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Estudos para Fatos e Negocios Juridicos

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Estudos para Fatos e Negocios Juridicos Arts. 104 a 211.
(04/02/15- Aula 01- 1º Bimestre)
Conceitos e distinções
Fato jurídico é o evento de qualquer natureza, que repercute juridicamente. 
Fato jurídico:
Sentido amplo: “engloba todos aqueles eventos, provindos da atividade humana ou decorrentes de fatos naturais, capazes de ter influência na órbita do direito, por criarem, ou transferirem, ou conservarem, ou modificarem, ou extinguirem relações jurídicas”. – Silvio Rodrigues
Sentido estrito: Declaração de vontade produtora de efeitos reconhecidos pelo homem, ou seja, acontecimentos ou eventos decorrentes da vontade do homem, os quais repercutem na orbita jurídica, acontecimentos buscados pela vontade humana (neste caso os fatos jurídicos recebem a denominação de “atos jurídicos”). 
Se a manifestação de vontade estiver de acordo com preceitos do ordenamento jurídico, e revestindo-se de certas condições impostas pelo direito positivo, gerará, então, efeitos jurídicos, produzindo resultados condizentes com a vontade do agente.
Atos ilícitos vão gerar deveres ou penalidades (consequências impostas por lei). Assim, os atos ilícitos são ações contrarias ao direito, lesivas ao direito alheio, causadoras de dano e que originam o dever de reparar.
O ato jurídico, portanto, decorre sempre de um fato voluntario e se consuma pela declaração de vontade e se consuma pela declaração de vontade, ou pelo mero comportamento idôneo a repercutir no efeito ou consequência estabelecida pelo ordenamento jurídico.
A declaração de vontade, voltada no sentido da obtenção de um resultado, previamente determinada pela vontade humana, através da autonomia privada, é chamado de “negocio jurídico”. 
Negocio jurídico = vontade humana no exercício da autonomia privada ( poder conferido pela ordem jurídica às pessoas de autorregulamentarem seus interesses) o qual estabelece, define, traça, os efeitos a serem produzidos, desde que observados e atendidos os pressupostos e requisitos legais para a constituição de determinado negocio jurídico.
O negocio jurídico cria vínculos antes inexistentes.
Negocio jurídico tem maior relevância da vontade, ou seja, a vontade da parte é manifestada e dirigida no sentido de alcançar, direta e imediatamente, os efeitos práticos, que são protegidos pelo ordenamento jurídico,
Atos jurídicos em sentido estrito (não-negociais): a vontade apenas determina a ação, não atuando como elemento de eleição dos efeitos jurídicos, que são decorrentes da lei. Ex.: construção, plantação, fixação de domicilio, tomada de posse (ocupação de terras).
Fato jurídico em sentido amplo: podem ser decorrentes da natureza ou ação humana, o fato gerador de efeitos jurídicos são, apenas, os fatos e as normas, sem interferência da vontade. Ex.: nascimento com vida, maioridade, moléstia, morte, epidemias, greves, guerras, calamidades publicas.
Finalidade negocial
Criação de direitos (aquisição pelo modo originário e derivado)
Conservação de direitos
Modificação de direitos
Extinção de direitos
Reserva mental
Art. 110 CC.
Declaração de uma vontade não querida, com o objetivo de enganar o declaratário, prejudicando-o ou não.
Consequências jurídicas:
Se desconhecida pelo declaratário: É valido o que está em contrato
Se conhecida pelo declaratário: Negocio passa a ser inexistente.
Insubsistência = inexistência.
Procedimentos:
Ação para declaração da inexistência (efeitos ex tunc)
Pode ser alegada em defesa
Legitimados
Parte prejudicada;
Qualquer interessado;
Ministério Publico;
Juiz (de oficio).
(23/02/15- Aula 04- 1º Bimestre)
“Todo negocio jurídico é uma exteriorização de vontade”Legal: determinado pela lei 
RepresentaçãoJudicial: representante nomeado judicialmente
Convencional: contrato de mandato
Art. 115 ao Art. 120 CC.
Representação no âmbito do negocio jurídico
 A vontade em um negocio jurídico pode ser exteriorizada diretamente pelas pessoas que fazem parte desse negocio jurídico ou a vontade pode ser manifestada por um representante desse agente e, ainda assim, esse negocio será considerado manifestado pelo representado e não pelo representante, gerando Direitos e Deveres para o representado e não para o representante.
