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A Biomecânica da Fratura e o Processo de Cicatrização

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Cadernos Unisuam
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Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 101-117, jun. 2013
A BIOMECÂNICA DA FRATURA E 
O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
Benjamim da Silva Moreira
Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional com ênfase em Terapia Manual pelo 
Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)
fisiobenjamim@hotmail.com
As fraturas representam um problema de saúde pública de alta 
incidência e custo socioeconômico elevado para o sistema de 
saúde, configurando causa de morbidade e mortalidade. Evidências 
científicas revelam que a fisioterapia tem papel importante 
no tratamento de vítimas de fratura. O objetivo deste estudo é 
analisar a biomecânica da fratura, as etapas do trauma, os efeitos 
do estresse no tecido ósseo, o pós-operatório, assim como o 
processo de remodelação, consolidação e regeneração do osso. 
Foi realizada revisão literária baseada em livros, artigos científicos, 
com pesquisas nas bases de dados Scielo e Lilacs, de 1998 até a 
atualidade, no idioma português, com termos de procura: fratura 
óssea, tecido ósseo e cicatrização. O desenvolvimento tem por base 
a análise biomecânica óssea, mecanismo traumático nos ossos, 
remodelamento e reabilitação. Conclui-se que o fisioterapeuta 
deve ter vasto conhecimento da biomecânica da fratura, entender 
a formação óssea, o que acontece na fase cicatricial óssea e ampliar 
o raciocínio lógico em todo o processo de fratura no tecido ósseo 
para a melhor recuperação funcional do paciente.
Palavras-chave: Osso e ossos. Consolidação da fratura.
1 INTRODUÇÃO
 Os acontecimentos envolvidos no processo de reparação óssea 
são de extrema complexidade, pois incluem uma série de eventos 
interagindo em prol da cura do osso; esses eventos são: síntese de 
gene, atividade de grande quantidade de células e proteínas, atuando 
na restauração da integridade do tecido ósseo para a restauração das 
extremidades envolvidas na fratura. Estima-se que, nos EUA, das 6,2 
milhões de fraturas ocorridas anualmente, cerca de 10% evoluem 
para a não-consolidação e para a pseudoartrose tipo um (FEITOSA et 
al., 2007; OLIVEIRA et al., 2011).
 A estrutura óssea tem sua arquitetura e propriedades mecânicas 
variadas, assim como sua composição. Sua resistência e rigidez 
dependem de sua composição, como das propriedades estruturais. 
Fratura é uma lesão traumática, é uma carga de alta magnitude imposta 
RESUMO
Cadernos Unisuam Rio de Janeiro, 
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ao osso que acontece por meio das forças de tensão, cisalhamento, 
compressão, curvamento e torção, atuando juntas ou separadas. Em 
uma análise mecânica, fratura representa a perda da capacidade óssea 
de transmitir dentro da normalidade a carga durante o movimento, 
causada pela perda da integridade da estrutura esquelética (HAMILL; 
KNUTZEN, 2012; RUARO, 2004; SIZÍNIO et al., 1998).
 Etiologicamente a fratura apresenta-se de formas variadas, 
o segmento acometido varia de acordo com o tipo de trauma e 
gravidade da lesão, dependendo da força exercida no momento da 
lesão. O trauma pode acontecer por acidente automobilístico, quedas, 
semiafogamentos, acidentes de trabalho, queimaduras, soterramentos, 
ferimentos por arma branca, queda sobre objeto pontiagudo, lesão por 
projétil de arma de fogo etc. (ZAGO; GRASEL; PADILHA, 2009).
2 METODOLOGIA
Foi realizada busca de artigos indexados nas bases de dados 
LILACS, SciELO, com a busca pelas palavras-chave identificadas de 
acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) sendo 
utilizadas de forma individual para analisar a biomecânica da 
fratura, as etapas do trauma, os efeitos do estresse no tecido 
ósseo, o pós-operatório, assim como o processo de remodelação, 
consolidação e regeneração do tecido esquelético.
