Técnicas Executivas de Revestimentos Asfálticos

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Técnicas Executivas 
de Revestimentos 
Asfálticos
HYGOR MESQUITA
KAREN CAMPOS
RAPHAEL EDUARDO
Usinas Asfálticas
Sobre
Caso o ligante seja:
◦ Cimento asfáltico de petróleo mistura a quente
◦ Emulsão asfáltica mistura a frio
Dosagem e granulometria dos agregados
Usinas de asfalto
MISTURA ASFÁLTICA = AGREGADO + LIGANTE ASFÁLTICO
Definições
“Uma usina de asfalto é um conjunto de equipamentos mecânicos e 
eletrônicos interconectados de forma a produzir misturas asfálticas”
Bernucci et al (2008)
Se dividem em:
◦ Batelada ou gravimétrica
◦ Contínua ou drum-mixer
Ou em
◦ Estacionárias
◦ Móveis
Usina por 
Batelada
Representação Esquemática
Usina por 
Batelada
Esquema
Figura: Usina por batelada
Usina por Batelada
Figura: Usina de asfalto contêinerizada
Usina de asfalto contêinerizada
Usina contínua móvel
Usina contínua móvel
Etapas de produção
1 - Estocagem e manuseio dos materiais
2 - Alimentação do agregado frio no secador
3 - Secagem e aquecimento do agregado
4 - Controle e coleta de pó no secador
5 - Mistura do ligante com o agregado aquecido
6 - Estocagem, distribuição, pesagem e manuseio da mistura asfáltica
1 - Estocagem e manuseio dos 
materiais
Estocagem do ligante e dos agregados
Cuidados com os agregados
Cuidados com o ligante
◦ Temperatura
CAP 50/70
Temperatura máxima: 160°C
Temperatura de usinagem: 150 - 155°C
2 – Alimentação do agregado 
frio no secador
Feito através dos silos frios
◦ Alimentadores frios
Controle da quantidade das frações de 
agregado
Transporte através da correia transportadora
Silos Frios
Dosagem dos agregados
Dosagem
Volumétrica Mássica
Contínua
Descontínua
3 – Secagem e aquecimento 
do agregado
Secagem e aquecimento no tambor secador
◦ Fluxo paralelo
◦ Contrafluxo
4 - Controle e coleta de pó no 
secador
Coletores de pó
◦ Primários
◦ Secundários
Filtram o ar que entra no queimador e o que sai no sistema de exaustão
5 - Mistura do ligante com o agregado aquecido 
Usina gravimétrica
Usina de produção contínua
◦ Mistura do ligante com o agregado 
realizada no tambor secador
◦ Fluxo paralelo
◦ Contrafluxo
◦ Controle da temperatura
Elevador
Peneiras
Silos 
quentes
Depósito de 
pesagem
Misturador
6 - Estocagem, distribuição, pesagem e 
manuseio da mistura asfáltica
Silos de estocagem ou depósitos de controle de produção
Prevenção da segregação da mistura
Sistema de pesagem
Técnicas executivas de 
revestimento asfálticos
Transporte e lançamento de 
misturas asfálticas
Transporte:
◦ Caminhões 
◦ Quantidade de caminhões, depende da:
◦ Velocidade de produção da mistura asfáltica na usina
◦ Distância de transporte
◦ Tipo de tráfego no percurso
◦ Tempo estimado para descarregamento
◦ Número de caminhões estimado:
◦ 𝑛 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜( 𝑖𝑑𝑎+𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎)
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜+1
• Basculantes
• Com caçamba de empurre
Transporte e lançamento de 
misturas asfálticas
Rejeição de carga, depende:
◦ Temperatura baixa ou excessiva
◦ Excesso ou falta de ligante asfáltico
◦ Mistura não-homogênea
◦ Excesso de agregado miúdo ou graúdo 
◦ Excesso de umidade
◦ Segregação
◦ Contaminação
Transporte e lançamento de 
misturas asfálticas
Planejamento do lançamento e início da compactação:
◦ Número suficiente de:
◦ Vibroacabadoras
◦ Rolos Compactadores
◦ Caminhões transportadores
◦ Continuidade e sequência de operações
◦ A cadeia de comando para dar e receber instruções