Pode ter 3 origens:
Representação Legal (Determinada pela lei): Incapazes que em virtude da menor idade são representados pelos pais, tutores são os responsáveis por menores que não são seus filhos e curadores são os responsáveis pelos incapazes maiores de idade determinadas por lei em caso de incapacidade relativa ou absoluta. (praticam o ato em nome do absolutamente incapaz, o mesmo não participa do ato, se for relativamente incapaz o ato terá que ter o consentimento do menor). 
Determinação judicial (Nomeado judicialmente): O representante é nomeado pelo juiz, inventariante (representa o espolio em processo de inventario), sindico da massa falida (patrimônio de uma pessoa empresaria falida, que não tem mais patrimônio suficiente para arcar com suas dividas, tem mais dividas do que patrimônio tem que fazer o chamado concurso de credores desse patrimônio, arrecadar eventuais créditos e depois fazer o rateio que é a divisão proporcional de bens e lucros, quem faz isso é o sindico, pessoa nomeada pelo juiz que vai administrar e representar o patrimônio quebrado).
*Inventario: procedimento onde identificara o morto, ver quais são seus bens, suas dividas, quem são seus credores, quem são seus herdeiros. Arrecadam-se os créditos, pagam-se as dividas, se sobrar partilha o patrimônio.
Representação convencional (contrato de mandato): Surge de uma convenção, de um acordo, de vontades de um contrato. 
Se for uma pessoa plenamente capaz pode nomear representante, escolher alguém para agir em seu nome e com devidos interesses.
Nomear uma pessoa para agir em seus nomes certos atos e negócios jurídicos tem-se assim, um contrato de mandato.- Mandatário/ Outorgado/ Representante/ Procurador
Duas partes envolvidas:- Mandante/ Outorgante/ Representado
Mandante: Aquele que transfere poderes/ Aquele que outorga poderes
Mandatário: Quem irá realizar os atos em nome da outra parte.
Esse contrato de mandato é instrumentalizado pela procuração, em que no documento vai dizer exatamente quem está transferindo poderes a quem, que poderes são esses e quais os limites desses poderes.
Essa representação de poderes pode ser tácita ou expressa;
Tácita: basta portar protocolo ou documento em nome da pessoa para retirar algo em nome de outrem.
Expressa: precisa de procuração para o representante, procuração formalizada, contrato que seja explicito/ expresso. Essa procuração tem que identificar exatamente as partes, os poderes que estão sendo transferidos, e quais os limites desses poderes. Procuração publica feita pelo cartório.
Existem outros atos que não podem ser firmados/ praticados por representação, existem atos jurídicos e negócios jurídicos que são considerados personalíssimos.
Atos personalíssimos: só tem validade, eficácia se praticado pela própria parte. Ex.: testamento
Sempre, desde que, o representante haja nos limites do mandato, desde que ele pratique os atos de acordo com os poderes conferidos a ele, um negocio jurídico firmado criará direitos e deveres não para ele mas para o representado.
O representante que praticar atos além dos seus poderes será responsabilizado por eles.
Uma procuração com amplos e gerais poderes se restringe a poderes de administração do patrimônio.
Alienar: Significa tirar de seu patrimônio , existem 4 possibilidades: venda, troca, doação
Mandato em causa própria, autocontrato, contrato consigo mesmo: só não é anulável se no contrato o mandatário expressamente o permitir. 
(09/02/15- Aula 02- 1º Bimestre)
Ordenamento Jurídico. 
Fontes imediatas/ Diretas do Direito
- Leis
- Costumes
- Princípios gerais do Direito
- Analogia
Fontes mediatas/ Indiretas do Direito
- Jurisprudência 
- Equidade
- Doutrina
Escada PonteanaEficácia
Elementos acidentais ou modalidades do negocio jurídico.- Condição “Se”; 
- Termo “quando”; 
- Encargo ou modo “para que”; 
ValidadeArt. 104 CC
- Capacidade do agente; 
Física e juridicamente
- Objeto possível 
- Objeto licito; 
- Objeto determinado ou determinável; 
Prescrita
Existência
Não defesa (proibida) em lei
- Forma 
- Vontade negocial
- Objeto idôneo 
- Forma explicita/tácita 
Elementos essenciais. 
Elementos Essenciais- expressa: falada, escrita, gestos.
- tácita: Art. 1805 e 1806 CC
Declaração de vontade- presumida: a lei deduz o comportamento do agente, admite prova em contrario. 
Silencio circunstanciado: O silencio importa anuência, quando as circunstancias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Art. 111 CC
Art. 432 CC
Art. 512 CC
Art. 539 CC
Idoneidade do objeto: fisicamente possível e adequado ao tipo de negocio a ser realizado.
Forma: quando exigida.
