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Allan Nunes AP1 TRABALHO PRONTO

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FACULDADE FACI WYDEN
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SOCIOLOGIA E POLÍTICA
ALLAN JEFFERSON SILVEIRA NUNES
FATOS SOCIAIS
(AP1)
BELÉM-PA
2018
RESUMO
O presente texto trata da análise do conceito de fato social, proposto por Durkheim, que possibilita a compreensão da sociedade e das relações nela existentes, através de um enfoque objetivo, característico desse autor. 0 exames do conceito de ação social enunciado por Weber, que permite compreender a conduta humana em sociedade e que fornece a explicação causal de sua origem e de seus resultados. 0 estudos do conceito de ação social proposto por Parsons, que evidencia os elementos constitutivos da ação social e o reconhecimento da sua importância na orientação do homem em suas relações sociais.
Fato social - Emile Durkheim
 Emile Durkheim acreditava que a principal preocupação intelectual da sociologia era o estudo de fatos sociais. Ao invés de elaborar conceitos sociológicos ao estudo de indivíduos os sociólogos teriam que analisar os fatos sociais – aspectos da vida social que refletem e moldam nossas ações como indivíduos ou a influência da religião. Durkheim acreditava que a sociedade tem uma realidade própria – que a sociedade é muito mais que ações e interesses de seus membros individualmente. Segundo Durkheim os fatos sociais são maneiras de pensar, agir ou sentir que são externos aos indivíduos, ou seja, independe das percepções individuais das pessoas pois muitas já existiam antes das pessoas nascerem. Outra característica dos fatos sociais é que eles exercem uma força coercitivo sobre os indivíduos. As pessoas não normalmente conseguem reconhecer o caráter condicionante dos fatos sócias. Isso acontece porque as pessoas geralmente obedecem livremente aos fatos sociais, pesando que estão agindo por escolhas própria. Segundo Durkeim, a maioria das pessoas simplesmente seguem padrões que são gerais a sua sociedade. Os fatos sociais podem condicionar a ação humana de várias formas, pode ser uma punição direta (no caso de um crime para sua sociedade, por exemplo) a rejeição social (no caso de comportamentos inaceitáveis como não tomar banho) e um simples mal-entendido (no caso de uso incorreto da linga), para citar alguns exemplos (Giddens, 2012).
 No estudo dos fatos sociais Durkheim ressaltava a importância de abandonar preconceitos e ideologias pois uma postura cientifica exige uma mente que esteja aberta as evidencias e livre de ideias preconcebidas vindas de fora. Durkeim acreditava que os fatos sociais são difíceis de estudar pois são invisíveis e intangíveis, a observação tende a ser aviesada por crenças socialmente aprendidas, como os fatos sociais não são palpáveis e sim abstrações uma maneira de estudá-los seria analisando leis, textos religiosos ou regras de conduta escrita. Durkheim sustentava que os conceitos científicos somente podem ser criados por meio da pratica cientifica. Ele estimulava os sociólogos a estudar as coisas como elas realmente são e elaborar novos conceitos que refletissem a verdadeira natureza social. 
E as características dos fatos sociais são: 
Coletivo ou geral – significa que o fenômeno é comum a todos os membros de um grupo.
Exterior ao indivíduo – ele acontece independente da vontade individual.
Coercitivo – os indivíduos são “obrigados” a seguir o comportamento estabelecido pelo grupo.
 Para entender melhor, veja o exemplo de um fato social: o casamento as pessoas pensam, em um dia, se casar. Salvo algumas exceções, pois não pensamos todos da mesma forma, certo? Mas se fizermos uma pesquisa, veremos que a grande maioria das pessoas deseja se unir a alguém. Então podemos dizer que o casamento é um fato coletivo ou geral, pois existe pela vontade da maioria de um grupo ou de uma sociedade. Mas ainda que alguém não queira se casar, a grande maioria das pessoas vai continuar querendo, não é mesmo? Isso significa que o fato social “casamento” é exterior ao indivíduo. O que quer dizer que ele se constitui não como resultado das intenções particulares dos indivíduos, mas como resposta às necessidades ou influências do grupo, da comunidade ou da sociedade.
 Outra coisa. Não é verdade que os mais velhos ficam nos “incentivando” a casar? “Não vá ficar pra titia, heim!”, “Onde já se viu! Todo mundo, um dia, tem que se casar!”. Com certeza você já ouviu alguém dizendo isso. Pois é. Esses dizeres nos levam a crer que o casamento também é coercitivo, pois nos vemos “obrigados” a fazer as mesmas coisas que fazem os demais membros do grupo ou da sociedade a que pertencemos. Todo fato que reúna essas três características (generalização, exterioridade e coerção) é denominado social, segundo Durkheim, e pode ser estudado pela Sociologia. Quanto ao casamento, poderíamos estudar e descobrir, por exemplo, quais fatores influem na decisão das pessoas em se casarem e se divorciarem para depois se casarem novamente. Perceba, então: Não apenas com o casamento, essas regras são da mesma maneira aplicadas ao trabalho, à escola, à moda, aos costumes do nosso povo, estão inseridas na sociedade a bastante tempo. Social é um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou 
Ação social – Max Weber
Para Weber, a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social. Ação social é um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou abstenção. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Por isso, Weber considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação, isto é, o ponto de partida de estudo para a Sociologia - a compreensão e a percepção do sentido que o indivíduo atribui às suas escolhas - uma ciência da conduta humana na medida em que essa conduta possui um caráter social.
