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André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária Anestésicos Locais Concentração Agentes que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente no tecido nervoso. Anestésicos Locais Vantagens: Efeito reversível. Após seu emprego há recuperação completa da condução nervosa. Perda da sensibilidade dolorosa pelo bloqueio da condução nervosa do estímulo doloroso ao SNC. Anestésicos Locais Desvantagem: Não causa traquilização, sedação ou inconsciência. Ação seletiva e específica. Doses tóxicas Histórico Cocaína (1860) Nieman, na Alemanha 1868 – Moreno y Maiz – uso potencial em an. local 1884 – Koller – Anestesia em olho. 1884 – Freud – SNC – vício!!! PRIMEIRA Histórico PRIMEIRO Cocaína – Derivado do ácido benzóico BENZOCAÍNA (1890) PROCAÍNA (1905) + hidrossovúvel - tóxica Histórico LIDOCAÍNA (1943) Isenta de reações alérgicas Mais segura Tetracaína Procaína (1955) Bupivacaína (1957) Prilocaína (1959) Ropivacaína (1989) Levobupivacaína (1999) Formas de “anestesias” Meios mecânicos Garrote Compressão sobre um feixe nervoso Formas de “anestesias” Meios Físicos Éter Gelo (crioanalgesia) Cloreto de etila Formas de “anestesias” Meios Químicos Betabloqueadores: propanolol Venenos protoplasmáticos: álcool, fenol * Fenotiazinas: promazina e levomepromazina Anestésicos Locais de ação específica Estrutura química Efeitos dependentes da estrutura - Um radical lipofílico - Um radical hidrofílico - Uma cadeia intermediária Estrutura química Efeitos dependentes da estrutura - Uma cadeia intermediária Mudanças na potência Toxicidade A ligação com algum residuo aromático proporciona caract. importantes Estrutura química Éster Rapidamente hidrolisado Rapidamente degradado e eliminado Amida biotransformação lenta Efeito durador Relação estrutura x atividade Cadeia intermediária Alongando-se ou aumentando o nº de C lipossolubilidade diferente Potência Tx de metabolismo Período habil Relação estrutura x atividade Cadeia intermediária Adicionando um halógeno (Cl-) no anel aromático da tetracaína cloro-procaína hidrolisada 3 a 4 x mais rápido pelas colinesterases plasmáticas Relação estrutura x atividade Grupo butil à extremidade amina da mepivacaína bupivacaína 30 x mais lipossolúvel Potência e duração 8 x > Relação estrutura x atividade Grupo butil à extremidade amina da mepivacaína bupivacaína 30 x mais lipossolúvel Potência e duração 8 x > Peso molecular Movimentação dos AL através dos canais de sódio da membrana nervosa. Ainda é preponderante no grau de permeabilidade através da duramáter. Lipossolubilidade Potência anestésica Axolema: 90% é lipídio e só 10% de Proteína. Lipossolúveis Penetra na membrana nervosa mais facilmente Mecanismo de ação Bloqueio dos canais de sódio Impedindo a despolarização neuronal Mantendo a célula em estado de repouzo Fármacos Cloridrato de ProcaínaCloridrato de Procaína 30 – 60 min Máx. 10 mg/kg Fármacos Cloridrato de LidocaínaCloridrato de Lidocaína Dobro da potência da procaína Efeito antiarrítmico 60 – 120 min. Fármacos Cloridrato de Cloridrato de BupivacaínaBupivacaína 2 – 4 horas Mais cardiotóxica Máxima de 2 mg/kg Fármacos Cloridrato de TetracaínaCloridrato de Tetracaína Potência e toxicidade 10x > que procaína Máxima de 1 mg/kg Fármacos Cloridrato de Cloridrato de PrilocaínaPrilocaína Potência semelhante à lidocaína Até 9 mg/kg Fármacos Cloridrato de Cloridrato de RopivacaínaRopivacaína Primeiro usado na forma levógira Menos cardiotóxico que a bupiv. Propriedades vasoconstritoras intermediárias Períodos similares ao da bupiv. Fármacos Cloridrato de Cloridrato de LevobupivacaínaLevobupivacaína Menos tóxica que todas as outras Potência e duração de até 4 horas Doses variam (1-4 mg/Kg) André Vasconcelos Soares Anestesiologia Veterinária Fonte: MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª ed. 2003. Fonte: MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª ed. 2003. Anestesia infiltrativa em 3 dimensões • Bloqueios de nervos cranianos Fonte: MUIR, W.W. et al. Manual de Anestesia Veterinária. 3ª ed. 2001. Zigomático, auriculo temporal, zigomático temporal • Bloqueios de nervos cranianos Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. Temporal Digástrico Transverso da face • Bloqueios de nervos cranianos Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Bloqueios de nervos cranianos Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Bloqueio de plexo braquial Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Bloqueio para laparotomia Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Bloqueio para laparotomia Fonte: THURMON, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia epidural → cão Fonte: THURMAN, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia epidural → caprino Fonte: THURMAN, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia epidural → suíno Fonte: THURMAN, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia epidural → bovino Fonte: THURMAN, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia epidural → equino Fonte: THURMAN, J.C. et al. Lumb & Jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. • Anestesia de Bier Fonte: MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária. 4ª ed. 2003. • Bloqueio para orquiectomia Modificado de THURMON, J.C. et al. Lumb & jones’ Veterinary Anesthesia. 3rd ed. 1996. OBRIGADO!!!
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