Interpretação dos negócios jurídicos
Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nela consubstanciadas do que ao sentido literal da linguagem
Art. 112 CC.
Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração
Art. 113 CC.
Principios da boa-fé objetiva, da socialidade e da eticidade- Subjetiva: ignorância da ilicitude
Boa-fé- Objetiva: Comportamento assertivo, bom, honesto.
 
Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé:
Art. 422 CC.
Consequências jurídicas:
Criação de deveres secundários
- dever de informação
- dever de cuidado
- dever de cooperação
Limitação dos direitos (teoria dos atos próprios).
Integração da norma.
Principio da socialidade: prevalência dos valores coletivos sobre os individuais
Principio da eticidade: prioriza os critérios éticos, a equidade e a boa-fé nos contratos. 
A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 421 CC.
(25/02/15- Aula 05- 1º Bimestre)
Elementos acidentais ou modalidades do negocio jurídico: condição, termo e encargo.
São elementos não essenciais ao negocio jurídico, o qual existe e se aperfeiçoa mesmo sem a presença destes elementos. Podem existir por vontade das partes, para modificar os negócios jurídicos, conferindo-lhes modalidades especiais.
São tidos como declarações acessórias da vontade, que podem restringir os negócios no tempo ou retardar o seu nascimento ou exigibilidade.
Não é admitido a sua presença em negócios jurídicos referentes a Direito de Família e Sucessões.
Condição: hipótese de acontecimento (pode ocorrer ou não), evento futuro e incerto, sempre traz futuridade e incerteza.
Estabelecido pela vontade das partes
Acontecimento futuro e incerto de cuja verificação depende o nascimento ou a extinção das obrigações e direitos.- incertus an incertus quando
Requisitos do evento: futuridade e incerteza- incertus an certus quando
Condição Suspensiva: suspende o inicio da eficácia negocial, ou seja, o negocio jurídico não produz os seus efeitos enquanto pendente a condição.
Condição Resolutiva: Põe fim à eficácia do negocio jurídico, negocio que já era valido, já existia e já era eficaz perde a eficácia. 
Condição SuspensivaImplemento da condição
Contrato Valido Existente
Eficaz
Ineficaz
 25/02/15
20/07/2019
Frustração da condição
Contrato Valido Existente
Ineficaz
Ineficaz
 25/02/15
20/07/2019
Condição ResolutivaImplemento da condição
Negocio jurídico Valido Existente Eficaz
Ineficaz
Eficaz
 10/07/16 Geada
08/07/15 Geada
25/02/15
20/02/2020
Frustração da condição
Negocio jurídico Valido Existente Eficaz
Eficaz
Eficaz
 10/07/21 Geada
08/07/15 Geada
25/02/15
20/02/2020
Classificações/ Condições:
- Licitas: o evento que a constitui não é contrario ao ordenamento jurídico. 
Quanto à Liceidade - Ilicitas: o evento que a constitui é contrario ao ordenamento jurídico. 
- Casuais: proveniente do acaso, alheias à vontade das partes 
	Quanto à fonte - Meramente: depende da vontade das partes, mas não somente. Usado no Brasil.
- Potestativa: poder /vontade 
- Mista: vontade das partes + também de terceiras/ fator externo 
- Puramente: depende somente da vontade da parte contratante. Não admitido no Brasil
Quanto à Possibilidade Impossíveis
Possíveis
- Juridicamente: A lei não permite mas, não é necessariamente um crime, Ex.: desmembrar terreno em tamanho menor ao permitido por lei.
- Juridicamente: A lei permite
- Fisicamente: pode ser realizado materialmente
- Fisicamente: pode ser realizado materialmente
Consequências desta classificação
Invalidação do negocio pelas condições física ou juridicamente impossíveis, quando suspensivas; pelas condições ilícitas ou de fazer coisa ilícita; pelas condições incompreensíveis ou contraditórias.
Art. 123 CC.
Inexistência das condições impossíveis, quando resolutivas e das de não fazer coisa impossível.
Art. 124 CC. 
(02/03/15- Aula 06- 1º Bimestre)
Termo
Já tem o direito mas só pode recebe-lo em determinado momento.
Dia em que começa ou termina a eficácia de um negocio jurídico. É uma modalidade do negocio, cujo fim é suspender a execução ou o efeito de uma obrigação, até o momento determinado, ou até o advento de um acontecimento futuro e certo.
Termo ≠ condição
- Inicial ou suspensivo: fixa-se uma data ou um lapso temporal
Termo - Final ou resolutivo: acontecimento futuro, que ocorrerá em data determinada.