3 ANÁLISE DOS RESULTADOS
 O sistema esquelético é dividido em esqueleto axial, que 
compreende crânio, coluna vertebral, costelas e esterno, e o 
esqueleto apendicular, que é dividido em cíngulos do membro 
superior, inferior, com braços e pernas. Na composição do esqueleto 
ósseo, existem quatro tipos de ossos, que são caracterizados como: 
longos, curtos, planos e irregulares. O sistema ósseo constitui a 
maioria das estruturas no sistema esquelético, e o esqueleto 
representa aproximadamente 20% do peso total corporal. Esse 
sistema desempenha diversas funções, como: sustentação, sítios 
de fixação, colabora com o sistema de alavancas, faz proteção, 
armazenamento de cálcio e minerais como também hematopoese 
(HAMILL; KNUTZEN, 2012).
 A subunidade da estrutura do osso compacto é o ósteon 
(sistema harvesiano), que faz a organização das fibras colágenas 
e da substância fundamental mineralizada de uma forma seriada 
única espiralada concêntrica, formando as lamelas. Formação 
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essa que traz rigidez devido à presença dos cristais de fosfato de 
cálcio, que permitem que o osso cortical receba grandes cargas em 
compressão (NEUMANN, 2011).
 O osso é dinâmico, apresenta movimentação constante com 
entrada e saída de minerais. Diariamente, pode entrar ou sair do 
osso em uma pessoa adulta até cerca de meio grama de cálcio, e por 
semana o corpo humano recicla cerca de 5 a 7% de sua massa óssea. 
O osso tem em sua composição uma matriz de sais inorgânicos e 
colágeno, que é encontrado em todo o tecido conjuntivo. Os 
minerais cálcio e fosfato, aliados ao colágeno, constituem cerca de 
60 a 70% do tecido ósseo e a água constitui aproximadamente 25 a 
30% do peso ósseo (HAMILL; KNUTZEN, 2012).
 Os osteoblastos são envoltos pela substância fundamental 
secretada, eles ficam confinados em espaços estreitos posicionados 
entre as lamelas do ósteon. Esses osteoblastos em confinamento, 
tecnicamente, passam a se chamar osteócitos. Os ossos são 
atravessados pelos vasos sanguíneos, onde partem do periósteo 
externo e das superfícies endósteas internas (NEUMANN, 2011).
 O estresse causa uma deformação (mudança de direção) que 
acontece dentro da estrutura óssea, em resposta às cargas aplicadas 
no sentido de fora para dentro do osso. Basicamente a deformação 
pode ser linear, causando mudança no comprimento da espécie, e a 
deformação tangencial, que leva a mudanças nas relações angulares 
dentro da estrutura óssea (NORDIN; FRANKEL, 2003).
 Estresse é uma carga ou força por unidade de área que se 
desenvolve em uma superfície plana dentro de uma estrutura em 
resposta às cargas aplicadas externamente. As três formas de medir 
o estresse no osso são as unidades padronizadas, como o Newton 
por centímetro quadrado (N/m²); Newton por metro quadrado 
ou pascal (N/m², pa); e o meganewton por metro quadrado ou 
megapascal (MN/m², MPa) (NORDIN; FRANKEL, 2003).
 
4 CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS
 As fraturas são classificadas como fechadas ou expostas. 
Na fratura fechada pode haver pouco ou nenhum movimento ou 
deslocamento dos ossos quebrados sem penetração no tecido 
superficial. No entanto, na fratura exposta, há deslocamento de 
extremidades fraturadas com o osso penetrando nos tecidos que 
circundam o local, inclusive na pele, que fica lacerada. Os dois tipos 
de fratura podem ser graves se não forem tratados adequadamente. 
Os sinais e sintomas são deformidade, sensibilidade pontual, edema 
e dor durante os movimentos ativos e passivos (PRENTICE, 2012).
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 O acidente de trânsito está relacionado como principal fator 
causal de fraturas externas, apresentando associação com alta 
taxa de mortalidade dentre as idades de 1 a 50 anos de idade, com 
mortalidade equivalente a 19,8%. Segundo o Ministério da Saúde, 
os acidentes com motocicletas são os que mais cresceram no Brasil 
desde 1990. Se na década de 1990 ocorreram 299 mortes com 
acidentes com motocicletas, em 2006 esse índice subiu para6.734, 
o que mostra um crescimento de 2.252% (DEBIEUX et al., 2010).
