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Silogismo, Dedução e Indução

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Silogismo - Dedução e Indução 
 Silogismo - termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, 
constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das 
primeiras duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. 
 A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles em Analíticos anteriores. Num silogismo, as 
premissas são um ou dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela decorre como 
consequente necessário dos antecedentes, dos quais se infere a consequência. 
 
Silogismo 
 Tipo clássico de raciocínio dedutivo é o silogismo. É o encadeamento lógico de três proposições, 
sendo as duas primeiras chamadas premissas, delas resultando uma terceira, chamada conclusão. 
Premissa maior: Os pais devem alimentos aos filhos. 
Premissa menor: Fulano é pai. 
Conclusão: Fulano deve alimentos ao filho. 
 
 Legalidade – derivado do latim, de legalis, quer exprimir a situação da coisa ou do ato, que se 
mostra dentro da ordem jurídica ou é decorrente de preceitos de lei. É, pois, a ação exercida 
dentro da ordem jurídica ou na conformidade das regras e solenidades prescritas em lei. 
 Justiça – derivado de justitia, de Justus, quer o vocábulo exprimir, na linguagem jurídica, o 
que se faz conforme o Direito ou segundo as regras prescritas em lei. 
 
 Razoabilidade – princípio ou teoria da razoabilidade é o critério de interpretação da norma 
que parte do pressuposto do acerto de sua fonte racionalista, pela ideia de que a norma 
decorreu de uma construção cerebrina e que visa a objetivos lógicos, assim no sentido 
empregado por Recasens Siches de que a lógica do Direito é a lógica do razoável. 
 A razoabilidade parte de premissas ou pressupostos que teriam levado não só à edição da 
norma, como à sua aplicação ao caso concreto. 
 
 
 
 
 
 
DEDUÇÃO 
 
 
Caso 1. 
Uma mulher cujos dois filhos, gêmeos, 
recém-nascidos, morreram em uma 
maternidade, no Pará, por infecção 
hospitalar, onde, em apenas uma 
semana, mais 17 crianças faleceram 
pelo mesmo motivo. 
 
Qual o raciocínio que essa mãe – ou o 
advogado que a representa - deveria 
seguir para chegar à conclusão de que 
faz jus à indenização por danos morais? 
 
 
DEDUÇÃO 
PREMISSA MAIOR 
(norma) 
PREMISSA MENOR 
(fato) 
CONCLUSÃO 
(junção das premissas) 
O Código de Defesa do 
Consumidor estabelece, em 
seu art. 14, que “o 
fornecedor de serviços 
responde, 
independentemente da 
existência de culpa, pela 
reparação dos danos 
causados aos consumidores 
por defeitos relativos à 
prestação dos serviços”. 
Os dois filhos da autora e 
mais 17 crianças morreram 
em decorrência de infecção 
hospitalar. 
A clínica tem o dever de 
indenizar a autora, mesmo 
que não tenha agido com 
culpa, porque houve defeito 
na prestação de seus 
serviços. 
Inferência que parte do universal para o particular; 
A partir de afirmações (premissas) aceitas como 
verdadeiras, chega-se a uma conclusão lógica; 
Parte-se de uma verdade geral (premissa 
maior), para afirmações particulares 
(premissas menores); 
Se as premissas forem 
consideradas verdadeiras, a 
conclusão será também aceita; 
Assim, toda informação da 
conclusão deve estar contida, 
pelo menos implicitamente, 
nas premissas. 
 
 
DEDUÇÃO 
Houve, no caso anterior, a 
subsunção do fato à norma, ou 
seja, buscaram-se os fatos que 
se “encaixassem” à norma 
“adequada” para defender a 
tese escolhida. 
 
Esse é o procedimento 
dedutivo. 
 
Mas não é a única forma de se 
organizar um raciocínio 
argumentativo. 
 
 
INDUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indução é uma 
inferência que 
parte do particular 
para o geral; 
A partir de afirmações 
particulares (premissas 
menores) infere-se uma 
premissa maior; 
Parte-se de afirmações particulares 
(premissas menores), para verdades 
gerais. 
Toda informação da conclusão deve estar 
relacionada, pelo menos implicitamente, às 
premissas menores.
INDUÇÃO 
 
INDUÇÃO 
 
 
 
 
 
Suponha que um advogado pretendesse 
sustentar, em juízo, no ano de 2002, que 
seu cliente – com 75 anos de idade e com 
grau de escolaridade elevado - foi 
ludibriado ao assinar um contrato de 
concessão de crédito em um banco que 
faz propagandas na televisão, oferecendo 
altas taxas de juros, com facilidade de 
crédito para os aposentados.
O advogado pretende conseguir a 
anulação do contrato, sem o pagamento 
dos juros pactuados no momento de sua 
assinatura.
Por que deve o negócio 
jurídico ser desfeito?
Que tipo de vício foi 
observado?
A proposta argumentativa 
do advogado é sustentar 
que, em decorrência da 
idade do contratante, ele 
era mais vulnerável que 
outra pessoa mais jovem. 
Lembre que o Estatuto do 
idoso somente foi 
sancionado pelo 
Presidente da República 
em outubro de 2003.
INDUÇÃO 
O Estado protege de maneira peculiar as mulheres nas relações de 
trabalho porque há situações específicas em que ela está em 
desvantagem em relação aos homens. (Artigo 7º da Constituição e 
seus incisos) 
Então... 
É papel do Estado proteger os 
mais fracos, tal como é o caso 
dos idosos. 
O Estado protege, com maiores garantias, as crianças e os 
adolescentes porque são mais fracos que os adultos. (Vide o Estatuto 
da Criança e do Adolescente ) 
O Estado protege os consumidores nas relações de consumo porque 
há situações específicas em que eles estão em desvantagem 
relativamente às empresas. (Vide o código de Defesa de Consumidor) 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
O prestígio do profissional do Direito não é proporcional 
a longas citações de doutrinadores e de dispositivos 
legais;
O profissional do Direito deve ampliar sua visão para a 
valorização de formas coerentes de pensar, 
especialmente se esse procedimento promove a decisão 
justa, equilibrada e razoável das questões levadas ao 
Judiciário.

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