um aspecto granulado; • - a própria célula se contrai e se fragmenta em vesículas revestidas por membrana denominadas corpos apoptóticos. Dra. Maria Izabel Gallão Necrose Célula em cultura – apoptose – grandes vacúolos característico Célula morta em um tecido em desenvolvimento – foi fagocitada por uma célula vizinha Dra. Maria Izabel Gallão • Período G0 em estado de dormência ou queiscência com relação ao crescimento. • podem sair desta fase mediante um estímulo apropriado: • - nutrientes; • - hormônios de crescimento; • - estímulo mecânico, lesão provocada por uma intervenção cirúrgica. • - neurônios, células da musculatura esquelética e cardíaca permanecem indefinidamente em G0, são consideradas como sendo terminalmente diferenciadas. • Ex: ataque cardíaco Dra. Maria Izabel Gallão • Ponto de RESTRIÇÃO momento pouco anterior ao de transição da fase G1/S seria um ponto crítico a ser vencido pela célula para que a fase S possa ser iniciada. Dra. Maria Izabel Gallão • Calonas são substâncias presentes em alguns tecidos que inibe a atividade mitótica impedindo a proliferação excessiva das células regulando o ritmo de crescimento dentro dos limites normais. • Ex: FÍGADO diminuição das calonas específicas aumento das mitoses nas células à medida que a regeneração se processa aumenta a produção de calonas reduz a proliferação celular. Dra. Maria Izabel Gallão Check point Dra. Maria Izabel Gallão Sistema de controle do ciclo celular Dra. Maria Izabel Gallão Pontos de verificação → asseguram que o genoma completo seja transmitido para as células filhas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • quinase enzima que catalisa a transferência grupamentos fosfato do ATP para outra molécula fosforilação muda a estrutura tridimensional da proteína-alvo, algumas vezes trocando simultaneamente a função da proteína. • ciclinas seria uma proteína regulatória que controla a capacidade das quinases para fosforilar proteínas-alvo adequadas. • CDK (cyclin-dependent kinases) é uma quinase que pode catalisar a fosforilação de certos aminoácidos em proteínas quinase dependente de ciclina. Dra. Maria Izabel Gallão • Existe uma ciclina para cada estágio do ciclo celular: G1/S-ciclinas → ativam Cdks no final de G1 e, com isso, ajudam a desencadear a progressão ao Início, resultando no comprometimento à entrada no ciclo celular. Seus níveis caem na fase S. S-ciclinas → se ligam a Cdks logo após a progressão ao Início e ajudam a estimular a duplicação dos cromossomos. Os níveis das S-ciclinas permanecem elevados até a mitose, e essas ciclinas também contribuem ao controle de alguns eventos mitóticos iniciais. M-ciclinas → ativam Cdks que estimulam a entrada em mitose no ponto de verificação G2/M. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão MPF ativo induz a condensação cromossômica, o rompimento do envoltóro nuclear e a reorganização do citoesqueleto, para a montagem do fuso. Dra. Maria Izabel Gallão • Todos esses eventos se realizam mediante a fosforilação de proteínas essenciais nesses processos, como: – condensação cromossômica ocorre a fosforilação da H1 e de outras proteínas nucleares. • a desorganização do EN resulta principalmente da fosforilação de resíduos específicos de serinas presentes nas laminas da lâmina nuclear, o que provoca a separação dos filamentos de lamina em dímeros individuais. Dra. Maria Izabel Gallão • Além de ser o responsável pela fosforilação de várias proteínas celulares que iniciam os eventos mitóticos, durante a passagem entre metáfase e anáfase, o MPF ativa um sistema enzimático de degradação da própria ciclina. • Essa degradação da ciclina inativa Cdc2, ou seja, o próprio MPF, levando a célula a sair da mitose e a progredir para a interfase do próximo ciclo, onde novamente a ciclina será sintetizada e acumulada até disparar nova mitose. Dra. Maria Izabel Gallão - O gene supressor de tumor p53 freqüentemente é alvo para mutações recessivas em um grande número de patologias. - A perda da expressão de p53 em células tumorais promove um super crescimento destas células in vivo. - p53 participa na resposta intracelular ao dano no DNA atrasando a progressão do ciclo celular no checkpoint da fase G1. - Este atraso pode prover tempo para o reparo no dano ao DNA, e para reparo de lesões que seriam perpetuadas como mutações em células entrando na fase S. - A proteína p53 parece iniciar o processo apoptótico celular em resposta a agentes que danificam o DNA. Dra. Maria Izabel Gallão - A proteína p53 é fosforilada in vivo em múltiplos resíduos de serina e treonina. - Um grande número de quinases estão envolvidas na