 A fratura exposta é a lesão grave com enorme impacto 
socioeconômico. No período após a 1ª Guerra Mundial a incidência 
de fratura exposta era de 11,5 para cada 100.000 habitantes na 
cidade de Edinburgh, nos Estados Unidos. Nos U.S.A. por ano, a 
estimativa do custeio com fraturas chega em U$ 230.600 milhões 
(ARRUDA et al., 2009).
Em relação à localização no sentido longitudinal do osso, 
a fratura epifisária ocorre ao nível da epífise e frequentemente 
atinge a articulação. É de prognóstico reservado, tende a evoluir 
com rigidez, necessitando de maiores cuidados, entre estes, o 
acompanhamento da fisioterapia. A fisária atinge a cartilagem 
de crescimento e pode estar associada à fratura da epífise ou 
metáfise, como também à sequela pela lesão da fise, a metafisária 
que atinge a região metafisária do osso, e a diafisária que se localiza 
na diáfise (RUARO, 2004).
5 DISCUSSÃO
O entendimento dos tipos de fraturas é fator importante 
para o tratamento, pois tem por objetivo uma melhor orientação 
quanto ao plano de tratamento, deve permitir um prognóstico, e 
serve de parâmetro para a comparação dos resultados obtidos no 
tratamento. A fisioterapia tem início no pós-operatório imediato e 
se prolonga por todo período de reabilitação. O paciente é orientado 
quanto aos procedimentos no pós-operatório, como sentar-se no 
leito a maior parte do tempo possível, fazer exercícios respiratórios, 
e ainda, mobilizar os membros inferiores, o que favorece o retorno 
venoso e auxilia no combate ao tromboembolismo, com destaque 
para mobilizações passivas, exercícios ativo-assistidos e ativos, 
escolhidos de acordo com as necessidades do paciente (RUARO, 
2004; BENTO et al., 2011).
 Fratura em galho verde é a fratura na qual o osso não está 
completamente ossificado, como em adolescentes, e acontece com 
maior frequência na superfície convexa do osso, com a côncava 
permanecendo intacta. Já a fratura cominutiva acontece com três 
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ou mais fragmentos no local fraturado, e é causada por golpe forte 
ou queda. É um tipo de fratura que dificulta muito a cicatrização por 
causa do deslocamento dos fragmentos ósseos. Os tecidos moles 
ficam interpostos entre os fragmentos dificultando a cicatrização 
completa. Na fratura linear, o osso se divide em sentido longitudinal ao 
comprimento do osso. Acontece como resultado de um salto de lugar 
alto, com uma queda de modo que a força ou estresse do impacto 
são sentidas no eixo longitudinal. Existe também a fratura transversa 
ocorrendo em linha reta, formando um ângulo mais ou menos reto 
com a haste do osso. Normalmente acontece com trauma direto no 
local da lesão. A fratura oblíqua é parecida com a fratura em espiral, 
ocorre quando uma extremidade óssea é submetida a torção ou giro 
súbito, enquanto a outra extremidade permanece fixa. A fratura em 
espiral tem uma separação em forma de “S”. Acontece nos esportes 
como futebol americano e no esqui, esportes em que os pés ficam 
plantados no chão, com o corpo promovendo uma rotação repentina 
na direção oposta (PRENTICE, 2012).
Na infância e na adolescência a fratura mais comum é a do 
rádio e da ulna, que equivalem de 30 a 50% de todas as lesões do 
esqueleto em crescimento. A imobilização com gesso é prevalente 
em uma estrutura que se apresenta com redução incruenta, o que 
se torna eficaz na população abaixo dos 10 anos de idade. Uma 
preocupação permanente são as complicações pós-operatórias, 
como a perda da redução em torno de 7 a 13%, nos primeiros 
15 dias, consolidação viciosa e limitação funcional do membro 
imobilizado (NICOLINI et al., 2010).
 A fratura de calcâneo equivale a 2% do total de fraturas 
do esqueleto humano, dos ossos do tarso, com o maior índice de 
fratura em torno de 60% no tarso e 75% fraturas intra-articulares. 
