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Teresópolis/RJ 2014 JÉSSICA PITTZER DA SILVA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO LETRAS – LINGUA PORTUGUESA E SUAS PRINCIPAIS LITERATURAS O USO DAS REDES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA: Pasta Teresópolis/RJ 2014 O USO DAS REDES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DA LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA: Pasta Trabalho apresentado as disciplinas Literatura Brasileira e Portuguesa II; Tecnologias do Ensino da Língua Portuguesa; Língua Portuguesa III: Leitura e Produção de Textos; Seminário VI; Estágio Curricular da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR Profs. Rosemeri Calzavara, Celso Leopoldo Pagnan; Eliane Martins Provate; Eliza Adriana Sheuer Nantes; Juliana Fogaça Sanches Simm. JÉSSICA PITTZER DA SILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 4 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 9 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10 3 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho versaremos sobre o uso das principais redes sociais nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura como instrumento de ensino e aprendizagem, por meio de uma análise crítica de suas características, acessibilidade e potencial pedagógico, ressaltando pontos positivos e negativos. Desta forma procuraremos demonstrar a importância d 4 2 DESENVOLVIMENTO As redes sociais estão presentes na vida da maioria dos alunos de hoje, é possível encontrar entre elas uma forma de ensinar conteúdos das aulas de Língua Portuguesa e Literatura? Certamente, cabe ao professor, um facilitador da aprendizagem, buscar meios de alcançar os objetivos propostos a cada série/ano de ensino, de maneira que seu educando seja levado a compreender que este é um processo contínuo, sendo a rede social, mais que um momento de lazer, mas sim uma das inúmeras ferramentas de ensino. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) da Língua Portuguesa apontam: É possível observar que Por muito tempo, a aprendizagem de conteúdos formais esteve associada à figura do professor e a estrutura tradicional de ensino. Nota-se que ao longo do tempo a evolução da tecnologia propiciou aos nossos alunos receber um grande número de informações, que contribuem para tal, por isso é preciso que o educador esteja atento e em formação contínua sobre essa “nova forma de ensinar e aprender”, este administrando e filtrando os conteúdos que serão complementares aos transmitidos em sala de aula. O uso das principais redes sociais que estão presentes no dia-a-dia dos educandos facilitam, mas também podem se tornar apenas uma forma de entretenimento, cabe aqui ao professor intervir de maneira significativa, para o cumprimento dos objetivos que são propostos para essa atividade em ambiente virtual. Levantamos aqui pontos positivos e negativos e suas características em relação a esta metodologia, nas redes sociais, mais utilizadas atualmente: 5 REDE SOCIAL CARACTERÍSTICAS Facebook Um espaço de troca de informações, onde se pode indicar e compartilhar links, fotos e vídeos interessantes, além da criação/acesso de páginas relacionadas a instituição e/ou conteúdos propostos. Recomendar por meio da ferramenta “Eventos” a visita a exposições, palestras, datas de provas e entrega de trabalhos. Há a colaboração entre os alunos e professor para o enriquecimento da aprendizagem. Uma questão importante, é que o professor que decide interagir com seu aluno através de uma página pessoal na rede, tenha o cuidado de ter uma postura profissional ante a interação, observando a maneira como escreve, se posiciona entre determinados assuntos, para que desta forma, a rede esteja consoante ao discurso utilizado em sala de aula, evitando exposições desnecessárias. Twitter Em 140 caracteres, o conteúdo deve ser transmitido de forma clara e objetiva, possibilitando a postagem de vídeos, imagens, além de perguntas rápidas que instiguem a curiosidade e participação dos educandos. Como é uma das redes sociais mais utilizadas, permite que alunos, que talvez não sejam tão participativos em sala de aula, 6 demonstrem sua opinião de maneira mais frequente, através do incentivo que é recebido, tornando assim uma forma de conhecer o que este tipo de aluno pensa, sabe, em que tem dúvidas. Pode ser um trabalho muito significativo, se exercitado de maneira pedagógica. Pode-se por meio da ferramenta Twitcam, realizar uma conversa por vídeo com o professor, para um reforço na explicação de conteúdos, tirar dúvidas. Instagram Por ser uma rede específica para o compartilhamento de fotos e vídeos curtos, mas utilizando legendas que permitem uma “conversa” com o que é apresentado, chamada esta de infografia. Há também a opção por busca de tags que permitem a pesquisa de conteúdos de forma bem rápida e concisa, facilitando o ensino/aprendizagem. Para tal, é interessante que