Ao contrário de Durkheim, Weber não pensa que a ordem social tenha que se opor e se distinguir dos indivíduos como uma realidade exterior a eles, mas que as normas sociais se concretizam exatamente quando se manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação. E Weber distingue quatro tipos de ação social que orientam as pessoas:
Ação racional com relação a um objetivo, como, por exemplo, a de um engenheiro que constrói uma estrada, onde a racionalidade é medida pelos conhecimentos técnicos do indivíduo visando alcançar uma meta.
Ação racional com relação a um valor, como um indivíduo que prefere morrer a abandonar determinada atitude, onde o que se busca não é um resultado externo ao sujeito, mas a fidelidade a uma convicção.
Ação afetiva que é aquela definida pela reação emocional do sujeito quando submetido a determinadas circunstâncias.
Ação tradicional que é motivada pelos costumes, tradições, hábitos, crenças, quando o indivíduo age movido pela obediência a hábitos fortemente enraizados em sua vida.
Weber vê como objetivo primordial da sociologia captação da relação de sentido da ação humana, ou seja - conhecer um fenômeno social quando o compreendemos como fato carregado de sentido que aponta para outros fatos significativos. O sentido, quando se manifesta, dá à ação concreta o seu caráter, quer seja ele político, econômico ou religioso. O objetivo do sociólogo é compreender este processo, desvendando os aspectos causais que dão sentido à ação social em determinado contexto.
Ralação social – Karl Marx (1818-1883)
 Karl Marx foi filósofo alemão e um dos fundadores do socialismo científico. Seus estudos contribuíram na área da sociologia, sobretudo das relações de produção estabelecida pelos homens.
 Segundo ele, as relações sociais são desenvolvidas por meio das relações de trabalho, ou seja, por meio das forças produtivas e dos modos de apropriação dos meios de produção.
 As sociedades, segundo Karl Marx, são sociedades de classes. Segundo ele, em qualquer sociedade, encontramos um sistema de classes, ou seja, um sistema onde há um grupo dominantee um grupo dominado. As classes sociais são um grupo social, um conjunto de atores, que não tem uma existência oficial. Elas são caracterizadas pela vaga no sistema produtivo. As classes sociais transformam a organização econômica e social. As mesmas possuem três critérios.
 O grupo social se define pela possessão de um meio de produção. Os atores têm a mesma posição, a mesma vaga, na relação de produção. Os indivíduos que pertencem à mesma classe social têm de ter uma posição social similar.
 Indivíduos que compartilham uma classe social têm de ter uma consciência de classe, ou seja, devem compartilhar interesses, estilos de vida, gostos. Os indivíduos têm consciência de pertencer a uma classe especifica e ter interesses em comum. Existe um sentimento de pertencer ao mesmo grupo. Karl Marx fala que uma classe social tem consciência dela somente se ela sabe que está em luta contra outras classes.
 Uma classe social compartilha a luta de classe, ou seja, os indivíduos lutam pelos mesmos interesses. Então, eles se confrontam com conflitos que são mais ou menos violentos.
 Segundo Karl Marx, as classes não são somente uma ideia dos economistas ou dos sociólogos, trata-se de uma realidade material que influencia o comportamento dos atores.
Existem duas classes sociais fundamentais no modo de produção capitalista: Os proletários que têm somente a força de trabalho, os operários. Os capitalistas que têm o capital, a burguesia.
Karl Marx faz uma diferença entre a classe em si e a classe para si.
 No caso da classe para si, o grupo sabe que tem aspirações e oposições em comum. O grupo tem consciência de ser uma classe e tem consciência da importância dos interesses de classe. Nesse caso, eles podem fazer movimentos coletivos de reivindicação, ter uma identidade de classe.
 Segundo Karl Marx, “a história de cada sociedade até nossos dias foi somente a história da luta de classes”.  Ele pensa que para melhorar a situação dos oprimidos, a única solução é a luta de classes. A luta de classes não é necessariamente violenta, porém, para que uma classe pudesse existir, o grupo deve ter consciência da luta, ou seja, ser uma classe “para si”. Então, segundo Karl Marx, a luta de classes é o motor da história.
 Exploração do proletariado pela burguesia à Tomada de consciência da exploração à Organização progressiva à O derrube do capitalismo à Começo de uma sociedade sem classes e sem conflitos (“final da história”).
Bibliografia
Disponível em: http://www.sociologia.com.br/karl-marx-e-as-classes-sociais/ Último acesso: 13/11/2018
Disponível em: http://www.ufrgs.br/laviecs/edu02022/portifolios_educacionais/t_20061_m/Marco_Prates/aulaweberA.htm Último acesso: 13/11/2018
VÁRIOS AUTORES. Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2006. – 266 p
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6.a. Porto Alegre: Penso, 2012.

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