A fratura do calcâneo tem enorme importância para a sociedade 
economicamente falando, pois inativa pessoas economicamente 
ativas, em grande parte, trabalhadores braçais, podendo torná-
los dependentes do sistema de previdência social por um longo 
período de tempo (PAULA et al., 2006).
 As fraturas patológicas acontecem em tecidos ósseos 
com lesões ou doentes, um exemplo disso são os idosos que são 
acometidos pela osteoporose. O mecanismo de lesão dessas 
fraturas é, incrivelmente, sem grandes forças aplicadas no local 
lesionado no osso, mas com pouquíssima força já ocasiona a 
fratura no osso (BRODY; HALL, 2012).
 Existe uma crescente prevalência das fraturas do dente do 
áxis na coluna, que acontece devido a traumas de alta intensidade 
que demonstram muita dificuldade no período de tratamento. 
Um fator que tem contribuído enormemente para esse tipo de 
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fratura e um maior número de casos da fratura do odontóide são 
acidentes com veículos. Estes traumatismos de alto impacto estão 
relacionados com o paciente politraumatizado, e os traumas de 
cervical alta. Outros mecanismos de trauma estão relacionados 
com essas fraturas, como: ferimentos por projétil de arma de fogo, 
quedas de lugar alto, quedas da própria altura em pacientes idosos 
e traumas esportivos (PONTIN et al., 2011).
 No terço proximal do úmero ocorrem fraturas com porcentagens 
de 4 a 10% de todas as fraturas, em que o mecanismo traumático 
acontece com mais frequência nas quedas da própria altura. O 
tratamento conservador é indicado nas fraturas com pequenos desvios, 
é feito com imobilização com tipoia simples por um mês e fisioterapia 
para ganho de amplitude de movimentos. Nas fraturas com desvios e 
instáveis, o tratamento é a cirurgia (MONTEIRO et al., 2011).
 Na diáfise do fêmur acontece a fratura que atinge jovens, 
vítimas de traumatismo de alto impacto, levando sua associação com 
lesões no joelho ou na região proximal femoral. Esse tipo de lesão é 
ocasionado devido à enorme quantidade de energia cinética, gerando 
uma força de compressão que atinge o joelho em flexão, com flexão 
do quadril e discreta abdução do quadril (ASTUR NETO et al., 2010).
 A terceira idade apresenta uma população de 
aproximadamente 260.000 idosos por ano, com esse quantitativo 
crescendo ano a ano. Devido a esse número crescente e à chegada 
de doenças degenerativas, há maior probabilidade de quedas nos 
idosos, contribuindo para um grande índice de fraturas de quadril. 
Estimativas mostram que no ano de 2050, acontecerão em torno 
de 6,5 milhões de fraturas de quadril mundialmente falando. O 
aumento dos acontecimentos dessas fraturas, na idade acima 
de 60 anos, deve-se à osteoporose, assim como fatores de risco 
como a presença de doenças associadas (comorbidades), história 
de quedas seguidas, tabagismo e índice de massa corporal menor 
que 18,5 kg/m (LUSTOSA; BASTOS, 2009).
 As fraturas da diáfise tibial, dentre todas as fraturas de ossos 
longos, são as mais frequentes, com aproximadamente 300.000 
novas fraturas em tratamento nos Estados Unidos por ano e 50.000 
a cada ano no Brasil. A definição mais utilizada na avaliação dessas 
fraturas é com as fraturas do tipo A, que têm o traço simples; do 
tipo B, apresentam fratura em cunha; e as fraturas do tipo C, que 
têm vários fragmentos complexos (SUNADA et al., 2010).
5.1 Fatores cirúrgicos
 Existem fatores determinantes na escolha do método de 
fixação ideal para cada tipo de aplicação em uma fratura. Levam-se 
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em conta as considerações mecânicas, especificamente os tipos de 
tensão, envergamento e/ou torção e a grandeza das forças às quais 
a fixação estará ligada e essas forças serão cíclicas, aplicando força 
adicional da fixação para suportar a possível fadiga do aparelho 
(NORDIN;FRANKEL, 2003).
