Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página 1 de 5 GRUPO SER EDUCACIONAL GRADUAÇÃO EAD GABARITO FINAL - 2018.2A 24/11/2018 1. Analise a seguinte imagem. http://admufsjcomunicacao.blogspot.com/2015/10/ruidos-na-comunicacao.html Leia o seguinte trecho. Para que haja comunicação, alguns elementos são essenciais. Muitas vezes não os notamos, mas cada vez que estabelecemos contato com alguém de alguma forma, eles estão presentes. Sobre o trecho, podemos afirmar que: a) O trecho está correto, pois evidencia corretamente a análise sobre os elementos que compõem a comunicação. b) O trecho está incorreto, pois a função apresentada pela imagem não condiz com os elementos da comunicação. c) O trecho está correto em partes, pois não se faz necessário todos os elementos para que haja comunicação. d) O trecho estaria correto se evidenciasse que, na imagem, apenas prevalece a função que enfatiza o receptor. e) O trecho está correto em partes, pois o objetivo da ação na imagem é apresentar um processo de comunicação, caracterizado pela função poética. Disciplina COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO GABARITO QUESTÕES COMENTADAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B A E E A B B E A Página 2 de 5 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 2. Considere o texto a seguir, para responder à questão. (...) a linguagem como capacidade de expressão dos seres humanos é natural, isto é, os humanos nascem com uma aparelhagem física, anatômica, nervosa e cerebral que lhes permite expressarem-se pela palavra: mas as línguas são convencionais, isto é, surgem de condições históricas, geográficas, econômicas e políticas determinadas, ou, em outros termos, são fatos culturais. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995, p. 140. Predomina nesse excerto a seguinte função da linguagem: a) Fática. b) Referencial. c) Metalinguística. d) Conativa. e) Emotiva. 3. O trecho a seguir é uma entrevista da banda NX Zero à revista Capricho, sobre o novo CD, Em comum. Leia-o com atenção. Caco sobre Em Comum: “Lembro que a primeira vez que ouvi ‘Hoje o Céu Abriu’ no estúdio eu pensei ‘caramba, olha como a identidade da banda está se formando cada vez mais’. Fora a letra, a ideia, os arranjos musicais, tudo. Ficou exatamente como eu queria.” Fi sobre Em Comum: “Nossa, isso é bem difícil. Pode parecer errado o que eu vou falar, mas eu diria que ele é simples. Desde a sonoridade, a forma, o jeito que ele foi feito. Quando você ouve, sabe que é exatamente o jeito que a gente toca. Sem muita produção em cima nem nada do tipo.” Dani sobre Em Comum: “As letras estão um pouco mais sérias e isso tem a ver com o fato de que agora já passamos por muitas outras experiências desde a última vez que gravamos um álbum de inéditas.” Levando em consideração o perfil dos entrevistados e da revista, as marcas linguísticas do texto revelam: a) espontaneidade. b) formalidade. c) improviso. d) dificuldade de expressão. e) falta de organização. 4. Observe a seguinte enquete sobre a Lei Seca. Revista Época. Nº 580. 29 de junho de 2009. p. 26. Página 3 de 5 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO O texto é uma enquete sobre a opinião dos entrevistados sobre a eficiência da Lei Seca. Ele é importante porque informa que: a) ainda é muito pequena a adesão dos brasileiros a essa lei (849 votos). b) os resultados obtidos pela Lei Seca não foram eficazes, provocando muitos acidentes. c) a maioria dos entrevistados acredita na eficiência da Lei Seca e considera que houve benefícios aos motoristas com sua aplicação. d) os brasileiros acreditam que a fiscalização não reconhece essa lei, trazendo riscos aos motoristas. e) o número de vítimas de acidentes de trânsito caiu 23% em um ano no país, o que foi considerado pouco por 69% dos entrevistados. 5. Certo homem que morava na cidade sentiu vontade de sentir o cheiro do mato. Logo que chegou ao interior, onde vivia seu compadre “Bastião”, foi encontrá-lo na roça. Depois de muitas conversas resolveu brincar de antônimo com o compadre Bastião: — Compadre sabe o que é antônimo? — “Num” sei não. — É o oposto, vou dar uns exemplos. O antônimo de alto é baixo, de grande é pequeno, de frio é quente. Entendeu? — Agora eu já sei “cumpade”! E vou lhe “progunta”, “ocê” sabe o antônimo de fumo? — Mas... fumo não tem antônimo, fumo é o que você planta. — É não sô... o contrário de FUMO é “VORTEMO”. — É, se é assim então voltemos para casa. Ao refletir sobre o diálogo na piada, podemos deduzir que: a) O falar caipira é considerado uma forma de prestígio social. b) O falar caipira não deve ser usado, pois é uma forma errada de comunicação. c) O falar do homem da cidade indica uma linguagem de prestígio social. d) Deve-se sempre menosprezar o falar das cidades do interior. e) Não há uma linguagem certa ou errada para se comunicar; e sim variações linguísticas regionais. 6. Leia o texto a seguir. Emergência Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado. Mario Quintana O título do poema poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por: a) Libertação. b) Calor. c) Cuidado. d) Pronto-socorro. e) Prisão. Página 4 de 5 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 7. Analise a imagem abaixo. A erradicação da dengue – sério problema da saúde pública – é também da responsabilidade de cada indivíduo. Para o cidadão brasileiro, o cartaz da campanha tem a função de: a) monitorá-lo, para saber se está agindo corretamente. b) educá-lo, para que entenda o problema e, consequentemente, atue no combate ao transmissor da doença. c) orientá-lo, para que use repelente a fim de que o Aedes aegypti não o encontre. d) ameaçá-lo, para que tome as medidas de prevenção. e) patrociná-lo no projeto de erradicação do mosquito. 