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LÓGICA FORMAL E PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

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LÓGICA FORMAL E PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
 "As normas jurídicas, ensina a moderna dogmática, podem ser divididas em duas grandes categorias: Regras 
e Princípios. 
 Essa nova sistematização ganhou curso e passou a constituir o conhecimento universal na matéria, da qual 
nos valemos a seguir. 
 
Regras 
 são proposições normativas que contêm relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas, aplicáveis 
a hipóteses bem definidas, perfeitamente caracterizadas, sob a forma de tudo ou nada. Ocorrendo a 
hipótese prevista no seu relato, a regra deve incidir de modo direto e automático, pelo mecanismo da 
subsunção. O comando é objetivo e não dá margem a elaborações mais sofisticadas acerca da sua incidência. 
A aposentadoria compulsória aos 70 anos é um bom exemplo de regra que incide automaticamente quando 
o servidor atinge essa idade. 
 
Princípios 
 são valores éticos e morais abrigados no ordenamento jurídico, compartilhados por toda a comunidade em 
dado momento e em dado lugar, como a liberdade, a igualdade, a solidariedade, a dignidade da pessoa 
humana, a boa-fé e outros tantos. Na lição do já citado Luis Roberto Barroso, princípios espelham a ideologia 
da sociedade, seus postulados básicos e seus fins, indicando uma determinada direção a seguir. Embora 
venham de longa data, somente na dogmática jurídica moderna conquistaram o status de norma jurídica, 
superando a crença de que teriam uma dimensão puramente axiológica, ética, sem eficácia jurídica (op. cit., 
p. 129). 
 
 Diferentemente das regras, princípios são, pois, enunciações normativas de valor genérico; contêm relatos 
com maior teor de abstração; não especificam a conduta a ser seguida e incidem sobre uma pluralidade de 
situações". 
 
 "Violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao princípio 
implica em ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de 
comandos" 
(Celso Antônio Bandeira de Mello) 
 
PRINCÍPIO DA MUTUALIDADE 
 é o suporte econômico essencial em toda operação de seguro, haverá sempre um grupo de pessoas expostas 
aos mesmos riscos que contribuem, reciprocamente, para reparar as consequências dos sinistros que 
possam atingir qualquer delas. 
 
PRINCÍPIO DA GARANTIA E DA CONFIANÇA - art.757, CC- 
 O objeto imediato do seguro é garantir o interesse legítimo do segurado. E esse é o princípio da garantia, que 
gera a confiança no segurado, a legítima expectativa de que se o sinistro ocorrer , terá recursos econômicos 
necessários para recompor o seu patrimônio. 
 
 PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO ENTRE RISCO E PRÊMIO 
O valor da contribuição de cada integrante dessa comunidade em risco para a formação do fundo comum 
dependerá do conhecimento antecipado do número de sinistros que poderá ocorrer num determinado 
período. Aqui entram os cálculos de probabilidades e a lei dos grandes números. Através da estatística . 
Qualquer risco não previsto no contrato desequilibra o seguro economicamente. 
 
 PRINCÍPIO DA BOA FÉ 
Risco e mutualismo jamais andarão juntos sem a boa fé. Se o seguro é uma operação de massa, sempre 
realizada em escala comercial e fundada no estrito equilíbrio da mutualidade, se não é possível discutir 
previamente as suas cláusulas, uniformemente estabelecidas nas condições gerais da apólice. 
 
 PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE 
As pessoas só fazem seguro por estarem expostas aos mesmos riscos, e o seguro é a única forma de que 
cada um tem de enfrentar uma vida cheia de riscos. O seguro tem por meta, se não a superação, a 
minimização dos riscos através da sua socialização. 
 
 PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO DE SEGURO - 
Os contratos devem ser interpretados de acordo com a concepção do meio social onde estão inseridos. 
 
Princípios de Direito do Trabalho 
 a) Princípio da proteção 
 b) Princípio da Norma mais Favorável 
 c) Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas; 
 d) Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas; 
 e) Princípio da Condição mais Benéfica; 
 f) Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva; 
 g) Princípio da Intangibilidade Salarial; 
 h) Princípio da Primazia da Realidade; 
 i) Princípio da Continuidade da Relação de Emprego; 
 j) Princípio “in dubio pro operario”. 
 
Princípios Constitucionais Processuais 
 Princípio do Devido Processo Legal 
 Princípio da Igualdade ou Princípio da Igualdade de Tratamento 
 Princípio do Contraditório e o Princípio da Ampla Defesa 
 Princípio da Publicidade dos Atos Processuais 
 Princípio da Inafastabilidade do Judiciário ou do Direito de Ação 
 Princípio da Inadmissão da Prova Ilícita 
 Princípio do Duplo Grau de Jurisdição ou Princípio da Recorribilidade 
 Princípio do Juiz Natural 
 Princípio da Motivação das Decisões Judiciais ou Princípio da Fundamentação das Decisões Judiciais 
 Princípio da Segurança Jurídica 
 Princípio da Celeridade ou Princípio da Brevidade ou Princípio da Tempestividade ou Garantia à tutela 
jurisdicional sem dilações indevidas 
 Princípio da Efetividade do Processo

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