As cirurgias de fraturas precisam de eficiência na estabilização 
e até compressão nos fragmentos dos ossos, dependendo do local 
anatômico do osso fraturado e o tipo de fratura. Enquadram-se 
conceitos biomecânicos e biológicos na escolha do melhor método 
e do sistema de osteossíntese a ser utilizado. A partir do ano de 
2000, surgiram novas técnicas de redução direta e fixação rígida 
que foram mudadas para fixação interna com estabilidade relativa 
e redução indireta com preservação do tecido ósseo envolta do 
osso fraturado (YONEDA et al., 2008). 
5.2 Tratamento conservador
Existe também o tratamento conservador, chamado de 
não cirúrgico, em que se colocam imobilizações com o uso de 
aparelho gessado e órtese que proporciona ótimos resultados 
em mais de 90% dos casos de união de fraturas umerais isoladas. 
Pode acontecer também a pseudoartrose, que é uma complicação 
proveniente desta conduta conservadora. Normalmente procuram-
se os traditional boné setters (indivíduo que faz a redução dos 
ossos quebrados ou deslocados, normalmente sem ser profissional 
licenciado); esse tipo de apresentação de fratura é muito comum 
(AYOTUNDE et al., 2012).
5.3 Fases do processo de cicatrização
 No pós-operatório imediato é onde o tecido sofre lesão pela 
cirurgia, e ocorre a destruição tecidual, causando lesão diretamente na 
célula. A lesão celular culmina em alteração no metabolismo e liberação 
dos mediadores químicos, dando início à resposta inflamatória, com 
características peculiares como: calor, rubor, edema, sensibilidade 
alterada, dor e perda da funcionalidade (PRENTICE, 2012).
 As estruturas musculoesqueléticas lesionadas passam pelo 
processo inflamatório que faz parte da reabilitação, com a cicatrização 
que é composta de três fases e algumas subfases. Na fase 1, ocorre 
a inflamação, que tem duas subfases: vascular e celular. Fase 2, 
reparadora, onde acontecem as subfases proliferativa, fibroblástica 
e regenerativa. Na fase 3 ocorre a remodelagem com suas subfases: 
consolidação e maturação (DUTTON, 2012).
O osso fraturado tem seu processo de cura, o tecido ósseo 
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pós-lesão é formado idêntico ao tecido original. Esse processo 
inflamatório estabelece a circulação cortical, periosteal, endosteal, 
assim como a integridade estrutural e a capacidade de transmitir 
carga e movimentação sem dor (COHEN et al., 2007).
A inflamação fase 1 tem característica pela remoção 
dos fragmentos estranhos e tecido morto (subfase celular, com 
aumento da permeabilidade vascular com ênfase na atividade de 
fibroblastos). A mediação desse processo é feita por substâncias 
quimiotáticas, com inclusão das anafilatoxinas que atraem 
neutrófilos e monócitos (DUTTON, 2012).
Os osteoclastos são células com a responsabilidade de 
destruição óssea, agindo sob comando do paratormônio, levando 
a fracionamento ou reabsorção do osso pela ação enzimática, ao 
passo que as células osteoblásticas, responsáveis pela formação 
óssea, induzem sua síntese (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2011).
A reabilitação objetiva restaurar a movimentação articular 
adjacente, fortalecendo tecidos moles próximos à fratura, levando 
a uma maior resistência óssea. A escolha para o melhor tratamento 
leva em consideração a idade do indivíduo, ocupação, massa 
corpórea, condição articular próxima e adjacente à lesão, assim 
como a sua especificidade (BRODY; HALL, 2012).
 Os acontecimentos envolvidos na consolidação da fratura 
são responsáveis pelo desbridamento, estabilização e remodelagem 
no local fraturado. A consolidação pode ocorrer primariamente 
com fixação rígida ou secundariamente sem fixação rígida. A 
consolidação óssea primária ocorre com o contato constante 
entre os segmentos fraturados. O novo tecido ósseo cresce 
entre as extremidades ósseas comprimidas, para unir a fratura. A 
consolidação secundária denota mineralização e substituição por 
osso de uma matriz cartilaginosa com característica radiográfica 
com formação de calo ósseo (HOPPENFELD; MURTHY, 2001).
