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AP2.2012.1.Gabarito

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Unirio/Cederj
Segunda Avaliação Presencial – AP2 – 2012.1
Disciplina: Português Instrumental (obrigatória e eletiva)
Coordenação: Profa. Dra. Lucia Moutinho, Profa. Dra. Evelyn Orrico, Profa. Dra. Diana Pinto
	Nome:
	Matrícula:
	E-mail:
	Telefone:
	Polo: Curso:
	Cidade em que reside:
Caro (a) aluno (a):
 Essa é a sua segunda avaliação presencial. Leia os enunciados e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.
Leia as Instruções abaixo:
Você vai encontrar 5 questões nesta prova;
Leia todas as questões;
Escreva com letra legível;
Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras;
Esta avaliação é individual e sem consulta;
Responda com caneta azul ou preta;
Responda às questões nas linhas pontilhadas.
 Boa prova!!!
	1. Leia o texto a seguir: (Valor: 1,0)
“Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil. Mas também é quase inútil e ambíguo dar conselhos aos jovens de uma perspectiva adulta e, no entanto, todo adulto cumpre o que julga seu dever (…). Ora, no que se refere à língua, o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo. Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até os limites das origens da língua. A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar. A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frase e vocábulos. Outros, ela absorve e integra a seu modo de ser.”
Vergílio Ferreira. Em defesa da língua. Estão a assassinar o português! – trecho adaptado.
	 O argumento em que o autor se baseia para defender a sua tese é:
(a) “Defender a língua é, de modo geral, uma tarefa ambígua e até certo ponto inútil.
(b) (…) “o choque ou oposição situam-se normalmente na linha divisória do novo e do antigo.”
(c) (…) “Mas fixar no antigo a norma para o atual obrigaria este antigo a recorrer a um mais antigo, até os limites das origens da língua.”
(d) “A língua mastiga e joga fora inúmeros arranjos de frase e vocábulos.”
(e) “A própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar.” 
Resposta: Opção E.
	2. Complete as lacunas. (Valor: 1,5).
I) Estou ________ de ir ao cinema. (afim, a fim)
II) Caí de _______ jeito. (mal, mau)
III) É______ esperta que a outra. (mais, mas)
IV) Trabalhava muito, _____ não ficou rico. (mais, mas)
V) _____ pouco saímos do cinema. (há, a)
VI) Sairemos daqui ____ pouco. (há, a)
VII) Falávamos _______ de Maria. (a cerca, acerca)
 	Assinale a opção correta: Resposta: Opção C.
afim; mau; mas; mais; há; a; acerca;
a fim; mal; mais; mas; há; a; acerca;
a fim; mau; mais; mas; há; a;acerca; 
a fim; mau; mais; mas; a; a; acerca;
e) a fim; mal; mais; mas; há; a; a cerca.
	3. Leia as frases a seguir. Assinale a frase em que há adequação vocabular e que não é redundante. (Valor: 1,5).
a) Havia goteiras no teto da escola. 
Comentário: Trata-se de uma falha de redundância. Goteiras só pode haver no teto. Escreva-se "Havia goteiras na escola".
b) Ele fez uma colocação importante.
Mau uso do vocábulo "colocação". Empregue-se "afirmação".
c) Não definiu a data da prova.
Mau uso do vocábulo "definiu". O mais exato é "marcou a data".
d) – "É preciso reverter o placar" – disse o torcedor.
Mau uso de reverter, que quer dizer voltar atrás. Empregue-se mudar o placar.
e) É preciso encarar o problema de frente.
Redundância: encarar só pode ser de frente. O melhor é "É preciso encarar o problema".
f) O secretário deferiu o requerimento. Opção certa: "f" (cf. Aula 21. Relendo o texto e adequando o vocabulário).
	4. Leia os parágrafos abaixo que foram transcritos fora da ordem. 
	A. Esses bairros se diferenciam dos chamados "bairros residenciais" pelo fato de serem construídos por seus habitantes, que não recebem qualquer financiamento externo nem obedecem à legislação sobre propriedade ou às normas urbanas em vigor. Geralmente, a posse dos terrenos se dá de maneira ilegal – mediante ocupação ou invasão – e a cronologia do processo de urbanização estabelecida pela sociedade de direito se inverte: primeiro, ocupa-se o terreno, depois, constrói-se  nele, em seguida se cuida de urbanizá-lo e dotá-lo de serviços públicos para, finalmente, seu ocupante adquiri-lo legalmente.
 