8. Leia o texto a seguir. Peteleco, o vira-latas parceiro Nos anos 1950, Adoniran tinha um companheiro quase inseparável, seu cachorro Peteleco. Uma história curiosa envolve a dupla. Naquela época, havia uma sociedade de compositores. Quem era de uma, não podia trabalhar em parceria com os de outra. Quando Adoniran quis fazê-lo, como não podia assinar com seu nome, registrou várias músicas sob o pseudônimo de Peteleco. O truque traria problemas no futuro para sua filha Maria Helena. Na hora de fazer o inventário da herança, ela penou para provar que tais sambas eram de autoria de seu pai e não do vira-latas de estimação, alçado à categoria de compositor. Lucas Nobile. O Estado de S. Paulo (15 dez. 2010). As escolhas linguísticas feitas pelo autor ao elaborar o texto nos permitem afirmar que ele: a) tem um caráter apelativo, pretendendo influenciar o sentimento do leitor em relação ao cão Peteleco. b) é informativo, predominantemente denotativo, numa linguagem exclusivamente preocupada com o conteúdo da mensagem. c) é criativo, inovador, explorando ao máximo os recursos do próprio idioma para narrar a importância de Peteleco. d) tem como objetivo apenas instaurar uma comunicação com o leitor. e) usa a linguagem para expressar seus sentimentos a respeito de um vira-latas que se tornou compositor. Página 5 de 5 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 9. “Proibir ou não a publicidade dirigida a crianças e adolescentes”, tal como outros temas na ordem do dia das democracias contemporâneas, é mais uma escolha que a sociedade brasileira, por meio de seus representantes eleitos, poderá fazer no futuro próximo. Uma estratégia relevante paraeleger a melhor direção na encruzilhada aqui posta — vamos pela rota do “sim” ou do “não”, afinal? — se encontra na reflexão acerca de uma questão anterior: “Que crianças e adolescentes queremos formar?”. Se a resposta envolve uma preocupação essencial com o desenvolvimento de uma população infanto-juvenil menos voltada para o consumo, com maior capacidade de decisão, consciente da diversidade que nos une a todos e todas e inclinada a aderir a uma sociedade pautada por valores que não os associados a um modelo único de beleza corporal, à posse de determinados bens e serviços, à competição exacerbada, então adentraremos confiantes a rota do “sim”. Eleger uma programação televisiva livre de conteúdos publicitários direcionados a crianças e adolescentes é uma opção por colocar os direitos dessas populações acima de outros interesses. É tratá-las antes como cidadãos e cidadãs em processo de desenvolvimento do que como consumidores e consumidoras. É fortalecer as famílias, am- pliando o seu poder de escolha ao eliminar a influência da publicidade no diálogo com os filhos. [...] Guilherme Canela. Que crianças queremos formar? In: www1.folha.uol.com.br Guilherme Canela, professor universitário, na seção Tendências/Debates da Folha de S.Paulo, publica sua opinião acerca da publicidade infantil. Argumentando acerca desse tema, o autor: a) refere-se à postura pregressa dos políticos brasileiros diante desse tema. b) opta pela aceitação da publicidade infantil, para estimular a competitividade entre crianças e adolescentes. c) considera o atual posicionamento dos líderes do governo quanto à formação das crianças. d) fica na encruzilhada entre o não e o sim, deixando para o leitor a escolha ideal. e) indica anuência no que diz respeito à proibição da propaganda infantil. 10. O mal banal caracteriza-se pela ausência do pensamento. Essa ausência provoca a privação de responsabilidade. O praticante do mal banal submete-se de tal forma a uma lógica externa que não enxerga a sua responsabilidade nos atos que pratica. Age como mera engrenagem. Não se interroga sobre o sentido da sua ação ou dos acontecimentos ao seu redor. Buscar o sentido não é apenas se informar, não é algo da ordem do conhecimento nem da aferição da eficácia. Trata-se de medir e buscar a estatura do que está acontecendo a partir do crivo da dignificação dos envolvidos. Quem pensa resiste à prática do mal. A busca da significação encontra muita dificuldade quando a pressa, os mecanismos e procedimentos técnicos, burocráticos e os processos econômicos auto propelidos engolfam tudo. O praticante do mal banal renuncia à capacidade pertencente aos humanos de mudar o curso das ações rotineiras através do exercício da vontade própria. Repete heteronomamente o seu comportamento. Não se reconhece dotado de vontade, capaz de iniciar, fundar e começar. Ele também não exercita a habilidade, peculiar aos homens, de falar e comunicar o que está vendo e sentindo. Vive sem compartilhar o mundo com os outros. Renuncia, desse modo, à faculdade do julgamento. Em suma, recusa-se a viver com os dons provenientes das suas faculdades espirituais: pensar, querer e julgar. Odílio Alves Aguiar. Violência e banalidade do mal. Cult. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br (acesso em 15 ago. 2016) O texto publicado na revista Cult faz considerações a respeito da violência contemporânea. Segundo ele, a banalidade do mal decorre: a) do vazio reflexivo. b) da abundância de responsabilidades. c) da negação de uma lógica externa. d) da falta de informação. e) do desrespeito aos procedimentos burocráticos.
Compartilhar