◦ Condições climáticas e de temperatura
◦ Controle de tráfego
◦ Razões para possível rejeição de mistura asfáltica
Transporte e lançamento de 
misturas asfálticas
Preparações e inspeções 
◦ Superfície da base ou revestimento existente apropriadamente preparada 
(imprimação ou pintura de ligação executadas)
◦ Plano de execução do serviço
◦ Sincronia na produção da mistura asfáltica, lançamento e compactação
◦ Equipamentos em boas condições e calibrados
◦ Meios para pesagem da mistura asfáltica
◦ Planejamento de amostragem e ensaios de controle
Vibroacabadoras
Responsável por fazer o lançamento da mistura asfáltica
Executam camadas de até 30 cm de espessura
Possuem ajuste de largura
Velocidade regulável 
Podem fazer 20m/min
Devem garantir uma espessura uniforme da camada
Possuem duas unidades
◦ Tratora
◦ Nivelamento
Vibroacabadoras
• Tratora
• Nivelamento
Compactação
Aumenta a estabilidade da mistura asfáltica
Reduz índice de vazios 
Proporciona uma superfície suave e desempenada
Aumenta vida útil
Compactação eficiente • Existência de confinamento ao compactar
• Temperatura adequada da mistura asfáltica
Compactação
Verificação da qualidade da compactação:
Ensaios 1. Grau de compactação 
•
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
• Laboratório e corpos-de-prova
• Densímetros
2. Homogeneidade e suavidade
• Réguas e equipamentos tipo perfilômetros
Compactação
Processo de execução de uma camada asfáltica:
1. Rolagem de compactação
◦ Densidade
◦ Impermeabilidade
◦ Suavidade superficial
2. Rolagem de acabamento
◦ Correção das marcas superficiais 
Rolos compactadores
Tipos:
1. Estáticos
◦ Compactação devido ao seu peso próprio
◦ Utilização de lastros para aumentar o peso
2. Vibratórios
◦ Composto por um ou dois tambores de aços
com pesos giratórios que vibram
◦ Maior eficiência de compactação
• Pneus
• Tandem liso
• Três rodas liso
• Rolo 
vibratório
Técnicas de rolagem
Escolher um padrão de rolagem afim de alcançar uniformidade e eficiência 
para obter a densidade e suavidade específicas de projeto
• Pista-teste monitorada por 
densímetros. Define-se alguns 
parâmetros:
1. Número de passagens para uma 
cobertura da largura da faixa
2. Número de repetições para alcançar o 
grau de compactação de projeto
3. Velocidade de rolagem
4. Faixa de temperatura correta de 
aplicação e rolagem
Técnicas de Rolagem – Padrão 
de rolagem
Sobreposição mínima de 15 cm
Os rolos compactadores devem trabalhar o mais 
próximo das vibroacabadoras
Sequência de rolos compactadores:
1. Vibratórios ou Tandem lisos estáticos
2. Pneumáticos 
Rolagem de acabamento é executada com rolos 
Tandem lisos estáticos
Tratamento Superficial por 
penetração
É um revestimento flexível de pequena espessura, executado por 
espalhamento sucessivo de ligante betuminoso e agregado.
Os tratamentos superficiais são classificados em: Tratamento Simples, 
Tratamento Duplo, Tratamento Triplo.
Funções:
• Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura, porém de alta 
resistência contra o desgaste.
• Impermeabilizar o pavimento.
• Proteger a infraestrutura
• Proporcionar um pavimento com revestimento antiderrapante
Microrevestimento Asfáltico
Tratamento superficial composto por emulsão 
asfáltica modificada.
• Polímeros
• Agregados britados com granulometria específica
• Filler Mineral
Misturado e aplicado em usina móvel especifica.
Propriedades:
◦ Alta durabilidade
◦ Alta proteção
◦ Rapidez na execução (5000m² por equipamento/dia)
◦ Rapidez de liberação ao tráfego