- certus an certus quando: sabe quando vai ocorrer
Termo incerto- certus an incertus quando: não sabe quando vai ocorrer
Diz apenas respeito ao momento, é certo que irá ocorrer.- Convencional: estabelecido pela vontade das partes
- De direito: decorrente da lei
 Termo- De graça: provem de decisão judicial
Termo ≠ prazo = lapso de tempo compreendido entre a declaração de vontade e a superveniência do termo (certo ou incerto, inicial ou final).
Contagem do prazo = Art. 132 CC.
Termo impossível: aquele não passível de determinação logica ou astronômica.
- Contrário à natureza
- Dia inexistente 
Termo impossível- Contrário a uma disposição jurídica
De acordo com as circunstâncias, obtém-se determinação do termo, ou se anula ou ato. 
 
(Arts. Comentados)
Capitulo I Disposições Gerais
Art. 104 Validade do negocio jurídico.
Agente capaz: + 18 anos, sanidade mental, ausência de insanidade mental mesmo que por causa transitória (álcool e drogas), não ser interditado pela justiça.
Objeto lícito, possível, determinado ou determinável: objeto cuja comercialização não esteja proibido pelo ordenamento jurídico possível, ou seja, que possa ser utilizado (Ex: “pedaço do céu” não pode ser comercializado por ser impossível), determinado o caso, por exemplo, de um carro onde já se sabe cor, modelo, marca, especificações ou determinável no caso de, por exemplo, 1 tonelada de soja onde não se dá para determinar qual será a tonelada entre toda a safra
Forma prescrita ou não defesa em lei: A forma em que o negocio é feito, em geral, é livre, a menos que a lei para dar mais seriedade ao negocio jurídico exija a escritura publica.
Art. 105 
Incapacidade Civil: podem praticar por si atos da vida civil, desde que assistidos por quem a lei encarrega desse oficio
- + 16 anos e – 18 anos.
- alcoólatras/ drogados ou os que por deficiência tenham o discernimento reduzido.
-os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.
- os pródigos.
A incapacidade não pode ser invocada pela outra parte em beneficio próprio, nem aproveitada aos cointeressados capazes salvo se o objeto do direito ou da obrigação comum.
Art. 106 Se no inicio do negocio o vendedor não obtenha ainda o objeto, mas o está adquirindo, desde que o adquira antes do fim da negociação. ( Se a impossibilidade for relativa).
Art. 107 Qualquer meio pode ser usado para exteriorizar a vontadea menos que a lei expressamente a exigir.
Art. 108 A lei exige escritura publica para venda/compra/doação etc. acima de 3 x o valor do salario mínimo
Art. 109 quando as partes combinam que o contrato tem que ser feito com escritura publica, para ter maior garantia.
Art. 110 Subsiste sempre o que foi exteriorizado mesmo que o autor tenha feito reserva mental, mas, se o destinatário sabia da reserva mental, a mesma passa a valer.
Art. 111 O silêncio pode ser sim como pode ser não, depende da circunstância ou dos usos da situação ou se a lei se expressa, se causa ônus ou não ao receptor.
Art. 112 Não deve fixar-se apenas no sentido literal das declarações de vontade, mas também na intenção que estavam “embutidas”.
Art. 113 interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Art. 114 Por exemplo, a doação de uma fazenda, será doado somente o terreno e a construção, as plantações e tudo o que estiver dentro é do doador, a doação e a renuncia terão o mínimo de ônus ao doador/ renunciador.
Capitulo II Da Representação
Art. 115 Os poderes conferidos a quem representará serão conferidos por lei ou pelo representado.
Art. 116 As ações do representante nos limites dos seus poderes produz efeitos em relação ao representado. 
Art. 117 Se nem a lei nem o representado expressamente o permitir em contrato, contrato que o representante celebrado consigo mesmo é anulável.
Paragrafo único: Se fizer negocio em causa própria mesmo que em nome de terceiros e for comprovado, o contrato também é anulável (nome de mãe, filho, esposa, irmão).
Art. 118 Tem que provar às pessoas com quem está fazendo contrato em nome do representado a extensão dos seus poderes, se não o fizer, terá que responder pelos atos que excederem os seus poderes.
Art. 119 é anulável o negocio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado se tal fato era ou teria como ser de conhecimento de quem com aquele tratou.
Paragrafo Único: tem 180 dias para pedir a anulação do contrato a contar do fim da negociação ou do fim da incapacidade.
Art. 120 Os requisitos e os efeitos da representação legal são das respectivas normas e os da representação voluntaria está na parte geral do CC.
Capitulo III Da Condição, do termo e do encargo.