 O quadro álgico, inflamatório e edemaciado acontece 
concomitantemente com inúmeras lesões nos tecidos moles. Como 
mecanismo de defesa, a dor permite que o indivíduo perceba que há 
algo errado com potencial risco de ocorrer outros danos teciduais. 
Em um nível mais simples, a transmissão de informações ligadas 
à dor, da periferia ao córtex, basicamente depende da integração 
dos três níveis do sistema nervoso central como medula espinhal, 
tronco cerebral e a parte anterior do cérebro (DUTTON, 2010).
 O edema acontece pelo aumento da permeabilidade das 
vênulas, proteínas plasmáticas e leucócitos, que migram para 
dentro do local da lesão. A dor pode ocorrer em repouso, com 
a movimentação ativa ou até mesmo na aplicação de tensão 
específica à estrutura com lesão (DUTTON, 2012).
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Nesta fase da cicatrização, a proliferação e a regeneração 
levam à formação da cicatriz e reparo do tecido lesionado, que 
acontecem após o fenômeno vascular e exsudativo da inflamação. 
A fibroplasia tem início nos primeiros dias pós lesão, podendo 
durar em média de 4 a 6 semanas (PRENTICE, 2012).
 Os organismos vivos têm um poder de autorregeneração 
fenomenal. Nos organismos unicelulares essa regeneração 
está relacionada à presença de enzimas com responsabilidade 
de recuperar elementos estruturais, como: componentes do 
citoesqueleto, membranas, paredes celulares e moléculas como 
as proteínas de alta complexidade, RNAs e DNA. Em especial nos 
organismos superiores, acontece reparo de tecido, que ocorre 
pela regeneração com a recomposição da atividade funcional 
tecidual ou cicatrização, acompanhada do restabelecimento da 
homeostasia tecidual com perda da atividade funcional pela 
formação de cicatriz fibrozada (BALBINO; PEREIRA; CURY, 2005).
 Na fase reparadora ocorre a reepitelização, por meio da 
fibroplasia com nova vascularização e desenvolvimento da matriz 
de colágeno que viabiliza a angiogênese, providenciando tempo e 
proteção a novos vasos e friáveis e também iniciando o processo 
de contração do ferimento. No momento que acontece a evolução 
do processo cicatricial para a fase reparadora, muitas vezes 
já não existe mais a efusão “ativa” nem o eritema local da fase 
inflamatória. Entretanto pode haver algum resquício presente de 
efusão residual, resistente à reabsorção (DUTTON, 2012).
 A reparação espontânea do osso é intermediada por 
diferentes fatores de crescimento, iniciando pela formação de 
coágulo sanguíneo depois degranulação de plaquetas, liberando 
os fatores de crescimento. Diversos fatores de crescimento têm 
sido relacionados com a reparação óssea, são esses derivados 
de plaquetas, do endotélio vascular, fator de crescimento 
transformador de α e β, dos fibroblastos ácido e básico, fator de 
crescimento epidérmico, fatores de crescimento parecidos com 
a insulina I e II, fatores de crescimento derivados do cimento, 
proteínas relacionadas ao hormônio paratireoideano e proteínas 
morfogenéticas do osso (WILSON; BARBIERI; MAZZER, 2006).
 É normal nas lesões traumáticas serem lesionados nervos 
periféricos, principalmente aqueles que acompanham os membros. 
O traumatismo costuma acontecer na presença de avulsão óssea, 
esmagamento, estruturas comprimidas, secção parcial ou total 
ou estiramentos, culminando na interrupção do impulso nervoso 
(OLIVEIRA et al., 2012).
 O laser tem demonstrado sua ação no metabolismo 
do tecido ósseo, na aceleração do reparo e consolidação de 
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fraturas, aumentando o volume da densidade mineral óssea e 
consequentemente aumento do volume do calo ósseo. Segundo 
Renno et al. e Stein et al., houve aumentoimportante proliferativo 
de osteoblastos, após irradiação com laser 830 nm, 20 J/cm2 
(OLIVEIRA et al., 2011).
