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Estudos para Teoria Geral do Processo

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Estudos para Teoria Geral do Processo
(06/02/15- Aula 01- 1º Bimestre)
Evolução histórica dos meios de resolução de conflitos.
Autotutela (auto defesa): Ação direta pelas partes (lei do + forte = imposição)Transação: concessões recíprocas
Desistência: renuncia do direito
Auto composição Submissão: submete-se as exigências alheias por vontade própria e sem imposição.
Mediação / Conciliação
Acordo / ajuste
Jurisdição: Estado
“Direito Processual é o ramo do direito que contêm as regras e os princípios que regulam o exercício da Jurisdição Civil. É o ramo do Direito Constitucional de Princípios e normas que regem as atividades dor órgão jurisdicionais e seus auxiliares, bem como das partes e terceiros tendentes à administração da justiça, em outras palavras, é o ramo da ciência jurídica que trata das normas reguladoras da jurisdição civil.”
Direito Material: É o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referente a bens e utilidades da vida, visa estabelecer os direitos entre as pessoas. Ex. Direito Civil, Empresarial, Penal, Trabalhista, Tributário, etc.
Direito Processual: É o complexo de normas e princípios que regulam a função jurisdicional. O Direito Processual é um instrumento do Direito Material.
Evolução Historica:
Período Sincrético: Processual e Material misturados Direito Humano
Período Automista: Separa Processual e Material Osllar Von Bullow 1868 - Alemanha.
Período Instrumentalista: Fase moderna – O Processo é autônomo mas, é um instrumento ético para a disposição da justiça para obter a paz social. O processo deve concretizar os valores expressados na CF.
(13/02/15- Aula 02- 1º Bimestre)
Interpretação do Direito Processual
Hermenêutica jurídica é a ciência que estuda a interpretação, o alcance e o sentido das normas.
Métodos de InterpretaçãoAutentica (exposição de motivos): aquela fornecida pelo próprio elaborador da lei, ou seja, o legislador.
Doutrinaria: aquela fornecida pelos doutrinadores/ estudiosos
Quanto às fontes Jurisprudencial: aquela fornecida pelas decisões reiteradas, decisão dos tribunais.
Quanto aos meios
Gramatical ou literal: ponto de vista linguístico/ gramatical analisa o texto normativo sob este ponto de vista
Sistemática: examina a norma em conjunto com outra existentes e com os princípios que regem as normas do direito.
Histórica: baseia-se nos antecedentes da norma, nas leis que a antecederam e no processo legislativo no qual resultou, verifica-se o momento histórico em que a norma foi feita.
Teleológica: por ela busca-se penetrar os objetivos e finalidades que se busca alcançar com aquela lei, o juiz deve interpretar a lei de forma a prestigiar os valores que são importantes à paz social e à manutenção do bem comum
Art. 5º LINDB
Da aplicação dos vários métodos podemos obter os seguintes resultados:
Interpretação declarativa ou especificadora: quando coincide expressamente com a vontade do legislador
Interpretação restritiva: a lei falou mais do que deveria, então é necessário restringir.
Interpretação extensiva: a lei falou menos do que pretendia, “aquém” da norma, alarga-se a compreensão do texto.
Interpretação modificativo atualizadora: por ela atualiza-se o sentido da norma mas, preservando-se o texto atual.
Interpretação ab-rogante: se dá quando duas normas em vigor são conflitantes (antinomia), ao se utilizar esse método chega-se à conclusão que determinada norma não está mais vigente tendo sido revogada por outra.
Art 2º LINDB
Teoria Subjetivista: preferencialmente a intenção do legislador
2 conceitosTeoria Objetivista: preferencialmente dar atenção ao texto da lei (sentido objetivo)
Lei Processual no tempo
Qual o momento em que a lei entra em vigor?
- 45 dias após a publicação caso não disposto em contrario
Art 1º LINDB
- Uma vez em vigor a norma processual tem efeito imediato mas, deve respeitar:
	 Ato Jurídico Perfeito
	Direito Adquirido
	Coisa Julgada
Art 5º XXXVI CF
Art 6º LINDB
Qual a incidência da lei nova sob os processos em andamento, processos julgados e novos?
“Tempus Regit Actum”
Sistema dos atos processuais, cada ato processual é considerado isoladamente para efeito da sucessão de leis no tempo.
Com relação à aplicação da lei processual no tempo, deve ser observada:
Lei processual uma vez em vigor tem aplicação imediata
Lei processual nova civil não pode retroagir para atingir direito processual adquirido sob égide da lei anterior
Também não retroage para invalidar ou convalidar atos já praticados sob égide da lei anterior
A lei nova deve respeitar atos já praticados, mas, vai ser aplicada para os atos processuais a serem realizados. 
E finalmente para atingir coisa julgada, direito adquirido e ato jurídico perfeito.
Todavia, no processo penal as normas podem retroagir e atingir processos já findos no que se refere a dosagem da pena, desde que, mais benéfica ao réu.