o professor indique as tags e perfis a serem visualizados, para que os alunos não se sintam “perdidos” e/ou não fujam a linha de pensamento dos objetivos a serem alcançados. Por meio de seus perfis, os alunos também podem criar suas postagens, tags, até mesmo apresentar o que vem sendo desenvolvido a comunidade escolar que tenha acesso a este aplicativo, permitindo o acompanhamento dos pais, 7 e/ou responsáveis. Whatsapp Esta rede proporciona um contato mais rápido com os educandos, é interessante a criação de grupos específicos de estudo, auxiliando também na recuperação e revisão de conteúdos. Como funciona, em uma espécie de bate-papo, o professor deve direcionar a conversa, optando por fazer uso do compartilhamento instantâneo de vídeos, imagens, livros, frases, artigos, músicas, etc. que tenham relação ao objetivo trabalhado. Procurando evitar conversas de cunho pessoal e/ou não condizentes ao que é proposto. Outras A cada dia novas redes são criadas, mas dentre tantas, destacamos também o YouTube, que apesar de ser conhecido somente pela possibilidade de assistir vídeos, nele também podem ser criados usuários, por meio da conta do Gmail, sendo interessante a criação de um usuário oficial para a turma, onde os próprios alunos possam publicar seus vídeos (previamente observado pelo professor). A rede social Tumblr vem a cada dia sendo utilizada, nela há a publicação de textos e imagens criadas pelos próprios adolescentes/alunos, é significativa a indicação e o incentivo do educador para que os alunos que se destacam na produção de texto o compartilhamento 8 nesta rede, onde os demais colegas possam acompanhar e opinar sobre suas produções, sendo essencial a criação prévia de uma espécie de “etiqueta” nos comentários praticados, evitandocríticas e palavras ofensivas que não contribuam para a aprendizagem entre si. Observando a tabela acima percebemos que há inúmeras possibilidades de trabalhar com as redes sociais nas aulas de Língua Portuguesa e Literatura seja por meio de fóruns, bate-papo, infografias, grupos de estudo e discussão, criação de conteúdos, contudo é de extrema importância que o professor intervenha, para que este não seja apenas um momento de descontração, mas também contribua para que este tipo de canal aproxime o educando da escola, e não se torne algo monótono e considerado desinteressante, e . Vale ressaltar que esta maneira de se trabalhar, não é uma fórmula pronta e como ocorre em sala de aula, está em constante processo de experimentação, descobrimento e definição de estratégias. Por isso faz se necessário que o professor, que se propõe a utilizar esse instrumento em suas aulas, esteja também em consonância com as práticas e políticas adotas pela escola onde leciona, para que sejam efetivos e claros os propósitos de sua aplicação. 9 3 CONCLUSÃO Facilidade de reunir os alunos em um mesmo lugar sem que haja a necessidade do deslocamento físico. Estabeleça previamente as regras do jogo - as regras podem ser alteradas Os conteúdos obrigatórios - como os exercícios que serão trabalhados em sala e alguns textos da bibliografia da disciplina - não podem estar apenas nas redes sociais (até mesmo porque legalmente, apenas pessoas com mais de 18 anos podem ter perfis na maioria das redes). Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais . A melhor solução para esses casos é o professor fazer um blog e disponibilizar os materiais didáticos nele ou ainda publicá-los na intranet da escola para os alunos conseguirem acessar o conteúdo recomendado por meio de uma fonte oficial. A rede promove a aprendizagem conduzida pelos estudantes. Eles aprendem com o professor, aprendem entre si, ensinam uns aos outros e até podem ensinar aos professores. 10 REFERÊNCIAS SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. AAKER, David Austin. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996. ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado- município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/cibec/bbe-online/>. Acesso em: 28 set. 2001. BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Texto do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943, atualizado até a Lei n.º 9.756, de 17 de dezembro de 1998. 25 ed. atual. e aum. São Paulo: Saraiva, 1999. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia cientifica, fundamentos e técnicas. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p. CURITIBA. Secretaria da Justiça. Relatório de atividades. Curitiba, 2004. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999. ______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000. MAINGUENEAU, Dominique. Elementos de lingüística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Stiliano, 1998. REIS, José Luís. O marketing personalizado e as tecnologias de Informação. Lisboa: Centro Atlântico, 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
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