 No local fraturado e nas articulações acima e abaixo são 
colocadas imobilizações por um período de tempo para acontecer 
a consolidação. Quando a fixação é externa, como no aparelho 
gessado e tala, deve-se ter atenção especial aos tecidos moles 
lesionados devido à fratura e que foram imobilizados. O impacto 
nas características dos tecidos moles é profundo, acontecendo 
amolecimento da cartilagem articular, encurtamento e atrofia 
nas unidades miotendíneas, diminuição da mobilidade capsular 
e articular, também dos tecidos conjuntivos periarticulares e 
redução da circulação (BRODY; HALL, 2012).
A imobilização pode ser usada para ajudar na cicatrização 
inicial e no reparo, mas como a imobilidade prolongada resulta 
em aderência e rigidez, alterando as pontes cruzadas, assim como 
a elasticidade das fibras de colágeno, a movimentação passiva é 
utilizada com cautela para melhorar a amplitude de movimento e 
retorno à funcionalidade (CAMERON, 2009).
A imobilização prolongada da fratura, em paciente idosos, 
pode agravar a situação do indivíduo, com o aumento de inúmeras 
doenças clínicas e ortopédicas, como osteoporose, levando a um 
alto índice de 33% de mortalidade após um ano desses casos de 
fratura (BENTO et al., 2011).
Um fator importante é o tratamento ao paciente alcoólico. 
O alcoolismo domina 13% da população do mundo, causando 
desordens em todas as esferas do indivíduo. O etanol, principal 
componente em bebidas alcoólicas, é um agente tóxico, atuando 
nocivamente contra o osso. Segundo Friday e Howard et al. o 
etanol diminuiu a proliferação de células, a síntese de proteínas 
e a atividade da fosfatase alcalina em células do osso humana “in 
vitro”, com pacientes alcoólatras demonstrando predisposição 
a fraturas, à osteopenia e a alterações na regeneração óssea 
(HORVATH et al., 2011)
A estimulação elétrica é usada para produzir contrações 
musculares, estimulação nervosa sensorial, no auxílio no 
tratamento da dor, atua na criação de campos elétricos entre os 
tecidos para a estimulação ou alteração no processo de cicatrização. 
A estimulação elétrica tem sua utilidade na fase aguda, assim como 
em outros estágios da reabilitação (DUTTON, 2010).
As correntes elétricas usadas na eletroterapia com fins 
terapêuticos são divididas em corrente contínua, alternada e pulsada. 
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As correntes elétricas são utilizadas como tratamento terapêutico há 
centenas de anos. Antes de 1990, nenhum sistema tinha sido criado 
com o objetivo de padronizar descrições de correntes elétricas usadas 
em eletroterapia (ROBINSON; SNYDER-MACKLER, 2010).
Na matriz extracelular, para que aconteça a migração 
de células do endotélio e a produção de novos capilares de 
estruturação tubular, há a necessidade de células e citocinas 
presentes, assim como a produção e organização dos componentes 
da matriz celular, como: fibronectina, colágeno, vibronectina, 
tenascina e lamina, que devem estar presentes tanto no tecido 
granular quanto na membrana endotelial basal (MENDONÇA; 
COUTINHO-NETO, 2009).
A terceira fase da cicatrização é onde acontece a 
remodelagem do ferimento e ocorre a conversão do tecido 
cicatricial inicial em tecido cicatricial – consolidação e maturação. 
Essa demorada fase de contração, remodelamento do tecido e 
crescimento da força tensional no local da incisão, dura até um 
ano (DUTTON, 2012).
Existem diversas doenças que interferem de forma negativa 
no processo de reparação do tecido, como diabetes, esclerose 
sistêmica, anemia, desnutrição, entre outras, como uma condição 
que torna esse processo de difícil resolução, impedindo ou até 
retardando a completa restauração tecidual que é a ressecção 
extensa (MENDONÇA; COUTINHO-NETO, 2009).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a 
osteoporose é uma doença musculoesquelética sistêmica com 
característica de perda de massa óssea com deterioração da 
microarquitetura óssea, que leva a aumento da fragilidade dos 
ossos, e tendência a fraturas (ABRAHÃO; SHIMANO; PICADO 2006).