(20/02/15 – Aula 03- 1º Bimestre)
Integração da Norma Processual
Integrar é suprir omissões, lacunas na lei. Na ausência de norma expressa o Juiz deverá aplicar: analogia, costumes e princípios gerais do direito.
Art. 4º LINDB.
Art. 126 CPC.
Lei civil tem aplicação imediata para as ações em curso. CPC não incide apenas nos transitado em jugado e arquivados.
Decisão por equidade, o juiz adapta a lei, nos casos previstos na mesma.
Art. 127 CPC.
Lei Processual no espaço.
Enfrentamos a aplicação da lei em determinada área, dentro do território brasileiro (inclusive navio e aeronave) utilizamos a norma brasileira.
Princípios Constitucionais do Processo.
Princípios do Devido Processo Legal “Due Processo of Law”
Art 5º LIV CF
Principio mãe, todos os outros resultam deste, ninguém será privado de liberdade ou de seus bens sem que haja devido processo legal.
Processo no qual é assegurado as partes conhecimento, ampla defesa, possibilidade de utilização de provas licitas, no contraditório e da isonomia entra as partes e ter direito ao julgamento proferido por um juiz imparcial.
Principio do contraditório (importante em todas as áreas).
Dar conhecimento a alguém que está sendo processado para ter o direito de se defender, a citação (informar que alguém está te processando e dar prazo) inaugura o contraditório, mas pode ocorrer em todo o processo.
Em um inquérito policial existe direito ao contraditório?
- Não, pois existe investigação.
Demais princípios: ampla defesa, instrumentalidades, publicidade, duplo grau...
(27/02/15- Aula 04 – 1º Bimestre)
Principio do devido Processo Legal
É um “super principio” dele decorre todos os outros
Art. 5º LIV CF
Significa garantir a todos um processo justo, no qual seja assegurado tratamento Isonômico, contraditório, ampla defesa e que se busque um resultado celebre e efetivo. É preciso dar ciência ao réu do processo e das partes dos atos que nele são praticados permitindo-lhes reagir aos atos que lhes são desfavoráveis.
Principio do contraditório
Art. 5º LV CF
Principio da ampla defesa
Art. 5º LV CF
Pela ampla defesa é assegurado as partes o uso de todos os meios legítimos, idôneos e moralmente aceitos a comprovar suas alegações. (direito de permanecer calado).
Principio da isonomia. 
Art. 5º I CF
Sob o ponto de vista processual é a necessidade de dar as partes tratamento igualitário.Formal: Texto da lei
Substancial: igualdade formal + substancial= tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade
Igualdade 
Principio da Inafastabilidade da Jurisdição
Art. 5º XXXV
A lei não pode impor restrições que sejam estranhas à ordem processual e que dificultem o acesso à Justiça. Esse principio proíbe a lei de excluir apreciação do judiciário lesão ou ameaça de direito garantido a todos: o acesso à justiça. A lei poderá criar limitações de ordem técnico-processual, por exemplo: prescrição, decadência, sem que haja lesão a esse principio.
O direito ao acesso a justiça é garantido pelo exercício do direito de ação (sem garantia de êxito).
Principio da publicidade dos atosprocessuais.
Art. 5º LX CF
Art. 93 IX CF
Art. 155 CPC
Regra geral: todos os atos processuais são públicos.
Exceção: Segredo de justiça, proteger intimidade das partes e interesse publico.
Principio do Juiz Natural
Art. 5º LIII CF
Art. 5º XXXVII CF
A garantia do Juiz Natural impede que as partes possam escolher, a seu critério, o juiz que ira apreciar sua pretensão bem como impedir a criação de juízo ou tribunal de exceção (isto é, criado após os fatos).
É garantido ao jurisdicionado o prévio conhecimento do órgão judicial no qual será processado e julgado, de acordo com as normas de competência estabelecidas na CF e CPC. 
Devem ser observados 3 requisitos:
O julgamento deve ser proferido por alguém investido de jurisdição (juiz)
O órgão julgador deve ser preexistente ao fato, pois não se pode criar juízos e tribunais de exceção.
O juiz deve ser competente conforme as regras da CF e do CPC e deve ser imparcial.
Principio da motivação das decisões
Art. 93 IX CF
Art. 165 CPC
Art. 458 II CPC
Todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas.
É uma forma de controle da imparcialidade do juiz.
É uma forma de controle da legalidade da decisão.
Para que as partes possam ter conhecimento acerca das decisões e assim recorrer ao Tribunal Superior, provocando o duplo grau de jurisdição.
Principio do Duplo Grau de Jurisdição
Art. 5º LV CF
Esse principio assegura que as decisões judiciais possam ser revistas por outros julgadores (recurso) decorre do próprio sistema judicial que prevê a existência de tribunais.
Por este principio o cidadão tem maior garantia de Justiça bem como se possibilita que eventuais erros sejam sanados.
É também uma forma de controle e aperfeiçoamento da justiça.

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