Art. 121 Condição é quando derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negocio jurídico a evento futuro e incerto. (futuridade e incerteza)
Art. 122 São licitas toda condição que não for contraria ao ordenamento jurídico (lei, ordem publica e bons costumes). Não são licitas aquelas que não deixarem o negocio jurídico surtir todo o efeito: (A venda de um prédio sob a condição de não ser ocupado pelo comprador), não pode ser puramente potestativas (advir somente da vontade de um dos sujeitos) 
Art. 123 Invalidam o negocio jurídico
Condições físicas (não pode ser realizada materialmente) ou juridicamente impossíveis (a lei não permite, mas não é necessariamente um crime, Ex.: desmembrar terreno).
Condições ilícitas ou fazer coisa ilícita: prostituir, matar, roubar.
Incompreensíveis ou contraditórias: quando possibilita varias interpretações, ou se o mesmo se contradisser ex.: pagarei sua mensalidade na OAB se você não passar na prova (como não passou na prova não tem mensalidade). 
Art. 124 Em caso de contratos com condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível, o ato valerá como incondicionado, sendo puro e simples.
Art. 125 Quando se tem a condição suspensiva, enquanto a condição não for cumprida o direito não será adquirido.
Art. 126 Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, não pode fazer outro negocio com aquela coisa se com a condição for incompatível, com a pena de o negocio realizado após ser nulo.
Art. 127 Quando for condição resolutiva, enquanto não se realizar a, vigorara o negocio jurídico, ou seja, a condição resolutiva insubordina a ineficácia do negocio jurídico à uma condição futura e incerta. Ex.: Te dou uma renda enquanto você estudar (só quando finalizarem os estudos, finalizará o contrato).
Art. 128 Vindo a condição resolutiva extingue-se o direito a que ela se opõe, mas, se aposta a um negocio de execução continuada ou periódica, não atingirá os atos já praticados, salvo disposição em contrario, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme os ditames de boa-fé. Acatado está o princípio da irretroatividade da condição resolutiva, quanto às prestações executadas, pois implemento da condição resolutiva terá eficácia ex nunc, preservando os efeitos negociais já produzidos.
Art. 129 Condição suspensiva ou resolutiva valerá como realizada se seu implemento for intencionalmente impedido por quem tirar vantagem com sua não-realização. Se a parte beneficiada com o implemento da condição forçar maliciosamente sua realização, esta será tida aos olhos da lei como não verificada para todos os efeitos; Ex.: se alguém contempla certa pessoa com um legado sob condição de prestar serviços a outrem, e o legatário maliciosamente cria uma situação que venha forçá-lo a ser despedido sem justa causa, para receber o legado sem ter de prestar serviços. Provada a má-fé do legatário, não se lhe entregará o legado. Se, ao contrário, se forçar uma justa causa para despedir o legatário, com o intuito de privá-lo de receber o legado, provada a má-fé, o legado ser-lhe-á entregue, mesmo que não continue a prestação de serviços.
Art. 130 Ao titular do direito de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido que praticar atos destinados à conserva-lo.
Art. 131 No termo inicial, a pessoa já tem o direito mas, só poderá usufruir do mesmo a partir de determinada data, ou seja, termo inicial retarda o exercício do direito.
Art. 132 Salvo disposição legal ou convencional, prazo em dias: exclui-se o do começo e inclui-se o do fim.
§1º Prorrogado para o próximo dia útil se o dia do vencimento cair em domingo ou feriado (salvo disposição em contrario).
§2º Meado = dia 15
§3º Meses e anos= os prazos expiram no dia de igual numero do de inicio, ou no imediato, se faltar exata correspondência.
§4º Horas= minuto a minuto
 Art. 133 Nos contratos os prazos são estipulados em favor do devedor, exceto se do seu conteúdo ou das circunstâncias ficar evidenciado que foram estabelecidos em proveito do credor ou de ambos os contratantes. Se o prazo é estabelecido a favor do devedor, este poderá pagar o débito antes do vencimento, mesmo contra a vontade do credor, mas, este não poderá exigi-lo antes do vencimento. Se foi avençado em proveito do credor, o devedor poderá ser forçado a pagar, mesmo antes de vencido o prazo. Se em prol de ambos os contratantes, apenas por mútuo acordo ter-se-á vencimento antecipado.
Art. 134 Os negócios em que não for estipulado prazo, tem que ser executado no momento do contrato, salvo se tiver que ser feito em lugar diverso ou depender de tempo.
Art. 135 Ao termo inicial e final serão aplicadas as mesmas normas relativas à condição suspensiva e resolutiva quando lhe couber.
Art. 136

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