O estresse com cautela nessa fase ajuda a prevenir o 
encurtamento tecidual. Se os tecidos cicatriciais forem mantidos 
imóveis por muito tempo, o reparo fibroso ficará enfraquecido, 
não havendo forças capazes para afetar o colágeno. Paralelamente, 
a cicatriz ocorre de acordo com a linha de força da estrutura 
que é menos vulnerável, há a reincidência da lesão no sentido 
perpendicular a essa linha (DUTTON, 2012).
A aferência ao sistema nervoso central se refere à 
propriocepção, captada por diversos receptores sensoriais 
contidos nas vias sensoriais. Grande quantidade de receptores 
aferentes está inserida no osso, mostrando assim que é de especial 
importância o trabalho de propriocepção na recuperação óssea 
(MARTIMBIANCO et al., 2008).
O caminho para a reabilitação é longo, por ele passam as 
três fases da cicatrização, que engloba fatores sistêmicos e locais. 
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O biofeedback osteogênico sistêmico é observado seguido por 
alguns estímulos distantes do foco da fratura, como na lesão da 
medula e/ou perda sanguínea (RIBEIRO et al., 2009). 
Em seu estudo, Bikle, Sakata e Halloran (2003) afirmaram 
que a osteogênese é estimulada por microdeformações na 
arquitetura óssea, causadas devido a forças mecânicas aplicadas 
durante a atividade física normal, que atua diretamente na taxa 
de remodelamento ósseo. Outros fatores associados ao exercício 
afetam as respostas ósseas, metabólicas e endócrinas, assim 
como a intensidade/volume de treinamento, o número de séries e 
repetições, o período de descanso entre as séries e os exercícios, e 
o tipo de ação muscular (AGUIAR et al., 2010).
A recuperação da fratura tem sua característica na 
individualidade para com o paciente e na avaliação continuada, 
em que o paciente é reavaliado a cada dia de tratamento e o 
fisioterapeuta pode mudar e/ou evoluir os exercícios para alcançar 
habilidades motoras funcionais o mais rápido possível (BARBOSA; 
TEIXEIRA-SALMELA; CRUZ, 2009).
6 CONCLUSÃO
 Por meio desse estudo, percebe-se que existem inúmeros 
tipos de fraturas, com causas muito variadas, para o corpo humano 
que tem 206 ossos, que fazem sua composição, diferenciando 
cada osso de um tipo de carga que o leva a crescer. O tipo de 
conduta fisioterapêutica é escolhido de acordo com o tipo de 
trauma, pela idade do indivíduo, densidade óssea, para evitar 
complicações futuras ou até mesmo recidiva da lesão. Os recursos 
termofototerápicos são de grande ajuda para promover analgesia 
da dor, relaxamento, auxiliando o fisioterapeuta no tratamento 
com o paciente. Conclui-se que o processo de cicatrização é 
decorrido de muitos eventos, assim como foram enfatizados 
nessa pesquisa, sabendo que os exercícios terapêuticos tomam 
grande aplicabilidade após o período inflamatório, para a perfeita 
reabilitação funcional às atividades da vida diária.
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THE BIOMECHANICS OF FRACTURE AND 
HEALING PROCESS
Fractures represent a public health problem of high incidence 
and high socioeconomic cost to the health system, configuring 
cause of morbidity and mortality. Scientific evidence shows that 
physiotherapy plays an important role in treating victims of fracture. 
The aim of this study is to analyze the biomechanics of fracture 
stages of trauma, the effects of stress on bone, the postoperative 
period, as well as the remodeling process, consolidation and bone 
regeneration. Methods: We performed a literature review based 
on books, scientific articles, with research in databases: Lilacs and 
SciELO, from 1998 untiltoday in Portuguese with search terms: 
bone fracture, bone tissue and scarring. The development is based 
on bone biomechanical analysis, traumatic mechanism in bone 
remodeling and rehabilitation. It is concluded that the physical 
therapist must have extensive knowledge of the biomechanics of 
fracture, bone formation understand what happens during bone 
healing and extend logical reasoning in the process of fracture in 
the bone tissue for better functional recovery of the patient.
Keywords: Bone and bones. Fracture healing. 
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ABSTRACT
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