fosforilação de p53. -Algumas observações sugerem que o checkpoint em G1 mediado por p53 deve envolver a inativação de genes efetores. - Um segundo gene cuja expressão é regulada por p53 é o gene p21 o produto deste gene, p21, inibe a atividade de quinases dependentes de ciclinas necessária para a transição entre G1 e S. Dra. Maria Izabel Gallão Divisão celular normal Dano no DNA – níveis de p53 aumenta Dano no DNA – ambas as cópias do gene de p53 inativadas Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Proto-oncogenes → são genes celulares reguladores importantes, em muitos casos codificando pts que funcionam nas vias de transdução de sinal que controlam a proliferação celular normal (ex: src, ras e raf). Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão - Proteína ras (rat sarcoma virus) → identificado os genes primeira vez em ratos → induz indiretamente a proliferação celular de células normais → uma vez mutada esta proteína permanece continuamente na forma ativa ligada à GTP → induz a proliferação desordenada das células cancerosas mesmo na ausência de estimulação de fator de crescimento. - A maioria das proteínas oncogene funcionam como elementos da via de sinalização que regulam a proliferação e a sobrevivência celular em resposta à estimulação de fator de crescimento. Dra. Maria Izabel Gallão Essas proteínas incluem fatores de crescimento polipetídeos, receptores de fator de crescimento, elementos das vias de sinalização intracelular e fatores de transcrição. Dra. Maria Izabel Gallão MITOSE • Prófase condensação da cromatina os cromossomos consistem de pares de cromátides idênticas. • Prometáfase desorganização do Envoltório Nuclear, os microtúbulos dos cinetócoros surgem e conectam os cinetócoros com o centrômero. • Metáfase cromátides pareadas começam a se alinhar em um plano equatorial da célula. • Anáfase os centrômeros se separam, e os novos cromossomos começam a se mover em direção aos pólos. • Telófase os cromossomos separados alcançam os pólos opostos. • - a telófase passa para a próxima interfase com os envelopes nucleares e os nucléolos se reestruturando e a cromatina tornando- se difusa. • Citocinese divisão do citoplasma. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Esmagamento de raiz de cebola Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Ciclo do Centrossomo Centrossomo duplicado mostrando os dois pares de centríolos - ME Dra. Maria Izabel Gallão Mitose Dra. Maria Izabel Gallão As coesinas ajudam a manter as cromátides-irmãs unidas Dra. Maria Izabel Gallão Modelos hipotéticos para os complexos protéicos denominados coesina e condensina Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Meiose na gametogênese humana. a) Ovogênese b) Espermatogênese Dra. Maria Izabel Gallão Esquema detalhado das fases do ciclo celular. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celular Dra. Maria Izabel Gallão • Confere proteção às células • Constituição varia com o determinado tipo celular • Algumas bactérias possuem parede celular com a seguinte constituição: • Proteínas, lipídeos e polissacarídeos • Fungos quitina • Célula vegetal parede celular envolve protoplasto (todo o conteúdo celular) celulose, hemicelulose e pectina. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Constituição química • celulose polissacarídeo contendo unidades de glicose 40 moléculas de celulose microfibrila • hemicelulose xiloglicano, galactomanano, xilanos • pectinas galacturonanos • proteínas extensina torna a parede menos extensível • XET afrouxamento dos polímeros da parede Dra. Maria Izabel Gallão • Lignina confere rigidez à parede celular função mecânica ou de sustentação proteção • Cutina, suberina e as ceras substâncias de natureza protéica e lipídica, encontradas nas superfícies externas das paredes confere proteção à planta. Dra. Maria Izabel Gallão Estrutura • Celulose principal composto da parede celular polissacarídeo cujas moléculas são cadeias lineares de glicose 40 moléculas de celulose microfibrila se reúnem em feixes maiores constituindo a armação fundamental da parede celular. • Síntese da celulose complexo celulose sintetase membrana plasmática forma de rosetas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão • Hemiceluloses estão ligados fortemente as microfibrilas de celulose através de pontes de hidrogênio. • Pectinas são características das primeiras camadas formadas na parede celular e também da substância intercelular que une as paredes de células contíguas nas dicotiledôneas e em menor proporção nas monocotiledôneas Dra. Maria Izabel Gallão Parede primária • depositada antes e durante o crescimento da célula vegetal. • Lamela média (lamela intercelular ou substância intercelular) pectina • São mais finas Dra. Maria Izabel Gallão • A parede celular primária consiste de microfibrilas de celulose embebida em uma matriz amorfa e hidratada (65% de água) de hemiceluloses, pectinas e glicoproteínas. • glicose, galactose, fucose e manose (6 carbonos). • xilose e arabinose (5 carbonos). • Pectinas Ramnogalacturonanos I (RGI), arabinanos, galactanos, arabinogalactanos I, ramnogalactoronanos II (RGII). Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Hemiceluloses • As hemiceluloses são denominadas: xiloglucanas, arabinanas, galactomananos e assim por diante. • As monocotiledôneas possuem os xilanos como a maior hemicelulose enquanto que as dicotiledôneas os xiloglucanos são em maior quantidade. Dra. Maria Izabel Gallão Citrus Cana Parede celular Dra. Maria Izabel Gallão Xiloglucano • presente em parede primária cerca de 20-25% do peso seco em dicotiledôneas e 2-5% em gramíneas. • muito xiloglucano se encontra firmemente ligada à celulose nas paredes primárias • paredes secundárias apresentam pouco. • paredes secundárias do xilema parecem não conter. • paredes de células do mesófilo de certas sementes. Dra. Maria Izabel Gallão Copaíba Parede celular Dra. Maria Izabel Gallão Galactomanano • são polissacarídeos compostos por uma cadeia linear de resíduos de manose unidas por ligações glicosídicas β- (14), ao qual os resíduos de galactose estão unidos por ligações α-(16). • ocorrem tipicamente em endospermas de sementes de leguminosas. • o galactomanano é observado como um espessamento da parede celular das células do endosperma. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Pectina • os polissacarídeos pécticos são classificados em três grandes classes: • homogalacturonanos (HGA), ramnogalacturonanos I (RG I) e ramnogalacturonanos II (RG II). • possivelmente estejam envolvidos no crescimento das plantas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Funções da Parede Celular Primária Suporte estrutural e mecânico; • Manter e determinar a forma da célula; • Resistir a pressão interna de turgor; • Controle e proporção do crescimento; • Responsável pela forma e arquitetura final da célula; • Regular a difusão do material através do apoplasto; Dra. Maria Izabel Gallão • Estocar carboidrato – parede celular de sementes podem ser metabolizadas; • Proteção contra patógenos, desidratação e outros fatores ambientais; • Origem de moléculas biologicamente ativas; • Interações célula-célula. Dra. Maria Izabel Gallão • A parede celular é o maior componente textural de alimentos de origem vegetal. • O amadurecimento de frutos e vegetais está associado a mudanças na estrutura da parede celular e na sua composição. • Polissacarídeos de parede são usados comercialmente como gomas, geis e estabilizadores. • O estudo da estrutura e organização da parede celular é de interesse para cientistas que trabalham com plantas, indústria de processamento de alimento e nutricionistas. Dra. Maria Izabel Gallão Formação da parede celular • Final da telófase placa celular que separa as duas células filhas dará origem à lamela média e parte da membrana plasmática das duas células filhas. • Fragmoplasto região equatorial placa celular formada por terminações de microtúbulos e vesículas do Complexo de Golgi onde contém polissacarídeos não celulósicos (pectinas) coalecem. • Deposição de polissacarídeos de parede sobre a antiga parede da célula-mãe alongamento das células-filhas na região da lamela média recém-formada. • Durante a formação da lamela média e da parede primária, porção do retículo endoplasmático fica retida entre as vesículas que estão se fundindo, originando-se os futuros plasmodesmas. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão Plasmodesmas • são pequenos orifícios (50-60 nm de diâmetro) da parede celular, revestidos por membrana plasmática, conectando o lume do retículo endoplasmático de uma célula com o de outra, sua vizinha, e também o citoplasma. Possibilitam a continuidade protoplasmática entre uma célula e outra localizam-se em pequenas depressões da parede primária, originadas por uma menor deposição de microfibrilas de celulose e estas são denominadas campos de pontoação primário originando as pontoações. Dra. Maria Izabel Gallão Pontoações Dra. Maria Izabel Gallão Parede Celulara secundária • formação ocorre principalmente após a célula ter cessado o seu crescimento e a parede primária não aumentar mais em superfície. Dra. Maria Izabel Gallão Dra. Maria Izabel Gallão
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