	B. Mas, de acordo com o dicionário, "espontâneo" é um movimento impulsivo, sem reflexão nem cálculo, um ato instintivo que obedece à natureza (e não à cultura), livre de qualquer incitação ou obstáculo. Temos de reconhecer que, pelo menos no caso de Lima, não é correto empregar-se esse adjetivo. Na realidade, os bairros assim qualificados possuem uma coerência e um rigor que não podem ser atribuídos a  atos  irrefletidos, involuntários e, menos ainda, desvinculados de qualquer contexto histórico. Eles constituem de fato a resposta dos pobres à ineficiência dos  órgãos públicos  e privados.
 
	C. Em Lima, logo após a II Guerra Mundial, os  chamados "bairros espontâneos" multiplicaram-se em virtude da concentração demográfica causada pelas migrações internas, da falta de moradias para as classes desfavorecidas e da ausência de uma política em matéria de habitação popular.
 
	D. Nesse modo peculiar de ocupação do solo, os bairros construídos pelos  pobres surgem repentinamente, às vezes em poucas horas, e durante anos conservam um aspecto inacabado, com construções precárias ou em obras, equipamentos deficientes e ausência de serviços municipais - características que deram a essa nova forma de urbanização o qualificativo de "espontânea".
                               O Correio da Unesco, n. 3, mar.1991, p.29-30.
	I. Solicitamos que você reordene os parágrafos, usando as letras  que os antecedem. 
 		( C ) ( A ) ( D ) ( B ) (Valor: 1,0). 
	II. Justifique a sua ordenação com frases declarativas, em seis linhas, aproximadamente. Preste  atenção à sequência das ideias e aos elementos articuladores que são responsáveis pelo efeito da clareza do texto. (Valor: 2,0).
. 1º parágrafo-  C- Há  a exposição de problema: o nascimento dos "bairros espontâneos" em Lima;
2º parágrafo-A-Esses bairros referem-se a "bairros espontâneos", que são diferentes dos "bairros residenciais";
3º parágrafo- D- O termo "Nesse modo peculiar de ocupação do solo" recupera o que se disse no segundo parágrafo;
4º parágrafo-B- É retomada  a palavra "espontânea", que  aparece no final do terceiro parágrafo.
5. Leia o trecho a seguir, que se encontra na página 128 da obra mencionada, e elabore uma paráfrase, em seis linhas, aproximadamente. Lembre-se de que parafrasear não é copiar, mas “traduzir” o texto de outrem, com as suas próprias palavras, sem que com elas seja alterado o sentido original. Assim, você se livra do “plágio”. Ao mencionar o autor do texto, indique o ano e a página da publicação entre parênteses. (Valor: 3,0).
	O pensamento na criança pequena inicialmente evolui sem a linguagem; nesse momento, os primeiros balbucios da criança se constituem numa forma de comunicação sem pensamento. Entretanto, a função social da fala já é aparente desde os primeiros meses de vida da criança, ou seja, da fase pré-intelectual da linguagem, quando tenta atrair por meio de sons variados a atenção do adulto. Por volta dos dois anos, o pensamento torna-se verbal e a fala, racional. A criança descobre, ainda que difusamente, que cada coisa tem seu nome e a fala começa a servir ao intelecto e os pensamentos começam a ser verbalizados. 
SOUZA, Solange
Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas, SP: Papirus, 2009. 
Resposta: 
	Segundo Souza (2009, p. 128), os primeiros balbucios da criança não expressam o pensamento, mas representam um meio de comunicação para chamar a atenção do adulto, cumprindo essa fala a sua função social. A partir de dois anos, a linguagem infantil traduz o pensamento – acrescenta a autora. (Op. cit. 2009, p. 128). 
_1287936729.doc

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